abdome agudo Flashcards

1
Q

definição e características

A

“síndrome dolorosa aguda, cuja ontensidade é variável e leva o paciente à buscar atendimento médico, necessitando de tratamento imediato”
queixa frequente em urgência/emergência
importante causa de morbimortalidade

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2
Q

tipos de dor (geral). explique-as

A

dor visceral
estímulo às fibras C - visceras intrabdominais
estiramento, distensão ou contração da musculatura lisa
dor vagal e mal localizada
náuseas, vômitos, sudorese e palidez
dor parietal
irritação do peritônio parietal
estímulo às fibras A - condução entre T6 L1
dor mais intensa e bem localizada
dor referida
dor distante dos órgãos comprometidos
convergencia de neurônios aferentes viscerais e neurônios aferentes somáticos

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3
Q

o que é peritonite?

A

conteúdo visceral extravasado

inflamações/infecções

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4
Q

quadro clínico

A
dor e distensão abdominal
	febre 
	náuseas 
	vômitos
	instabilidade hemodinâmica
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5
Q

exame físico geral e abdominal

A

estado geral
nível de consciência
investigação de peritônio

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6
Q

exames de imagem

A

radiografia simples
USG
tomografia computadorizada

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7
Q

exames laboratoriais

A

hemograma

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8
Q

fibras A-delta

A

fibras mielinizadas
rápida condução
dor súbita e bem localizada
ex: pele e músculos

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9
Q

fibras C (viscerais)

A
fibras não-mielinizadas
	condução lenta
	dor vagal e mal localizada
	ex:
		músculos 
		mesentério
		vísceras abdominais
		peritônio
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10
Q

classificação

A
AA inflamatório
	AA obstrutivo
	AA perfurativo
	AA hemorrágico
	AA vascular
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11
Q

abdome agudo inflamatório causas

A

colecistite aguda
apendicite aguda
pancreatite aguda
diverticulite aguda

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12
Q

abdome agudo inflamatório - colecistite aguda - fisiopatologia

A

armazenamento da bile –> cálculos –> estase da bile –> distensão –> espasmo –> dor –> cólica biliar –> … –> inflamação/infecção

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13
Q

abdome agudo inflamatório - colecistite aguda - quadro clínico

A

febre, dor em HCD? ED e leucocitose
secundário à inflamação peritoneal
sinal de murphy

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14
Q

abdome agudo inflamatório - apendicite aguda - fisiopatologia

A

obstrução por fecalito –> inflamação –> irritação do peritônio visceral –> dor mal localizada –> irritação peritônio parietal –> dor bem localizada FID –> sinal de blumberg

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15
Q

abdome agudo inflamatório - apendicite aguda - quadro clínico

A
febre 
	dor
	náusea
	vômitos
	anorexia
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16
Q

abdome agudo inflamatório - pancreatite aguda - fisiopatologia

A

diversas etiologias –> ativação de enzimas pancreáticas –> inflamação e necose do parênquima –> dor

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17
Q

abdome agudo inflamatório - pancreatite aguda - quadro clínico

A
dor em faixa, náusea, vômitos; 
	alterações sistêmicas
		hipóxia
		edema local
		hemorragia
		IRA
	sinais
		sinal de grey-turner
		sinal de cullen
			equimose periumbilical
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18
Q

abdome agudo inflamatório - diverticulite aguda - definição

A

herniação da mucosa colônica

fragilidade da túnica muscular

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19
Q

abdome agudo inflamatório - diverticulite aguda -fisiopatologia

A

obstrução –> inflamação do divertículo –> dor

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20
Q

abdome agudo inflamatório - diverticulite aguda -quadro clínico

A

dor em FIE
complicações
peritonite local ou generalizada
fístulas vesicais

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21
Q

abdome agudo obstrutivo - definições e características

A

parada de progressão do trânsito intestinal

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22
Q

abdome agudo obstrutivo - causas

A
mecânicas
		tumores
		hérnias
		volvos e intussucepções
		bridas e aderência
		estenoses
		bolo de A. lumbricoides
	funcionais
		íleo paralítico
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23
Q

abdome agudo obstrutivo - classificação topográfica

A
obstrução alta
		acima do ligamento de treitz 
		mais vômito
		- distensão abdominal
		\+ DHE
	obstrução médica
		entre o ligamento de treitz e válvula ileocecal;
		vômitos fecaloides e distensão
	obstrução baixa
		abaixo da válvula ileocecal
		vômitos fecaloides e distensão
	distensão 
		isquemia
		depleção líquida 
		translocação bacteriana
		sepse
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24
Q

abdome agudo obstrutivo - investigação

A
anamnese
		dor
		parada naeliminação de gases e fezes
	exame físico
		geral
		abdominal
	exames de imagem
		radiografia de abdome
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25
Q

abdome agudo obstrutivo - tratamento

A

clínico (causas funcionais)
suporte clínico
cirúrgico (causas mecânicas)
definitivo

