Patologias da mama Flashcards

1
Q

GO: Patologias da mama

Principal causa de derrame papilar lácteo?

A

Hiperprolactinemia!

  • Fisiológica (gestação): bilateral, multiductal, à expressão;
  • Prolactinoma (TSH);
  • Medicamentosa (antagonistas da dopamina): plasil, ranitidina, neurolépticos;
  • Hipotireoidismo.
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2
Q

GO: Patologias da mama

Principais causas do derrame papilar multicolor (verde/amarelo/marrom)? (2)

A
  1. AFBM (afecções benignas da mama);
  2. Ectasia ductal.
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3
Q

GO: Patologias da mama

Principal causa de derrame papilar sanguinolento? Causa mais grave?

A
  1. Papiloma intraductal.
  2. Câncer.
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4
Q

GO: Patologias da mama

Coloração do derrame papilar gravídico?

A

Lácteo.

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5
Q

GO: Patologias da mama

Quando investigar derrame papilar? (4)

A

“Quando EUU vou Investigar?”

  1. Espontâneo;
  2. Uniductal;
  3. Unilateral;
  4. Indica câncer (água de rocha/sanguinolento).
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6
Q

GO: Patologias da mama

Como realizar a investigação de derrame papilar suspeito?

A

Biópsia por exérese ductal.

(citologia negativa não exclui câncer)

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7
Q

GO: Patologias da mama

Nódulos de mama

Sequência de exames?

A
  1. Exame clínico;
  2. PAAF;
  3. Exames de imagem.

(os resultados determinarão a necessidade de biópsia)

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8
Q

GO: Patologias da mama

Nódulos de mama

Quando realizar biópsia? (3)

A
  1. ≥ 2 recidivas ou massa residual após PAAF;
  2. Conteúdo sanguinolento;
  3. Nódulo sólido.
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9
Q

GO: Patologias da mama

Nódulos de mama

Quando não realizar biópsia?

A

Achados compatíveis com cisto simples.

(exame clínico, PAAF e imagem)

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10
Q

GO: Patologias da mama

V ou F?

Na avaliação de nódulos mamários deve-se sempre solicitar algum exame de imagem (ex.: MMG), independente dos resultados da PAAF.

A

Verdadeiro.

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11
Q

GO: Patologias da mama

Primeiro exame complementar para investigar nódulos de mama palpáveis?

A

PAAF (não são os exames de imagem).

Palpável → PAAF”

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12
Q

GO: Patologias da mama

Conduta para nódulo mamário sólido na PAAF? (3)

A
  1. Citologia;
  2. MMG/USG;
  3. Biópsia.
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13
Q

GO: Patologias da mama

Conduta em caso de nódulo mamário cístico com líquido sanguinolento ou nódulo residual ou > 2 recidivas de cisto simples na PAAF?

A

MMG/USG + biópsia.

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14
Q

GO: Patologias da mama

Nódulo mamário cístico com MMG/USG alteradas, devemos…

A

biopsiar.

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15
Q

GO: Patologias da mama

Conduta para cisto mamário com MMG/USG normais?

A

Seguimento.

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16
Q

GO: Patologias da mama

Características clínicas de um nódulo mamário benigno? (4)

A
  1. Móvel;
  2. Regular;
  3. Fibroelástico;
  4. Sem retração de pele.
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17
Q

GO: Patologias da mama

Características clínicas de um nódulo mamário maligno? (4)

A

AREIA

  1. Aderido;
  2. Retração de pele;
  3. Endurecido (pétreo);
  4. IrregulAr;
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18
Q

GO: Patologias da mama

Quadrante mais acometido pelo câncer de mama?

A

Superior lateral (ou externo).

(maior densidade de tecido glandular)

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19
Q

GO: Patologias da mama

Principal função da PAAF?

A

Diferenciar nódulos císticos dos sólidos.

