Ca de Esôfago Flashcards

1
Q

Quais os tumores benignos mais comuns do esôfago? E onde são mais comuns?

A

Leiomiomas. Terço médio e distal do esôfago.

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2
Q

Como é feito o diagnóstico de leiomioma de esôfago?

A

USG endoscópico.

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3
Q

Como é feito o tratamento do leiomioma?

A

Excisão cirúrgica (se sintomático ou maior de 2 cm)

Se assintomático, seguimento com EDA-USG.

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4
Q

Em qual gênero o câncer de esôfago é mais comum?

A

Masculino (Sexto mais incidente no homem)

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5
Q

Qual o pico de idade prevalente do ca de esôfago?

A

Quinta e sexta décadas de vida.

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6
Q

Qual o tipo histológico de ca de esôfago mais comum no mundo?

A

Carcinoma epidermoide –espinocelular- (CEC).

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7
Q

Quais os principais tipos de ca de esôfago?

A

Carcinoma epodermoide (espinocelular) e Adenocarcinoma.

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8
Q

Em qual região do esôfago o carcinoma epidermoide é mais comum?

A

Terço médio.

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9
Q

Qual tipo de ca de esôfago está intimamente relacionado com refluxo e Barret?

A

Adenocarcinoma.

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10
Q

Qual a região do esôfago o adenocarcinoma é mais comum?

A

Terço distal.

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11
Q

Tabagismo e etilismo são fatores de risco para qual tipo de ca de esôfago?

A

Epidermoide.

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12
Q

Obesidade e sobrepeso são fatores de risco para qual tipo de ca de esôfago?

A

Adenocarcinoma.

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13
Q

Epidemiologia do CEC?

A

Fatores demográficos: homens, áreas urbanas, classes socioeconômicas inferiores;
Tilose (hiperceratose palmoplantar e papilomatose de esôfago);
Fumo e álcool;
Fatores dietéticos: componentes nitrogenados, toxinas fúngicas, baixos níveis de selênio e zinco;
Doenças esofágicas prévias: acalásia, estenose cáustica;
HPV;
Alimentos em altas temperaturas.

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14
Q

Epidemiologia do adenocarcinoma de esôfago?

A

Brancos/Negros: 5/1;
Homens/Mulheres: 8/1;
Doença do refluxo: Barret, esofagite de longa data;
Tabagismo e etilismo;
Obesidade e síndrome metabólica: efeito pró-inflamatório (citocinas).

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15
Q

V ou F?

A maioria dos ca de esôfago são de diagnóstico tardio.

A

V.

O câncer inicial apresenta-se com poucos sintomas.

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16
Q

O que fazer se o paciente apresentar Barret e displasias?

A

EDA com Biópsias.

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17
Q

O que é o esôfago de Barret?

A

Estágio final da DRGE. Substituição do epitélio estratificado escamoso por um epitélio colunar com células tubulares (intestinais).

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18
Q

Qual a sequência para o desenvolvimento de Ca de esôfago a partir do esôfago de Barret?

A

Barret (metaplasia intestinal) > Displasia > Adenocarcinoma.

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19
Q

Qual o quadro clínico do Ca de esôfago?

A
Disfagia rapidamente progressiva. Sólidos > pastosos > líquidos;
Odinofagia;
Sialorreia;
Regurgitação;
Hematêmese, melena;
Caquexia, perda de peso;
Tosse, cornagem, rouquidão;
Invasão do nervo larígeo recorrente.
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20
Q

Quais os diagnósticos diferenciais de Ca de esôfago?

A
Estreitamentos não-neoplásicos;
Acalásia;
Desordens motoras esofágicas;
Esofagites;
Anéis e membranas esofágicas.
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21
Q

Com quais exames é feito o diagnóstico e estadiamento do Ca de esôfago?

A

EDA com biópsia;
EED;
TC cervical, torácica e abdominal;
USG endoscópico (local e linfonodos regionais);
Broncoscopia (principalmente terço médio);
PET-CT (metástases);
Videolaparoscopia/Toracoscopia.

22
Q

O que o raio X contrastado (EED) pode mostrar no Ca de esôfago?

A
Estreitamento da luz;
Dilatação proximal;
Fístula traqueoesofágica (pneumonias de repetição inicialmente);
Útil em neoplasia obstrutiva;
Avalia extensão do tumor.
23
Q

O que é avaliado no estadiamento do Ca de esôfago?

A

Profundidade da invasão;
Disseminação linfonodal;
Metástases à distância.

24
Q

Exames para o estadiamento?

A

Tc de tórax;
Tc de abdome;
Broncoscopia e laringoscopia: tumores de terços médio e superior.
Ecoendoscopia: infiltração de parede e metástase linfonodal;
Videocirurgia (visualisar membranas);
PET CT (avalia metabolismo glicolítico).

