Cirurgia - Trauma de Coluna Flashcards

1
Q

Quantas vértebras existem ao todo e e em cada segmento?

A
33
7 cervicais
12 torácicas
5 lombares
5 sacrais
4 coccígeas
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2
Q

De onde se originam as raízes da cauda equina

A

L3 para baixo (lombares, sacrais e coccígeas)

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3
Q

Exame rápido neurológico de trauma raqui (depois que o paciente está estável)

A

força e sensibilidade (tátil e dolorosa)
Reflexos tendinosos e sacrais
avaliação da coluna

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4
Q

O exame neurológico sacral (s1-s5) pode indicar gravidade da lesão medular. O que é avaliado? O que significa função sacral presente no trauma raqui?

A

flexão do hálux
tônus retal
reflexos (cutâneo-anal, bubocavernoso)

Função presente = lesão medular incompleta

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5
Q

O que é o reflexo bulbocavernoso?

A

Contração do ânus ao pressionar a glande ou clitóris

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6
Q

Como é o exame da coluna no trauma?

A

palpação vertebral em decúbito lateral (dor, deformidades, espaçamento entre processos espinhosos)

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7
Q

Quando pedir perfil de toda a coluna?

A

Quando sinais ou sintomas ou quando lesão cervical

*20% dos pacientes com lesão cervical apresentam outras lesões da coluna

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8
Q

Avaliação dos miótomos de C5, C6, C7, C8, T1

A

C5 - deltoide (abdução ombro)
C6 - bíceps braquial (flexão do cotovelo)
C7 - tríceps braquial (extensão do cotovelo)
C8 - Flexor ulnar do carpo (flexão do punho)
T1 - Lumbricais (abdução dos dedos)

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9
Q

Avaliação dos miótomo de L2 a S1

A

L2 - flexão do quadril (ileo-psoas)
L3 - quadríceps (extensão do joelho
L4 - Tibial anterior (dorsiflexão do tnz)
L5 - extensor longo do hálux (extensão hálux)
S1 - gastrocnêmio (flexão plantar)

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10
Q

De acordo com a regra das três colunas, quando há indicação de fixação interna de fraturas?

A

Fraturas instáveis (2 ou 3 colunas)

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11
Q

Quais são os três compartimentos das coluna:

A

Coluna anterior - LLA + 2/3 do corpo
Coluna média - 1/3 posterior do corpo + LLP
Coluna posterior - interfacetárias, pedículos, lâminas, processo espinhoso, ligamentos posteriores

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12
Q

Quais são os ligamentos do complexo ligamentar posterior

A
interespinhoso
supraespinhoso
intertransverso
amarelo (flavum)
cápsula interfacetária
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13
Q

Qual é o equivalente ao inter e supraespinhoso na cervical?

A

ligamento nucal

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14
Q

Melhor exame para avaliar as raras fraturas occipito-atrlantoaxiais

A

TC

tbm usa rx de perfil e AP de boca aberta

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15
Q

Tratamento de fratura por avulsão do ligamento Alar (odontoide-mastoide)

A

Colar cervical Philadelfia

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16
Q

O que é fratura de Jefferson?

A

Fratura do Atlas em trauma axial (comprime entre o crânio e o axis (Fratura dos arcos)

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17
Q

O que é síndrome de Wallemberg

A

Isquemia bulbar por lesão da artéria vertebral

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18
Q

Por que a lesão medular é rara na fratura de jefferson?

A

Por que a medula ocupa somente 1/3 do canal vertebral de C1

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19
Q

Como diagnosticar uma lesão do ligamento transverso nas fraturas de Jefferson

A

Diâmetro transvers do atlas > 7mm que do axis (AP cervical com boca aberta)

Se duvidoso, TC

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20
Q

Três graus de gravidade da fratura de Jefferson

A

estável (LT íntegro) - colar rígido por 3 meses
Instável (LT rompido) - tração por 2-6 semanas + halo vest até completar 3 meses
Fx com subluxação atlantoaxial (> 5 mm) - artrodese

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21
Q

Fratura mais comum da cervical alta? Com que luxação costuma cursar?