(solicitar biópsia caso suspeite de malignidade)

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20
Q

GO: Patologias da mama

Principais indicações de USG na avaliação de nódulo mamário? (3)

A
  1. MMG inconclusiva (Bi-rads 0);
  2. Mamas densas (jovens e gestantes);
  3. Diferenciar cístico x sólido.
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21
Q

GO: Patologias da mama

Sinais ultrassonográficos sugestivos de nódulo mamário benigno? (4)

A

“Quem é do bem vai DOAR

  1. Delimitado (bem delimitado);
  2. “Omogêneo” (homogêneo);
  3. Anecoico;
  4. Reforço acústico posterior.
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22
Q

GO: Patologias da mama

Sinais ultrassonográficos sugestivos de nódulo mamário maligno? (5)

A
  1. Misto (cístico + sólido);
  2. Heterogêneo;
  3. Mal delimitado;
  4. Sombra acústica posterior (“o maligno é sombrio”);
  5. Diâmetro craniocaudal > laterolateral.
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23
Q

GO: Patologias da mama

Indicações da ressonância na investigação de patologias da mama? (6)

A
  1. Prótese mamária;
  2. Múltiplas cirurgias (cicatriz no parênquima);
  3. BIRADS 0 (inconclusiva);
  4. Estudo de mama contralateral;
  5. Avaliar focos secundários;
  6. Rastreio de recidiva local e metástases
    (↑especificidade para implantes ósseos).
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24
Q

GO: Patologias da mama

Sensibilidade e especificidade da ressonância na investigação de patologias da mama?

A

Alta sensibilidade e baixa especificidade.

Em pacientes de alto risco pode ser efetiva para rastreamento, pelo valor preditivo positivo de 100% para tumores > 2 mm.

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25
Q

GO: Patologias da mama

Desvantagens da ressonância na investigação de patologias da mama? (2)

A
  1. Não mostra microcalcificações;
  2. Não mostra lesões < 2 mm.
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26
Q

GO: Patologias da mama

Único exame capaz de mostrar microcalcificações na mama?

A

Mamografia.

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27
Q

GO: Patologias da mama

Exame padrão-ouro para avaliar o parênquima mamário?

A

Mamografia.

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28
Q

GO: Patologias da mama

Na mamografia, para topografar a lesão em quadrante superior ou inferior deve-se observar a incidência _____________ (mediolateral/craniocaudal), enquanto para determinar se externa ou interna, usa-se a _____________ (mediolateral/craniocaudal).

A

Mediolateral; craniocaudal.

craniocaudal → inferior é mais interna/medial

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29
Q

GO: Patologias da mama

Como se chama a classificação radiológica das lesões mamárias?

A

BI-RADS.

(Breast Imaging-Reporting and Data System)

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30
Q

GO: Patologias da mama

BIRADS 0? Conduta?

A
  1. Inconclusiva.
  2. Avaliação complementar por USG ou RNM.
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31
Q

GO: Patologias da mama

BIRADS 1? Conduta?

A
  1. Exame normal.
  2. Manter seguimento de acordo com a idade.
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32
Q

GO: Patologias da mama

BIRADS 2? Conduta?

A
  1. Alterações benignas.
  2. Manter seguimento de acordo com a idade.
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33
Q

GO: Patologias da mama

Alterações benignas encontradas no BIRADS 2? (5)

A
  1. Cistos simples;
  2. Linfonodos intra-mamários;
  3. Calcificações vasculares;
  4. Calcificações “em pipoca” (típicas de fibroadenoma);
  5. Implantes de silicone.
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34
Q

GO: Patologias da mama

BIRADS 3? Conduta?

A
  1. Provavelmente benigno.
  2. Repetir MMG em 6 meses.
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35
Q

GO: Patologias da mama

Chance de neoplasia em BIRADS 3?

(%)

A

≤ 2%.

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36
Q

GO: Patologias da mama

Quando BIRADS 3 deve regredir a BIRADS 2?

A

Após 2 anos de investigação com exames normais.

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37
Q

GO: Patologias da mama

BIRADS 4? Conduta?

A
  1. Achados suspeitos de malignidade.
  2. Biópsia.
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38
Q

GO: Patologias da mama

Chance de neoplasia em BIRADS 4A, 4B e 4C, respectivamente?

(%)

A

4A: 2-10%;

4B: 10-50%;

4C: 50-95%.

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39
Q

GO: Patologias da mama

BIRADS 5? Conduta?

A
  1. Achados altamente sugestivos de malignidade.
  2. Biópsia.
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40
Q

GO: Patologias da mama

Achados clássicos de BIRADS 5? (2)

A
  1. Nódulo denso e espiculado;
  2. Microcalcificações pleomórficas agrupadas ou em trajeto ductal.
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41
Q

GO: Patologias da mama

BIRADS 6? (2)

A
  1. Lesão já diagnosticada como CA;
  2. Demanda história clínica, não apenas pela imagem.
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42
Q

GO: Patologias da mama

Principais indicações da punção por agulha grossa (core biopsy)? (4)

A
  1. Nódulo sólido;
  2. Microcalcificações agrupadas*;
  3. Densidade assimétrica;
  4. Distorção do parênquima.

