Cabeça e Pescoço Flashcards

(179 cards)

1
Q

Qual o fator etiológico mais fortemente associado aos tumores de cavidade oral, laringe e hipofaringe?

A

Tabagismo e etilismo crônicos.

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2
Q

Qual tumor de cabeça e pescoço tem forte associação com HPV?

A

Carcinoma de orofaringe (especialmente em tonsilas e base de língua).

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3
Q

Qual tumor tem associação clássica com EBV?

A

Carcinoma indiferenciado da nasofaringe.

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4
Q

Qual o sítio com maior chance de diagnóstico precoce pela visibilidade da lesão?

A

Cavidade oral.

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5
Q

Quais os tumores mais silenciosos e de pior prognóstico?

A

Hipofaringe e seios paranasais.

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6
Q

Qual o tratamento de escolha para tumores iniciais de cavidade oral?

A

Cirurgia com margens oncológicas.

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7
Q

Qual o tratamento padrão em orofaringe HPV+ localmente avançada?

A

Quimiorradioterapia com cisplatina.

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8
Q

Qual abordagem permite tentativa de preservação da laringe?

A

Quimiorradioterapia concomitante com cisplatina ou indução com TPF.

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9
Q

Tumores de nasofaringe são tratados com qual estratégia terapêutica?

A

Quimioterapia (cisplatina) + radioterapia com IMRT.

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10
Q

Tumores de glândula salivar são tratados principalmente com…?

A

Cirurgia + radioterapia adjuvante (quando indicado); QT apenas em casos metastáticos.

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11
Q

Qual é o esquema padrão na doença localmente avançada (exceto nasofaringe)?

A

Cisplatina + radioterapia concomitante.

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12
Q

Quando se usa o esquema EXTREME?

A

Doença metastática ou recidivada sem expressão de PD-L1.

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13
Q

Qual o tratamento sistêmico preferido para nasofaringe metastática?

A

Gencitabina + cisplatina.

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14
Q

Tumores HPV+ podem ser tratados com menor intensidade?

A

Estudos avaliam de-escalonamento, mas ainda não é padrão.

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15
Q

Qual biomarcador indica melhor resposta à imunoterapia?

A

PD-L1 (CPS ≥ 1).

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16
Q

Tumores de carcinoma ductal salivar expressam frequentemente quais alvos?

A

Receptor androgênico (AR) e HER2.

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17
Q

Qual terapia usar em carcinoma ductal salivar AR+?

A

Antiandrogênicos (bicalutamida ou análogos de GnRH).

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18
Q

E em casos HER2+?

A

Trastuzumabe (± taxanos).

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19
Q

Quando usar pembrolizumabe em cabeça e pescoço?

A

Doença avançada/metastática PD-L1+.

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20
Q

E se PD-L1 negativo?

A

Usar QT padrão como EXTREME.

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21
Q

Existe benefício comprovado de imunoterapia em tumores de glândulas salivares?

A

Ainda investigacional.

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22
Q

O que fazer se paciente não tolera cisplatina?

A

Substituir por carboplatina ou usar cetuximabe com RT.

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23
Q

Em tumores pouco responsivos à quimioterapia (ex: adenoide cístico), qual o foco do tratamento?

A

Cirurgia e radioterapia — QT paliativa apenas em doença sintomática.

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24
Q

Qual o objetivo da quimioterapia TPF (docetaxel, cisplatina, 5-FU)?

A

Indução para avaliar resposta e tentativa de preservação de órgão.

