Cardio: Doença Aterosclerótica Coronariana Flashcards

1
Q

Qual é a definição de hipercolesterolemia isolada?

A

Aumento isolado do LDL-c ≥ 160 mg/dL.

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2
Q

Qual é a definição de hipertrigliceridemia isolada?

A

Aumento isolado dos triglicérides (TG ≥ 150 mg/dL com jejum ou TG ≥ 175 mg/dL sem jejum).

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3
Q

Qual é a definição de hiperlipidemia mista?

A

Aumento combinado do LDL-c (≥160 mg/dL) e dos triglicérides (≥150 mg/dL em jejum ou ≥175 mg/dL sem jejum).

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4
Q

Qual é a definição de dislipidemia
do tipo HDL-c baixo?

A

HDL-c reduzido de forma isolada ou não (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL).

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5
Q

Quais são os tipos de dislipidemia de acordo com a classificação laboratorial?

A
  • Hipercolesterolemia isolada;
  • Hipertrigliceridemia isolada;
  • Hiperlipidemia mista; e
  • HDL-c baixo.
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6
Q

Qual é a fórmula de Friedewald
para o cálculo estimado do LDL-c?

A

LDL-c (mg/dL) = (colesterol total) − HDL − triglicerídeos/5, desde que triglicerídeos < 400 mg/dL.

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7
Q

Qual é o risco cardiovascular de
pacientes com LDL-c ≥ 190 mg/dL?

A

Risco alto.

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8
Q

Qual é o risco cardiovascular de
pacientes com TFG < 60 ml/min?

A

Risco alto.

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9
Q

Qual é o risco cardiovascular de paciente com obstrução ≥ 50% em qualquer território arterial?

A

Risco muito alto.

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10
Q

Qual é o risco cardiovascular de paciente com história prévia de IAM, AVC ou doença arterial periférica?

A

Risco muito alto.

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11
Q

Qual é o risco cardiovascular de paciente com aneurisma de aorta abdominal?

A

Risco alto.

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12
Q

Quais são os pacientes considerados de risco cardiovascular intermediário?

A
  • Homens com escore de risco global entre 5-20%;
  • Mulheres com escore de risco global entre 5-10%; e
  • Diabéticos sem aterosclerose subclínica ou estratificadores de risco.
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13
Q

Quais são os pacientes considerados de risco cardiovascular baixo?

A
  • Homens com escore de risco global < 5%; e
  • Mulheres com escore de risco global < 5%.
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14
Q

Quais são os pacientes considerados de risco cardiovascular alto?

A
  • Escore de risco global aumentado (homens > 20% e mulheres > 10%);
  • Aterosclerose subclínica;
  • Aneurisma de aorta abdominal;
  • TFG < 60 mL/min;
  • LDL ≥ 190 mg/mL; e
  • Diabéticos com LDL-c entre 70-189 mg/dL mais estratificadores de risco ou aterosclerose subclínica.
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15
Q

Quais são os pacientes com risco cardiovascular muito alto?

A
  • Evento cardiovascular prévio (p. ex. IAM, AVC, DAOP); ou
  • Obstrução arterial ≥ 50% em qualquer território.
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16
Q

Quais são as maneiras de documentar aterosclerose subclínica?

A
  • USG de carótidas com presença de placa;
  • Índice tornozelo-braquial < 0,9;
  • Escore de cálcio > 100;
  • Placas ateroscleróticas na angiotomografia coronária.
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17
Q

Diagnóstico provável: mulher de 19 anos com LDL-c = 600, xantelasma em pálpebra superior e história familiar de infarto prematuro.

A

Hipercolesterolemia familiar.

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18
Q

Qual é o alvo terapêutico no tratamento da hipercolesterolemia familiar?

A

Redução > 50% nos níveis de LDL-c usando estatinas de alta potência.

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19
Q

Qual é a meta terapêutica de LDL-c para pacientes com risco cardiovascular baixo?

A

LDL-c < 130 mg/dL.