*nesse caso, a core biopsy deve ser guiada por estereotaxia

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43
Q

GO: Patologias da mama

Principal indicação de mamotomia?

A

Microcalcificações e estudo de lesões impalpáveis.

Mamotomia → iMpalpável

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44
Q

GO: Patologias da mama

Como diagnosticar lesões impalpáveis da mama?

A

Estereotaxia guiada por MMG ou USG.

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45
Q

GO: Patologias da mama

Padrão-ouro na investigação de lesão mamária?

A

Biópsia cirúrgica.

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46
Q

GO: Patologias da mama

Diferença entre biópsia cirúrgica incisional e excisional?

A
  1. Incisional: retira parte do tumor (lesões maiores);
  2. Excisional: retira todo o tumor (lesões menores).
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47
Q

GO: Patologias da mama

V ou F?

A biópsia excisional não deve ser utilizada de forma diagnóstica e terapêutica, pois desprezaria a possibilidade de quimioterapia neoadjuvante.

A

Verdadeiro.

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48
Q

GO: Patologias da mama

Tumor sólido benigno mais comum da mama? Idade pico de incidência?

A
  1. Fibroadenoma.
  2. Mulheres jovens (20-35 anos).
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49
Q

GO: Patologias da mama

Padrão de calcificação característico dos fibroadenomas?

A

Calcificação em pipoca.

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50
Q

GO: Patologias da mama

Indicações de retirada de fibroadenomas? (2)

A
  1. Lesões > 3,5 a 4 cm;
  2. Mulheres > 35 anos.
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51
Q

GO: Patologias da mama

Tumor semelhante ao fibroadenoma, mas com crescimento rápido?

A

Tumor filoides.

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52
Q

GO: Patologias da mama

Tumor filoides

Cite 2 características.

A
  1. Crescimento absurdamente rápido;
  2. Agressivo, apesar de ser considerado benigno.
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53
Q

GO: Patologias da mama

Tumor filoides

Conduta?

A

Ressecção com margens cirúrgicas livres.

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54
Q

GO: Patologias da mama

Esteatonecrose mamária

Fatores de risco? (3)

A
  1. Trauma;
  2. Mamoplastia;
  3. RT.
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55
Q

GO: Patologias da mama

Alteração funcional benigna da mama (AFBM)

Tríade clássica?

A

MAC

  1. Mastalgia cíclica;
  2. Adensamentos;
  3. Cistos.
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56
Q

GO: Patologias da mama

Principais características dos cistos mamários do grupo 1? (2)

A
  1. Epitélio atrófico;
  2. Líquido intracavitário Na/K > 3.
57
Q

GO: Patologias da mama

Principais características dos cistos mamários do grupo 2? (3)

A
  1. Epitélio apócrino;
  2. Líquido intracavitário Na/K < 3;
  3. ↑Risco de câncer.
58
Q

GO: Patologias da mama

Mastalgia cíclica

Principais características? (3)

A
  1. Aumenta na fase lútea;
  2. Bilateral;
  3. Típica da AFBM.
59
Q

GO: Patologias da mama

Mastalgia acíclica

Principal característica?

A

Unilateral.

60
Q

GO: Patologias da mama

Mastalgia acíclica

Principais causas? (4)

A

MENE

  1. Mastites;
  2. Ectasia ductal;
  3. Nevralgia;
  4. Esteatonecrose.
61
Q

GO: Patologias da mama

Mastalgia acíclica

1o passo na investigação?

A

Confirmar se dor é mamária ou extramamária.

62
Q

GO: Patologias da mama

Mastalgia

Tratamento não-medicamentoso? (2)

A
  1. Orientar que mastalgia não é sintoma de câncer;
  2. Sustentação das mamas (resolve 90%).
63
Q

GO: Patologias da mama

Mastalgia

Tratamento medicamentoso? (3)

A
  1. Tamoxifeno (+ eficaz);
  2. Danazol;
  3. Dor extramamária: AINE/analgésico.
64
Q

GO: Patologias da mama

Principais causas de dor extramamária? (4)

A
  1. Contratura muscular;
  2. Nevralgia intercostal;
  3. Síndrome de Tietze (inflamação da articulação costocondral);
  4. Doença de Mondor (tromboflebite de VV superficiais do tórax e da parte superior do abdome).
65
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Fatores de risco? (7)

A
  1. ♀;
  2. História familiar (1º grau);
  3. Dieta (↑gorduras);
  4. Nuliparidade ou primiparidade tardia;
  5. Menacme prolongada;
  6. Carcinoma in situ/hiperplasias atípicas;
  7. Antecedente de neoplasias ginecológicas.

