Anomalias laríngeas congênitas Flashcards

(144 cards)

1
Q

Qual é a relação entre o tempo de intubação e o risco de estenose subglótica (ESG) ou estenose glótica posterior (EGP)?

A

Quanto maior o tempo de intubação, maior o risco relativo de ESG ou EGP.

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2
Q

Quais fatores podem aumentar o risco de lesão de laringe secundária à intubação?

A
  • Composição e diâmetro do tubo endotraqueal
  • Duração do tempo de intubação
  • Agitação do paciente durante a intubação
  • Problemas que predispõem o paciente à lesão de mucosa (p.ex., refluxo extraesofágico e queimaduras nas vias aéreas)
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3
Q

Qual é o fator mais crítico que influencia o risco de lesão pós-intubação?

A

O diâmetro do tubo endotraqueal.

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4
Q

Como deve ser determinado o diâmetro do tubo endotraqueal para minimizar a lesão pós-intubação?

A

Deve ser baseado nas necessidades ventilatórias de cada criança, e não na sua idade.

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5
Q

Qual deve ser a pressão subglótica para permitir um vazamento de ar adequado pela subglote?

A

< 20 cm H2O.

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6
Q

Qual é o diâmetro ideal do tubo endotraqueal para um neonato a termo médio?

A

3,5 mm.

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7
Q

Qual diâmetro de tubo endotraqueal pode ser necessário para um neonato com ESG congênita assintomática leve?

A

2,5 mm.

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8
Q

Qual é a solução para um problema de baixa complacência pulmonar em relação à ventilação?

A

Uso de um tubo endotraqueal com cuff de baixa pressão.

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9
Q

Quais alternativas podem ser usadas para contornar os riscos associados à intubação traqueal?

A
  • Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)
  • Pressão positiva em dois níveis nas vias aéreas (BiPAP)
  • Cânula nasal de alto fluxo
  • Traqueostomia
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10
Q

O que pode ocorrer em crianças onde o diâmetro ideal do tubo endotraqueal não permite uma ventilação adequada?

A

Um tubo endotraqueal mais calibroso, sem vazamento, poderá ser tolerado por algum tempo.

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11
Q

Quais são os principais desafios na intubação de crianças pequenas?

A

Intubação difícil em crianças pequenas ou com anomalias anatômicas da mandíbula, como microssomia, macroglossia e trauma maxilofacial.

Crianças com retrognatismo e sequência de Pierre-Robin também apresentam desafios significativos.

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12
Q

Quais condições podem dificultar a intubação em crianças?

A

Condições como retrognatismo, síndrome de Down e instabilidade cervical.

A instabilidade cervical pode ser conhecida ou desconhecida, como em crianças inconscientes com lesão craniana.

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13
Q

Qual é a abordagem recomendada para intubação em crianças com risco de instabilidade cervical?

A

Obter radiografias simples em flexão-extensão da coluna vertebral cervical antes da intubação.

Isso é especialmente importante para crianças com síndrome de Down e outras anomalias.

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14
Q

Como é possível intubar um paciente por procedimento de rotina?

A

Usando a maior lâmina laringoscópica possível com anestésico, um tubo endotraqueal aramado e aplicação de pressão na laringe.

A extremidade do guia deve estar em ângulo de 30-45° em crianças retrognáticas.

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15
Q

Quais alternativas existem se a intubação não for bem-sucedida?

A

Intubação com endoscopia com fibra óptica flexível transnasal, broncoscopia rígida com ventilação ou uso de máscara laríngea.

Uma via aérea oral mantida com máscara e balão pode ser suficiente até uma solução mais definitiva.

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16
Q

O que deve ser feito se a intubação se revelar particularmente difícil?

A

Realizar uma traqueostomia eletiva ou de emergência.

Sempre que possível, fazer a traqueostomia com a via aérea já assegurada com um tubo endotraqueal.

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17
Q

Verdadeiro ou falso: Crianças com síndrome de Down apresentam menor risco de complicações durante a intubação.

A

Falso.

Crianças com síndrome de Down, distúrbios de depósito de mucopolissacarídeos e anomalias cromossômicas importantes têm maior risco de complicações.

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18
Q

Complete a frase: A intubação pode ser feita com segurança na maioria das crianças com _______.

A

síndrome de Down, distúrbios de depósito de mucopolissacarídeos e anomalias cromossômicas importantes.

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19
Q

Quais são os dois grupos de complicações do tubo de traqueostomia?