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20
Q

Qual é a meta terapêutica de LDL-c para pacientes com risco cardiovascular intermediário?

A

LDL-c < 100 mg/dL.

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21
Q

Qual é a meta terapêutica de LDL-c para pacientes com risco cardiovascular alto?

A

LDL-c < 70 mg/dL.

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22
Q

Qual é a meta terapêutica de LDL-c para pacientes com risco cardiovascular muito alto?

A

LDL-c < 50 mg/dL.

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23
Q

Que fármaco inibe a enzima HMGCoA redutase?

A

Estatinas.

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24
Q

Que droga usada na cardiologia
causa, mais comumente, miopatia?

A

Estatina.

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25
Q

Qual é o melhor período do dia para consumir a sinvastatina?

A

Período noturno.

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26
Q

Qual é o mecanismo de ação das estatinas?

A

Inibição da enzima HMG-CoA redutase.

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27
Q

Qual é o principal fator de risco modificável para doença arterial coronariana?

A

LDL-c elevado.

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28
Q

Quais são os esquemas terapêuticos com estatinas considerados de alta potência?

A

Atorvastatina 40-80 mg;
Rosuvastatina 20-40 mg;
Sinvastatina 40 mg + ezetimiba 10 mg.

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29
Q

Os tratamentos que aumentam o HDL-c reduzem o risco cardiovascular?

A

Não.

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30
Q

O que é o tratamento intensivo da
hipercolesterolemia?

A

Aquele capaz de reduzir o LDL-c em mais de 50%.

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31
Q

Quando se recomenda o tratamento farmacológico da hipertrigliceridemia?

A

Triglicerídeos > 500 mg/dL.

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32
Q

Qual é o principal objetivo do tratamento da hipertrigliceridemia?

A

Reduzir o risco de pancreatite.

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33
Q

Qual é a droga de escolha para o tratamento da hipertrigliceridemia?

A

Fibratos.

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34
Q

Quais são as características das
placas ateroscleróticas estáveis?

A

Capa fibrosa estável, com poucas células inflamatórias e com pequeno núcleo lipídico e necrótico.

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35
Q

Quais são as características das
placas ateroscleróticas instáveis?

A

Capa “fina”, intensa atividade inflamatória e com grande núcleo lipídico e necrótico.

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36
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo A (definitivamente anginosa)?

A

Evento com as 3 características a seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso de nitroglicerina.

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37
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo B (provavelmente anginosa)?

A

Evento com 2 das 3 características a seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso de nitroglicerina.

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38
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo C (provavelmente não
anginosa)?

A

Evento com 1 das 3 características a seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso de nitroglicerina.

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39
Q

Qual é a definição de dor torácica tipo D (definitivamente não anginosa)?

A

Evento com nenhuma das 3 características a seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso de nitroglicerina.

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40
Q

Qual é o nome do sinal abaixo e de
que condição ele é sugestivo?

A

Sinal de Levine (LEVei a mão ao peito), sugere dor
anginosa.

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41
Q

Qual é a graduação da dor torácica anginosa de acordo com a Sociedade Canadense Cardiovascular (CCS)?

A
  • Classe I: angina após esforço físico prolongado e intenso;
  • Classe II: angina após caminhar dois quarteirões planos ou mais de um lance de escada;
  • Classe III: angina após caminhar um quarteirão plano ou subir um lance de escada;
  • Classe IV: angina no repouso ou com qualquer atividade habitual.
42
Q

Quais são os três grupos de pacientes que mais frequentemente apresentam dor torácica atípica ou equivalente isquêmico?

A

Mulheres, idosos e diabéticos.

43
Q

Qual é a definição angiográfica de doença aterosclerótica coronariana significativa?

A
  • Estenose ≥ 70% em uma ou mais artérias epicárdicas maiores;
    ou
  • Estenose ≥ 50% do tronco da coronária esquerda (TCE).
44
Q

Em geral, qual é o teste não invasivo de escolha na investigação do paciente sintomático com probabilidade pré-teste intermediária para doença arterial coronariana e capaz de se exercitar?

