Cólon Flashcards

(242 cards)

1
Q

Câncer de Cólon

Qual a definição do Tis?

A

Carcinoma in situ, envolvendo lâmina própria, SEM envolver a muscular da mucosa,

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2
Q

Câncer de Cólon

Qual a definição da T1?

A

Envolve muscular da mucosa, mas NÃO envolve muscular PRÓPRIA.

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3
Q

Câncer de Cólon

T2

A

Invade a MUSCULAR PRÓPRIA

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4
Q

T3

A

invade através da muscular própria para os tecidos pericolorretais

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5
Q

T4

A

Invade o peritônio visceral ou invade ou adere a órgão ou estrutura adjacente

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6
Q

T4a?

A

Invade através do peritônio visceral (incluindo perfuração grosseira do intestino através do tumor e invasão contínua do tumor através de áreas de inflamação na superfície do peritônio visceral)

  • Invasão direta em T4 inclui invasão de outros órgãos ou outros segmentos do colorretal como resultado de extensão direta através da serosa, conforme confirmado em exame microscópico (por exemplo, invasão do cólon sigmóide por um carcinoma do ceco) ou, para cânceres em localização retroperitoneal ou subperitoneal, invasão direta de outros órgãos ou estruturas em virtude da extensão além da muscular própria (isto é, respectivamente, um tumor na parede posterior do cólon descendente invadindo o rim esquerdo ou a parede abdominal lateral; ou um câncer retal médio ou distal com invasão da próstata, vesículas seminais, colo do útero ou vagina).
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7
Q

T4b

A

Invade diretamente* ou adere ¶ a órgãos ou estruturas adjacentes

Tumor aderido a outros órgãos ou estruturas, grosseiramente, é classificado como cT4b. Porém, se não houver tumor na adesão, microscopicamente, a classificação deve ser pT1-4a dependendo da profundidade anatômica da invasão da parede. A classificação V e L deve ser usada para identificar a presença ou ausência de invasão vascular ou linfática, enquanto o fator prognóstico PN deve ser usado para invasão perineural.

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8
Q

N1

A

1 a 3

(tumor em linfonodos medindo ≥0,2 mm)

ou

qualquer número de depósitos tumorais está presente e todos os linfonodos identificáveis ​​são negativos

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9
Q

N1a

A

1

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10
Q

N1B

A

2 a 3

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11
Q

N1c

A

Nenhum linfonodo regional é positivo, mas há depósitos tumorais em:

  • Subserosa
  • Mesentério
  • Tecidos pericólicos ou perirretais/mesorretais não peritonealizados.
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12
Q

N2a

A

4 ou +

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13
Q

N2a

A

4 a 6

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14
Q

N2b

A

7 ou +

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15
Q

M1A

A

1 local SEM envolvimento peritoneal

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16
Q

M1b

A

2 ou + SEM envolvimento peritoneal

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17
Q

M1c

A

A metástase para a superfície peritoneal é identificada isoladamente ou com metástases de outros locais ou órgãos.

