Abdome agudo OBSTRUTIVO Flashcards

(44 cards)

1
Q

Obstrução mecânica

A

O que é visível, friável. Exemplos: Neoplasias, cálculos, bridas, corpos estranhos, volvos

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2
Q

Obstrução funcional

A

Alteração na motilidade intestinal. Exemplos: Íleo paralítico ou adinâmico e na síndrome de Ogilvie

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3
Q

Obstrução alta

A

1 DOR precoce, periumbilical, em cólica
2 VÔMITOS precoces e biliosos
3 PADRÃO RADIOLÓGICO com distribuição gasosa central, pregas coniventes, níveis hidroaéreos, empilhamento em moedas
4 CAUSA MAIS COMUM são as bridas

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4
Q

Obstrução baixa

A

1 DOR tardia, infraumbilical e contínua
2 VÔMITOS tardios e fecaloides
3 PADRÃO RADIOLÓGICO com distribuição gasosa periférica, haustrações colônicas, ausência de ar na ampola retal
4 CAUSA MAIS COMUM são as neoplasias

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5
Q

Quadro clínico do abdome agudo obstrutivo

A

Dor abdominal em cólicas
Náuseas e vômitos (biliares ou fecaloides)
Ausência de flatos e eliminação de fezes
Diarreia paradoxal (início)
Hematoquezia (neoplasia, isquemia, intussuspecção ou lesão inflamatória da mucosa)

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6
Q

Exame físico no abdome agudo obstrutivo

A

Toque retal
Ausculta abdominal (peristaltismo de luta no quadro inicial e ausência de peristaltismo no quadro mais avançado)
Percussão e palpação abdominal (Sinal de Jobert)
Inspeção procuramos Distensão abdominal e Cicatrizes de cirurgias prévias

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7
Q

Síndrome de Bouveret

A

Cálculo íleo-biliar ! É quando um cálculo impacta no piloro ou duodeno por meio de uma fístula colecistogástrica ou colecistodudenal. Seu tratamento, quando em diagnóstico isolado, é a litotripsia por via endoscópica.

OBS: O local mais comum de ter a impactação da pedra é no íleo terminal

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8
Q

Sinais radiológicos da obstrução intestinal alta

A

Moedas em empilhamento
Distribuição mais centralizada do abdome
Pouco ar nos cólons
Sinal de Rigler (ar fora da alça intestinal)

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9
Q

Sinais radiológicos de obstrução intestinal baixa

A

Distensão colônica
Localização mais periférica do abdome
Borra de café ou Sinal do U invertido ou Sinal do bico de pássaro ou Sinal do tubo dobrado
Ausência de ar na ampola retal
Fecaloma: imagem “miolo de pão” na ampola

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10
Q

Sinais de obstrução abdominal que podem ser vistos na TC

A

Dilatação intestinal com níveis hidroaéreos
Espessamento da parede do intestino >3mm
Borramento e espessamento do mesentério
Pneumo e retropneumoperitônio
Ascites
Carcinomas
Pneumatose
Gás venoso portal ou mesentérico
“maçã mordida” pensar em neoplasia
“bico de pássaro” pensar em intussuspecção

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11
Q

Borra de café ou Sinal do U invertido ou Sinal do bico de pássaro ou Sinal do tubo dobrado

A

Obstrução baixa, sinal típico de volvo de sigmoide

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12
Q

Sinal de empilhamento de moedas

A

Obstrução alta. Pode-se ver as pregas coniventes do intestino delgado.

OBS: No intestino grosso são as haustrações colônicas e no estômago são as pregas gástricas

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13
Q

Medidas de suporte ou tratamento inicial em pacientes com abdome agudo obstrutivo

A
  1. Jejum
  2. Sonda nasogástrica
  3. Hidratação endovenosa
  4. Correção de distúrbios hidroeletrolíticos
  5. Analgesias
  6. Antibióticos
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14
Q

Indicação de tratamento cirúrgico para paciente com abdome agudo obstrutivo causado por bridas

A
  1. Complicações clínicas
  2. Não melhora em 48 horas do tratamento conservador
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15
Q

Três categorias principais da obstrução alta

A
  1. Causas decorrentes da compressão extrínseca (aderências, hérnias, abcessos, neoplasias intestinais)
  2. Causas intrínsecas (tumores primários, doenças inflamatórias, intussuspecção)
  3. Causa intraluminais (ìleo-biliar, bezoares, parasitas)
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16
Q

Piora clínica para indicação de cirurgia

A
  1. Peritonite
  2. Sinais toxêmicos
  3. Taquicardia
  4. Hipotensão
  5. Febre
  6. RNA
  7. Leucocitose
  8. Acidose metabólica
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17
Q

Câncers com maior incidência para metástase para intestino delgado

A

Câncer no cólon, no estômago, pâncreas e ovário

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18
Q

Hérnia de Amyand

A

Apêndice cecal, inflamado ou não, dentro de uma hérnia inguinal encarcerada

19
Q

Hérnia de Littré

A

Divertículo Meckel encarcerado dentro de uma hérnia ou na parede abdominal

20
Q

Hérnia de Petersen

A

Hérnia comum em cirurgias de gastrectomias com reconstrução em Y-de-Roux

21
Q

Hérnia de Garengeot

A

Apêndice cecal, inflamado ou não, inserido dentro de uma hérnia femoral encarcerada

22
Q

Volvo gástrico

A

É quando o estômago rotacional em seu próprio eixo. A forma mais comum é Organoaxial que no eixo vertical (longo) e é relacionado a hérnia diafragmática

23
Q

Tríade de Borchadt

A

Manifestações clínicas do volvo gástrico
1. Dor súbita no abdome superior ou no tórax
2. Vômitos severos
3. Incapacibilidade de passar a sonda nasogástrica

24
Q

Qual a principal causa de intussuspecções ?