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26
Q

abdome agudo perfurativo - definições e características

A
perfuração de vísceras ocas
	saída de secreção luminal
	peritonite
	exemplos
		úlceras gástricas
		úlceras duodenais
		perfurações de intestino grosso
			ruptura de divertículos
			neoplasia
			obstruções mecânicas - alça fechada
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27
Q

abdome agudo perfurativo - investigação

A
peritonite
	exame físico
		sinais e sintomas sistêmicos
		abdome em tábua
		distensão abdominal
		respiração costal
		sinal de jobert
	exames de imagem
		Rx e/ou TC de abdome
			oneumoperitônio
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28
Q

abdome agudo perfurativo - tratamento

A

clínico
medidas de suporte
cirúrgico
definitivo

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29
Q

abdome agudo hemorrágico - definições e características

A
irritação peritoneal pelo sangue 
	pouca peritonite
	choque hipovolêmico hemorrágico
		instabilidade hemodinâmica
		classificação do choque
		potencial fatal
		exame físico geral x exame físico abdominal
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30
Q

abdome agudo hemorrágico - etiologia

A

gestação ectópica e aneurismas rotos
lesão de vísceras maciças
lesão vascular direta

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31
Q

abdome agudo hemorrágico - investigação

A
história clínica
	alta suspeição
	exames complementares 
		laboratorial 
			depende da etiologia
		imagem
			USG de abdome
			lavado peritoneal
			punção de fundo de saco
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32
Q

abdome agudo hemorrágico - tratamento

A

reversão do choque
reposição volêmica
hemostasia
cirúrgico

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33
Q

abdome agudo vascular - definições e características

A
potencialemente fatal
	causa
		insuficiência vascular mesentérica
			aguda
				infarto intestinal
			crônica
				angina abdominal
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34
Q

abdome agudo vascular - quadro clínico

A
variável
		brando x intenso
	dor e sinais de peritonite
		infato --> necrose --> perfuração
	sangue nas fezes
	instabilidade hemodinâmica
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35
Q

abdome agudo vascular - investigação

A

suspeita clínica
laboratorial
exames de imagem
radiografia de abdome e arteriografia

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36
Q

abdome agudo vascular - tratamento

A

trombose arterial -revascularização
embolia arterial - embolectomia
trombose venosa - anticoagulação

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37
Q

colecistite aguda - Exames complementares

A
  • Hemograma com leucocitose;
    • USG HCD ou fígado e vias biliares;
    • Mapeamento radioisotópico com DISHIDA;
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38
Q

colecistite aguda - Tratamento

A

• Colecistectomia.
• Pode fazer ATB inicialmente e operar em seguida (72h).
Ciprofloxacino + metronidazol
Ampicilina + sulbactam

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39
Q

apendicite - sinais

A
SINAIS
	• Rovsing
	• Psoas;
	• Lapinsky;
	• Obturador.
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40
Q

apendicite aguda - DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

A
• GECA;
	• Adenite mesentérica;
	• Pielonefrite;
	• Litíase renal;
	• Doença de Crohn;
	• Diverticulite de Meckel;
	• Diverticulite cecal;
	• Pancreatite aguda;
	• Obstrução intestinal;
	• Gestação ectópica;
	• DIPA (salpingo-ooforite, abscesso
	tubo-ovariano);
	• Cisto ovariano roto;
	• Torção ovariana;
	• Abscessos intra-abdominais.
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41
Q

apendicite aguda - TRATAMENTO

A

cirurgia
Não esquecer ATB.
Cefa de 2a geração.