A

As complicações do tubo de traqueostomia podem ser divididas em:
* complicações relacionadas à abertura da traqueostomia recente
* complicações relacionadas à obstrução da cânula

As complicações podem afetar a eficácia do tratamento e a segurança do paciente.

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20
Q

Qual o risco associado a traqueostomias recentes?

A

O risco de deslocamento da cânula e subsequente dificuldade com seu reposicionamento

O deslocamento da cânula pode levar a complicações sérias, como obstrução das vias aéreas.

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21
Q

Quais precauções podem ser tomadas para evitar o deslocamento da traqueostomia?

A

As precauções incluem:
* maturação do estoma
* aplicação de suturas de ancoragem

A maturação do estoma envolve a sutura da pele diretamente à cartilagem traqueal.

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22
Q

Qual é a função das suturas de ancoragem em uma traqueostomia?

A

As suturas de ancoragem ajudam na recolocação da cânula em caso de deslocamento

Elas garantem que a traqueostomia permaneça aberta, facilitando o reposicionamento da cânula.

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23
Q

Qual procedimento pode ser realizado durante a traqueostomia para avaliar a posição do tubo?

A

Uma broncoscopia flexível pode ser realizada para avaliar a posição do tubo

Isso garante que o tubo não fique muito perto da carina e não invada brônquios.

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24
Q

Quais sintomas podem ocorrer devido a obstrução da cânula?

A

Sintomas respiratórios podem ocorrer em decorrência de obstrução no interior da cânula ou distalmente a esse dispositivo

A obstrução pode dificultar a respiração do paciente.