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25
Qual o fator etiológico mais fortemente associado aos tumores de cavidade oral, laringe e hipofaringe?
Tabagismo e etilismo crônicos.
26
Qual tumor de cabeça e pescoço tem forte associação com HPV?
Carcinoma de orofaringe (especialmente em tonsilas e base de língua).
27
Qual tumor tem associação clássica com EBV?
Carcinoma indiferenciado da nasofaringe.
28
Qual o sítio com maior chance de diagnóstico precoce pela visibilidade da lesão?
Cavidade oral.
29
Quais os tumores mais silenciosos e de pior prognóstico?
Hipofaringe e seios paranasais.
30
Qual o tratamento de escolha para tumores iniciais de cavidade oral?
Cirurgia com margens oncológicas.
31
Qual o tratamento padrão em orofaringe HPV+ localmente avançada?
Quimiorradioterapia com cisplatina.
32
Qual abordagem permite tentativa de preservação da laringe?
Quimiorradioterapia concomitante com cisplatina ou indução com TPF.
33
Tumores de nasofaringe são tratados com qual estratégia terapêutica?
Quimioterapia (cisplatina) + radioterapia com IMRT.
34
Tumores de glândula salivar são tratados principalmente com...?
Cirurgia + radioterapia adjuvante (quando indicado); QT apenas em casos metastáticos.
35
Qual é o esquema padrão na doença localmente avançada (exceto nasofaringe)?
Cisplatina + radioterapia concomitante.
36
Quando se usa o esquema EXTREME?
Doença metastática ou recidivada sem expressão de PD-L1.
37
Qual o tratamento sistêmico preferido para nasofaringe metastática?
Gencitabina + cisplatina.
38
Tumores HPV+ podem ser tratados com menor intensidade?
Estudos avaliam de-escalonamento, mas ainda não é padrão.
39
Qual biomarcador indica melhor resposta à imunoterapia?
PD-L1 (CPS ≥ 1).
40
Tumores de carcinoma ductal salivar expressam frequentemente quais alvos?
Receptor androgênico (AR) e HER2.
41
Qual terapia usar em carcinoma ductal salivar AR+?
Antiandrogênicos (bicalutamida ou análogos de GnRH).
42
E em casos HER2+?
Trastuzumabe (± taxanos).
43
Quando usar pembrolizumabe em cabeça e pescoço?
Doença avançada/metastática PD-L1+.
44
E se PD-L1 negativo?
Usar QT padrão como EXTREME.
45
Existe benefício comprovado de imunoterapia em tumores de glândulas salivares?
Ainda investigacional.
46
O que fazer se paciente não tolera cisplatina?
Substituir por carboplatina ou usar cetuximabe com RT.
47
Em tumores pouco responsivos à quimioterapia (ex: adenoide cístico), qual o foco do tratamento?
Cirurgia e radioterapia — QT paliativa apenas em doença sintomática.
48
Qual o objetivo da quimioterapia TPF (docetaxel, cisplatina, 5-FU)?
Indução para avaliar resposta e tentativa de preservação de órgão.
49
Quando a radioterapia isolada pode ser usada em cabeça e pescoço?
Em tumores iniciais de laringe glótica ou quando cisplatina está contraindicada.
50
Quais as indicações clássicas de radioterapia adjuvante após cirurgia?
Margens comprometidas, invasão perineural, invasão linfovascular, extracapsular, múltiplos linfonodos.
51
Por que a radioterapia moderna (IMRT) é preferida?
Reduz toxicidade em estruturas adjacentes sem perder eficácia.
52
Quando a cirurgia de resgate é indicada?
Após falha da quimiorradioterapia ou em casos de recidiva locorregional ressecável.
53
Qual o inibidor de checkpoint aprovado para cabeça e pescoço?
Pembrolizumabe (PD-1) ou nivolumabe.
54
Quais tumores têm mais chance de resposta à imunoterapia?
PD-L1 positivos, carga mutacional alta, EBV+ nasofaringe.
55
Qual a principal toxicidade da imunoterapia?
Toxicidades autoimunes: pneumonite, colite, tireoidite, hipofisite.
56
O que é desescalonamento terapêutico em orofaringe HPV+?
Redução de dose ou troca de cisplatina por cetuximabe em estudos, visando menor toxicidade.
57
Qual a principal função da quimioterapia em tumores localmente avançados?
