Síndromes Coronarianas Agudas Flashcards

1
Q

A Síndrome Coronariana Aguda Sem Supra de ST (SCASSST) inclui: (2)

A
  • Angina Instável (AI);

* IAM Sem Supra de ST (IAMSSST)

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2
Q

A Síndrome Coronariana Aguda Sem Supra de ST (SCASSST) caracteriza-sa pela presença de pelo menos um dos fatores: (3)

A
  • Dor torácica em repouso ou após mínimo esforça, por mais de 10min;
  • Dor torácica de intensidade progressiva (crescendo);
  • Dor recente ou iniciada há menos de 2 semanas
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3
Q

Como se caracteriza a Angina Instável (AI)? (4)

A
  • Isquemia prolongada sem necrose;
  • Dor anginosa típica, por mais de 20min;
  • Alterações isquêmicas no ECG: infra de ST, onda T apiculada e simétrica ou invertida;
  • Sem elevação de marcadores de necrose miocárdica (Troponina, CK-MB)
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4
Q

Como se caracteriza o IAM Sem Supra de ST (IAMSSST)? (4)

A
  • Necrose subendocárdica;
  • Dor anginosa típica, por mais de 20min;
  • Alterações isquêmicas no ECG: infra de ST, onda T pseudonormalizada ou apiculada e simétrica ou invertida;
  • Elevação de marcadores de necrose miocárdica (Troponina, CK-MB)
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5
Q

Como se caracteriza a Síndrome Coronariana Aguda Com Supra de ST (SCACSST)? (4)

A
  • Necrose transmural;
  • Dor anginosa típica, por mais de 20min;
  • Supra de ST no ECG;
  • Elevação de marcadores de necrose miocárdica (Troponina, CK-MB)
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6
Q

O que pode ocorrer nos casos mais graves de SCACSST? (2)

A
  • Edema Agudo de Pulmão (EAP);

* Choque cardiogênico

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7
Q

Quais os mecanismos geradores de SCA mais comuns? (2)

A

•Trombose coronariana de uma placa pré-existente;
ou
•Embolização de debris de placas ateroscleróticas

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8
Q

Trombos são formados por uma mistura de quais elementos? (4)

A
  • Fibrina (predomina em trombos antigos);
  • Plaquetas (predomina em trombos brancos, mais novos);
  • Eritrócitos;
  • Colesterol
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9
Q

Além de trombos, que outros mecanismos são capazes de desencadear uma SCA? (3)

A
  • Placa aterosclerótica em crescimento;
  • Estados Hipercatabólicos, Tireotoxicose, Sepse, Anemia, Taquiarritmias;
  • Vasoespasmo
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10
Q

Como Placa aterosclerótica em crescimento pode ocasionar SCA?

A

Obstrução progressiva do lúmen coronário

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11
Q

Como Estados Hipercatabólicos, Tireotoxicose, Sepse, Anemia, Taquiarritmias podem ocasionar SCA?

A

Aumento do consumo/demanda de O2 pelo miocárdio

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12
Q

Como Vasoespasmo pode ocasionar SCA?

A

Angina de Prinzmetal

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13
Q

O que é “Angina de Prinzmetal”? (9)

A
  • Tipo especial de AI;
  • Vasoespasmo coronariano súbito, oclusivo;
  • Desencadeia SCACSST transitória;
  • Prontamente revertida com Nitrato sublingual ou Nitroglicerina venosa;
  • Mais comum em Homens 45~55 anos;
  • Associada a tabagismo/Cocaína;
  • Coronária direita (CD) mais acometida;
  • SST mais comum em parede inferior (D2, D3, aVF);
  • Tratamento com Antagonistas de Canais de cálcio em associação com nitratos
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14
Q

A Artéria Descendente Anterior (DA) irriga: (2)

A
  • Parede anterior;

* Ápice

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15
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 e V2?

A

Septal

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16
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V3 e V4?