(obesidade é controversa)

66
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Idade pico de incidência?

A

45-50 anos.

67
Q

GO: Patologias da mama

Quantos % dos CA de mama estão associados a história familiar?

A

10%.

(apesar de história familiar ser fator de risco)

68
Q

GO: Patologias da mama

V ou F?

Fibroadenomas complexos são fatores de risco para CA de mama.

A

Verdadeiro.

69
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Genes mutantes?

A

BRCA-1 e BRCA-2.

70
Q

GO: Patologias da mama

O que significa “menacme prolongada” nos fatores de risco para CA de mama?

A

Menarca precoce e menopausa tardia.

71
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Tipo histológico mais comum?

A

Carcinoma ductal infiltrante (CDI).

72
Q

GO: Patologias da mama

Carcinoma ductal infiltrante

Subtipos mais comuns? (4)

A
  1. Tubular;
  2. Medular;
  3. Mucinoso;
  4. Comedocarcinoma.
73
Q

GO: Patologias da mama

A apresentação mais comum do CA ductal é um nódulo ___________ (unilateral/bilateral).

A

Unilateral.

74
Q

GO: Patologias da mama

Diferença de evolução entre o CA ductal in situ e o CA lobular in situ?

A
  1. CA ductal in situ: evolui para carcinoma ductal infiltrante (invasivo);
  2. CA lobular in situ: não evolui para forma invasiva.
75
Q

GO: Patologias da mama

No CA de mama, qual tipo histológico tem tendência à bilateralidade e multicentralidade?

A

Carcinoma lobular infiltrante.

76
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Tipo histológico não bem caracterizado pela MMG?

A

Carcinoma lobular.

(suspeita à MMG → pedir RMN)

77
Q

GO: Patologias da mama

Tumor de mama com pior progóstico e metastatização precoce?

A

Carcinoma inflamatório.

78
Q

GO: Patologias da mama

Aparência da pele típica do CA de mama inflamatório?

A

Pele em casca de laranja.

79
Q

GO: Patologias da mama

V ou F?

A doença de Paget é um tipo raro de câncer de mama envolvendo a pele do mamilo. Esse tipo de câncer de mama começa nos ductos mamários e se dissemina para a pele do mamilo e para a aréola.

A

Verdadeiro.

80
Q

GO: Patologias da mama

Doença de Paget na mama

Caracterize-a. (4)

A
  1. Descamação unilateral;
  2. Evolução lenta;
  3. Destruição de papila;
  4. Evolução centrífuga.
81
Q

GO: Patologias da mama

Principal diagnóstico diferencial da doença de Paget na mama? Como diferenciar?

A
  1. Eczema areolar.
  2. Bilateral, não destrói a papila e responde ao corticoide.

(Paget → unilateral; destrói a papila; não responde ao corticoide)

82
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Fatores prognósticos de alto risco para recidiva? (7)

A
  1. Status axilar positivo;
  2. Tumores > 2 cm;
  3. Alto grau;
  4. Indiferenciados;
  5. Receptores estrogênio negativos;
  6. Tumores aneuploides;
  7. Cathepsina D elevada.
83
Q

GO: Patologias da mama

V ou F?

O Ministério da Saúde recomenda fortemente o autoexame no rastreio do câncer de mama.

A

Falso.

O Ministério da Saúde não recomenda mais o autoexame no rastreio do câncer de mama (independente da idade).

84
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Periodicidade do rastreio?

(MS x FEBRASGO)

A
  1. MS: Mamografia bienal entre 50 e 69 anos;
  2. FEBRASGO/SBM: Mamografia anual após os 40 anos.
85
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Quem é alto risco?

A
  1. Parente 1º grau com CA < 50 anos ou CA de mama bilateral ou CA de ovário;
  2. Parente masculino com CA de mama;
  3. Lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.
86
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Como é feito o rastreio em pacientes de alto risco?

(MS)

A

Exame clínico + MMG a partir dos 35 anos.

87
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estadiamento T0?