A

Teste ergométrico.

45
Q

Qual é a principal utilidade clínica da angiotomografia de coronárias na investigação de pacientes com suspeita de DAC crônica?

A

Exclusão de doença arterial coronariana em pacientes sintomáticos de probabilidade intermediária.

46
Q

Quando há indicação de cintilografia na investigação de doença coronária estável?

A

Pacientes com probabilidade pré-teste intermediária ou alta.

47
Q

Qual é o exame diagnóstico padrão-ouro para paciente sintomático com alta probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana?

A

Cateterismo.

48
Q

Quais são as quatro medicações capazes de reduzir eventos cardiovasculares e mortalidade na DAC crônica?

A
  • iECA;
  • Estatinas;
  • Betabloqueadores;
  • AAS (profilaxia secundária).
49
Q

Qual é o tratamento de escolha da
crise aguda de angina estável?

A

Nitratos de ação rápida (p. ex. dinitrato de isossorbida sublingual 5 mg.)

50
Q

Qual é o tratamento farmacológico de primeiro linha da angina estável fora da crise aguda?

A

Betabloqueador.

51
Q

Qual é a indicação de AAS como profilaxia de eventos cardiovasculares?

A

AAS 75-162 mg/dia como profilaxia secundária de eventos cardiovasculares.

52
Q

Que tratamento intervencionista pode ser considerado para paciente com DAC estável e estenose ≥ 50% em tronco da coronária esquerda?

A

Cirurgia de revascularização direta.

53
Q

Qual é a artéria indicada para realização de enxerto na cirurgia de revascularização miocárdica da artéria descendente anterior?

A

Artéria torácica interna (mamária
interna).

54
Q

Que tratamento intervencionista pode ser considerado para paciente sintomático com DAC estável e
estenose ≥ 70% nos três vasos principais?

A

Cirurgia de revascularização direta.

55
Q

Qual é o tratamento intervencionista indicado para paciente sintomático com DAC estável uniarterial e sem envolvimento da artéria descendente anterior proximal?

A

Intervenção coronária percutânea.

56
Q

Como se classificam as síndromes coronarianas agudas?

A
  • IAM com supra de ST;
  • IAM sem supra de ST;
  • Angina instável.
57
Q

Quais são os critérios para caracterização do supradesnivelamento do segmento ST no ECG?

A
  • Elevação ≥ 1 mm no segmento ST em, pelo menos, duas derivações contíguas (exceto V2 e V3);
  • Em V2 e V3: elevação ≥ 1,5 mm (mulheres), ≥ 2 mm (homens ≥ 40 anos) ou ≥ 2,5 mm (homens < 40 anos);
  • Derivações posteriores (V7, V8 e V9): elevação do ponto J ≥ 0,5 mm.
58
Q

Quais são os critérios de Sgarbossa para diagnóstico de IAM em pacientes com bloqueio de ramo esquerdo antigo?

A

Diagnóstico de IAM quando a
pontuação ≥ 3 pontos.

59
Q

Qual é a alteração eletrocardiográfica equivalente ao IAM com supra de ST em paciente com quadro clínico compatível?

A

Bloqueio de ramo esquerdo novo ou presumivelmente novo.

60
Q

Qual é a parede acometida no IAM
da artéria descendente anterior?

A

Parede anterior.

61
Q

Quais são as paredes acometidas
no IAM da artéria circunflexa?

A

Parede lateral ou posterior.

62
Q

Quais são as paredes acometidas no IAM da artéria coronária direita?

A

Parede inferior ou ventrículo direito.

63
Q

Quais são as derivações no ECG tipicamente associadas ao IAM da parede inferior?

A

DII, DIII e aVF.

64
Q

Quais são as derivações no ECG tipicamente associadas ao IAM das paredes laterais?

A
  • Lateral baixa: V5 e V6;
  • Lateral alta: DI e aVL.
65
Q

Quais são as derivações no ECG tipicamente associadas ao IAM da parede anterior?

A

V1 a V4.