A

Parede Livre Anterior

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17
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V5 e V6?

A

Apical

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18
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 a V4?

A

Antero-Septal

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19
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 a V6?

A

Anterior

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20
Q

A Artéria Circunflexa (Cx) irriga:

A

Parede Lateral Alta (D1 e aVL)

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21
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V1 a V6 e frontais D1 e aVL?

A

Anterior-Extenso

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22
Q

Quando o tronco da coronária esquerda é acometido, estarão comprometidos os segmentos irrigados pelas artérias:

A
  • DA;

* Cx

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23
Q

A Artéria Coronária Direita (CD) irriga:

A

Parede Inferior

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24
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações frontais D2, D3 e aVF?

A

Inferior

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25
Q

Em 10% dos casos, IAM inferior cursa com infarto de:

Quais derivações representam essa estrutura no ECG?

A
  • VD;

* V1, V3R, V4R

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26
Q

O que significa Dominância Direita (70% da população)?

A

Parede Posterior/Dorsal irrigada pela CD

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27
Q

O que significa Dominância Esquerda (30% da população)?

A

Parede Posterior/Dorsal irrigada pela Cx

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28
Q

Quais são as melhores derivações para representar a Parede Posterior/Dorsal no ECG?

A

V7 e V8

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29
Q

Como é chamado o IAM localizado nas derivações precordiais V7 e V8?

A

Dorsal/Látero-Dorsal

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30
Q

Como pode ser caracterizada a dor anginosa típica? (6)

A
  • Precordial, Retroesternal ou Epigástrica;
  • Intensa;
  • Duradoura (≥ 10min);
  • Irradiação para ombro, MS ou mandíbula;
  • Precipitada por stess físico/emocional;
  • Acompanhada de: sudorese, ansiedade, palidez, vômito
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31
Q

IAM sem dor são mais comuns em: (3)

Nesses pacientes, procurar pelos:

A
  • Diabéticos;
  • Melheres;
  • Idosos;
  • Equivalentes Anginosos
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32
Q

Quais são os Equivalentes Anginosos? (4)

A
  • Dispneia;
  • Palpitação;
  • Dor epigástrica;
  • Náusea/Vômito
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33
Q

Os achados do exame físico nos pacientes com IAM sem dor são mais característicos em casos graves, pelo aparecimento de: (3)

A
  • B3;
  • Creptação pulmonar;
  • Turgência Jugular
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34
Q

Para o diagnóstico da SCA devem ser solicitados exames complementares nos primeiros 10 min: (3)

A
  • ECG - 12 derivações em repouso;
  • Laboratório;
  • RX Tórax
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35
Q

O que se busca no ECG na suspeita de SCA?

A

Alterações clássicas de isquemia miocárdica

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36
Q

Quais são as alterações clássicas de isquemia miocárdica no ECG? (3)

A
  • Desnivelamento do segmento ST;
  • onda Q patológica;
  • Alterações de onda T
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37
Q

Como definir o supra de ST no ECG?

Como ele é medido?

A
  • segmento ST acima do ponto PQ (junção entre o segmento PR e a onda Q);
  • ponto ST60 (ponto do segmento ST localizado 60ms - 1,5 quadradinhos - à direita do ponto J) em realação à linha de base
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38
Q

De acordo com a morfologia do traçado eletrocardiográfico, podemos definir a fase do IAM.
O que se espera visualizar no ECG de Fase Aguda do IAM (até 12h)? (2)

A
  • Supra ST côncavo;

* onda T apiculada e alta

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39
Q

De acordo com a morfologia do traçado eletrocardiográfico, podemos definir a fase do IAM.
O que se espera visualizar no ECG de Fase Subaguda do IAM (2~4 semanas)? (3)

A
  • onda Q patológica (larga e ampla);
  • Supra ST convexo (em abóbada);
  • onda T invertida
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40
Q

De acordo com a morfologia do traçado eletrocardiográfico, podemos definir a fase do IAM.
O que se espera visualizar no ECG de IAM antigo (após 4 semanas)? (3)

A
  • onda Q patológica (larga e ampla);
  • onda T invertida;
  • segmento ST volta à linha de base
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41
Q

Quais exames de “Laboratório” se buscam para avaliar o IAM? (5)

A
  • Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM);
  • Hemograma;
  • Coagulograma;
  • Função Renal;
  • Eletrólitos
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42
Q

Qual a função dos Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) nos pacientes com SCASSST?