Aumentar a radiossensibilidade e o controle locorregional.
58
Quando considerar gastrostomia profilática?
Em tumores avançados com risco de disfagia grave durante tratamento.
59
Quais estruturas devem ser avaliadas antes da radioterapia em cabeça e pescoço?
Faringe, laringe, glândulas salivares, músculos da deglutição, cavidade oral.
60
Qual histologia de glândula salivar tem crescimento lento, mas risco tardio de metástase?
Adenoide cístico.
61
Qual histologia é agressiva e lembra carcinoma ductal mamário?
Carcinoma ductal salivar.
62
Qual subtipo tumoral apresenta positividade para GCDFP-15?
Carcinoma ductal salivar.
63
Quais tumores de cabeça e pescoço têm menor resposta a quimioterapia convencional?
Adenoide cístico e carcinoma mucoepidermoide de baixo grau.
64
Quais os principais sítios anatômicos dos tumores de cabeça e pescoço?
Cavidade oral, orofaringe, hipofaringe, laringe, nasofaringe, cavidade nasal/seios paranasais e glândulas salivares.
65
Qual tumor de cabeça e pescoço tem melhor prognóstico?
Carcinoma de orofaringe HPV-positivo.
66
Qual tumor frequentemente apresenta metástase cervical sem lesão primária evidente?
Nasofaringe ou orofaringe (base de língua ou tonsilas).
67
Qual tumor está relacionado à exposição ocupacional a madeira e poeiras?
Tumores de seios paranasais (especialmente etmoide).
68
Qual a morfologia típica do carcinoma ductal salivar?
Arquitetura cribriforme e padrão semelhante ao carcinoma ductal mamário.
69
Qual a positividade imunohistoquímica mais comum no carcinoma ductal salivar?
Receptor androgênico (AR+) em mais de 90% dos casos.
70
Quais marcadores são úteis para orientar terapias-alvo em glândulas salivares?
AR, HER2, e em alguns casos PD-L1.
71
Qual o papel do cetuximabe em cabeça e pescoço?
Anti-EGFR usado com RT quando cisplatina está contraindicada.
72
Qual combinação é padrão de 1ª linha na nasofaringe metastática?
Gencitabina + cisplatina.
73
Qual o papel do esquema TPF (docetaxel + cisplatina + 5-FU)?
QT de indução para preservação de laringe ou controle inicial em tumores volumosos.
74
Quando considerar quimioterapia adjuvante após cirurgia em cabeça e pescoço?
Se margens comprometidas, invasão extracapsular ou linfonodos múltiplos.
75
Quando considerar imunoterapia combinada com QT?
Na doença metastática PD-L1+ com alto volume tumoral ou sintomas.
76
Qual conduta em tumor de glândula salivar com AR+ e HER2+?
Bloqueio androgênico e/ou trastuzumabe com quimioterapia.
77
Quando considerar dissecção cervical eletiva em tumores de glândulas salivares?
Mesmo sem linfonodos clínicos, devido ao alto risco de metástase oculta.
78
Qual a principal via de disseminação do carcinoma adenoide cístico?
Perineural.
79
Qual tumor apresenta padrão comedo-like semelhante ao de mama?
Carcinoma ductal salivar.
80
Qual o fator etiológico mais fortemente associado aos tumores de cavidade oral, laringe e hipofaringe?
Tabagismo e etilismo crônicos.
81
Qual tumor de cabeça e pescoço tem forte associação com HPV?
Carcinoma de orofaringe (especialmente em tonsilas e base de língua).
82
Qual tumor tem associação clássica com EBV?
Carcinoma indiferenciado da nasofaringe.
83
Qual o sítio com maior chance de diagnóstico precoce pela visibilidade da lesão?
Cavidade oral.
84
Quais os tumores mais silenciosos e de pior prognóstico?
Hipofaringe e seios paranasais.
85
Qual o tratamento de escolha para tumores iniciais de cavidade oral?
Cirurgia com margens oncológicas.
86
Qual o tratamento padrão em orofaringe HPV+ localmente avançada?
Quimiorradioterapia com cisplatina.
87
Qual abordagem permite tentativa de preservação da laringe?
Quimiorradioterapia concomitante com cisplatina ou indução com TPF.
88
Tumores de nasofaringe são tratados com qual estratégia terapêutica?