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42
Q

diverticulite aguda - Exames complementares

A
• Hemograma com leucocitose;
	• USG abdome;
	• TC abdome: padrão-ouro.
		estágio I
			abcesso pericólico mesentérico
		estágio II
			abcesso pélvico a distância
				pelve ou retroperitônio
		estágio III
			peritonite purulenta generalizada
		estágio IV
			peritonite fecal generalizada
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43
Q

diverticulite aguda - tratamento

A
Hinchey I
		Jejum
		hidratação
		ATB
	Hinchey II
		Jejum
		hidratação
		ATB
	Hinchey III e IV
		Cirurgia de Hartman
			ressecção colônica segmentar + colostomia proximal + sepultamento do coto distal
		Jejum
		hidratação
		Drenagem percutânea
		ATB
	ATB
		Ciprofloxacino + metronidazol
		Ampicilina + sulbactam
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44
Q

Dor abdominal difusa com distensão e hiperperistalse. Qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Obstrução intestinal ou suboclusão intestinal

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45
Q

Abdome agudo - Dor abdominal com abdome em tábua:

A

Abdome agudo perfurativo

exemplo: úlcera péptica perfurada

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46
Q

Qual a rotina radiológica do abdome agudo?

A

Radiografia de tórax ortostático em PA (póstero anterior)

Radiografias de abdome: ortostático em AP (ântero-posterior) e decúbito dorsal em AP

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47
Q

Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico em paciente com fibrilação atrial. Qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Isquemia mesentérica

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48
Q

Dor aguda no andar inferior do abdome: quais órgãos normalmente acometidos?

A

origem intestinal, renal,

apendicular e, até mesmo, ginecológica.

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49
Q

Abdome agudo -Dor abdominal que se localiza na fossa ilíaca esquerda

A

Diverticulite

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50
Q

A dor referida como periumbilical na

apendicite aguda é de origem…

A

…visceral.

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51
Q

Abdome agudo - O que é peritonite?

A

Irritação do peritônio, com sinais de defesa à palpação abdominal profunda e descompressão dolorosa positiva.

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52
Q

Abdome agudo - Quando há som timpânico à percurssão

A

Quando temos distensão ou até ar livre

intra-abdominal.

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53
Q

Abdome agudo - Dor periumbilical que migra para a fossa ilíaca direita:

A

Apendicite

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54
Q

Dor aguda no andar superior do abdome: quais órgãos normalmente acometidos?

A

Estômago, fígado, pâncreas e vias biliares

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55
Q

Abdome agudo - Dor em hipocôndrio direito com Murphy positivo:

A

Colecistite

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56
Q

Quais as hipóteses diagnósticas
em que a rotina radiológica de
abdome agudo é mais utilizada?

A

Obstrução intestinal e abdome agudo perfurativo.

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57
Q

Qual exame solicitar em suspeita

de pneumoperitônio?

A

Qual exame solicitar em suspeita

de pneumoperitônio?

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58
Q

Quais os valores dos escores de RANSON e APACHE-II para classificar pancreatite aguda como GRAVE:

A

RANSON ≥ 3

APACHE-II > 8

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59
Q

Qual antibiótico devemos usar em pacientes com pancreatite grave?

A

NENHUM! Não se faz antibioticoprofilaxia na pancreatite

A indicação é se houver necrose pancreática infectada

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60
Q

Pancreatite aguda - O que é o sinal de Grey-Turner?

A

Mancha equimótica em flancos que pode estar presente na pancreatite aguda grave

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61
Q

Quando realizar tomografia na pancreatite aguda?

A

Se não houver melhora com tratamento clínico nas primeiras 72 horas

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62
Q

Qual a BASE do tratamento na pancreatite aguda?

A

Hidratação vigorosa com cristaloides
Analgesia com opiáceos
Dieta zero

63
Q

Complicação da pancreatite aguda após 4-6 semanas:

A

Pseudocisto pancreático

64
Q

Se pancreatite leve de origem biliar qual a conduta?

A

SEMPRE realizar colecistectomia na mesma internação após estabilização do paciente

65
Q

Clínica clássica da pancreatite aguda:

A

Dor em faixa em epigastro/periumbilical com irradiação para dorso acompanhada de náuseas e vômitos

66
Q

Pancreatite aguda - O que é o sinal de Cullen?

A

Equimose periumbilical que pode ser vista na pancreatite aguda grave

67
Q

Amilase e Lipase - qual a correlação com a gravidade da pancreatite aguda?

A

NENHUMA! Os valores auxiliam no diagnóstico, porém não possuem correlação com gravidade

68
Q

Grau C de Balthazar modificado - qual alteração e quantos pontos?