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18
Q

EC O

A

TisNoM0

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19
Q

EC I

A

T1 - T2
N0
M0

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20
Q

Câncer de Cólon

EC II
IIA
IIB
IIC

A

T3 - T4 (A, B)
N0
M0

IIA: T3N0M0
IIb: T4AN0M0
IIC T4bN0M0

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21
Q

EC III

A

Qualquer N positivo, com M0

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22
Q

EC IIIA

A

T1-T2 | N1/N1C| M0
T1N2aM0

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23
Q

EC IIIB

A

T3-T4a N1/N1c M0
T2-T3 N2a M0
T1-T2 N2b M0

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24
Q

EC IIIC

A

T4a N2a M0
T3-T4a N2b M0
T4b N1-N2 M0

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25
# Câncer de Cólon Em quais pacientes de câncer de colón, o PET CT, pode ser importante no estadiamento inicial?
Pacientes considerados candidatos à ressecção de metástases pulmonares e hepáticas isoladas de câncer colorretal, nos quais o uso rotineiro de PET reduz o número de laparotomias não terapêuticas.
26
# Câncer de Cólon Qual marcador tumoral do câncer do cólon?
CEA
27
Qual a prevalência de tumores sincrônico colônicos? E de adenomas? Por isso qual exame deve ser pedido? E na sua impossibilidade qual fazerr?
3 a 5% 30% Colonoscopia Enema opaco ou (de preferência) TC ou colonografia por ressonância magnética
28
Quando que só a polipectomia endoscópica não é suficiente, e e preciso operar?
Quando a margem NÃO é livre Para pólipos pediculados e não pediculados (sésseis) - Histologia pouco diferenciada. - Invasão linfovascular ou perineural. - Brotamento tumoral (focos de células cancerígenas isoladas ou um aglomerado de cinco ou menos células cancerígenas na margem invasiva do pólipo). - Câncer na margem de ressecção ou profundidade de invasão submucosa ≥1 mm.
29
Em quais pacientes considerar terapia neoadjuvante no câncer do cólon?
Doença nodal volumosa ou câncer de cólon clínico T4b
30
Do que se trata o estudo FOXTROT? E qual a impressão no geral?
Sobre quimoneo ou perioperatório no câncer de colon. COM BENEFICIO
31
Qual o desenho do estudo FOXTROT?
1.053 pacientes com câncer de cólon primário T3-4 N0-2 previsto por (TC) e sem doença metastática foram aleatoriamente designados para: 1) Cirurgia inicial mais seis meses de quimioterapia adjuvante à base de oxaliplatina. 2) Quimioterapia perioperatória à base de oxaliplatina (seis semanas de quimioterapia neoadjuvante à base de oxaliplatina (pré operatório) seguida de cirurgia e 18 semanas de quimioterapia adjuvante [pós-operatória])
32
Qual a porcentagem de pacientes que desenvolve RECORRÊNCIA a despeito da adjuvância?
20 A 30%
33
Qual os resultados do FOXTROT?
Recorrência da doença: Menores taxas de doença residual ou recorrente em dois anos (17 versus 22 por cento, HR 0,72, IC 95% 0,54-0,98). Entre os pacientes com tumores RAS do tipo selvagem, a adição de panitumumabe à quimioterapia neoadjuvante não reduziu o risco de doença residual/recorrente. -Resposta patológica – Rebaixamento do estágio tumoral e nodal (incluindo uma taxa de resposta patológica completa [patológica T0] de quatro por cento) e uma taxa de ressecção histopatologicamente completa (R0) mais alta (94 versus 89 por cento). Entre aqueles tratados com quimioterapia neoadjuvante, o risco de recorrência foi menor entre aqueles com regressão significativa da doença. -Complicações cirúrgicas – Menos complicações perioperatórias graves, incluindo vazamento de anastomose, abscessos abdominais ou reoperação de emergência. -Tumores dMMR – Entre os pacientes com tumores MMR deficientes (dMMR), a taxa de regressão tumoral moderada ou maior após FOLFOX neoadjuvante foi acentuadamente reduzida em comparação com aqueles com tumores proficientes em MMR (7 versus 23 por cento).
34
Qual o preceito importante para aplicabilidade do FOXTROT?
Para funcionar precisa da estabilidade de microsatelites
35
Qual o desenho do estudo OPTICAL?
752 pacientes com câncer de cólon localmente avançado radiologicamente (T3 com invasão ≥5 mm além da muscular própria ou T4) foram aleatoriamente designados para: 1) três meses de FOLFOX ou CAPOX neoadjuvante seguido de cirurgia e três meses adicionais de quimioterapia. 2) Cirurgia imediata seguida de quimioterapia adjuvante administrada a critério dos médicos responsáveis ​​pelo tratamento
36
Quais os resultados do OPTICAL?
A taxa de resposta patológica completa com quimioterapia neoadjuvante foi de 7 por cento. Apesar de um menor estágio patológico geral da doença, a sobrevida livre de doença (DFS) para quimioterapia neoadjuvante foi semelhante à da cirurgia mais quimioterapia adjuvante (3 anos DFS 79 versus 77 por cento, HR 0,83, IC 95% 0,60-1,15).
37
Do que se trata o estudo NICHE-2 ?
Resultados da imunoterapia no câncer de colon neoadjuvante localmente avançado com dMMrR
38
Qual o desenho do NICHE-2 ?
112 pacientes com câncer de cólon localmente avançado (64 por cento T4) foram tratados com uma dose única de ipilimumabe e duas doses de nivolumabe antes da tentativa de ressecção. Com um tempo médio desde a primeira dose de imunoterapia até a cirurgia de apenas cinco semanas, uma resposta patológica foi observada em 99 por cento (maior em 95 por cento), e a taxa de resposta patológica completa foi de 67 por cento.