A

Diferenciar AI de IAMSSST

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43
Q

Quais fatores determinam a importância dos Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) nos pacientes com SCACSST? (4)

A
  • Confirmar o diagnóstico de IAM em caso de dúvida (supra discreto);
  • Diagnóstico precoce de reinfarto;
  • Determinar prognóstico (maior a mortalidade quanto maios a área sob a curva);
  • Critério de Reperfusão Miocárdica (pico precoce de CK-MB - antes de 12h)
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44
Q

Quais Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) devemos solicitar? (2)

A
  • Troponinas cardioespecíficas (T ou I) - mais sensível e específico;
  • Creatinofosfoquinase MB de massa (CK-MB massa)
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45
Q

Quando Troponinas cardioespecíficas (T ou I) começam a elevar?
Qual seu pico?
Por quanto tempo se mantêm elevadas?

A
  • 4~6h após o início dos sintomas;
  • 24h;
  • 7~14 dias
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46
Q

Quando Creatinofosfoquinase MB de massa (CK-MB massa) começa a elevar?
Qual seu pico?
Por quanto tempo se mantém elevada?

A
  • 4~6h após o início dos sintomas;
  • 15~24h;
  • 48~72h
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47
Q

Apesar de ser o primeiro marcardor a se elevar no IAM (1h após o início dos sintomas), a Mioglobina parou de ser utilizada.
Por que?

A

Baixa especificidade

48
Q

CPK pode ser utilizada como referência para o aumento da CK-MB atividade na ausência de CK-MB massa.
Como interpretar seu resultado?

A

CK-MB atividade/CPK total 4~15% sugere SCA

49
Q

Devemos dosar os Marcadores de Necrose Miocárdica (MNM) em intervalos de ____ no primeiro dia, seguido de uma dosagem ______ até que os valores __________ para formação da Curva Enzimática.

A
  • 6~8h;
  • Diária;
  • Normalizem
50
Q

Qual a importância da Curva Enzimática no contexto de IAM?

A

Quanto maior a elevação enzimática, maior a área sob a curva e maior a mortalidade

51
Q

O que procurar no RX Tórax na suspeita de AI/IAMSSST? (2)

A
  • Edema Agudo de Pulmão;

* Diagnósticos diferenciais de dor torácica

52
Q

Quando indicar oxigenioterapia para pacientes com AI/IAMSSST? (3)

A
  • Dispneia;
  • SpO2 90~92%;
  • Alto risco de hipoxemia
53
Q

Quando permitir que pacientes com AI/IAMSSST deambulem?

A

Marcadores negativos + ausência de dor

54
Q

Quando monitorizar eletrocardiograficamente pacientes com AI/IAMSSST?

A

Sempre

55
Q

Qual dose do Mononitrato de Isossorbida utilizar em pacientes com AI/IAMSSST? (3)

A

5mg sublingual, pode ser repetido até 3x em intervalos de 5~10min

56
Q
Caso: 
não haja resposta ao nitrato sublingual 
ou
crise hipertensiva grave
ou
congestão pulmonar associada:
A

Nitroglicerina venosa em infusão contínua

57
Q

Quando indicar morfina para pacientes com AI/IAMSSST?

A

Não melhora da dor com nitrato

58
Q

Qual dose de morfina utilizar em pacientes com AI/IAMSSST com dor resistente ao uso de nitratos?

A

2~4mg IV

59
Q

Qual a contraindicação para morfina em pacientes com AI/IAMSSST?