A

Alterações peripancreáticas inflamatórias leves - 2 pontos

69
Q

Critérios de Atlanta modificados (2012) - Pancreatite moderadamente grave:

A

Falência orgânica transitória (resolve em 48 horas)

OU

Complicações locais/sistêmicas

70
Q

Distúrbio metabólico que pode causar pancreatite aguda:

A

Hipertrigliceridemia (especialmente se > 1000mg/dL)

71
Q

Qual o aumento das enzimas pancreáticas que auxilia no diagnóstico de pancreatite aguda?

A

Elevação dos níveis de amilase e lipase maior que 3x o limite superior da normalidade

72
Q

Segunda principal causa de pancreatite aguda:

A

Álcool

73
Q

Além da Pancreatite Aguda de origem biliar (1º) e alcoólica (2º) cite outras causas importantes de pancreatite aguda:

A

Após CPRE, medicamentosa, autoimune, obstrução anatômica

74
Q

Qual enzima pancreática é a mais específica para pancreatite aguda?

A

Lipase

75
Q

Quais componentes do escore de RANSON na admissão?

A

“Importante Lembrar Totalmente da Grande Lista”

Idade
Leucócitos
TGO
Glicose
LDH
76
Q

Paciente séptico com pseudocisto pancreático infectado. Qual a conduta cirúrgica?

A

Drenagem percutânea (devido alta incidência de fístula externa)

77
Q

Qual o primeiro exame de imagem que deve ser solicitado em paciente com suspeita de pancreatite aguda?

A

Ultrassom abdominal evidenciando colelitíase - principal etiologia da pancreatite aguda

78
Q

Critérios de Atlanta modificados (2012) - Pancreatite grave:

A

Falência orgânica persistente (> 48 horas)

e

Complicações locais/sistêmicas

79
Q

Qual alteração na tomografia indica necrose infectada na pancreatite aguda?

A

Presença de gás em retroperitônio

80
Q

Principal causa de pancreatite aguda: no adulto

A

Litíase biliar

81
Q

Abdome agudo por complicação da CPRE:

A

Pancreatite aguda

82
Q

Paciente sintomático com pseudocisto pancreático em contato íntimo com o estômago. Qual a conduta?

A

Drenagem endoscópica transgástrica

83
Q

Para que é utilizada, na maioria dos casos, a tomografia na pancreatite aguda?

A

Principalmente para avaliar gravidade, apesar de poder ser utilizada para diagnóstico

84
Q

Qual critério de imagem utilizado para gravidade na Pancreatite Aguda?

A

Balthazar modificado

85
Q

Qual a principal complicação da pancreatite aguda?

A

Coleção líquida

86
Q

Quando há indicação de abordagem do pseudocisto pancreático? (3)

A

Aumento do diâmetro, sintomático (> 6cm) ou na presença de complicações (como abscesso)

87
Q

Qual indicação formal de antibioticoterapia e cirurgia na pancreatite aguda?

A

Necrose pancreática infectada

88
Q

Qual exame deve ser solicitado a todo paciente com pancreatite aguda?

A

Ultrassom abdominal (avaliar se há litíase biliar)

89
Q

Qual exame padrão ouro para avaliação do pâncreas?

A

Tomografia computadorizada

90
Q

Qual enzima hepática auxilia no diagnóstico de pancreatite aguda de origem biliar?

A

TGP / ALT

91
Q

Cite as complicações locais na pancreatite aguda: (4)

A

Coleção líquida, pseudocisto, necrose e necrose infectada

92
Q

O que indicam os sinais de Cullen e Grey-Turner na pancreatite aguda?

A

Sangramento retroperitonial associado à pancreatite grave

93
Q

Sinal de Blumberg - apendicite aguda:

A

Descompressão brusca (DB+) dolorosa do ponto de McBurney

94
Q

Sinal de Rovsing - apendicite aguda:

A

Dor em fossa ilíaca direita após compressão da fossa ilíaca esquerda

95
Q

Qual a clínica da fístula sigmoide-vesical?

A

Pneumatúria e fecalúria

96
Q

Nos casos de dúvida clínica da apendicite, qual melhor exame de imagem para crianças? E nas gestantes?

A

Crianças e gestantes - ultrassonografia (apendice espessado e com > 7mm de diametro)

97
Q

Paciente jovem com história clássica de apendicite aguda e sem nenhum exame de imagem - qual a conduta?