Quimioterapia (cisplatina) + radioterapia com IMRT.
89
Tumores de glândula salivar são tratados principalmente com...?
Cirurgia + radioterapia adjuvante (quando indicado); QT apenas em casos metastáticos.
90
Qual é o esquema padrão na doença localmente avançada (exceto nasofaringe)?
Cisplatina + radioterapia concomitante.
91
Quando se usa o esquema EXTREME?
Doença metastática ou recidivada sem expressão de PD-L1.
92
Qual o tratamento sistêmico preferido para nasofaringe metastática?
Gencitabina + cisplatina.
93
Tumores HPV+ podem ser tratados com menor intensidade?
Estudos avaliam de-escalonamento, mas ainda não é padrão.
94
Qual biomarcador indica melhor resposta à imunoterapia?
PD-L1 (CPS ≥ 1).
95
Tumores de carcinoma ductal salivar expressam frequentemente quais alvos?
Receptor androgênico (AR) e HER2.
96
Qual terapia usar em carcinoma ductal salivar AR+?
Antiandrogênicos (bicalutamida ou análogos de GnRH).
97
E em casos HER2+?
Trastuzumabe (± taxanos).
98
Quando usar pembrolizumabe em cabeça e pescoço?
Doença avançada/metastática PD-L1+.
99
E se PD-L1 negativo?
Usar QT padrão como EXTREME.
100
Existe benefício comprovado de imunoterapia em tumores de glândulas salivares?
Ainda investigacional.
101
O que fazer se paciente não tolera cisplatina?
Substituir por carboplatina ou usar cetuximabe com RT.
102
Em tumores pouco responsivos à quimioterapia (ex: adenoide cístico), qual o foco do tratamento?
Cirurgia e radioterapia — QT paliativa apenas em doença sintomática.
103
Qual o objetivo da quimioterapia TPF (docetaxel, cisplatina, 5-FU)?
Indução para avaliar resposta e tentativa de preservação de órgão.
104
Quando a radioterapia isolada pode ser usada em cabeça e pescoço?
Em tumores iniciais de laringe glótica ou quando cisplatina está contraindicada.
105
Quais as indicações clássicas de radioterapia adjuvante após cirurgia?
Margens comprometidas, invasão perineural, invasão linfovascular, extracapsular, múltiplos linfonodos.
106
Por que a radioterapia moderna (IMRT) é preferida?
Reduz toxicidade em estruturas adjacentes sem perder eficácia.
107
Quando a cirurgia de resgate é indicada?
Após falha da quimiorradioterapia ou em casos de recidiva locorregional ressecável.
108
Qual o inibidor de checkpoint aprovado para cabeça e pescoço?
Pembrolizumabe (PD-1) ou nivolumabe.
109
Quais tumores têm mais chance de resposta à imunoterapia?
PD-L1 positivos, carga mutacional alta, EBV+ nasofaringe.
110
Qual a principal toxicidade da imunoterapia?
Toxicidades autoimunes: pneumonite, colite, tireoidite, hipofisite.
111
O que é desescalonamento terapêutico em orofaringe HPV+?
Redução de dose ou troca de cisplatina por cetuximabe em estudos, visando menor toxicidade.
112
Qual a principal função da quimioterapia em tumores localmente avançados?
Aumentar a radiossensibilidade e o controle locorregional.
113
Quando considerar gastrostomia profilática?
Em tumores avançados com risco de disfagia grave durante tratamento.
114
Quais estruturas devem ser avaliadas antes da radioterapia em cabeça e pescoço?
Faringe, laringe, glândulas salivares, músculos da deglutição, cavidade oral.
115
Qual histologia de glândula salivar tem crescimento lento, mas risco tardio de metástase?
Adenoide cístico.
116
Qual histologia é agressiva e lembra carcinoma ductal mamário?
Carcinoma ductal salivar.
117
Qual subtipo tumoral apresenta positividade para GCDFP-15?
Carcinoma ductal salivar.
118
Quais tumores de cabeça e pescoço têm menor resposta a quimioterapia convencional?
Adenoide cístico e carcinoma mucoepidermoide de baixo grau.
119
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120
Cabeça e Pescoço: Qual o subtipo histológico mais comum dos cânceres de cabeça e pescoço?