66
Q

Quais são as derivações no ECG tipicamente associadas ao IAM da parede anterior extensa?

A

V1 a V6, D1 e aVL.

67
Q

Quais são as derivações no ECG tipicamente associadas ao IAM da parede livre do ventrículo direito?

A

V3R e V4R (derivações direitas).

68
Q

Qual é a artéria tipicamente
acometida no IAM de parede
inferior?

A

Artéria coronária direita (CD).

69
Q

Qual é a artéria tipicamente
acometida no IAM de ventrículo
direito?

A

Artéria coronária direita (CD).

70
Q

Qual é o exame laboratorial de
escolha para o diagnóstico de
IAM?

A

Medidas seriadas de troponina.

71
Q

Qual é o tempo porta-ECG ideal nos pacientes com possível síndrome coronariana aguda?

A

10 minutos.

72
Q

Qual é o tempo porta-agulha (entre o contato médico e o início do fibrinolítico) ideal no IAM com
supra de ST?

A

< 30 minutos, quando indicado.

73
Q

Qual é o tempo porta-balão ideal
no IAM com supra de ST?

A
  • Sem transferência: < 90 minutos;
  • Com transferência: < 120 minutos.
74
Q

Qual é o stent de escolha na
angioplastia pós-IAM?

A

Stent farmacológico.

75
Q

Qual é o tratamento padrão-ouro
do IAM com supra de ST?

A

Intervenção coronária percutânea
primária.

76
Q

Qual é o fibrinolítico de escolha para o tratamento do IAM com supra de ST?

A

Tenecteplase (alta eficácia, melhor posologia e menor risco de sangramento intracraniano).

77
Q

Qual é a conduta em caso de falha de reperfusão após fibrinólise em paciente com IAM com supra de ST?

A

Realizar intervenção coronariana percutânea de resgate até 180 minutos após o fibrinolítico.

78
Q

Qual é a conduta eletiva indicada após terapia fibrinolítica em paciente com IAM com supra de ST?

A

Realizar intervenção coronariana percutânea eletiva após 2 a 24 horas.

79
Q

Quando há indicação de fibrinólise
em pacientes com IAM com supra
de ST?

A

Se sintomas < 12 horas (quanto mais precoce, melhor) e em pacientes que não realizaram intervenção coronária percutânea.

80
Q

Cite, pelo menos, três contraindicações absolutas ao uso dos fibrinolíticos?

A
  • Qualquer sangramento intracraniano prévio;
  • AVC isquêmicos nos últimos 3 meses;
  • Dano ou neoplasia no SNC;
  • Trauma significante na cabeça ou rosto nos últimos 3 meses;
  • Sangramento ativo (exceto menstruação);
  • Qualquer lesão vascular cerebral conhecida;
  • Dissecção aguda de aorta;
  • Discrasia sanguínea.
81
Q

Quais são os critérios clínico e eletrocardiográfico sugestivos de falha da reperfusão em paciente com IAM com supra de ST?

A
  • Clínico: dor torácica persistente importante;
  • ECG: supra de ST que não reduziu mais que 50% do padrão inicial (visto 60 a 90 minutos após a trombólise).
82
Q

Quais são as cinco principais indicações de revascularização cirúrgica de urgência no IAM com supra de ST?

A
  • Falha na intervenção coronariana percutânea com instabilidade hemodinâmica;
  • Isquemia recorrente;
  • Arritmias ventriculares complexas;
  • Choque cardiogênico;
  • Complicações mecânicas do infarto.
83
Q

Quais são os tratamentos farmacológicos pós-alta capazes de reduzir a mortalidade dos pacientes com IAM?

A
  • Dupla antiagregação plaquetária;
  • Betabloqueadores;
  • iECA/BRA;
  • Estatinas;
  • Antagonistas da aldosterona.
84
Q

Quais são as três principais indicações de administração de oxigênio para o paciente com IAM com supra de ST?

A
  • SpO2 < 94%;
  • Congestão pulmonar; ou
  • Presença de desconforto respiratório.
85
Q

Qual é o fármaco de escolha para controle da dor no IAM e quando há indicação de seu uso?