A

Videolaparoscopia ou Laparotomia

98
Q

Como é feito o tratamento da apendicite simples (não complicada)?

A

Tratamento com antibiótico profilático + apendicectomia

99
Q

Classificação e tratamento de Hinchey - estágio III:

A

Peritonite purulenta difusa - Lapatoromia de urgência

100
Q

Diverticulite Hinchey III e IV - qual cirurgia mais utilizada?

A

Cirurgia de Hartmann - ressecção do segmento do sigmoide afetado com colostomia provisória

101
Q

O que é diverticulo de Meckel e qual sua localização?

A

Principal anomalia congênita do trato gastrointestinal localizado na borda antimesentérica do íleo, aproximadamente a 50 cm do ceco

102
Q

O que é diverticulite de Meckel?

A

Diverticulite em diverticulo de Meckel

Suspeitar quando há quadro de apendicite com apendicectomia branca (apendice sem evidências de inflamação no intraoperatório)

103
Q

Como é feito o diagnóstico de apendicite aguda?

A

Anamnese e exame físico - o diagnóstico é eminentimente CLÍNICO na maioria dos casos

104
Q

Classificação e tratamento de Hinchey - estágio I:

A

Abscesso pericólico - antibioticoterapia (ceftriaxone / ciprofloxacina + metronidazol)

105
Q

Classificação e tratamento de Hinchey - estágio II:

A

Abscesso pélvico - drenagem percutânea + antibioticoterapia (ceftriaxone / ciprofloxacina + metronidazol)

106
Q

Sinal do Obstrurador - apendicite aguda:

A

Dor em fossa íliaca direita/hipogastro quando o examinador realiza flexão da coxa e rotação interna do quadril
(“apêndice pélvico”)

107
Q

Abdome agudo - Onde é o ponto de McBurney?

A

Trace uma linha entre crista ilíaca ântero superior e cicatriz umbilical, divida-a em 3 e o ponto se localiza na junção da porção média com a porção lateral (seta)

108
Q

Sinal de iliopsoas - apendicite aguda:

A

Com o paciente em decúbito lateral esquerdo, o examinador realiza uma extensão e abdução de coxa direita, provocando dor em FID
(apêndice retrocecal)

109
Q

Defina apendicite simples (não complicada):

A

Ausência de complicações em < 48 horas

110
Q

Quais as complicações mais comuns da doença diverticular dos colons?

A

Diverticulite (lado esquerdo) e sangramento (lado direito)

Diverticulite (inflamação pericólica) é a mais comum no geral!

111
Q

Sinal de Dunphy - apendicite aguda:

A

Dor em fossa ilíaca direita com piora por tosse ou Valsava

112
Q

Quadro álgico clássico na apendicite aguda:

A

Dor periumbilical que migra para a fossa ilíaca direita

113
Q

Principais complicações da apendicite aguda tardia:

A

Abcesso (mais comum) e peritonite difusa

114
Q

Cite os principais sinais propedêuticos (6) presentes no exame físico do paciente com apendicite aguda:

A
Blumberg
Rovsing
Lenander
Dunphy
Obturador
Iliopsoas
115
Q

Classificação e tratamento de Hinchey - estágio IV:

A

Peritonite fecal difusa - Laparotomia de urgência

116
Q

Qual tratamento de apendicite com abcesso?

A

Drenagem + antibiótico + apendicectomia tadia + colonoscopia após 4-6 semanas (afastar outras doenças)

117
Q

Qual origem do diverticulo de Meckel?

A

Remanescente do ducto onfalomesentérico

118
Q

Resumidamente, qual o quadro clássico da diverticulite aguda?

A

“Apendicite do lado esquerdo”

Dor que migra para fossa ilíaca esquerda

119
Q

Qual a fístula mais comum na diverticulite?

A

Fístula sigmoide-vesical

120
Q

Onde está localizado o divertículo de Meckel?

A

Cerca de 45-60 cm da válvula ileocecal

121
Q

Principal causa de apendicite aguda:

A

Impactação de fecalitos no apêndice

122
Q

Nos casos de dúvida clínica da apendicite, qual melhor exame de imagem para adultos e não gestantes?