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25
Qual é a intervenção inicial para uma suspeita de obstrução da cânula?
A aspiração periódica na extremidade do tubo é a intervenção inicial ## Footnote Isso ajuda a evitar a obstrução antes que se torne crítica.
26
O que deve ser feito se as dificuldades respiratórias persistirem após a aspiração?
A cânula deverá ser substituída ## Footnote Se os sintomas continuarem, deve-se suspeitar de obstrução distal ao tubo.
27
Como uma broncoscopia flexível pode ajudar em casos de obstrução da traqueostomia?
A broncoscopia flexível confirmará o local de obstrução ## Footnote Isso permite identificar se uma cânula mais longa é necessária para contornar a obstrução.
28
Qual método pode aliviar obstruções originadas de traqueomalácia ou broncomalácia?
A pressão positiva pode aliviar obstruções originadas de traqueomalácia ou broncomalácia ## Footnote Isso é importante para melhorar a passagem de ar.
29
O que geralmente é utilizado em uma situação de emergência para contornar a obstrução?
Uma cânula de traqueostomia mais longa ou uma cânula endotraqueal ## Footnote Estas opções são cruciais para garantir a continuidade da ventilação em situações críticas.
30
Qual é a principal característica da paralisia bilateral das cordas vocais?
É geralmente congênita e habitualmente idiopática ## Footnote Pode ser observada em doenças do sistema nervoso central, como hidrocefalia e malformação de Chiari.
31
Qual intervenção é indicada para uma criança com estridor causado por paralisia bilateral?
Traqueostomia ## Footnote Essa medida é necessária devido às retrações e dificuldades respiratórias.
32
Como é feito o diagnóstico da paralisia bilateral das cordas vocais?
Laringoscopia com fibra óptica flexível transnasal ## Footnote O diagnóstico é realizado com o paciente acordado.
33
Qual a taxa de desaparecimento espontâneo da paralisia bilateral em crianças até um ano de idade?
Até 50% ## Footnote Isso indica que a condição pode melhorar sem intervenção cirúrgica.
34
Quais são os objetivos da cirurgia para paralisia bilateral das cordas vocais?
Obter uma via aérea descanulada adequada, preservar a voz e evitar aspiração ## Footnote A intervenção cirúrgica deve ser adiada até após um ano de idade.
35
Quais são algumas opções cirúrgicas para paralisia bilateral das cordas vocais?
* Cordotomia a laser * Aritenoidectomia parcial ou completa * Lateralização do processo vocal * Aplicação de enxerto de cartilagem cricoide posterior ## Footnote Não existe uma opção isolada que ofereça resultado perfeito.
36
Como a paralisia bilateral adquirida se compara à paralisia idiopática em termos de tratamento?
É mais recalcitrante ao tratamento ## Footnote Pode haver necessidade de mais de um procedimento para a descanulação.
37
Qual é uma medida que pode melhorar o estridor pós-extubação em crianças?
Uso de CPAP ou cânula nasal de alto fluxo ## Footnote Essas medidas ajudam a estabilizar as vias aéreas após a extubação.
38
Qual deve ser avaliado antes do reinício da dieta normal em crianças com paralisia bilateral?
Risco pós-operatório de aspiração ## Footnote Isso pode ser avaliado por um videodeglutograma.
39
Quais texturas alimentares apresentam maior risco de aspiração nas primeiras semanas do pós-operatório?
Particularmente líquidos ralos ## Footnote A consistência dos alimentos deve ser monitorada cuidadosamente.
40
O que é a estenose subglótica (ESG) congênita?
Definida como um lúmen ≤ 4,0 mm de diâmetro ao nível da cricoide em uma criança a termo, originada na ausência de recanalização do lúmen da laringe ## Footnote ESG é um defeito em um continuum de defeitos embriológicos que incluem atresia, estenose e membranas laríngeas.
41
Quais são as manifestações clínicas da ESG congênita?
Infecções respiratórias superiores recorrentes, obstrução das vias aéreas, sintomas assintomáticos em neonatos ## Footnote Mesmo crianças com ESG de grau 3 podem permanecer assintomáticas durante semanas ou meses.
42
Qual a principal diferença entre ESG benigna e grave?
A ESG benigna pode causar obstrução mínima, enquanto a ESG grave pode comprometer agudamente as vias aéreas ao nascimento ## Footnote A intubação endotraqueal pode ser necessária em casos graves.
43
Quais são as modalidades úteis de estudos por imagem para avaliação da ESG?
* Radiografias laterais dos tecidos moles cervicais em inspiração e expiração * Fluoroscopia para dinâmica da traqueia e laringe * Radiografia de tórax * Radiografia com filme de alta quilovoltagem das vias aéreas ## Footnote A radiografia alta quilovoltagem pode identificar o afilamento clássico em pacientes com ESG.
44
Como a avaliação da ESG é realizada?
Por meio de estudos endoscópicos, incluindo endoscopia com fibra óptica flexível e endoscopia rígida com telescópio de Hopkins ## Footnote A endoscopia rígida permite uma avaliação precisa da endolaringe e classificação da ESG.
45
