Mama Flashcards

(229 cards)

1
Q

Qual a droga para doença residual invasiva após neoadjuvância de mama (independente de IHQ) ?

A

T-DM1 por 14 ciclos
Estudo KATHERINE

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2
Q

O que avaliou o estudo NEOSPHERE?

A
  • Estudo de fase II randomizado
  • Avaliou:
    - docetaxel + trastuzumabe + pertuzumabe seguido de FEC
    versus
    - grupo padrão sem pertuzumabe
    versus
    - grupo sem docetaxel
    versus
    - grupo sem trastuzumabe.
  • Houve maior RPC no grupo do duplo bloqueio com 45,8%, versus 29% no grupo padrão apenas com tras- tuzumabe.
  • Análise na ASCO 2015 confirma aumento de SLP e RPC (HR 0,54).
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3
Q

Quando fazer Neoadjuvancia na mama?

A

EC II e III
(> 2cm e/ou N+)

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4
Q

Qual é o TDM1?

A

Transtuzumabe etansila

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5
Q

Qual estudo está questionando o uso de QT em 1 linha para crise visceral?

A

Right choice

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6
Q

Qual dos inibidores de cíclica e melhor para lesão hepática?

A

Abemaciclibe

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7
Q

Qual a média de PFS pra os inibidores de ciclina em 1 linha?

A

24 a 28 meses

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8
Q

Qual o nome do estudo que validou o sacituzumabe para luminal metastático?

A

Tropics 2

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9
Q

Adjuvância - Cancer de Mama

Qual estudo mostrou beneficio do olaparibe em pacientes de alto risco, em doença precoce?

A

OLYMPIA

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10
Q

Qual a porcentagem dos triplo negativos?

A

15%

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11
Q

Como é definido um TN?

A

RP é RE < 1%
HER 0 ou 1 ou 2+ (FISH negativo)

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12
Q

TN é mais comum em qual raça?

A

Black

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13
Q

Quais pacientes com TNBC devem ser testados para BRCA? E qual a frequente da mutação no TNBC?

A

Todos com 60 anos ou menos
20%

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14
Q

Quando adicionar platina no TNBC?

A

Estádio II e III

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15
Q

Neoadjuvância - Triplo Negativo

Qual o nome do estudo que colocou o pembro em neoadjuvância no TNBC?

A

Keynote 522

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16
Q

Neoadjuvância - Triplo Negativo

Qual o impacto da adição da Carboplatina na Neoadjuvancia no TNBC?

A

A adição de carboplatina aumentou a taxa de resposta patológica completa (pCR) de 40 para 55 por cento, a sobrevida livre de eventos (EFS) em cinco anos de 64 para 71 por cento (0,80, IC 95% 0,62-1,0) e a sobrevida global em cinco anos. sobrevivência (OS) de 67 a 74 por cento

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17
Q

Neoadjuvância - Triplo Negativo

Quais estudos avaliaram a adição da Carboplatina na neoadj dos TNBC?

A

BrighTNess e GeparSixto: foram positivos

CALGB/Alliance 40603: foi negativo

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18
Q

Neoadjuvância - Triplo Negativo

Como foi o estudo BRIGHTNESS?

A

Fase III
634 pacientes com TNBC em estágio II a III
receberam paclitaxel semanal neoadjuvante seguido de AC e foram designados para:
a) o regime de controle,
b) a adição de carboplatina a cada três semanas durante o paclitaxel
c) a adição de carboplatina e do inibidor oral de poli (ADP-ribose) veliparibe durante o paclitaxel

Embora a adição de carboplatina tenha aumentado a taxa de pCR (de 31 para 58 por cento), a adição adicional de veliparibe não aumentou (53 por cento). Uma atualização dos resultados do estudo demonstrou que a adição de carboplatina melhorou o EFS em quatro anos (de 69 para 79 por cento), enquanto a adição adicional de veliparibe não melhorou (78 por cento) [32 ] . Os resultados da OS foram imaturos, mas tenderam na mesma direção.

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19
Q

Neoadjuvância - Triplo Negativo

Como foi o estudo GeparSIXTO?

A

● 315 pacientes com TNBC
receberam um regime neoadjuvante de controle de paclitaxel semanal e doxorrubicina lipossomal não peguilada com bevacizumabe a cada três semanas e foram randomizados para receber carboplatina semanalmente ou não.

A adição de carboplatina aumentou a taxa de pCR de 43 para 57 por cento. Dados subsequentes demonstraram que a adição de carboplatina melhorou a SLD em três anos de 76 para 86 por cento; houve também uma melhoria não significativa no sistema operacional

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20
Q

Neoadjuvância - Triplo Negativo

Como foi o estudo do CALGB?

A

No ensaio CALGB/Alliance 40603, 443 pacientes com TNBC em estágio II a III recebendo paclitaxel semanal seguido de AC a cada duas semanas foram randomizados para receber carboplatina a cada três semanas ou placebo concomitantemente com paclitaxel. A adição de carboplatina aumentou a taxa de pCR da mama de 46 para 60 por cento, mas não melhorou o EFS ou OS em cinco anos.

Embora estes resultados pareçam contradizer os resultados positivos observados no ensaio BrighTNess, os critérios de modificação da dosagem no Alliance podem ter tido um impacto desproporcional na administração do tratamento num subconjunto de pacientes designados para carboplatina, distorcendo os resultados para a população geral do estudo. Além disso, o estudo não foi desenvolvido para avaliar os resultados de sobrevivência.

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21
Q

Quais estudos apoiam a omissão das antraciclinas nos TN?