A

Tomografia computadorizada - diâmetro > 6mm, espessamento apendicular, presença de apendicolito, borramento da gordura periapendicular

123
Q

Sinal de Lenander - apendicite aguda:

A

Temperatura retal > 1ºC que a temperatura axilar

124
Q

sinal de Chandelier

A

dor à movimentação do colo do útero no toque vaginal

125
Q

sinal de Murphy

A

colecistite. Pausa na inspiração por dor enquanto o examinador palpa a vesícula.

126
Q

sinal de Rovsing

A

Durante a palpação à esquerda, por mobilizar o conteúdo intestinal do cólon na direção do ceco, o paciente vai referir dor na Fossa Ilíaca Direita.

127
Q

sinal de Blumberg

A

apendicite. Descompressão dolorosa em Fossa Ilíaca Direita.

128
Q

sinal de Cullen

A

sangramento Retroperitoneal (Pancreatite/Gravidez Ectópica/Trauma). Equimose periumbilical.

129
Q

sinal de Grey Turner

A

sangramento Retroperitoneal (Pancreatite/Gravidez Ectópica/Trauma). Equimose em flancos.

130
Q

sinal de Claybrook

A

ruptura de alça. Na ausculta do abdome, é possível ouvir transmissão da ausculta cardíaca e pulmonar.

131
Q

quais são as principais bactérias associadas a apendicite?

A

E. coli e Bacterioides fragilis

132
Q

escore de alvarado

A
0-3pts = provavelmente não apendicite -> ALTA HOSPITALAR
4-6pts= observação por 12hrs + exames complementares
7-10pts= APENDICECTOMIA
133
Q

qual é a alternativa a cirurgia a hartman na classificação hinchey III?

A

lavagem laparoscópica surgiu como uma abordagem terapêutica alternativa bem atraente para pacientes em estágio de Hinchey III.

134
Q

explique o procedimento de lavagem laparoscópica reaizada na diverticulite classificada como hinchey III

A

O procedimento envolve uma laparoscopia diagnóstica seguida de irrigação com solução salina aquecida para limpar a a cavidade intra-abdominal, bem como a colocação de drenos perto do segmento perfurado. Além disso, os pacientes são tratados com antibióticos perioperatórios. A colectomia, nesses casos, é indicada aos pacientes que não conseguem melhorar após o procedimento.

135
Q

Um homem de 66 anos de idade apresenta queixas sugestivas de infecção do trato urinário duas semanas após a alta hospitalar para tratamento conservador para diverticulite aguda de cólon sigmoide. O paciente não sofreu qualquer instrumentalização das vias urinárias. Exame mais acurado para a definição diagnóstica desta complicação:

A

tomografia computadorizada de abdome e pelve.

136
Q

que exame deve ser pedido ao idoso com suspeita de apendicite?

A

TC de abdome

137
Q

Com relação à Apendicite Aguda na paciente gestante, como deve ser o manejo desta condição?

A

A intervenção cirúrgica frente a suspeita de Apendicite aguda na gestante pode ser feita por laparoscopia ou videolaparoscopia e a incisão pode ser no ponto mais doloroso, paramediana ou mediana.

138
Q

Paciente com distensão e dor abdominal de início há aproximadamente 8 horas dá entrada no setor de emergência do hospital. O exame físico mostra dor, contratura e defesa a palpação em fossa ilíaca esquerda. A radiografia de abdome mostra importante distensão de cólon e delgado com níveis hidroaéreos mas sem sinais de obstrução intestinal completa. O hemograma mostra leucocitose (25000 leucócitos com 12% de bastões). O exame mais apropriado para elucidar o diagnóstico neste momento é:

A

Tomografia computadorizada de abdome

O melhor exame para avaliação de um quadro inespecífico de abdome agudo é a tomografia computadorizada de abdome

139
Q

a apendicite é uma emergência ou urgência cirúrgica? até quanto tempo pode ser atrasada?

A

A apendicite aguda não é uma emergência cirúrgica e sim, uma urgência cirúrgica. atrasos de até 18 horas não pioram o prognóstico do paciente.

140
Q

qual é a classificação usada para avaliar clinicamente a gravidade da pancreatite aguda?

