Anomalias laríngeas congênitas Flashcards
(144 cards)
Qual é a relação entre o tempo de intubação e o risco de estenose subglótica (ESG) ou estenose glótica posterior (EGP)?
Quanto maior o tempo de intubação, maior o risco relativo de ESG ou EGP.
Quais fatores podem aumentar o risco de lesão de laringe secundária à intubação?
- Composição e diâmetro do tubo endotraqueal
- Duração do tempo de intubação
- Agitação do paciente durante a intubação
- Problemas que predispõem o paciente à lesão de mucosa (p.ex., refluxo extraesofágico e queimaduras nas vias aéreas)
Qual é o fator mais crítico que influencia o risco de lesão pós-intubação?
O diâmetro do tubo endotraqueal.
Como deve ser determinado o diâmetro do tubo endotraqueal para minimizar a lesão pós-intubação?
Deve ser baseado nas necessidades ventilatórias de cada criança, e não na sua idade.
Qual deve ser a pressão subglótica para permitir um vazamento de ar adequado pela subglote?
< 20 cm H2O.
Qual é o diâmetro ideal do tubo endotraqueal para um neonato a termo médio?
3,5 mm.
Qual diâmetro de tubo endotraqueal pode ser necessário para um neonato com ESG congênita assintomática leve?
2,5 mm.
Qual é a solução para um problema de baixa complacência pulmonar em relação à ventilação?
Uso de um tubo endotraqueal com cuff de baixa pressão.
Quais alternativas podem ser usadas para contornar os riscos associados à intubação traqueal?
- Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)
- Pressão positiva em dois níveis nas vias aéreas (BiPAP)
- Cânula nasal de alto fluxo
- Traqueostomia
O que pode ocorrer em crianças onde o diâmetro ideal do tubo endotraqueal não permite uma ventilação adequada?
Um tubo endotraqueal mais calibroso, sem vazamento, poderá ser tolerado por algum tempo.
Quais são os principais desafios na intubação de crianças pequenas?
Intubação difícil em crianças pequenas ou com anomalias anatômicas da mandíbula, como microssomia, macroglossia e trauma maxilofacial.
Crianças com retrognatismo e sequência de Pierre-Robin também apresentam desafios significativos.
Quais condições podem dificultar a intubação em crianças?
Condições como retrognatismo, síndrome de Down e instabilidade cervical.
A instabilidade cervical pode ser conhecida ou desconhecida, como em crianças inconscientes com lesão craniana.
Qual é a abordagem recomendada para intubação em crianças com risco de instabilidade cervical?
Obter radiografias simples em flexão-extensão da coluna vertebral cervical antes da intubação.
Isso é especialmente importante para crianças com síndrome de Down e outras anomalias.
Como é possível intubar um paciente por procedimento de rotina?
Usando a maior lâmina laringoscópica possível com anestésico, um tubo endotraqueal aramado e aplicação de pressão na laringe.
A extremidade do guia deve estar em ângulo de 30-45° em crianças retrognáticas.
Quais alternativas existem se a intubação não for bem-sucedida?
Intubação com endoscopia com fibra óptica flexível transnasal, broncoscopia rígida com ventilação ou uso de máscara laríngea.
Uma via aérea oral mantida com máscara e balão pode ser suficiente até uma solução mais definitiva.
O que deve ser feito se a intubação se revelar particularmente difícil?
Realizar uma traqueostomia eletiva ou de emergência.
Sempre que possível, fazer a traqueostomia com a via aérea já assegurada com um tubo endotraqueal.
Verdadeiro ou falso: Crianças com síndrome de Down apresentam menor risco de complicações durante a intubação.
Falso.
Crianças com síndrome de Down, distúrbios de depósito de mucopolissacarídeos e anomalias cromossômicas importantes têm maior risco de complicações.
Complete a frase: A intubação pode ser feita com segurança na maioria das crianças com _______.
síndrome de Down, distúrbios de depósito de mucopolissacarídeos e anomalias cromossômicas importantes.
Quais são os dois grupos de complicações do tubo de traqueostomia?
As complicações do tubo de traqueostomia podem ser divididas em:
* complicações relacionadas à abertura da traqueostomia recente
* complicações relacionadas à obstrução da cânula
As complicações podem afetar a eficácia do tratamento e a segurança do paciente.
Qual o risco associado a traqueostomias recentes?
O risco de deslocamento da cânula e subsequente dificuldade com seu reposicionamento
O deslocamento da cânula pode levar a complicações sérias, como obstrução das vias aéreas.
Quais precauções podem ser tomadas para evitar o deslocamento da traqueostomia?
As precauções incluem:
* maturação do estoma
* aplicação de suturas de ancoragem
A maturação do estoma envolve a sutura da pele diretamente à cartilagem traqueal.
Qual é a função das suturas de ancoragem em uma traqueostomia?
As suturas de ancoragem ajudam na recolocação da cânula em caso de deslocamento
Elas garantem que a traqueostomia permaneça aberta, facilitando o reposicionamento da cânula.
Qual procedimento pode ser realizado durante a traqueostomia para avaliar a posição do tubo?
Uma broncoscopia flexível pode ser realizada para avaliar a posição do tubo
Isso garante que o tubo não fique muito perto da carina e não invada brônquios.
Quais sintomas podem ocorrer devido a obstrução da cânula?
Sintomas respiratórios podem ocorrer em decorrência de obstrução no interior da cânula ou distalmente a esse dispositivo
A obstrução pode dificultar a respiração do paciente.