39
Quais os benefiicios da quimiorradioterapia neoadjuvante no câncer de cólon?
Controversos
40
Quais os beneficios da quimioterapia neoadjuvante nos pacientes EC III ?
- Redução de aproximadamente 30% no risco de recorrência da doença. - Redução de 22 a 32% na mortalidade.
41
Qual a base da quimioterapia adjuvante no câncer do cólon? E qual população seu beneficio é questionável?
Oxaliplatina Idosos
42
Qual a redução da recorrencia e da mortalidade na adjuvancia do estadio III ?
30% 22 a 32% Lembrando que os numeros exatos com a adição da oxaliplatina não se sabe.
43
Quanto tempo depois da cirurgia, devemos começar o esquema de QT adjuvante no cancer de colon?
Não há um consenso, mas não mais que 8 semanas
44
Qual o esquema de QT de preferencia no estadio III? Qual o perfil dos pacientes aptos?
A base de oxaliplatina - Menos de 70 anos, os que parecem que vão tolerar a oxaliplatina, dMMMr
45
Qual o regime preferido quando e escolhdio para 6 meses de tratamento na adjuvancia do EC III ?
FOLFOX
46
Qual o regime preferido quando e escolhdio para 3 meses de tratamento na adjuvancia do EC III ?
CAPOX OU XELOX ou se não tiver a bomba de infusão ambulatorial
47
Qual estudo mostrou beneficio em acrescentar a oxaliplatina ao 5FU no CCR?
MOSAIC
48
Qual é o estudo que validou o tempo de adjuvância no estadio III ?
A metanálise IDEA
49
Quais pacientes podem se beneficiar de RT no câncer de colon?
os estudos falharam em mostrar beneficio, MAS, pode ser que se beneficem: alto risco de recorrência local (ou seja, margens de ressecção positivas, perfuração ou formação de abscesso, doença T4
50
Se na 1L não temos instabilidade de microssatélites, qual o próximo marcador a ser analisado, nos pacientes que não toleram o esquema intensivo?
HER2
51
Quais os dois anticorpos monoclonais (MoAbs) dirigidos contra o receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR)?
Cetuximabe e panitumumabe
52
Qual o MoAb direcionado ao fator de crescimento endotelial vascular (VEGF)?
Bevacizumabe
53
O benefício dos MoAbs direcionados ao EGFR é restrito a que tipo de pacientes?
Ras wildtype
54
O benefício da imunoterapia com um inibidor de PD-1 é para que tipo de paciente metastático?
- Tumores com altos níveis de instabilidade de microssatélites (MSI-H)/reparação de incompatibilidade deficiente (dMMR) - Cenário de segunda linha e - Altos níveis de carga mutacional do tumor.
55
O que é a terapia de conversão?
é a capacidade de tornar pacientes metastátcos em pacientes com metastates ressecáveis. Aqui é importante a TAXA de resposta do esquema.
56
Quais os fatores são levados em conta para escolher uma terapia em cenário metastático?
- Aptidão e comorbidade do paciente, - Estado de mutação RAS e BRAF - Presença de dMMR/MSI-H, - Localização do tumor primário - intenção da terapia
57
# Câncer de Colón - Metastático No mCRC, com pMMR, qual as opções na 1º linha?
- Terapia intensiva TRIPLA em pacientes com boa perfomance. Ex: FOLFIRINOX - Terapia dupla, preferencialmente com agentes que não foram utilizados anteriormente, em quem não tem boa perfomance. Ex: FOLFOX, CAPOX, FOLFIRI
58
No mCRC, com pMMR, qual as opções na 1º linha, na terapia dupla, FOLFOX ou FOLFIRI?
A escolha é baseada na toxicidade do esquema. FOLFIRI pode ser preferível a FOLFOX em um paciente que recebeu terapia adjuvante com um regime à base de oxaliplatina nos 12 meses anteriores.
59
Quais os principais efeitos colaterais do FOLFIRI?
Diarreia (bem menos que FU em bolus) Fadiga ALOPECIA Neutropenia, Esteatose Esteatohepatite Lesões vasculares hepáticas Em geral a toxicidade não é cumulativa e pode ser mantido até a progressão da doença.
60
# Irinotecano Qual o metabolismo do irinotecano? E qual a problemática disso? Qual o problema da hiperbilirrubinemia?
Hepático Os polifmorfismos da enzima UGT que inativa o metabolito ativo do irinotecano (SN-38) e na excreção biliar do metabólito. Aumenta o risco de diarreia grave e neutropenia
61
Qual o tipo de injúria hepática da oxaliplatina?
Injúria sinusoidal —> Hipertensão porta —-> Esplenomegalia
62
O que pode ser feito para driblar a esplenomegalia gerada pela oxaliplatina que leva a trombocitipenia?
Embolização parcial da esplênica
63
Em relação a toxicidade, qual a diferença entre capox e folfox e afins?
Mais toxicidade para CAPOX + trombocitopenia + sd mão pe + diarreia
64
Quais os pacientes que precisam fazer IROX?
Pacientes com deficiência na DPD
65
Quais os efeitos colaterais do bevacizumabe?
Hipertensão arterial Sangramento Perfuração intestinal Eventos tromboembolicos
66
Quais as contraindicações para o bevacizumabe?
Hemotipse recente de > 2,5ml Cirurgia de grande porte dentro de 28 dias de tratamento e somente após a cura completa da incisão.
67
Qual a vantagem do panitumumabe em relação ao cetuximabe?
Menos reações infusionais
68
Quais os efeitos colaterais mais relacionados ao cetuximabe e panitumumabe?
Fraqueza Mal estar Erupção cutânea e acneiforme Nausea DHE
69
# Cânccer de Cólon - Metastático O que viu o estudo PARADIGM?
Avaliou o beneficio da lateralidade do Panitumumabe vs Bevacizumabe nos tumores de cólon esquerdo metastáticos.
70