A

Administrar morfina para alívio da
dor intensa e refratária.

86
Q

Quais são as doses e a duração do AAS no tratamento da síndrome coronaria aguda (com ou sem supra de ST)?

A
  • Dose de ataque: AAS 160 mg a 325 mg mastigável;
  • Manutenção: 100 mg/dia indefinidamente.
87
Q

Quais são a dose e a duração do tratamento com clopidogrel para paciente com IAM com supra de ST que vai realizar intervenção coronariana percutânea?

A
  • Dose de ataque: 600mg VO;
  • Dose de manutenção: 75mg/dia por 1 ano.
88
Q

Quais são a dose e a duração do tratamento com clopidogrel para paciente com IAM com supra de ST que vai realizar fibrinólise?

A
  • Dose de ataque: 300mg VO, apenas se idade < 75 anos;
  • Dose de manutenção: 75mg/dia, independentemente da idade, por 1 ano.
89
Q

Quais são os inibidores da P2Y12 aprovados para utilização em pacientes submetidos à fibrinólise e à intervenção coronariana percutânea?

A
  • Fibrinólise: apenas o clopidogrel;
  • Intervenção percutânea: prasugrel, ticagrelor ou clopidogrel.
90
Q

Quais são as duas condutas mais importantes no tratamento do infarto de ventrículo direito?

A

Infusão de volume e reperfusão da artéria acometida.

91
Q

Quais são as contraindicações do uso de nitratos no IAM?

A
  • Infarto de ventrículo direito;
  • Hipotensão arterial;
  • Uso prévio de sildenafil ou similares nas últimas 24h.
92
Q

Quais são as 3 principais indicações de uso dos nitratos no IAM?

A

Alívio da dor anginosa, controle da hipertensão arterial e alívio da congestão pulmonar.

93
Q

Que fármaco está contraindicado no tratamento agudo do IAM decorrente do uso de cocaína?

A

Betabloqueador.

94
Q

Qual é a indicação de uso dos betabloqueadores para os pacientes com IAM?

A

Betabloqueador VO nas primeiras 24h para pacientes com baixo risco de desenvolverem choque cardiogênico.

95
Q

Qual é a indicação de uso dos inibidores da ECA (iECA) para os pacientes com IAM?

A

Para todos os pacientes, desde as
primeiras 24h do quadro.

96
Q

Quais são os grupos de pacientes com IAM que tiveram maior benefício do uso de inibidor da ECA?

A

Insuficiência cardíaca, fração de ejeção ≤ 40%, diabetes ou infarto anterior.

97
Q

Qual é a meta terapêutica e a indicação de tratamento com estatina para os pacientes com IAM?

A

Iniciar estatina de alta potência para todos os pacientes durante a internação hospitalar. Alvo de LDL-c < 50 mg/dL.

98
Q

Cite, pelo menos, 3 medidas de
prevenção secundária do IAM.

A
  • Cessar tabagismo;
  • Controle da hipertensão arterial;
  • Controle do diabetes;
  • Controle da dislipidemia;
  • Redução da obesidade;
  • Combate ao sedentarismo.
99
Q

Quais são os dois tipos de pericardite pós-infarto e quando eles ocorrem?

A
  • Epistenocárdica (precoce): 1 a 4 dias pós-infarto;
  • Tardia (síndrome de Dressler): 2 a 12 semanas pós-infarto.
100
Q

Diagnóstico provável: homem de 65 anos, tabagista, apresenta dor torácica anginosa, turgência jugular,
hipotensão arterial e ausculta pulmonar limpa.

A

IAM com supra de ST do ventrículo direito.

101
Q

Quais são as quatro principais
complicações mecânicas do IAM?

A
  • Insuficiência mitral com ou sem ruptura do muscular papilar;
  • Ruptura do septo interventricular;
  • Ruptura da parede livre do ventrículo;
  • Aneurisma/pseudoaneurisma do ventrículo esquerdo.