A

Ausência de tumor primário.

88
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estadiamento Tx?

A

Tumor que não pode ser avaliado.

89
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estadiamento Tis?

A

Carcinoma in situ.

(não invade lâmina própria)

90
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estadiamento T1?

A

≤ 2 cm de diâmetro.

91
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estadiamento T2?

A

2 cm < tumor < 5 cm.

92
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estadiamento T3?

A

Tumor > 5 cm.

93
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estadiamento T4?

(abcd)

A
  1. T4a: extensão para parede torácica;
  2. T4b: edema (casca laranja) / ulceração pele / nódulos cutâneos satélites;
  3. T4c: T4a + T4b;
  4. T4d: carcinoma inflamatório.
94
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estadiamento N? (3)

A
  1. N1: metástase para linfonodos axilares homolaterais móveis;
  2. N2: metástase para linfonodos axilares homolaterais fixos / aderidos;
  3. N3: infra ou supraclaviculares / mamária interna.
95
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estadiamento M? (2)

A
  1. M0: sem metástase à distância;
  2. M1: metástase à distância.
96
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estágio 0?

A

Tis - lobular ou ductal ou paget.

97
Q

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CA de mama

Estágio I?

A

T1 N0 M0.

98
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estágio IIA? (3)

A
  1. T0;
  2. T1 N1 M0;
  3. T2 N0 M0.
99
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estágio IIB? (2)

A
  1. T2 N1 M0;
  2. T3 N0 M0.
100
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estágio IIIA? (5)

A
  1. T0;
  2. T1;
  3. T2 N2 M0;
  4. T3 N1;
  5. N2 M0.
101
Q

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CA de mama

Estágio IIIB? (3)

A
  1. T4 N0;
  2. N1;
  3. N2 M0.
102
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estágio IIIC?

A

Qualquer T + N3 M0.

103
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Estágio IV?

A

Qualquer T + Qualquer N + M1.

104
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama localmente avançado

Definição pelo estadiamento? (3)

A
  1. Estágio II com 4 ou mais linfonodos positivos;
  2. Estágio III;
  3. M1 (limitada a nódulos linfáticos supraclaviculares ipsilaterais).
105
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama inflamatório é estadiado como…

A

IVd.

106
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

No que consiste a setorectomia/segmentectomia? (2)

A
  1. Ressecção do setor que engloba o tumor com margem de pelo menos 1 cm;
  2. Não retira fragmento de pele (Setorectomia: Sem retirada de pele).
107
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

No que consiste a quadrantectomia?

A

Ressecção com ampla margem de segurança, retirando fragmento de pele.

Quadrantectomia → “Quom” (com) retirada de pele”

108
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Indicação da cirurgia conservadora?

A

Relação tumor/mama até 3,5 cm ou 20% da mama.

(possibilidade de bons resultados estéticos)

109
Q

GO: Patologias da mama

Na cirurgia conservadora do CA de mama é obrigatório fazer…

A

radioterapia pós-operatória.

(se indisponível contraindica a cirurgia conservadora)

110
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Indicações clássicas de radioterapia adjuvante? (4)

A

1234

  1. Após 1 cirurgia conservadora;
  2. Doismatológico” (dermatológico - acometimento de pele);
  3. T3 (\≥ 5 cm);
  4. \≥ 4 linfonodos acometidos.
111
Q

GO: Patologias da mama

Indicações clássicas de mastectomia? (2)

A
  1. Tumores malignos infiltrantes > 20% volume da mama;
  2. Tumores localmente avançados.
112
Q

GO: Patologias da mama

Indicações de mastectomia simples? (2)

A

Tumores:

  1. Multicêntricos;
  2. Intraductais extensos.
113
Q

GO: Patologias da mama

No que consiste a técnica de Halsted (mastectomia radical clássica)?

A

Retira os 2 peitorais + esvaziamento axilar.

(tira tudo o que pode, é a modalidade mais agressiva)

114
Q

GO: Patologias da mama

No que consiste a técnica de Patey?

A

Remove peitoral menor + esvaziamento axilar.

Patey → Preserva o Peitoral maior”

115
Q

GO: Patologias da mama

No que consiste a técnica de Madden?

A

Deixa os 2 peitorais + esvaziamento axilar.

116
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Principal marcador prognóstico?

A

Acometimento dos linfonodos axilares.

117
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Indicação de abordagem axilar?

A

Tumores infiltrantes.