Para pacientes com mCRC com mutação RAS e qualquer local de tumor primário que são tratados com um agente biológico, recomendamos a adição:
Bevacizumabe ao invés de inibidores de EGFR
71
. Os inibidores de EGFR são usados ​​para tratar o mCRC com mutação RAS ?
NÃO, porque os tumores são resistentes a esses agentes
72
Há beneficio na terapia de anticorpo duplo (direcionando simultaneamente VEGF e EGFR) pode ser recomendada para terapia de primeira linha de mCRC?
NÃO Os estudos PACCE e CAIRO2 mostraram uma sobrevida livre de progressão significativamente inferior;
73
Há beneficio na imunoterapia de tumores de cólon com pMMR? | Porque?
NÃO. Dado que os tumores pMMR são tipicamente caracterizados por um microambiente imune excluído, com linfócitos T CD8 ausentes ou inativos e expressão diminuída de proteínas do ponto de controle imunológico nas células tumorais
73
No cenário metastático, qual a duração inicial dos regimes contendo oxaliplatina? é possivel fazer uma pausa visando dimunuir neurotoxicidade?
SIM. Pode ser mantido bevacizumabe com FU, panitumumabe com FU, e o cetuxumabe pode ser inclusive mantido sozinho como manutenção;
74
No cenário metastático, mantém a terapia tripla, com FOLFOXIRI por quanto tempo? De acordo com qual estudo?
Por um período de **três a quatro meses **de acordo com os ensaios clínicos **TRIBE** e, em seguida, fazer a transição para um regime de quimioterapia de manutenção sem oxaliplatina (FU mais leucovorina com ou sem bevacizumabe ).
75
No cenário metastático, em 1ª linha, quais pacientes são candidatos a terapia direcionada ao HER2?
Pacientes incapazes de tolerar terapia intensiva, ECOG > ou igual a 2
76
Quais metástases no CRC não são potencialmente ressecáveis?
Linfonodal Óssea
77
Qual o OS dos pacientes com câncer de cólon metastático?
3 anos No cólon direito e menor.
78
Qual o estudo embasa a Adjuvancia no estádio II?
QUASAR
79
Quais os fatores prognósticos do CCR estádio II?
Clínicos Obstrução Perfuração Patológicos pMMR Menos de 12 linfonodos Histologia pouco diferenciada Invasão perineural ou linfovascular Budging g3
80
Qual a conduta na adj do estádio II? - Baixo - Médio - Alto
Baixo: observação Medio: individualizo Alto: fazer Definido como T4 ou 2 ou + fatores
81
Qual a taxa de reposta patológica completa no mCCR nas metastases hepáticas?
4 a 9%
82
Qual a taxa de conversibilidade?
inferior a 30%
83
# mCCR - Terapia de Conversão Quais os resultados do estudo NEW EPOC?
NÃO USAR CETUXIMABE NO CENÁRIO DE CONVERSÃO Embora a adição de cetuximabe à quimioterapia melhore a sobrevida global em alguns estudos em pacientes com doença metastática inoperável avançada, seu uso no cenário perioperatório em pacientes com doença operável confere uma desvantagem significativa em termos de sobrevida global. Cetuximabe não deve ser usado neste cenário.****
84
Qual a taxa de resposta da primeira linha metastatica do CCR?
50%
85
FOLFOX OU FOLFIRI em 1 linha metastatica, e qual estudo abordou isso?
TANTO FAZ o que muda é a toxicidade de cada um GERCOR
86
Qual a SLD da primeira linha do CCR?
8 a 10 meses
87
CheckMate 8HW Qual o tipo de câncer avaliado no estudo CheckMate 8HW?
Câncer colorretal metastático com instabilidade de microssatélites alta (MSI-H) ou deficiência de reparo de DNA (dMMR).
88
CheckMate 8HW::Qual era o objetivo primário do estudo CheckMate 8HW?
Avaliar a sobrevida livre de progressão (SLP) de Nivolumabe + Ipilimumabe em comparação à quimioterapia e ao Nivolumabe isolado.
89
CheckMate 8HW::Quais foram os braços de tratamento avaliados no estudo?
1. Nivolumabe + Ipilimumabe 2. Nivolumabe isolado 3. Quimioterapia (mFOLFOX6 ou FOLFIRI, com ou sem agentes-alvo como bevacizumabe ou cetuximabe)
90
CheckMate 8HW::Qual foi o resultado de SLP em 24 meses para Nivolumabe + Ipilimumabe?
72% dos pacientes estavam livres de progressão.
91
CheckMate 8HW::Qual foi a taxa de SLP em 24 meses no grupo quimioterapia?
14% dos pacientes estavam livres de progressão.
92
CheckMate 8HW::Qual foi a redução no risco de progressão ou morte com NIVO + IPI em comparação à quimioterapia?
Redução de 79% no risco de progressão ou morte (HR 0,21; IC 95%: 0,14–0,32).
93
CheckMate 8HW::Como foi o perfil de segurança da combinação Nivolumabe + Ipilimumabe?
Eventos adversos grau 3-4 ocorreram em 23% dos pacientes, comparado a 48% com quimioterapia — indicando melhor tolerabilidade.
94
CheckMate 8HW::A combinação NIVO + IPI foi superior ao NIVO isolado em todas as linhas de tratamento?
Sim, a combinação apresentou melhor desfecho que o Nivolumabe isolado em todas as linhas avaliadas.
95
CheckMate 8HW::Qual o impacto clínico do estudo CheckMate 8HW na prática atual?
Estabelece a combinação Nivolumabe + Ipilimumabe como novo padrão de tratamento de primeira linha para câncer colorretal metastático MSI-H/dMMR.
96
Qual o objetivo principal do estudo SUNLIGHT?
Avaliar se a combinação de trifluridina-tipiracil + bevacizumabe melhora a sobrevida em câncer colorretal metastático refratário.
97
Qual foi o desenho do estudo SUNLIGHT?
Estudo fase III, randomizado, comparando trifluridina-tipiracil isolado versus em combinação com bevacizumabe.
98
Quais pacientes foram incluídos no estudo SUNLIGHT?
Pacientes com câncer colorretal metastático refratário após pelo menos duas linhas de tratamento sistêmico.
99