A

Fratura do processo odontoide. Costuma ter luxação atlantoaxial

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22
Q

Mecanismo mais frequente da fratura do odontoide

A

Hiperflexão (hiperextensão é mais rara)

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23
Q

Tratamento de fratura do processo odontoide tipo II (pela luxação e idade do paciente)

A

< 5 mm e < 50 anos: halovest por 3 meses

> 3 mm ou > 50 anos = artrodese

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24
Q

Quais são os três tipos de fratura do processo odontóide

A

Tipo I - ápice
II - base (mais comum)
III corpo

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25
Q

Tratamento para fratura de processo odontoide tipo I e III

A

I - colar cervical

III - halovest

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26
Q

Tratamento para luxação atlantoaxial sem fratura

A

Artrodese (mas normalmente o trauma é tão violento que esses pacientes não sobrevivem)

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27
Q

O que é a fratura do enforcado? Mecanismo mais frequente?

A

Hipertextensão e distração (fratura os pedículos de C2 + deslizamento anterior)

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28
Q

É comum a lesão medular na fratura do enforcado? Por que?

A

Não. O canal costuma alargar

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29
Q

Tratamento da fratura do enforcado

A

Halo vest por 3 meses

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30
Q

Fraturas mais comuns da cervical baixa

A

C3 a C7 (85% das fraturas cervicais)

31
Q

Fraturas mais responsáveis por trauma raquimedular

A

Fraturas cervicais baixas

32
Q

Origem medular do nervo frênico

A

C3 a C5

33
Q

Diferença na respiração em fraturas-luxação de C1 a C3 e as de C3 a C5

A

C1-C2 e C2-C3 causam parada respiratória imediata

C3-c4, C4-C5 causam intabilidade resp com hipoventilação progressiva

34
Q

Sinais e sintomas da síndrome de secção medular (secção completa)

A

tetraplegia, anestesia (todos os tipos),
perda de reflexos tendinosos
Perda da função neurológica sacral

35
Q

Quais são os sinais ou sintomas da perda de função neurológica sacral (secção completa)

A

bexiga neurogênica)

Disfunção retal (impactação ou incontiência)

36
Q

O que é o choque medular? Qual é o tempo de resposta para ver se regride?

A

Despolarização axonal súbita

Reavaliar em 24-48h

37
Q

Fases da síndrome de choque medular

A

inicial: paralisia flácida arreflexa

Após algumas semanas: espasticidade, hiperreflexia e babinski

38
Q

Três síndromes do trauma raquimedular

A

Síndrome medular anterior
Síndrome centromedular
Síndrome de Brown-Sequard

39
Q

Síndrome centromedular

A

Trauma de extensão

perda de força e sensibilidade de membros superiores (principalmente mãos) - Poupa inferiores geralmente

40
Q

Síndrome medular anterior

A

Disco ou fragmentos invadindo o canal
Tetraplegia, perda de sensibilidade dolorosa
(preserva as do cordão posterior - tátil, propio e vibratória)

41
Q

Síndrome de brown-sequard

A

Trauma direto

Hemiplegia e perda de propiocepção ipsi e dolorosa contralateral

42
Q

Gangliosídeos e GC são indicados no trauma medular?

A

Não

43
Q

Tratamento do choque neurogênico

A

Aminas e reposição volêmica

44
Q

Tratamento inicial do TRM em pacientes que não tiveram distração

A

Tração craniana (estabiliza a coluna e reduz) Por halo ou gardner-wells

45
Q

Quando está indicada a cirurgia descompressiva de urgência (cervical). Quando fazer?

A

Lesões medulares incompletas com fragmentos no canal

acesso anterior. Fazer nas primeiras 24h

46
Q

Quando é feita cirurgia de fixação interna (cervical)?