(invasão estromal)

118
Q

GO: Patologias da mama

Situação em que o esvaziamento axilar é dispensável?

A

Tumores in situ.

119
Q

GO: Patologias da mama

Técnicas para identificação de linfonodo sentinela? (2)

A
  1. Gamma Probe;
  2. Azul patente.
120
Q

GO: Patologias da mama

Indicação de biópsia do linfonodo sentinela?

A

Axila clinicamente negativa!

121
Q

GO: Patologias da mama

Situações que não demandam identificação do linfonodo sentinela? (2)

A
  1. Doença clinicamente evidente;
  2. CA inflamatório.
122
Q

GO: Patologias da mama

Como é feito o esvaziamento axilar? (2)

A
  1. Abordagem axilar clássica (esvaziamento completo);
  2. Sentinela (1º linfonodo à drenar): se volume tumoral de 2-3 cm.
123
Q

GO: Patologias da mama

Principal complicação do esvaziamento axilar radical?

A

Escápula alada.

(lesão do nervo torácico longo - músculo serrátil anterior)

124
Q

GO: Patologias da mama

Conduta no carcinoma in situ de mama? (3)

A

Van Nuys.

  1. 4-6: excisão;
  2. 7-9: excisão + RT;
  3. 10-12: mastectomia.
125
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Indicação da QT neoadjuvante (pré-cirurgia)?

A

CA localmente avançado.

(objetivo é diminuir o volume tumoral antes da cirurgia)

126
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Vantagens da QT neoadjuvante (pré-cirurgia)? (3)

A
  1. Redução do volume tumoral e comprometimento
    axilar (downstaging);
  2. Aumento da possibilidade de cirurgia conservadora e melhora dos desfechos cirúrgicos;
  3. Maior tendência a completar adequadamente o tratamento proposto (compliance).
127
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Indicação da QT adjuvante (pós-cirurgia)? (5)

A

1 e 2

  1. Tumor > 1 cm;
  2. Tumores 1nfiltrantes;
  3. Linfonodo (N≥1);
  4. Metástase (M1);
  5. HER-2.

(iniciar 4-6 semanas após a cirurgia)

128
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Fármaco utilizado na QT em pacientes (+) para HER-2?

A

Trastuzumabe.

(Herceptin®)

129
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Se for feita a QT neoadjuvante não é necessário fazer a…

A

QT adjuvante.

“Uma ou outra, nunca ambas”

130
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama

Indicação de hormonioterapia? Drogas usadas?

A
  1. Tumores receptores hormonais positivos (RE+ e RP+).
  2. Tamoxifeno e inibidores de aromatase.
131
Q

GO: Patologias da mama

O tamoxifeno possui ação ________ (agonista/antagonista) de estrogênio na mama, e ________ (agonista/antagonista) no endométrio.

A

Antagonista; agonista.

(aumentando o risco de CA de endométrio)

132
Q

GO: Patologias da mama

O HER-2 e KI-67 estão relacionados a…

A

pior prognóstico e ↑agressividade no CA de mama.

133
Q

GO: Patologias da mama

V ou F?

O fibroadenoma pode apresentar crescimento rápido inicial, com estabilização posterior.

A

Verdadeiro.

134
Q

GO: Patologias da mama

V ou F?

A presença de um auxiliar na sala durante o exame ginecológico é uma recomendação do CFM.

A

Verdadeiro.

135
Q

GO: Patologias da mama

Manobras para inspeção dinâmica das mamas? (2)

A
  1. Compressão do quadril com ambas as mãos;
  2. Elevar os braços a 90º e depois a 180º, abaixando lentamente após.
136
Q

GO: Patologias da mama

CA de mama na gestante

Principal limitação para a cirurgia conservadora?

A

Contraindicação à radioterapia.

Principalmente no 1º e 2º trimestre. No 3º trimestre é possível avaliar a possibilidade de realização da radioterapia no puerpério.

137
Q

GO: Patologias da mama

V ou F ?

A quimioterapia é contraindicada para gestantes com câncer de mama.

A

Verdadeiro.

138
Q

GO: Patologias da mama

V ou F ?

Para a pesquisa de linfonodo sentinela, tanto a técnica com azul patente quanto a com tecnécio 99 podem ser realizadas na gestante.

A

Falso.

Para a pesquisa de linfonodo sentinela, apenas a técnica com tecnécio 99 pode ser realizada na gestante.