Quais são as opções de tratamento para ESG de baixo grau?
* Incisões radiais através da estenose * Injeções de esteroides * Dilatação da laringe ## Footnote A intervenção endoscópica pode ser efetiva para crianças com sintomas benignos.
46
Qual é o método confiável para tratamento das formas mais graves da ESG?
Reconstrução laringotraqueal com o uso de enxertos de cartilagem costal ## Footnote Esses enxertos podem ser inseridos através da lâmina anterior e/ou posterior da cartilagem cricoide.
47
Quais são os procedimentos para tratamento da ESG grave?
* Procedimento em dois estágios com manutenção do tubo traqueal * Procedimento em um estágio com remoção do tubo no dia da cirurgia ## Footnote O paciente deve permanecer intubado durante 1-14 dias após a cirurgia.
48
A ressecção cricotraqueal é melhor que a reconstrução laringotraqueal para ESG grave?
Sim, a ressecção cricotraqueal pode resultar em melhores resultados, mas é tecnicamente mais difícil ## Footnote Implica em risco significativo de complicações.
49
Quais condições devem ser avaliadas antes da cirurgia para ESG?
* Avaliação e tratamento do RGE * Esofagite eosinofílica * Infecções traqueais, especialmente por Staphylococcus aureus resistente à oxacilina e Pseudomonas ## Footnote A otimização do paciente é crucial antes da cirurgia.
50
A qual síndrome a ESG congênita pode estar associada?
Síndrome de Down ## Footnote Pode apresentar uma laringe pequena em pacientes com essa síndrome.
51
O que é o sáculo laríngeo?
Um pequeno divertículo contendo numerosas glândulas mucosas na extremidade anterior do ventrículo da laringe
52
Como se apresentam os cistos saculares congênitos?
Ocupados por muco e geralmente se prolongam em uma direção póstero-superior até a falsa corda vocal e a prega ariepiglótica
53
Quais sintomas caracterizam os cistos saculares congênitos?
* Obstrução respiratória nos primeiros dias de vida * Choro abafado * Disfagia
54
Qual é um dos maiores riscos para crianças com cistos saculares durante a anestesia geral?
Indução de anestesia geral, com subsequente perda da via aérea e obstrução completa
55
Qual procedimento é imperativo antes da anestesia em crianças com cistos saculares?
Laringoscopia flexível transnasal pré-operatória com a criança desperta
56
Como pode ser assegurada a via aérea durante a anestesia?
* Broncoscópio de ventilação apropriado * Tubo endotraqueal aramado * Tubo endotraqueal colocado sobre um pequeno telescópio de Hopkins
57
Por que a avaliação radiológica deve ser considerada apenas após a garantia da via aérea?
Encaminhamento para avaliação radiológica que necessite de sedação ou anestesia pode ter consequências desastrosas
58
Qual é a abordagem preferida para o tratamento de cistos saculares?
Abordagem cervical anterior
59
O que deve ser feito após a remoção do cisto durante a abordagem cervical anterior?
Parte da cartilagem tireoidea poderá ser removida para melhorar o acesso e será recolocada depois da remoção do cisto
60
Verdadeiro ou Falso: Os resultados do tratamento endoscópico de cistos saculares têm sido animadores.
Falso
61
Preencha a lacuna: O tratamento endoscópico de cistos saculares pode exigir __________ e traqueostomia.
vários procedimentos
62
O que são as fendas laríngeas posteriores?
São resultantes da não ocorrência da fusão do sulco laringotraqueal durante a embriogênese.
63
Quais são as anomalias associadas às fendas laríngeas posteriores?
* Traqueomalácia (> 80%) * Formação de fístula traqueoesofágica (20%) * Anomalias anogenitais * RGE
64
Qual é a síndrome mais comumente associada com as fendas laríngeas posteriores?
Síndrome de Opitz-Frias.
65
Quais são os quatro subtipos de fendas laríngeas posteriores propostos por Benjamin e Inglis?
* Tipo 1: fenda interaritenoide supraglótica * Tipo 2: fenda cricoide parcial * Tipo 3: fenda cricoide total * Tipo 4: fenda que se prolonga até a traqueia torácica
66
Qual é a característica da fenda do tipo 1?
Fenda interaritenoide supraglótica presente, mas não abaixo do nível das cordas vocais verdadeiras.
67
Qual é a característica da fenda do tipo 2?
Fenda cricoide parcial que se prolonga até a cartilagem cricoide posterior.
68
Qual é a característica da fenda do tipo 3?
Fenda cricoide total, com ou sem extensão até a traqueia cervical.
69
Qual é a característica da fenda do tipo 4?
Fenda que se prolonga até a traqueia torácica.
70
Qual é a 'marca registrada' clínica das fendas laríngeas posteriores?
Aspiração.
71
Quais são os sintomas associados à aspiração em fendas laríngeas posteriores?
* Apneia * Cianose * Pneumonia * Microaspiração * Sufocação * Infecções torácicas recorrentes
72
Quais ferramentas diagnósticas podem ser utilizadas para fendas laríngeas posteriores?
* Nasofaringoscopia flexível * Avaliação endoscópica da deglutição por fibra óptica * Videofluroscopia com deglutição de bário * Broncoscopia flexível
73
Qual é o padrão de excelência para o diagnóstico de fendas laríngeas posteriores?