A

Fraturas ou luxações instáveis

47
Q

Métodos de fixação interna da coluna cervical

A
Amarrilhas interespinhosas (Rodgers)
Amarrilhas triplas (Bohlman)
Placas e parafusos
48
Q

Tratamento de fraturas ou luxações por hiperflexão cervical (sem compressão)

A

Tração seguida de fixação interna posterior.

49
Q

Por que as lesões por hiperflexão (sem compressão) cervical costumam causar compressão medular?

A

Por hérnia discal traumática (comprime na frente e expulsa) ou pela listese

50
Q

Que ligamentos costumam ser rompidos nas lesões por hiperflexão cervical (sem compressão)?

A

Rompe os ligamentos posteriores
luxações facetárias
listeses

51
Q

Qual é o mecanismo protótipo das lesões cervicais por flexão com e sem compressão

A

sem compressão - carro que freia

com compressão - mergulho de cabeça

52
Q

Qual é a diferença das fraturas cervicais por flexão com compressão em relação às que não tem compressão

A

São mais graves (normalmente com lesão irreversível)

53
Q

O que é fratura em lágrima (tear drop)

A

Fx oblíqua do corpo vertebral na compressão-hiperflexão cervical

54
Q

Tratamento da fratura compressão-hiperflexão

A
Tração
Cirurgia descompressiva (se necessário)
fixação interna
55
Q

Trauma típico das fraturas cervicais explosivas:

Como estava a posição da cabeça no trauma

A

Mergulho de cabeça, acidentes de carro

Cabeça neutra

56
Q

Tratamento das fraturas cervicais explosivas (estáveis ou instaveis/TRM)

A

Estáveis- tração e halovest

instáveis - descompressão e fixação interna

57
Q

Mecanismos típicos das fraturas cervicais por hiperextensão

A

colisão traseira

mergulho com a fronte

58
Q

O que é síndrome de schneider. Tratamento

A

Lesão medular por hiperextensão sem fratura (abaulamento do ligamento amarelo)
Tratamento: tração + colar rígido

59
Q

Tratamento das fraturas cervicais por extensão com e sem estabilidade

A

instáveis - fixação externa

estáveis - colar rígido ou órtese

60
Q

Critérios para considerar uma fratura cervical como esta´vel

A
Sem TRM
translação menor que 3,5 mm
angulação menor que 11 graus
compressão > 50%
Sem rotura de mais de uma coluna
61
Q

O que é fratura do padejador de barro.

TRatamento

A

hiperflexão com musculatura extensora contraída
(avulsão de processo espinhoso, geralmente c7)
Imobilização externa

62
Q

Fraturas mais frequentes do esqueleto axial

A

Toracolombares 90%

63
Q

fraturas toracolombares mais comuns

A

T12, L1 e L2

64
Q

O que é síndrome da cauda equina

A

Perda motora, sensitiva e reflexa de L4-L5 a S1

65
Q

Sintomas da s. da cauda equina

A
Anestesia em sela
paraparesia
perda de reflexos tendionos, sacrais e tônus retal
ausência de babinski 
disfunção esfincteriana (neurogênica)
66
Q

Fratura toracolombar mais comum (tipo). Paciente que mais tem:

A

fratura impactada. Idoso com osteoporose.

67
Q

Tratamento da fratura impactada toracolombar

A

repouso, analgesia, órtese em extensão

68
Q

Radiografia da fratura lombar impactada

A

Redução da altura do corpo < 40%

69
Q

mecanismo protótipo das fraturas lombares explosivas

A

queda em pé

70
Q

Radiografia da fratura lombar explosiva

A

fratura cominutiva do corpo verteral (pode ou não invadir o canal)

71
Q

Tratamento das fraturas explosivas lombares estáveis ou instáveis

A

estáveis - analgesia, colete por 2-3 meses

Instáveis - cirurgia descompressiva e fixação interna

72
Q

O que é fratura de chance e qual é o mecanismo

A

Fratura do cinto. Distração-flexão vertebral

73
Q

Como é a fratura de chance. E o tratamento?

A

Fratura as três coluna e só fica o LLA

Tratamento cirúrgico