A

classificação de Marshall

141
Q

Paciente de 71 anos chega ao ambulatório com queixa de dor abdominal intensa, que se iniciou há 24 horas. Não houve parada de eliminação de flatos e fezes. Ao exame, abdome flácido, sem sinais de peritonite, sem massas ou visceromagalias. Quanto aos hábitos de vida, nega tabagismo e etilismo, refere prática de atividade física regular e dieta hipolipídica, rica em fibras.Quanto aos antecedentes patológicos, o paciente refere fazer uso apenas de AAS e anticoagulante para o tratamento de fibrilação atrial crônica. A principal hipótese diagnóstica seria:

A

Isquemia mesentérica;

142
Q

quando deve-se suspeitar de lesões iatrogênicas de via biliar?

A

tríade da morte (acidose metabólica, hipotermia e coagulopatia)

143
Q

qual a conduta em casos de lesões iatrogênicas de via biliar

A

(1) controle da infecção com drenagem de coleção de fluidos; (2) delineamento claro e completo da anatomia biliar com a colangiografia, sendo a colangiografia percutânea transhepática (CPT) a melhor opção e (3) restabelecer a drenagem biliar.

144
Q

qual a contraindicação absoluta a videolaparoscopia em apendicectomia?

A

impossibilidade de submeter o paciente à anestesia geral

145
Q

quais a contraindicações relativas a videolaparoscopia em apendicectomia?

A

múltiplas cirurgias abdominais anteriores, grandes tumores abdominais, visceromegalias, hipertensão portal.

146
Q

Os fecalitos e os cálculos são encontrados em 20% dos apêndices agudamente inflamados. Pq a afirmação é incorreta?

A

A frequência de fecalitos e cálculos encontrados durante a apendicectomia não é tão alta. Até porque nem sempre o fator obstrutivo é identificado no intraoperatório.

147
Q

A dor da isquemia mesentérica crônica é contínua e não guarda relação com as refeições. Pq está errada?

A

O quadro clássico de isquemia mesentérica crônica é descrito pela presença de dor abdominal epigástrica, geralmente em até uma hora após a refeição. Quanto maior a refeição e maior a quantidade de alimentos gordurosos, mais intenso é o quadro de dor abdominal do paciente.

148
Q

A realização precoce de tomografia computadorizada de abdome com contraste endovenoso permite a confirmação diagnóstica, porém não altera o prognóstico e a sobrevida. PORTANTO II - Ela deve ser solicitada em todos os casos para auxiliar na definição do tratamento a ser instituído. pq as duas afirmações são falsas?

A

A tomografia computadorizada com contraste, na pancreatite aguda, só deve ser realizada quando existe dúvida diagnóstica, quando o paciente não possui melhora clínica em 72h após a admissão ou quando o paciente piora em relação ao quadro inicial.

Assertiva I - Falsa: Nem sempre a tomografia vai elucidar o diagnóstico de pancreatite, principalmente se for feita muito precocemente.

Assertiva II - Falsa: Como já foi discutido anteriormente, ela não deve ser solicitada em todos os casos. Porém, se um quadro de necrose infectada for evidenciado através dela, o tratamento instituído para o paciente pode mudar.

149
Q

Segundo a escala de graduação do trauma pancreático segundo a American Association for the Surgery of Trauma, oq significa trauma pancreático grau I?

A

Grau I: Hematoma com contusão menor sem lesão ductal ou Laceração superficial sem lesão ductal.

150
Q

Segundo a escala de graduação do trauma pancreático segundo a American Association for the Surgery of Trauma, oq significa trauma pancreático grau II?

A

Grau II: Hematoma com contusão maior sem lesão ductal ou perda tecidual ou Laceração maior sem lesão ductal ou perda tecidual.

151
Q

Segundo a escala de graduação do trauma pancreático segundo a American Association for the Surgery of Trauma, oq significa trauma pancreático grau III?

A

Grau III: Laceração com transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão ductal.

152
Q

Segundo a escala de graduação do trauma pancreático segundo a American Association for the Surgery of Trauma, oq significa trauma pancreático grau IV?

A

Grau IV: Laceração com transecção proximal (à direita da veia mesentérica superior) ou lesão parenquimatosa envolvendo a ampola.

153
Q

Segundo a escala de graduação do trauma pancreático segundo a American Association for the Surgery of Trauma, oq significa trauma pancreático grau Segundo a escala de graduação do trauma pancreático segundo a American Association for the Surgery of Trauma, oq significa trauma pancreático grau Segundo a escala de graduação do trauma pancreático segundo a American Association for the Surgery of Trauma, oq significa trauma pancreático grau V?

A

Grau V: Laceração com destruição maciça da cabeça do pâncreas.