A

Infarto de VD

60
Q

Qual dose do Metoprolol utilizar em pacientes com AI/IAMSSST? (2)

A

•5mg IV a cada 5 min (máx. de 3 doses);
ou
•50mg VO 6 em 6h

61
Q

No contexto de AI/IAMSSST é preferível a utilizaçõ de βblock VO.
Por que?

A

Risco de choque cardiogênico no uso agudo de βblock venoso

62
Q

Qual dose do AAS utilizar em pacientes com AI/IAMSSST?

A

Dose de ataque: 200~325mg VO

63
Q

Qual dose do Clopidogrel utilizar em pacientes com AI/IAMSSST?

A

Dose de ataque: 300mg VO

64
Q

Qual a contraindicação à dose de ataque do Clopidogrel?

A

> 75 anos

65
Q

Qual dose de Enoxaparina utilizar em pacientes com AI/IAMSSST?

A

Dose plena: 1mg/kg de 12 em 12h

66
Q

Qual a contraindicação ao uso de nitratos no contexto de AI/IAMSSST?

A

Uso de Sildenafila

67
Q

Quando o uso de nitratos deve ser feito com cautela no contexto de AI/IAMSSST?

A

Suspeita de Infarto de VD

68
Q

Quando iniciar estatinas no contexto de AI/IAMSSST?

Por que?

A
  • Altas doses (Atorvastatina 80mg/dia) antes da alta hospitalar;
  • Ações reológicas e anti-inflamatórias estabilizadoras de placa ateromatosa, independentemente dos níveis de colesterol
69
Q

Mnemônico do tratamento do AI/IAMSSST: (8)

A
  • Morfina;
  • Oxigênio;
  • Nitrato;
  • AAS;
  • Βblock;
  • Enoxaparina;
  • Estatina;
  • Clopidogrel
70
Q

Quando indicar Antagonistas dos canais de cálcio no contexto de AI/IAMSSST? (2)

A
  • Persistência da dor após otimização da terapia anti-isquêmica/anginosa;
  • Contraindicações ao uso de βblock
71
Q

A indicação para CATE depende da estratificação de risco do paciente.
Qual o escore utilizado?

A

Escore de TIMI

72
Q

Quais são os fatores que o Escore de TIMI leva em consideração para classificar o risco (cada um vale 1 ponto)? (7)

A
  • ≥ 65 anos;
  • Elevação dos MNM;
  • Infra ST ≥ 0,5mm;
  • Estenose coronariana ≥ 50%;
  • AAS ≤ 7 dias;
  • ≥2 episódios de angina nas últimas 24h;
  • 3 fatores de risco para coronariopatia
73
Q

Como interpretar o resultado do Escore de TIMI? (3)

A
  • Baixo risco: 0~2 pontos;
  • Médio risco: 3~4 pontos;
  • Alto risco: 5~7 pontos
74
Q

Qual estratégia utilizar no paciente classificado como baixo risco pelo Escore de TIMI?

A

Conservadora: paciente deve ser submetido a teste provocativo de isquemia antes da alta hospitalar, após 12~24h de estabilização clínica.
•Teste negativo: alta hospitalar;
•Teste positivo: passa a ser avaliado como médio/alto risco

75
Q

Qual estratégia utilizar no paciente classificado como médio/alto risco pelo Escore de TIMI?

A

Invasiva precoce: paciente deve ser submetido à CATE e revascularização precocemente (primeiras 24~48h);
Quanto maior o risco, maior o benefício

76
Q

Qual a principal diferença entre a abordagem do paciente com AI/IAMSSST em relação ao paciente com IAMCSST?

A

Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST

77
Q

A Terapia de Reperfusão pode ser realizada de duas maneiras:

A
  • Terapia farmacológica: Fibrinolíticos;

* Terapia percutânea: Angioplastia

78
Q

Quando se indica Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST?