Qual foi o ganho de sobrevida global observado no estudo SUNLIGHT?
7,5 meses no grupo combinado vs. 6,3 meses no grupo controle (HR 0,61).
100
Quais foram os principais desfechos secundários do estudo SUNLIGHT?
Sobrevida livre de progressão, taxa de controle de doença e segurança.
101
Qual foi a sobrevida livre de progressão (SLP) no estudo SUNLIGHT?
3,6 meses com trifluridina-tipiracil + bevacizumabe vs. 2,4 meses com monoterapia.
102
O que o estudo SUNLIGHT demonstrou sobre a toxicidade da combinação terapêutica?
Perfil de toxicidade semelhante ao TAS-102 isolado, com neutropenia como efeito adverso mais comum.
103
Qual o impacto do estudo SUNLIGHT na prática clínica?
Estabeleceu trifluridina-tipiracil + bevacizumabe como nova opção padrão para pacientes com câncer colorretal refratário.
104
Qual o esquema padrão de 1ª linha para pacientes RAS selvagem com tumor de cólon à esquerda?
FOLFIRI ou FOLFOX + anti-EGFR (cetuximabe ou panitumumabe).
105
Qual biológico mostrou maior sobrevida global no estudo FIRE-3 para pacientes RAS selvagem?
Cetuximabe (em combinação com FOLFIRI).
106
O que o estudo CALGB 80405 mostrou sobre cetuximabe versus bevacizumabe na 1ª linha?
Sobrevida global semelhante, mas o lado esquerdo favorece cetuximabe.
107
Qual é a conduta preferencial para tumor de cólon à direita, mesmo com RAS selvagem?
FOLFOX ou FOLFIRI + bevacizumabe (anti-VEGF).
108
Qual o benefício do estudo PEAK com panitumumabe?
Maior sobrevida global versus bevacizumabe em RAS selvagem com tumor à esquerda.
109
Quando é indicado o uso de pembrolizumabe na 1ª linha do câncer de cólon metastático?
Em pacientes com tumores MSI-H/dMMR, conforme KEYNOTE-177.
110
Quais os principais resultados do KEYNOTE-177?
Melhor sobrevida livre de progressão com pembrolizumabe vs. quimioterapia padrão (16,5 vs. 8,2 meses).
111
Qual combinação imunoterápica demonstrou benefício em 3ª linha no CheckMate-142?
Nivolumabe + ipilimumabe em pacientes MSI-H/dMMR.
112
Qual o padrão de 2ª linha após FOLFOX + bevacizumabe?
FOLFIRI + aflibercepte ou FOLFIRI + ramucirumabe.
113
Qual foi o resultado principal do estudo VELOUR?
FOLFIRI + aflibercepte aumentou a sobrevida global após falha de FOLFOX.
114
O que mostrou o estudo RAISE com ramucirumabe?
FOLFIRI + ramucirumabe aumentou a sobrevida em pacientes que falharam ao bevacizumabe.
115
Quais são os dois principais fármacos orais utilizados na 3ª linha do câncer de cólon metastático?
Regorafenibe e trifluridina-tipiracil (TAS-102).
116
Qual foi o desfecho do estudo CORRECT com regorafenibe?
Aumento da sobrevida global (6,4 vs. 5 meses) em pacientes já tratados.
117
Qual estudo avaliou a eficácia da trifluridina-tipiracil (TAS-102)?
RECOURSE trial demonstrou aumento da sobrevida global (7,1 vs. 5,3 meses).
118
Qual estudo avaliou a combinação encorafenibe + cetuximabe em BRAF V600E?
Estudo BEACON CRC, mostrando ganho de sobrevida e resposta.
119
Quais terapias são usadas em câncer de cólon HER2+ refratário?
Trastuzumabe + tucatinibe ou trastuzumabe + lapatinibe.
120
Qual combinação está sendo estudada para KRAS G12C mutado?
Sotorasibe + panitumumabe.
121
Qual estudo apoia a ablação hepática em metástases de câncer de cólon?
Estudo CLOCC demonstrou benefício de sobrevida com quimio + ablação vs. quimio isolada.
122
Quais pacientes se beneficiam de abordagem local agressiva com cirurgia ou ablação?
Pacientes com doença oligometastática, especialmente em fígado ou pulmão.
123
Pergunta
Resposta
124
Qual estudo estabeleceu o FOLFOX como padrão adjuvante para câncer de cólon estágio III?
Estudo MOSAIC (2004) demonstrou benefício em sobrevida livre de doença com FOLFOX.
125
Qual foi a principal conclusão do estudo IDEA sobre duração de quimioterapia adjuvante?
Três meses de CAPOX podem ser suficientes para pacientes de baixo risco (T1-3 N1).
126
No cenário metastático, qual foi o achado principal do estudo FIRE-3?
FOLFIRI + cetuximabe teve maior sobrevida global que FOLFIRI + bevacizumabe em pacientes RAS selvagem.
127
Qual estudo mostrou equivalência entre cetuximabe e bevacizumabe na primeira linha para RAS selvagem?
Estudo CALGB 80405 mostrou sobrevida global semelhante entre os dois braços.
128
Qual foi o impacto do estudo KEYNOTE-177 no tratamento de câncer de cólon MSI-H/dMMR?
Pembrolizumabe demonstrou superioridade em sobrevida livre de progressão frente à quimioterapia padrão.
129
Qual estudo trouxe benefício para pacientes com mutação BRAF V600E?
Estudo BEACON CRC demonstrou melhora com encorafenibe + cetuximabe ± binimetinibe.
130
Quais terapias-alvo são estudadas para câncer de cólon com HER2 amplificado?
Trastuzumabe + tucatinibe têm mostrado boas respostas em estudos como HERACLES e MOUNTAINEER.
131
Qual estudo apoia abordagem local em metástases hepáticas de câncer de cólon?
Estudo CLOCC mostrou benefício em sobrevida com ablação/hepatectomia associada à quimioterapia.
132
Em que cenário clínico a imunoterapia é padrão de primeira linha no câncer de cólon?
Em pacientes com tumores MSI-H/dMMR, conforme evidenciado pelo estudo KEYNOTE-177.
133
Qual o objetivo do estudo KRYSTAL-1?
Avaliar a eficácia do adagrasibe, um inibidor de KRAS G12C, isolado e em combinação com cetuximabe em câncer colorretal metastático.
134
Qual população foi incluída no estudo KRYSTAL-1?