Broncoscopia/esofagoscopia rígida.
74
Qual é o objetivo do tratamento das fendas laríngeas posteriores?
Manutenção de uma via aérea apropriada e minimização do risco de aspiração.
75
Nas fendas laringeas posteriores. Quais são as decisões terapêuticas iniciais a serem consideradas?
* Traqueostomia * Colocação de tubo de gastrostomia * Fundoplicatura de Nissen
76
Qual é a abordagem recomendada para o reparo cirúrgico de fendas mais longas?
Reparo aberto.
77
Como deve ser realizada a oclusão durante o reparo cirúrgico das fendas?
Em duas camadas, com opção de enxerto de interposição.
78
Qual fenda oferece o maior desafio em seu reparo?
Fenda do tipo 4 longo.
79
Quais anomalias podem estar associadas com fendas do tipo 4 longo?
* Microgastria * Poliesplenia * Pâncreas anular
80
O que deve ser considerado antes do reparo cirúrgico da fenda?
Se a criança pode ser salva.
81
Qual é a taxa de sucesso para o reparo de fendas laríngeas posteriores?
Variam de 50 a 90%.
82
Qual fator é o mais influente para comprometer um reparo de fenda bem-sucedido?
Coexistência de uma fístula traqueoesofágica congênita.
83
Qual é a relação entre a revisão cirúrgica e a cirurgia primária?
A revisão cirúrgica obtém menos sucesso do que a cirurgia primária.
84
O que representam as membranas laríngeas?
Uma falha de recanalização da via aérea glótica nas primeiras semanas da embriogênese.
85
Qual a porcentagem de membranas laríngeas que são anteriores?
95%.
86
Qual a relação significativa associada às membranas laríngeas?
Síndrome de deleção do cromossomo 22q11.2 (síndrome velocardiofacial).
87
Qual a recomendação para pacientes com membranas glóticas anteriores congênitas?
Encaminhar para avaliação genética.
88
Como as membranas laríngeas podem ser classificadas em relação à atresia?
Como uma forma de atresia parcial da laringe.
89
Quais são os sintomas típicos apresentados por neonatos com membranas glóticas anteriores?
Choro anormal ou angústia respiratória.
90
Quando uma membrana glótica anterior deve ser considerada grave?
Quando há comprometimento significativo das vias aéreas nas primeiras horas ou dias de vida.
91
Nas membranas laringeas. Os sintomas de comprometimento das vias aéreas em crianças podem ser sutis.
Verdadeiro.
92
Quais são os sintomas que se tornam evidentes em crianças com membranas de grau moderado a grave?
Estridor bifásico e retrações.
93
Qual é o método definitivo para avaliação das membranas laríngeas?
Broncoscopia rígida ou flexível.
94
Quais aspectos são avaliados durante a broncoscopia?
Gravidade da membrana e extensão subglótica.
95
Qual a recomendação para a ventilação em crianças com membranas graves?
Ventilação espontânea, mantendo a própria via aérea.
96
Como se diferencia o tratamento de uma membrana glótica delgada do tratamento de uma membrana espessa?
A criança com membrana delgada pode não ser diagnosticada, pois a intubação pode resolver o problema.
97
Qual é o procedimento recomendado para a divisão de uma membrana glótica delgada?
Divisão da membrana com bisturi em foice durante a broncoscopia.
98
Qual a consideração inicial para o reparo de uma membrana espessa?
Decidir se o reparo deve ser feito no período neonatal ou mais tarde.
99
Quando é preferível realizar um reparo tardio em crianças com membranas glóticas?
Em crianças com grau leve ou moderado sem comprometimento clínico das vias aéreas.
100
Qual a idade geralmente recomendada para o reparo tardio das membranas glóticas?
Por volta dos quatro anos.
101
Qual é a abordagem necessária em aproximadamente 40% dos pacientes com membranas espessas?
Traqueostomia com planejamento de um reparo tardio.
102
Quais são as opções para o reparo de uma membrana glótica anterior congênita?
* Colocação de uma prótese/stent de Keel por via aberta * Reconstrução da comissura anterior por procedimento aberto.
103
Por que procedimentos endoscópicos não são aconselháveis para o tratamento de membranas glóticas?
Porque não tratam adequadamente a ESG subjacente.
104
Qual é um dos problemas associados à secção da membrana com laser?
Tende a resultar na neo-formação da membrana.
105
Onde os hemangiomas subglóticos geralmente se apresentam?
Na laringe, especialmente na subglote. ## Footnote O local de apresentação mais comum na via aérea.
106
Qual a porcentagem de pacientes com hemangioma subglótico que também apresentam hemangiomas cutâneos?
Mais de 50%. ## Footnote Indica a possível presença de uma lesão subglótica sincrônica.
107
Quais áreas do rosto estão associadas a um maior risco de hemangioma subglótico?
Queixo, linha do maxilar e área pré-auricular. ## Footnote Estas áreas são conhecidas como distribuição da barba.
108
Como é a história natural dos hemangiomas subglóticos em comparação com os cutâneos?
Reflete a história natural das lesões cutâneas, com uma fase de proliferação seguida de involução; mas os subglóticos se expandem e involuem mais rapidamente.