A

Sintomas + Supra ST > 1mm em 2+ derivações consecutivas ou BRE 3º novo

79
Q

Qual a melhor Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST?

A

Disponível

(angioplastia primária é superior na reperfusão da artéria ocluída, além de não possuir CI absolutas e poder ser utilizada como terapia de resgate em caso de falha da farmacológica)

80
Q

Em quais situações a Angioplastia Primária é claramente superior à Fibrinólise como Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST? (6)

A
  • IAM associado a Choque Cardiogênico (reduz mortalidade, Δt ≤ 36h, choque ≤ 18h, < 75 anos);
  • IAM associado a Edema Agudo de Pulmão;
  • CI ao uso de trombolíticos;
  • Angioplastia de Resgate (pacientes que não preencheram critérios de reperfusão ao trombolítico após 1,5h ou com sintomas de reoclusão pós trombólise);
  • Δt 3~12h;
  • Diagnóstico duvidoso
81
Q

Qual alternativa para o tratamento do paciente com IAMCSST na falha/ausência da Angioplastia?

A

Cirurgia de Revascularização do Miocárdio de Urgência (cada vez mais rara)

82
Q

O tratamento clínico do paciente com IAMCSST apresenta 3 diferenças em relação ao paciente com AI/IAMSSST;
Quais são elas?

A
  • Enoxaparina dose de ataque (30mg) IV quando < 70 anos;
  • iECA nas primeiras 24h (inibição do remodelamento cardíaco pós infarto aumenta sobrevida);
  • Inibidires da GP IIb/IIIa apenas no preparo imediato para Angioplastia Primária
83
Q

Qual é o mecanismo de ação da Fibrinólise como Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Qual seu principal risco?

A
  • Dissolução do trombo formado na coronária comprometida;

* Sangramento

84
Q

Existem dois tipos de fibrinolíticos (ambos aumentam a sobrevida e reduzem o tamanho do infarto):

A
  • Fibrina-específicos (Alteplase, Tenecteplase) - droga de escolha no IAM anterior com Δt ≤ 4h;
  • Fibrina-inespecíficos (Estreptoquinase)
85
Q

Quais as vantagens dos Fibrinolíticos fibrino-específicos em comparação aos fibrino-inespecíficos? (2)

A
  • Abrem mais rapidamente as coronárias;

* Aumentam a taxa de potência coronariana após 90 min

86
Q

Qual a CI ao uso de estreptoquinase na terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST?

A

Uso prévio de estreptoquinase entre 5 dias e 2 anos

87
Q

Qual a complicação mais comum à utilização da terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST?

A

Hipotensão volume-responsiva (principalmente com estreptoquinase)

88
Q

O que fazer em caso de Hipotensão volume-responsiva à utilização da terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST? (4)

A
  • Interromper a infusão de trombolítico;
  • Colocar o paciente em Trendelemburg;
  • Hidratação venosa com cristalóide até a recuperação da PA;
  • Retorna a infusão de trombolítico em velocidade mais lenta
89
Q

O que fazer em caso de Hemorragia à utilização da terapia fibrinolítica de reperfusão para o paciente com IAMCSST? (2)

A
  • Suspender imediatamente a infusão de trombolítico;

* Transfusão de plasma fresco congelado e crioprecipitado (rico em fibrinogênio)

90
Q

O que é Angiplastia Primária?

A

Reabertura mecânica com stent da coronária obstruída

91
Q

Qual o tempo ideal para Angioplastia primária?

A

Tempo porta-balão (até 90min)

92
Q

Quando a Angioplastia primária é a terapia de escolha?

A

Locais com equipe de hemodinâmica experiente quando antes de 90min ou após 3h

93
Q

Qual o tempo ideal para Trombólise?