Pacientes com câncer colorretal metastático com mutação KRAS G12C previamente tratados.
135
Qual foi a taxa de resposta objetiva com adagrasibe + cetuximabe no KRYSTAL-1?
Cerca de 46%.
136
Qual foi a taxa de controle de doença com a combinação adagrasibe + cetuximabe?
Mais de 90% dos pacientes apresentaram controle da doença.
137
Qual foi a sobrevida livre de progressão com a combinação terapêutica no KRYSTAL-1?
Cerca de 6,9 meses.
138
Qual é a lógica de combinar adagrasibe com cetuximabe?
Bloquear o escape da via do EGFR potencializa a eficácia do inibidor de KRAS G12C.
139
Quais os principais efeitos adversos observados no KRYSTAL-1?
Diarreia, náuseas, fadiga e rash cutâneo.
140
Por que o estudo KRYSTAL-1 é importante?
É a primeira evidência robusta de eficácia terapêutica dirigida em pacientes com KRAS G12C mutado no câncer colorretal.
141
Qual o esquema padrão de 1ª linha para pacientes RAS selvagem com tumor de cólon à esquerda?
FOLFIRI ou FOLFOX + anti-EGFR (cetuximabe ou panitumumabe).
142
Qual biológico mostrou maior sobrevida global no estudo FIRE-3 para pacientes RAS selvagem?
Cetuximabe (em combinação com FOLFIRI).
143
O que o estudo CALGB 80405 mostrou sobre cetuximabe versus bevacizumabe na 1ª linha?
Sobrevida global semelhante, mas o lado esquerdo favorece cetuximabe.
144
Qual é a conduta preferencial para tumor de cólon à direita, mesmo com RAS selvagem?
FOLFOX ou FOLFIRI + bevacizumabe (anti-VEGF).
145
Qual o benefício do estudo PEAK com panitumumabe?
Maior sobrevida global versus bevacizumabe em RAS selvagem com tumor à esquerda.
146
Quando é indicado o uso de pembrolizumabe na 1ª linha do câncer de cólon metastático?
Em pacientes com tumores MSI-H/dMMR, conforme KEYNOTE-177.
147
Quais os principais resultados do KEYNOTE-177?
Melhor sobrevida livre de progressão com pembrolizumabe vs. quimioterapia padrão (16,5 vs. 8,2 meses).
148
Qual combinação imunoterápica demonstrou benefício em 3ª linha no CheckMate-142?
Nivolumabe + ipilimumabe em pacientes MSI-H/dMMR.
149
Qual o padrão de 2ª linha após FOLFOX + bevacizumabe?
FOLFIRI + aflibercepte ou FOLFIRI + ramucirumabe.
150
Qual foi o resultado principal do estudo VELOUR?
FOLFIRI + aflibercepte aumentou a sobrevida global após falha de FOLFOX.
151
O que mostrou o estudo RAISE com ramucirumabe?
FOLFIRI + ramucirumabe aumentou a sobrevida em pacientes que falharam ao bevacizumabe.
152
Quais são os dois principais fármacos orais utilizados na 3ª linha do câncer de cólon metastático?
Regorafenibe e trifluridina-tipiracil (TAS-102).
153
Qual foi o desfecho do estudo CORRECT com regorafenibe?
Aumento da sobrevida global (6,4 vs. 5 meses) em pacientes já tratados.
154
Qual estudo avaliou a eficácia da trifluridina-tipiracil (TAS-102)?
RECOURSE trial demonstrou aumento da sobrevida global (7,1 vs. 5,3 meses).
155
Qual estudo avaliou a combinação encorafenibe + cetuximabe em BRAF V600E?
Estudo BEACON CRC, mostrando ganho de sobrevida e resposta.
156
Quais terapias são usadas em câncer de cólon HER2+ refratário?
Trastuzumabe + tucatinibe ou trastuzumabe + lapatinibe.
157
Qual combinação está sendo estudada para KRAS G12C mutado?
Sotorasibe + panitumumabe.
158
Qual estudo apoia a ablação hepática em metástases de câncer de cólon?
Estudo CLOCC demonstrou benefício de sobrevida com quimio + ablação vs. quimio isolada.
159
Quais pacientes se beneficiam de abordagem local agressiva com cirurgia ou ablação?
Pacientes com doença oligometastática, especialmente em fígado ou pulmão.
160
Qual o objetivo principal do estudo SUNLIGHT?
Avaliar se a combinação de trifluridina-tipiracil + bevacizumabe melhora a sobrevida em câncer colorretal metastático refratário.
161
Qual foi o desenho do estudo SUNLIGHT?
Estudo fase III, randomizado, comparando trifluridina-tipiracil isolado versus em combinação com bevacizumabe.
162
Quais pacientes foram incluídos no estudo SUNLIGHT?
Pacientes com câncer colorretal metastático refratário após pelo menos duas linhas de tratamento sistêmico.
163
Qual foi o ganho de sobrevida global observado no estudo SUNLIGHT?
7,5 meses no grupo combinado vs. 6,3 meses no grupo controle (HR 0,61).
164
Quais foram os principais desfechos secundários do estudo SUNLIGHT?
Sobrevida livre de progressão, taxa de controle de doença e segurança.
165
Qual foi a sobrevida livre de progressão (SLP) no estudo SUNLIGHT?
3,6 meses com trifluridina-tipiracil + bevacizumabe vs. 2,4 meses com monoterapia.
166
O que o estudo SUNLIGHT demonstrou sobre a toxicidade da combinação terapêutica?
Perfil de toxicidade semelhante ao TAS-102 isolado, com neutropenia como efeito adverso mais comum.
167
Qual o impacto do estudo SUNLIGHT na prática clínica?
Estabeleceu trifluridina-tipiracil + bevacizumabe como nova opção padrão para pacientes com câncer colorretal refratário.
168
Qual estudo estabeleceu o FOLFOX como padrão adjuvante para câncer de cólon estágio III?
Estudo MOSAIC (2004) demonstrou benefício em sobrevida livre de doença com FOLFOX.
169
Qual foi a principal conclusão do estudo IDEA sobre duração de quimioterapia adjuvante?
Três meses de CAPOX podem ser suficientes para pacientes de baixo risco (T1-3 N1).
170
No cenário metastático, qual foi o achado principal do estudo FIRE-3?