Carcinoma epidermoide (CEC), em 85% a 95% dos casos
121
Cabeça e Pescoço: Quais são os sítios anatômicos primários do câncer de cabeça e pescoço?
Cavidade oral, faringe, laringe, cavidade nasal e seios paranasais
122
Fatores de Risco: Quais são os principais fatores de risco ambientais para câncer de cabeça e pescoço?
Tabaco e álcool
123
Fatores de Risco: Quais vírus estão associados ao câncer de cabeça e pescoço?
HPV (orofaringe) e EBV (nasofaringe)
124
Fatores de Risco: O que é o efeito de campo na carcinogênese dos tumores de cabeça e pescoço?
Exposição crônica a carcinógenos como tabaco e álcool predispondo a múltiplos tumores primários
125
HPV: Qual oncoproteína do HPV inativa pRB, promovendo superexpressão de p16?
E7
126
HPV: Qual o teste padrão-ouro para confirmação de HPV em OPC?
ISH ou PCR para mRNA de HPV
127
HPV: Qual marcador é usado como substituto para positividade por HPV em carcinoma de orofaringe?
p16 por imunohistoquímica (≥70% de expressão)
128
HPV: Como é o prognóstico do câncer de orofaringe relacionado ao HPV?
Melhor que os tumores HPV-negativos
129
EBV: Qual subtipo de câncer de cabeça e pescoço está associado ao EBV?
Carcinoma nasofaríngeo
130
EBV: Qual o teste padrão para detecção de EBV em NPC?
ISH para EBER
131
EBV: Qual subtipo de NPC é mais associado a EBV e endêmico na Ásia?
Tipo 2 (não queratinizante) e tipo 3 (indiferenciado) da OMS
132
Clínica: Qual é o sintoma mais comum de apresentação de câncer de cabeça e pescoço?
Massa cervical indolor
133
Clínica: Sintomas como otite média unilateral devem levantar suspeita de tumor em qual localização?
Nasofaringe
134
Diagnóstico: Qual exame é padrão ouro para avaliação da extensão locorregional?
PET-CT com contraste
135
Diagnóstico: Qual exame é útil para avaliar invasão de base de crânio e musculatura?
RM com contraste
136
Diagnóstico: Qual o papel da biópsia com agulha fina (FNA)?
Diagnóstico de massa cervical suspeita, com alta acurácia
137
Estadiamento: Qual a principal alteração no estadiamento do carcinoma de orofaringe relacionado ao HPV (p16+)?
Estadiamento separado com base em T/N específicos e melhor prognóstico
138
Estadiamento: Quais critérios definem doença irressecável?
Invasão da base de crânio, envolvimento carotídeo, fixação em fáscia pré-vertebral
139
Estadiamento: Quais linfonodos indicam acometimento típico de nasofaringe?
Nível V e cadeia posterior
140
Tratamento Inicial: Quais modalidades podem ser usadas com intenção curativa para doença localizada?
Cirurgia ou radioterapia exclusiva
141
Tratamento Inicial: Quais tumores têm melhor resposta à preservação de órgão com RT/CRT?
Laringe e orofaringe
142
Tratamento Inicial: Quando preferir cirurgia inicial em tumores de cavidade oral?
Sempre que possível, devido ao risco de osteoradionecrose com RT
143
Tratamento Avançado: Qual o tratamento padrão para CEC locorregional irressecável?
Quimiorradioterapia concomitante com cisplatina
144
Tratamento Avançado: Qual estudo estabeleceu a superioridade da CRT sobre RT isolada no câncer de laringe?
RTOG 91-11
145
Tratamento Avançado: Qual benefício foi observado no RTOG 91-11?
Melhor taxa de preservação da laringe com CRT
146
Terapia Sistêmica: Qual esquema é padrão para quimiorradio em HNSCC?
Cisplatina 100 mg/m² nos dias 1, 22 e 43
147
Terapia Sistêmica: Quando considerar uso de docetaxel semanal com RT?
Em pacientes inaptos para cisplatina
148
Indução: Quais estudos sustentam o uso de TPF como quimioterapia de indução?
TAX 323 e TAX 324
149
Indução: Qual o papel atual da quimioterapia de indução?
Controverso fora do NPC; pode ser usado para redução de volume antes de CRT
150
Adjuvância: Quais critérios indicam necessidade de quimiorradio adjuvante?
Margem positiva ou extensão extracapsular (ENE)
151
