RCF (CIR) Flashcards

1
Q

Restrição do crescimento fetal ou Crescimento intrauterino restrito > Definição/ Incidência

A
  • São fetos que, por diversos motivos, não atingem seu potencial genético de crescimento
  • Incidência de 3 a 5% dos RN
  • Abaixo do p10 para IG na curva apropriada (pela USG)
  • CA inferior ao p10 após 28s (nível V. umbilical) (simétrico e assimétrico)
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2
Q

Outras definições > PIG, RN baixo peso, prematuro

A
  • PIG > Abaixo do p10 para IG Após nascimento
  • RN baixo peso > Menor que 2500g (pode ou não ser prematuro)
  • Prematuro > RN nasceu com menos de 37s
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3
Q

RCF no pré-natal e PIG no pós-natal sempre indicam condição patológica?

A
  • Não; Cerca de 25% dos RCF e PIG são de etiologia constitucional
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4
Q

RCF > Epidemiologia sobre morbidade e mortalidade pré-natal

A
  • Morbidade perinatal - 5x maior

- Mortalidade perinatal - 8x maior

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5
Q

RCF > Etiologia das principais complicações (Hipoglicemia neonatal/ Hipocalcemia/ Hipotermia/ Policitemia)

A
  • Hipoglicemia gerada por > Redução de estoques de glicogênio hepático e miocárdico/ Decrescimento da neoglicogênese hepática/ Redução tecido adiposo
  • Hipocalcemia gerada pela > Prematuridade que acarreta em menor lactação/ Hipóxia (acúmulo fósforo devido a lesão celular > aumento calcitonina > diminuição fluxo de Ca para LEC)
  • Hipotermia gerada pela > perda excessiva de calor por escassez de tec subcutâneo
  • Policitemia > elevação da eritropoetina fetal decorrente da hipóxia crônica intrauterina
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6
Q

RCF > Problemas que surgem com a hiperviscosidade secundária a policitemia

A

IC, Trombose cerebral, Insuf Resp

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7
Q

RCF > Classificação

A
  • SIMÉTRICO > Injúria ocorre no período de embriogênese (hiperplasia)/ CA, CC e CF reduzidas simetricamente/ Fatores genéticos, infecções congênitas, drogas, radiação ionizante/ Prognóstico ruim

> ASSIMÉTRICO > Injúria ocorre normalmente no 3° trimestre (fase de hipertrofia)/ CC preservada/ CA pequena/ Insuficiências placentárias/ Tipo mais frequente/ Prognóstico melhor

> INTERMEDIÁRIO > Injúria no 2° trimestre (fases de hipertrofia e hiperplasia)/ Desnutrição, álcool e tabagismo/ Diagnóstico mais difícil

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8
Q

RCF > Os 4 grupos de Etiologias

A
  • Fetais
  • Placentárias
  • Maternas
  • Ambientais
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9
Q

RCF > ETIOLOGIA FETAL > Anormalidades cromossômicas e estruturais fetais

A
  • Anormalidades cromossômicas/ genéticas responsáveis por 10% dos RCF
  • 38% dessas anormalidades cursam com RCF
  • Fazem na maioria CIR simétrico; mas podem comprometer circulação uteroplacentária e fazer CIR assimétrico
  • Trissomias (18, 21, 13)/ Turner/ Triploidias/ Mosaicismos
  • Defeitos abertos do tubo neural, acondroplasia, condodistrofias, osteogênese imperfeita
  • Malformações com cariótipo normal > Cardíacas, agenesia renal, gastrosquise, displasia esquelética, anencefalia
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10
Q

RCF > ETIOLOGIA FETAL > Infecções congênitas

A
  • Responsáveis por 5 a 10% das RCF
  • Vírus > Rubéola, citomegalovírus, HIV, varicela-zoster, herpes-vírus
  • Fazem CIR simétrico
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11
Q

RCF > ETIOLOGIA FETAL > Gestação gemelar/múltipla

A
  • Curvas de crescimento semelhantes à gestação única até 32s, à partir daí ocorre diferenciação fisiológica
  • RCF presente em 20% dos dicoriônicos e 30% dos monocoriônicos
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12
Q

RCF > ETIOLOGIA PLACENTÁRIA > Alterações na placenta/ Insuficiência placentária

A
  • Placenta prévia associada a RCF em 15% dos casos
  • Também se relacionam a RCF > Placenta circunvalada, corioangiomas, inserção velamentosa de cordão e a artéria umbilical única;
  • Deficiência no fluxo uteroplacentário causado pela deficiência da segunda onda de migração trofoblástica
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13
Q

RCF > ETIOLOGIA MATERNA > Sds hipertensivas

A
  • Presentes em 30 a 40% dos casos de RCF
  • Tanto na DHEG quanto na HAS crônica
  • DHEG > Ainda agravante a deficiência de fluxo uteroplacentário
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14
Q

RCF > ETIOLOGIA MATERNA > Comorbidades outras

A
  • Cardíacas (princ estenose mitral)
  • Anemias (princ hemoglobinopatias e anemia falciforme)
  • DM
  • Doenças autoimunes
  • Trombofilias (princ sd antifosfolipídeo)
  • Desnutrição materna grave (princ no 1° e 2° trimestres(
  • Drogas/estilo de vida/ fatores ambientais
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15
Q

RCF > DIAGNÓSTICO

A
  • Ganho ponderal materno insuficiente (pela curva de Atalah) (relaciona IMC com IG) (Suspeitar de RCF)
  • Medida da altura Uterina abaixo do p10 para IG (pouco valor na situação transversa, gestação gemelar, polidrâmnio e na obesidade materna extrema)
  • USG > Diagnóstico > peso fetal < p10 para IG/ Corroboram ou suspeitar > CA menor que p10
    obs: o diagnóstico definitivo só é feito após nascimento
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16
Q

RCF > Diante de possível diagnóstico à USG, O QUE SOLICITAR?

A
  • Dopplervelocimetria (diferenciar feto pequeno por insuficiência placentária do pequeno constitucional) (A. umbilical - avaliar insuficiência placentária) (ACM e ducto venoso - avaliar resposta fetal à hipoxemia)
  • USG Morfológica e Eco fetal para avaliar possíveis malformações
  • Outros > Cariótipo fetal (na RCF grave precoce) / Sorologia materna e PCR no LA para infecção/
17
Q

RCF > MOMENTO DO PARTO

A
  • Propedêutica da vitalidade fetal realizada à partir da viabilidade fetal (25 semanas) por meio do Doppler, Perfil biofísico fetal e Cardiotocografia fetal
  • Avaliações semanais

> Doppler A. umbilical ANORMAL > Parto se > 34s

> Doppler A .umbilical DIÁSTOLE 0 > Parto se > 34s (Se menor > avaliar vitalidade diariamente, se Doppler de ducto venoso Anormal realizar parto se >= 25s)

> Doppler A.umbilical DIÁSTOLE REVERSA > Parto se >= 25s

> Doppler A. umbilical NORMAL > Se doppler de ACM NORMAL avaliar vitalidade semanal e aguardar 40s/ Se doppler de ACM ANORMAL avaliar vitalidade 2x semana e aguardar 40s