FOLFIRI + cetuximabe teve maior sobrevida global que FOLFIRI + bevacizumabe em pacientes RAS selvagem.
171
Qual estudo mostrou equivalência entre cetuximabe e bevacizumabe na primeira linha para RAS selvagem?
Estudo CALGB 80405 mostrou sobrevida global semelhante entre os dois braços.
172
Qual foi o impacto do estudo KEYNOTE-177 no tratamento de câncer de cólon MSI-H/dMMR?
Pembrolizumabe demonstrou superioridade em sobrevida livre de progressão frente à quimioterapia padrão.
173
Qual estudo trouxe benefício para pacientes com mutação BRAF V600E?
Estudo BEACON CRC demonstrou melhora com encorafenibe + cetuximabe ± binimetinibe.
174
Quais terapias-alvo são estudadas para câncer de cólon com HER2 amplificado?
Trastuzumabe + tucatinibe têm mostrado boas respostas em estudos como HERACLES e MOUNTAINEER.
175
Qual estudo apoia abordagem local em metástases hepáticas de câncer de cólon?
Estudo CLOCC mostrou benefício em sobrevida com ablação/hepatectomia associada à quimioterapia.
176
Em que cenário clínico a imunoterapia é padrão de primeira linha no câncer de cólon?
Em pacientes com tumores MSI-H/dMMR, conforme evidenciado pelo estudo KEYNOTE-177.
178
Qual é a duração padrão da QT adjuvante com oxaliplatina para câncer de cólon estágio III?
6 meses, mas 3 meses pode ser considerado para pacientes de baixo risco.
179
Quais os regimes recomendados contendo oxaliplatina na adjuvância do câncer de cólon estágio III?
FOLFOX e CAPOX.
180
Principal toxicidade da oxaliplatina?
Neuropatia sensorial periférica, cumulativa e dose-dependente.
181
Para pacientes de alto risco (T4 e/ou N2), qual a recomendação de duração?
6 meses de oxaliplatina e fluoropirimidina.
182
Para pacientes de baixo risco (T1-T3 e N1), qual a recomendação?
3 ou 6 meses, com decisão compartilhada.
183
3 meses de CAPOX foi não-inferior a 6 meses?
Sim.
184
3 meses de FOLFOX foi não-inferior a 6 meses?
Não.
185
Qual a principal diferença entre CAPOX e FOLFOX?
CAPOX usa capecitabina oral; FOLFOX usa 5-FU infusional.
186
Qual o risco relativo de neuropatia grau 3-4 com 3 meses vs 6 meses?
RR = 0.18; risco significativamente menor com 3 meses.
187
A diretriz recomenda abordagem personalizada baseada em risco?
Sim, com ênfase em decisão compartilhada.
188
Quantos pacientes participaram dos estudos da IDEA Collaboration?
12.834.
189
Quais desfechos foram avaliados nos estudos da IDEA?
Sobrevida livre de doença (DFS), toxicidades, e neuropatia.
190
3 meses foi inferior a 6 meses na população geral?
Sim, não atingiu o critério de não-inferioridade.
191
Quais pacientes foram considerados de alto risco?
T4 e/ou N2.
192
Quais pacientes foram considerados de baixo risco?
T1, T2 ou T3 e N1.
193
Quais benefícios a redução para 3 meses pode oferecer?
Menor toxicidade, principalmente neuropatia.
194
Por que considerar CAPOX preferencialmente para 3 meses em pacientes de baixo risco?
Os dados de não-inferioridade são mais robustos com CAPOX.
195
Quais os regimes de fluoropirimidina utilizados no estudo IDEA?
Capecitabina (oral) e 5-FU com leucovorin (infusional).
196
A neuropatia causada por oxaliplatina é reversível?
Pode ser reversível, mas frequentemente persiste por meses ou anos, e pode ser permanente.
197
Qual a justificativa para usar CAPOX por 3 meses em vez de 6?
Dados do estudo IDEA mostram que 3 meses de CAPOX em pacientes de baixo risco é não-inferior e menos tóxico.
198
Pacientes com T3N1 devem receber quanto tempo de quimioterapia?
São considerados de baixo risco e podem receber 3 meses com CAPOX.
199
Pacientes com T4N2 devem receber quanto tempo de quimioterapia?
São de alto risco e devem receber 6 meses.
200
Qual o impacto clínico de 3 vs 6 meses em termos de neuropatia grau ≥2?
Menor incidência com 3 meses: 15% vs 48% com 6 meses.
201
O benefício de 6 meses é maior com FOLFOX ou CAPOX?
O benefício de 6 meses é mais evidente com FOLFOX.
202
Em que contexto a ASCO recomenda quimioterapia adjuvante por 6 meses com base em preferência do paciente?
Quando o paciente valoriza mais um pequeno benefício absoluto na DFS do que a redução da toxicidade.
203
A decisão sobre 3 vs 6 meses deve considerar o tipo de regime quimioterápico?
Sim. CAPOX por 3 meses é mais suportado por dados do que FOLFOX.
204
Por que a neuropatia da oxaliplatina é particularmente importante em sobreviventes?
Afeta qualidade de vida, função motora e sensorial a longo prazo.
205
Como foi definida a não-inferioridade no estudo IDEA?
Razão de risco de 3 meses vs 6 meses com limite superior de IC 95% abaixo de 1.12.
206
A colaboração IDEA é um único estudo?
Não, é uma análise combinada de seis estudos clínicos randomizados internacionais.
207
Quantos pacientes estavam no grupo de baixo risco (T1–3, N1)?
Cerca de 60% da população do estudo.
208
A diretriz ASCO recomenda uniformemente 3 meses para todos?
Não. Recomenda ajuste individualizado conforme risco e regime utilizado.
209
Qual o impacto potencial de 3 meses de tratamento na vida profissional do paciente?
Redução no tempo de afastamento, menor impacto ocupacional.
210
Por que pacientes idosos são particularmente sensíveis à duração do tratamento?
Maior risco de toxicidades cumulativas e comorbidades que limitam tolerância.
211
Quais os principais critérios clínicos usados para classificar pacientes como alto risco?