109
Quais são os sintomas de um hemangioma subglótico?
* Estridor bifásico com retrações * Tosse ladrante * Apneia * Cianose * Desfalecimento ## Footnote Especialmente durante choro ou alimentação.
110
Qual o procedimento ideal para a avaliação inicial de um hemangioma subglótico?
Laringoscopia flexível transnasal com o paciente desperto.
111
O que deve ser excluído durante a avaliação de estridor neonatal?
* Laringomalácia * Paralisia das cordas vocais
112
Quando uma criança com estridor progressivo e exame normal deve ser submetida a laringoscopia/broncoscopia?
Quando o exame glótico e supraglótico é normal.
113
Qual a porcentagem de comprometimento do lúmen subglótico que pode existir no momento da broncoscopia rígida?
80-90%. ## Footnote Crianças são notavelmente tolerantes ao comprometimento progressivo.
114
Que tipo de estudo deve ser obtido em crianças com suspeita de envolvimento extralaríngeo?
Estudo de IRM ponderada em T2 e com contraste de gadolínio.
115
Por que não é aconselhável realizar biópsias em pacientes com hemangioma subglótico?
Por causa do risco de hemorragia.
116
Qual a combinação de modalidades terapêuticas recomendadas para pacientes sintomáticos com hemangioma subglótico?
* Esteroides sistêmicos * Propranolol
117
Qual é a função do propranolol no tratamento de hemangiomas subglóticos?
É um betabloqueador não seletivo utilizado no tratamento de crianças com problemas cardiovasculares.
118
Qual foi o impacto do uso de propranolol no tratamento de hemangiomas?
Mudou o paradigma da farmacoterapia e do tratamento cirúrgico.
119
Qual foi a conclusão de uma revisão recente sobre o uso de propranolol?
Revele baixo percentual de eventos adversos graves.
120
Por quanto tempo é mantida a terapia com propranolol?
Um mínimo de seis meses.
121
Qual é o risco da cessação prematura da terapia com propranolol?
Novo crescimento dos hemangiomas.
122
Qual é a importância do monitoramento durante a descontinuação do propranolol?
É essencial para evitar o novo crescimento dos hemangiomas.
123
O que é laringomalacia?
É a causa mais frequente de estridor no neonato.
124
Quando geralmente os sintomas da laringomalacia aparecem?
Por ocasião do nascimento ou nos primeiros dias de vida.
125
Quais fatores podem exacerbar o estridor em crianças com laringomalacia?
* Alimentação * Choro * Posição de decúbito supino
126
Qual porcentagem das crianças com laringomalacia apresenta piora dos sintomas nos primeiros seis meses?
50% dos casos.
127
Quando os sintomas da laringomalacia geralmente desaparecem?
Por volta de um ano de idade.
128
Qual a porcentagem de crianças com laringomalacia que necessitam de intervenção cirúrgica?
Aproximadamente 10%.
129
Quais sintomas podem indicar a necessidade de intervenção cirúrgica em crianças com laringomalacia?
* Apneia * Cianose * Retrações graves * Hipodesenvolvimento
130
Qual exame confirma o diagnóstico de laringomalacia?
Laringoscopia com fibra óptica flexível transnasal.
131
Quais são os achados característicos na laringoscopia para laringomalacia?
* Pregas ariepiglóticas curtas * Prolapso das cartilagens cuneiformes * Epiglote em ômega (em forma de ω)
132
Qual o efeito observado durante a inspiração em casos de laringomalacia?
Colapso das estruturas supraglóticas devido ao efeito Bernoulli.
133
A necessidade de intervenção cirúrgica é determinada pelo que?
Pelos sintomas da criança, não pelo aspecto endoscópico da laringe.
134
Qual é a intervenção cirúrgica de escolha para laringomalacia?
Supraglotoplastia (ou epiglotoplastia).
135
O que a supraglotoplastia visa tratar?
A doença laríngea específica da criança.
136
Quais estruturas podem ser removidas durante a supraglotoplastia?
* Ambas as pregas ariepiglóticas * Uma ou ambas as cartilagens cuneiformes
137
Qual é a recomendação para intubação pós-operatória após a separação das pregas ariepiglóticas?
Provavelmente não haverá necessidade de intubação, mas considerar manutenção até o dia seguinte se a cirurgia for extensa.
138
Por que é desejável um pernoite na unidade de terapia intensiva após a cirurgia?
Para monitorar o edema de laringe que pode comprometer a via aérea.
139
Quando geralmente é possível realizar a extubação após a cirurgia?
24 horas após a cirurgia.
140
O que pode persistir no período pós-operatório em algumas crianças?
A obstrução.
141
Qual exame pode ajudar a diferenciar entre edema de laringe ou laringomalacia persistente?
Laringoscopia com fibra óptica junto ao leito da criança.
142
Como o tratamento do refluxo pode ajudar em laringomalacia?
Ajuda a minimizar o edema de laringe.
143
Na laringomalacia O que pode indicar desconforto respiratório mesmo com aspecto pós-operatório adequado?
Um componente neurológico subjacente à laringomalacia.
144
Na laringomalacia, pós operação Qual é a probabilidade de crianças com problemas neurológicos subjacentes precisarem de traqueostomia?
Muito maior.