A

Tempo porta-agulha (até 3h)

94
Q

Como se avalia, na prática, a eficácia da Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST? (4)

A
  • Redução > 50% do maior Supra ST (melhor critério);
  • Pico precoce de CK-MB (8~12h);
  • Arritmias de reperfusão (mais comum: Ritmio Idioventricular);
  • Melhora da dor
95
Q

Qual o padrão ouro para avaliar a eficácia da Terapia de Reperfusão para o paciente com IAMCSST?
Por que ela não é muito utilizada?

A
  • Coronariografia 3h após a infusão de trombolítico;

* Exame invasivo

96
Q

Qual escore é utilizado para avaliar a mortalidade hospitalar do paciente com IAMCSST?

A

Escala de Killip

97
Q

A Escala de Killip divide os pacientes com IAMCSST em 4 categorias que levam em consideração a chance de morte hospitalar e os sintomas.
São elas:

A
  • Killip I - Ausência de sinais de IVE, estertores ou B3 (0~5%);
  • Killip II - Sinais de IVE leve/moderada, estertores até metade do hemitórax e/ou B3 (10~20%);
  • Killip III - EAP, estertores além da metade dos pulmões (35~45%);
  • Killip IV - Choque cardiogênico, hipotensão, sinais de hiperfusão, congestão pulmonar (85~95%)
98
Q

Quais são outros marcadores de pior prognóstico no IAMCSST? (7)

A
  • > 75 anos;
  • Sexo feminino;
  • DM;
  • IAM prévio;
  • FE < 40%;
  • ICC prévia;
  • IAM de parede anterior
99
Q

Quais são as principais complicações pós IAMCSST? (7)

A
  • Hemodinâmicas;
  • Arrítmicas;
  • Dor torácica recorrente;
  • Pericardite aguda;
  • TEP;
  • Aneurisma de VE;
  • IC
100
Q

Quem compõe o grupo das Complicações Hemodinâmicas pós IAMCSST? (3)

A
  • Choque cardiogênico;
  • EAP;
  • Infarto de VD (10~15% IAM de parede inferior)
101
Q

Qual a causa mais comum de óbito intra hospitalar?

A

Choque cardiogênico (60~70% letalidade)

102
Q

Como é a apresentação do Choque cardiogênico? (6)

A
  • Instalação nas primeiras 24h pós IAM (mais comum no anterior);
  • Hipotensão (PAS < 90mmHg);
  • Hipoperfusão tecidual;
  • Congestão pulmonar;
  • Índice Cardíaco < 2,2 L/min/m²;
  • PCP > 18mmHg
103
Q

Como se faz o manejo do Choque cardiogênico?

A
  • Suporte hemodinâmico com balão intra-aórtico;
  • Vasopressores;
  • Inotrópicos;
  • Angioplastia Primária (até 36h do início da dor torácica, até 18h após instalação do choque)
104
Q

Qual a única medida eficaz para reduzir mortalidade no Choque cardiogênico?

A

Angioplastia Primária até 36h do início da dor torácica ou até 18h da instalação do choque

105
Q

Como é a apresentação do Infarto de VD? (5)

A
  • Hipotensão;
  • TJP;
  • Ictus de VD palpável;
  • Sinal de Kussmaul (turgência jugular à inspiração);
  • Hepatomegalia congestiva

(pode haver bradiarritmias associadas)

106
Q

Como se faz o manejo do infarto de VD?

A

•Hidratação venosa (aumento de pré carga - VD tolera carga volêmica e aumenta DC por mecanismo de Frank-Starling)

107
Q

Quem compõe o grupo das Complicações Arrítmicas pós IAMCSST? (6)

A
  • Extrassístoles ventriculares (mais comuns, raramente requer tratamento);
  • TV (comum nas primeiras 24~48h, tratar se houver instabilidade hemodinâmica);
  • FV (comum nas primeiras 24~48h, tratar se houver instabilidade hemodinâmica);
  • Bradicardia sinusal (tratar com atropina ou Marca-Passo se sustentada e com instabilidade hemodinâmica);
  • TSV (sinusal mais comum, FC deve ser controlada visando diminuir o consumo de O2);
  • BAV (tratar com Marca-Passo)
108
Q
  • Homem;
  • 53 anos;
  • Hipertensão mal controlada;
  • Dor retroesternal em aperto de forte intensidade com irradiação para MSE;
  • Taquipneia;
  • Sudorese;
  • Palidez;
  • Ritmo regular sem sopros;
  • MVUA com creptações basais bilateralmente