A

Na criança: defeitos congênitos
No adulto: Tumores benignos mas podemos citar AIDS e Câncer e divertículo de Meckel

25
Síndrome de Wilkie
Mais conhecida como doença da artéria mesentérica superior, ela consiste na redução do ângulo entre a aorta e a AMS e consequente compressão ao duodeno e veia renal esquerda. Pode acontecer em paciente com rápida perca de peso como pacientes com AIDS ou NEO. Diagnóstico é um ângulo aortomesentérica < 25 graus. Tratamento é inicialmente conservador e a melhor abordagem cirúrgica é a Duodenojejunostomia.
26
Tratamento para estenoses na doença de Crohn
Estenoses curtas (<5cm)= Dilatação endoscópia ou ressecção com anastomose primária Estenoses longas= Estenosoplastia
27
Achados tomográficos do ílio-biliar
Espessamento da parede da vesícula biliar Pneumobilia (aerobilia): ar na via biliar, presente em 30 a 60% dos pacientes Padrão de obstrução intestinal alta Cálculo biliar acima de 2,5cm impactado no ílio distal
28
Bezores
São soluções que o nosso corpo não conseguiu digerir. Pode ser cabelo (tricobezores), fármacos, alimentos vegetais. Seu tratamento geralmente é endoscópico.
29
Qual o parasita relacionado à obstrução intestinal ? E onde ocorre geralmente essa oclusão ?
Ascaris Lumbricoidis. Ela ocorre geralmente próxima a válvula íleocecal
30
Exame físico da obstrução intestinal causada por parasitas
Na palpação pode se identificar uma massa que se move e muda de tamanho. OBS: O sinal radiológico é o "miolo de pão"
31
Principais causas de obstrução baixa
Câncer colorretal Volvo de sigmóide Diverticulite Hérnias Volvo de ceco Neoplasias adjacentes
32
Diâmetro da ceco para temer perfurações
Maior que 12cm
33
Medidas não cirúrgicas para obstruções baixas
Reposição hídrica adequada Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos Decompressão gástrica por sonda Antibióticoterapia profilática Analgesia
34
Sinal de Rigler
Sinal radiológico que indica saída de ar da alça intestinal, ou seja, pneumoperitônio. É visualizado duas paredes, quando o normal é só uma.
35
Qual o melhor procedimento paliativo (na maioria dos casos) de uma obstrução neoplásica colorretal ?
Transversotomia em alça, realizada com uma pequena incisão no hipocôndrio direito, por onde é exteriorizada a ostomia
36
Fatores de risco para volvo de sigmoide
Idosos (sétima e oitava década) Sexo masculino Pacientes institucionalizados Pacientes psiquiátricos Pacientes com constipação crônica Pacientes com doença de chagas
37
Tratamento volvo de sigmoide em paciente estáveis e sem peritonite (2 passos)
1. Descompressão endoscópica 2. Ressecção intestinal devido alta reincidência (pode ser entre 24-72 horas ou um pouco mais prolongada a depender do paciente)
38
Sinal do giro ou sinal do redemoinho
Patognomônico para volvo cecal. Consiste em uma torção do mesentério ao redor dos vasos ileocólicos
39
Tratamento para volvo cecal
Deve ser cirúrgico (hemicolectomia ou ileotiflectomia) pois a resolução endoscópica raramente é bem sucedida e apresenta alta taxa de reincidência e chance de perfuração
40
Fecaloma (conceito, fatores de risco, diagnóstico com sinais pertinentes e tratamento)
Conceito: Fezes endurecidas impactadas no trato gastrointestinal. É a principal complicação do megacólon chagásico Fatores de risco: Pacientes idosos, acamados, portadores de constipação crônica e doença de Hirschsprung. Diagnóstico é feito pelo exame físico de toque retal, radiológico pelo sinal de "miolo de pão". Sinal de Gersuny (crepitação ao descomprimir massa abdominal) e Fenômeno de Soiling (diarreia paradoxal) Tratamento é a remoção digital e enema
41
Definição de Íleo pós operatório prolongado
Presença de sintomas de obstrução intestinal mantidos por mais de 04 dias
42
Fatores de risco para Íleo paralítico
1. Hipocalemia 2. Uso de morfina 3. Cirurgias abdominais 4. Isquemia, hemorragia e inflamação intestinal 5. Nutrição enteral e SNG 6. Antidepressivos, antipsicóticos e até anti-histamínicos 7. Diabetes, Parkinson 8. Uremia, Sepse
43
Síndrome de Olgivie
Distensão colônica que causa uma pseudo-obstrução. Sua principal complicação é a perfuração. Diagnóstico pode ser feito com TC ou clíster opaco com contraste hidrossolúvel. Seu tratamento são medidas de suporte e Neostigmina
44
Exame físico Síndrome de Olgivie
Distensão abdominal principalmente em hemiabdome direito Ruídos hidroaéreos presentes Abdome tímpânico