25
Q

Qual a acurácia da tomografia para avaliar tumor e linfonodos?

A

T - 50-80%;

N - 50-70%.

26
Q

O que é o ângulo de picus?

A

Uma avaliação da invasão do tumor na Aorta.

27
Q

Qual a acurácia da USG-endoscópica no Ca de esôfago?

A

T: 85 - 90%
N: 70-80%

28
Q

Qual uma grande complicação de invasão brônquica do Ca de esôfago?

A

Fístula esôfagotraqueal.

29
Q

Quais os principais sinais de Ca de esôfago avançado?

A

Pneumonia aspirativa;
Rouquidão;
Tosse durante deglutição (fístula esofagotraqueal);
Insuficiência respiratória (infiltração de traquéia);
Ascite - carcinomatose.

30
Q

Qual o sistema de classificação do Ca de esôfago?

A

TNM.

31
Q

Em quais estádios a maioria dos Ca de esôfago são diagnosticados?

A

III e IV.

32
Q

O que é a classificação de Siewert?

A

Classificação baseada na anatomia do acometimento de Ca de esôfago que ocorre na transição esôfagogástrica para

33
Q

Como é a classificação de Siewert?

A

Tumores de 1-5 cm proximais da TEG são Siewert tipo I;
Tumores que estão na TEG (1cm acima até 2cm abaixo) são Siewert II;
Tumores que estão de 2cm até 5cm abaixo da TEG são Siewert III.

34
Q

Qual a conduta para um tumor Siewert tipo I?

A

Esofagectomia total.

35
Q

Qual a conduta para um tumor Siewert tipo II e III?

A

Esofagectomia total e Gastrectomia total.

36
Q

Quais os tipos de tratamentos possíveis para o Ca de esôfago? (2)

A

Paliativo e curativo.

37
Q

Para quais tipos de tumores são realizados o tratamento paliativo? (2)

A
Irressecáveis e Inoperáveis;
Metástases;
Envolvimento da aorta;
Envolvimento do nervo laríngeo recorrente;
Fístula esofagotraqueal/brônquica.
38
Q

Quais os objetivos do tratamento paliativo?

A

Aliviar a disfagia;
Nutrir e limitar a hospitalização;
Dilatação/prótese: fístula traqueobrônquica;
Radioterapia: alivia a disfagia em 80%, terapia fotodinâmica, laser;
Paliação cirúrgica interposição de estômago ou cólon, alta mortalidade.

39
Q

Quais as formas de tratamento curativo?

A

Cirúrgico (principal);
Endoscópico (muito superficial);
Quimiorradioterapia?

40
Q

Qual a conduta no tumor precoce?

A

Cirurgia (esofagectomia);

Pode ser feita a mucosectomia se o tumor estiver restrito à mucosa.

41
Q

Qual a conduta no tumor não avançado?

A

Esofagectomia + quimiorradioterapia adjuvante.

42
Q

Qual a conduta no tumor avançado?

A

Avaliar se é ressecável;
Quimiorradioterapia neoadjuvante;
Reestadiamento com TC;
Cirurgia (esofagectomia com linfadenectomia).

43
Q

Qual a conduta no tumor irressecável?

A

Quimiorradioterapia isolada?

44
Q

Qual a cirurgia padrão outro com objetivo curativo?

A

Esofagectomia em 3 campos: Laparotomia mediana, toracotomia direta e cervicotomia esquerda.
+ linfadenectomia + reconstrução com anastomose esofagogástrica cervical.

45
Q

Como é o acesso transmediastinal?

A

Não completa linfadenectomia;
Para casos muito iniciais ou paliativos;
Reconstrução com tubo gástrico.

46
Q

O que fazer no caso de impossibilidade de utilizar o estômago na anastomose?

A

Esofagocoloplastia.

Pega o cólon transverso e leva pediculado fazendo uma anastomose esofagocolocervical + anastomose cologástrica + anastomose colocólica.

Se o paciente fez uma gastrectomia total, faz a anastomose do íleo em Y de roux.

47
Q

Para que serve a radioterapia isolada?

A

Paliação. Apenas para melhorar a obstrução.

48
Q

Para que serve a radioterapia no pré-operatório?

A

Reduzir o volume do tumor;

Controlar invasão local;

49
Q

Para que serve a radioterapia no pós-operatório?

A

Destruir células residuais se margens positivas.

50
Q

V ou F?

A quimioterapia como tratamento único é eficaz.

A

F

51
Q

Quais as complicações que podem ocorrer na cirurgia?

A
Pulmonares;
Lesões cirúrgicas fatais;
Traqueia, aorta;
Lesão no nervo laríngeo recorrente;
Lesão no ducto torácico;
Sangramentos;
Deiscência de anastomose ou fístula.