Diagnóstico etiológico:

A

SCA

109
Q
  • Mulher;
  • 45 anos;
  • Obesa mórbida;
  • Diabética;
  • Hipertensa;
  • Síncope;
  • Ausência de dor ou IAM prévio;
  • Equivalentes anginosos (mais comum em mulheres obesas e diabéticas);
  • Extremidades frias;
  • Pulsos finos;
  • Bradicardia;
  • Hipotensão;
  • Taquipneia

Diagnóstico etiológico:

A

SCA (suspeitar infarto de VD com extensão ao sistema de condução)

110
Q
  • Mulher;
  • 39 anos;
  • Anticoncepcional combinado;
  • Tabagismo;
  • Dor torácica à 12h que piora com a respiração (pleurítica aguda);
  • Dispneia;
  • Taquicardia;
  • Taquipneia
  • Hemoptise

OU

•Paciente pós operatório

OU

•Paciente portador de neoplasia

Diagnóstico etiológico:

A

TEP

111
Q
  • Homem jovem;
  • Sem comorbidades;
  • História recente de IVAS;
  • Dor pleurítica que melhora em posição genupeitoral;
  • Dispneia progressiva há 5 dias;
  • Taquicardia;
  • Dispneia;
  • Creptação pulmonar até terço médio bilateral;
  • RCR 3T (B3);
  • Precórdio hipercinético;
  • Ruído sisto-diastólico contínuo, grave, pancardíaco (Atrito Pericárdico);
  • Edema de abdome e MMII;
  • Extremidades quentes;

Diagnóstico etiológico:

A

Pericardite aguda

112
Q
  • Homem idoso;
  • Hipertenso;
  • Tabagista;
  • Dor súbita retroesternal lancinante com irradiação para o dorso, início há 1h pegando caixas pesadas no chão;
  • Taquicardia;
  • Taquipneia;
  • Pulsos radiais discrepantes (D > E);
  • Sopro diastólico 4+/6+ em focos aórtico e aórtico acessório (regurgitação aórtica);
  • MVUA com creptações difusas bilateralmente (IC);

(Sinais de IC + Hipertensão = Emergência Hipertensiva)

Diagnóstico etiológico:

A

Dissecção Aórtica

113
Q
  • Mulher;
  • 43 anos;
  • Dor torácica retroesternal intermitente associada à disfagia ocasional há 3 meses, hoje intensa (agudização de problema crônico);
  • Sem comorbidades;
  • Nega perda ponderal;
A

Espasmo Esofageano Difuso

114
Q
  • Mulher jovem;
  • Sem comorbidades;
  • Transtorno de Ansiedade Generalizado;
  • Dor torácica difusa, intensa, início há 24h, pleurítica, precipitada à palpação dos arcos costais, melhora com analgésicos comuns

Diagnóstico etiológico:

A

Costocondrite aguda

115
Q
  • Homem;
  • 31 anos;
  • Tabagista;
  • Dor torácica ventilatório-dependente à direita, associada à dispneia, há 3h;
  • Nega tosse, hemoptise, dor precordial;
  • Sem comorbidades

Diagnóstico etiológico:

A

Pneumotórax Primário Espontâneo

116
Q
  • Mulher;
  • Dor retroesternal em queimação há 6 meses que piora com jejum e à noite e alivia com antiácidos;
  • Nega perda ponderal e disfagia;
  • Sem fatores de risco;
  • Iniciou tosse seca há 1 mês

Diagnóstico etiológico:

A

Doença do Refluxo Gastroesofágico