Adjuvância: Quais estudos estabeleceram o papel da CRT adjuvante em alto risco?
RTOG 9501 e EORTC 22931
152
Doença Metastática: Qual o tratamento de primeira linha padrão para CEC de cabeça e pescoço metastático com PD-L1 ≥1?
Pembrolizumabe isolado ou em combinação com quimioterapia (KEYNOTE-048)
153
Doença Metastática: Quando se usa pembro + quimio no CEC de cabeça e pescoço?
Doença volumosa, sintomática ou necessidade de resposta rápida
154
Doença Metastática: Qual regime era o padrão antes da imunoterapia no cenário metastático?
EXTREME: cisplatina + 5-FU + cetuximabe
155
KEYNOTE-048: Qual foi o benefício do pembrolizumabe no KEYNOTE-048?
Melhora de SG em PD-L1 ≥1%, especialmente ≥20%
156
KEYNOTE-048: Quais os braços comparados no KEYNOTE-048?
Pembro isolado, pembro + quimio, EXTREME
157
CheckMate 141: Qual foi a droga avaliada no CheckMate 141?
Nivolumabe
158
CheckMate 141: Qual o benefício observado no CheckMate 141?
Melhora de SG vs. quimioterapia padrão em segunda linha
159
Toxicidades: Qual toxicidade é particularmente preocupante na radioterapia para orofaringe?
Osteorradionecrose de mandíbula
160
Toxicidades: Qual droga tem maior risco de mucosite severa em CRT para cabeça e pescoço?
Cisplatina
161
Toxicidades: Qual complicação tardia pode ocorrer após RT de cabeça e pescoço?
Xerostomia, disfagia, estenose, osteorradionecrose, hipopituitarismo
162
Recidiva: Quais opções devem ser consideradas na recidiva local ou regional?
Cirurgia resgatadora se possível, ou reirradiação com ou sem QT
163
Recidiva: O que considerar antes da reirradiação?
Intervalo desde a última RT, status funcional e volume da recidiva
164
Nasofaringe: Qual o subtipo histológico mais comum do NPC endêmico?
Carcinoma indiferenciado não queratinizante (tipo 3 OMS)
165
Nasofaringe: Qual o tratamento padrão para NPC locorregional?
QT neoadjuvante (ex: GP) seguida de quimiorradioterapia com cisplatina
166
Nasofaringe: Qual o marcador sérico pode ser utilizado no seguimento de NPC associado ao EBV?
DNA do EBV plasmático
167
Cavidade Oral: Qual o tratamento preferido para tumores ressecáveis de cavidade oral?
Cirurgia com margem livre e possível esvaziamento cervical
168
Cavidade Oral: Quando considerar adjuvância com RT ou CRT em tumores de cavidade oral?
Margens comprometidas, ENE, invasão perineural, linfovascular ou múltiplos linfonodos
169
Laringe: Quais critérios são usados para tentar preservação de laringe em doença localmente avançada?
Boa função laríngea basal, sem disfagia severa, tumores T3 com mobilidade vocal preservada
170
Laringe: Qual o regime padrão para CRT de preservação de laringe?
Cisplatina 100 mg/m² com RT
171
Orofaringe: Qual o prognóstico de pacientes com carcinoma de orofaringe HPV-positivo?
Melhor que os HPV-negativos; responde melhor à RT/CRT
172
Orofaringe: Existe deintensificação de tratamento validada para HPV+?
Não fora de protocolo — ainda investigacional
173
Seios Paranasais: Qual a principal neoplasia maligna dos seios paranasais?
Carcinoma epidermoide
174
Seios Paranasais: Qual o risco relacionado à manipulação de seios paranasais e exposição ocupacional?
Estão associadas a exposição à madeira e couro
175
Glândulas Salivares: Qual tumor maligno mais comum das glândulas salivares?
Carcinoma mucoepidermoide
176
Glândulas Salivares: Qual subtipo salivar está mais associado a recorrência e metástase?
Carcinoma adenóide cístico
177
Glândulas Salivares: Qual a principal via de disseminação do carcinoma adenóide cístico?
Perineural
178
CEC Cutâneo: Quais são os principais fatores de risco para carcinoma espinocelular cutâneo?
Exposição solar crônica, imunossupressão, cicatrizes crônicas
179
CEC Cutâneo: Quando considerar RT adjuvante no CEC cutâneo?
Margens comprometidas, ENE, invasão perineural extensa