Estágio T4 e/ou N2, número elevado de linfonodos positivos, invasão venosa ou linfática.
212
Por que pacientes com neuropatia pré-existente podem se beneficiar de tratamento mais curto?
Para evitar agravamento da neuropatia com exposição prolongada à oxaliplatina.
213
Em qual cenário o benefício absoluto de 6 meses de tratamento foi mais evidente?
Pacientes com T4 e N2 tratados com FOLFOX.
214
Por que pacientes com diabetes têm mais risco de neuropatia?
Porque a neuropatia diabética pré-existente pode ser agravada pela oxaliplatina.
215
Quais pacientes se beneficiam mais de tratamento mais curto segundo o IDEA?
Pacientes de baixo risco (T1–T3, N1) tratados com CAPOX.
216
Qual a importância do número de linfonodos examinados na avaliação de risco?
Menos de 12 linfonodos examinados pode indicar subestadiamento e maior risco.
217
Como a dose de capecitabina é ajustada em CAPOX?
Geralmente baseada na superfície corporal, administrada por 14 dias seguidos com 7 dias de descanso.
218
A toxicidade da capecitabina difere da do 5-FU?
Sim, capecitabina tem mais síndrome mão-pé, 5-FU mais mucosite e diarreia.
219
Por que é importante considerar toxicidade cumulativa em planejamento de adjuvância?
Para evitar efeitos irreversíveis como neuropatia que impactam a qualidade de vida.
220
O que diferencia a neuropatia aguda da crônica por oxaliplatina?
A aguda é transitória, associada ao frio; a crônica é cumulativa e pode ser permanente.
221
Quais alternativas existem se o paciente não tolera oxaliplatina?
Monoterapia com fluoropirimidinas (capecitabina ou 5-FU/leucovorin).
222
A sobrevida global foi impactada significativamente entre 3 e 6 meses?
Não, a maioria dos estudos mostrou sem diferença significativa de SG.
223
Qual a justificativa econômica para reduzir o tratamento de 6 para 3 meses?
Redução de custos diretos com quimioterapia e manejo de toxicidades.
224
O que é considerado dose-limite cumulativa de oxaliplatina?
Normalmente entre 800 e 1000 mg/m², acima da qual risco de neuropatia aumenta muito.
225
Por que o regime CAPOX pode ser preferido em ambientes ambulatoriais?
Capecitabina é oral, permitindo tratamento fora do hospital.
226
# CCR - Seguimento Como é o seguimento no estadio I? Pela SBOC?
1) Colonoscopia: 1 ano após a cirurgia. - Se NÃO tiver pólipo adenomatosa --> repete em 3 anos --> depois em 5 anos. - Se pólipo avançado (viloso ou > 1cm ou com displasia de alto grau) --> repete em 1 ano - Se colonoscopia não realizada ou incompleta/má qualidade antes da cirurgia, ---> repete antes 6m após a cirurgia.
227
# CCR - Seguimento Como é o seguimento no estadio II e III? Pela SBOC
1. Colonoscopia: 1 ano após a cirurgia. - Se NÃO tiver pólipo adenomatosa --> repete em 3 anos --> depois em 5 anos. - Se pólipo avançado (viloso ou > 1cm ou com displasia de alto grau) --> repete em 1 ano - Se colonoscopia não realizada ou incompleta/má qualidade antes da cirurgia, ---> repete antes 6m após a cirurgia. 2. História e exame a cada 3 meses por 2 anos, e a cada 6 meses até 5 anos 3. Exames de imagem a cada 6 meses por 2 anos e anualmente até 5 anos 4. CEA: a cada visita médica.
228
Qual o nome completo do estudo JCOG0603?
Hepatectomy Followed by mFOLFOX6 versus Hepatectomy Alone for Liver Metastasis from Colorectal Cancer: A Randomized Phase II/III Trial
229
Qual foi o objetivo do estudo JCOG0603?
Avaliar se a quimioterapia adjuvante com mFOLFOX6 melhora a sobrevida global após hepatectomia por metástase hepática de CCR.
230
Qual foi o desenho do estudo JCOG0603?
Ensaio clínico randomizado fase II/III, comparando hepatectomia isolada versus hepatectomia seguida de mFOLFOX6.
231
Qual a população incluída no estudo JCOG0603?
Pacientes com metástases hepáticas isoladas de câncer colorretal, ressecáveis com cirurgia R0, ECOG 0–1, sem outras metástases.
232
# JCOG0603 Qual o esquema de quimioterapia utilizado no braço experimental?
12 ciclos de mFOLFOX6 (oxaliplatina, leucovorina e 5-FU).
233
# JCOG0603 Qual foi o resultado de OS em 5 anos para o grupo que recebeu quimioterapia adjuvante?
7.12
234
# JCOG0603 Qual foi o resultado de OS em 5 anos para o grupo que fez somente cirurgia?
8.31
235
# JCOG0603 Houve ganho estatisticamente significativo em OS com a quimioterapia?
Não. A quimioterapia não melhorou a sobrevida global.
236
# JCOG0603 Houve benefício em DFS com a quimioterapia?
Sim, um ganho modesto em DFS (52,1% vs 41,5%), sem significância estatística clara.
237
# JCOG0603 Qual a taxa de toxicidade grau 3–4 com mFOLFOX6 no estudo?
0.51
238
Qual a principal conclusão do estudo JCOG0603?
A quimioterapia adjuvante com mFOLFOX6 não aumentou OS após hepatectomia para metástases hepáticas ressecáveis de CCR.
239
O estudo JCOG0603 recomenda quimioterapia adjuvante rotineiramente após ressecção hepática?
Não, a quimioterapia não deve ser indicada rotineiramente nesse cenário.
240
# JCOG0603 Qual foi o tempo mediano de seguimento do estudo?
7,3 anos.
241
# JCOG0603 Qual a principal toxicidade associada ao mFOLFOX6 no estudo?
Neuropatia periférica e mielossupressão.
242
# JCOG0603 Qual a importância do JCOG0603 na prática clínica?
Reforça que cirurgia isolada pode ser suficiente para metástases hepáticas isoladas ressecáveis, sem necessidade obrigatória de adjuvância.