A

●NeoSTOP foi um estudo randomizado de fase II que comparou um regime de controle de paclitaxel semanal com carboplatina a cada três semanas seguido de AC com seis ciclos de docetaxel e carboplatina a cada três semanas em 100 pacientes com TNBC. A taxa de pCR foi de 54 por cento para ambos os braços do estudo e, num seguimento médio de 38 meses, a EFS e a OS também foram semelhantes, mas o braço livre de antraciclinas foi associado a taxas muito mais baixas de eventos adversos, incluindo neutropenia febril (0 versus 19 por cento

●O estudo PATTERN foi um estudo randomizado de fase III que comparou paclitaxel e carboplatina adjuvantes semanais com um regime de controle de três ciclos de ciclofosfamida , epirrubicina e fluorouracil seguido por três ciclos de docetaxel (CEF-T). A SLD de cinco anos foi superior com o regime semanal de paclitaxel e carboplatina (86,5 versus 80,3 por cento; HR 0,65, IC 95% 0,44-0,96, p = 0,03)

●No estudo NeoPACT com 109 pacientes com TNBC que receberam seis ciclos de docetaxel neoadjuvante a cada três semanas e carboplatina com pembrolizumabe , 58 por cento alcançaram um pCR. As taxas de pCR foram mais altas para pacientes com linfonodos axilares negativos antes do tratamento (65 versus 46 por cento para linfonodos positivos) e para aqueles cujo câncer expressava o ligante de morte programado 1 (PD-L1; 76 por cento versus 39 por cento para PD- L1 negativo), mas pouco diferente em pacientes cujos cânceres eram fracamente ER-positivos (1 a 10 por cento; 53 versus 59 por cento em pacientes cujos cânceres tinham menos de 1 por cento de coloração de ER).

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22
Q

Neoadjuvância - Triplo Negativo

Como foi o esquema do KEYNOTE 522?

A
  • Regime de paclitaxel e carboplatina mais pembrolizumabe , seguido de AC mais pembrolizumabe como tratamento pré-operatório, seguido de cirurgia e, em seguida, pembrolizumabe adjuvante por mais nove ciclos (27 semanas) após a cirurgia.
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23
Q

Quais os resultados do Keynote 522?

A
  • Aumentou a pRC de 51 para 65%, independente do PDL1
  • melhorou a SLE aos 36 meses (85% vs 77%)
    - O benefício absoluto da EFS com a adição de pembrolizumab foi maior nos pacientes que não conseguiram atingir pCR com NACT (67 versus 57 por cento) do que naqueles que alcançaram pCR (94 versus 92 por cento).
    - A melhoria do EFS foi observada em ambos os subgrupos PD-L1 positivo e PD-L1 negativo e não diferiu de acordo com o esquema escolhido de administração de carboplatina .
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24
Q

Adjuvância - Triplo negativo

O pembrolizumabe adjuvante deve ser administrado concomitantemente com outra terapia adjuvante em pacientes que não conseguiram atingir pCR, por exemplo, com capecitabina ou olaparibe (em pacientes com mutação germinativa BRCA), nos TNBC?

A

Sugerimos terapia concomitante, embora não existam dados disponíveis que abordem esta questão. Além disso, o benefício relativo da capecitabina versus olaparibe como terapia adjuvante em pacientes com TNBC com mutação BRCA que não conseguiram atingir o pCR não foi estudado. Existem estudos menores sugerindo que combinações de capecitabina e pembrolizumabee olaparibe e pembrolizumabe (em outros tipos de tumor) têm perfis de segurança aceitáveis

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25
# Neoadjuvância - Triplo Negativo O que foi o IMPASSION031? Qual outro estudo teve um resultado contrário?
Fase III Neoadjuvancia Avaliou a adição do atezolizumabe ao NACT (nabpaclitaxel semanal seguido de AC) Aumentou a pRC de 41 p 58, independente do pdl1 Foi o oposto do o estudo NeoTRIPaPDL1 não demonstrou um aumento estatisticamente significativo nas taxas de pCR com a adição de atezolizumabe ao NACT consistindo de nabpaclitaxel e carboplatina administrados nos dias 1 e 8 a cada 21 dias durante oito ciclos, no geral ou no PD-L1- subconjuntos positivos ou negativos para PD-L1.
26
# Neoadjuvância - Triplo Negativo Do que se trata o GeparNuevo?
- Fase II - 174 pacientes - Randomizados para nabpaclitaxel semanal seguido de EC + DURVULUMAB vs placebo - Aumentou numericamente as taxas de pCR em todos os pacientes, SEM significância estatística - No entanto, entre 117 pacientes que participaram de ua “fase de janela” do tratamento, recebendo uma dose única do medicamento designado em estudo duas semanas antes de iniciar o NACT, aqueles que receberam durvalumab tiveram uma taxa de pCR significativamente maior, sugerindo um benefício potencial para este tipo de tratamento. "preparação imunológica Em relatórios subsequentes com um acompanhamento médio de 42 meses, a adição de durvalumabe melhorou a SLD invasiva em três anos (86 versus 77 por cento) e também melhorou a SLD e a SG à distância, independentemente de os pacientes terem recebido o tratamento de "janela" com durvalumabe ou não.
27
Qual é o estudo monarchE?
E o estudo do abema adjuvante
28
Como é o estudo do monarchE?
N= 5.637 mulheres recrutadas no monarchE foram divididas em duas coortes: Coorte 1, com: - pacientes com quatro ou mais linfonodos positivos; - com até três linfonodos positivos e tumor ≥ 5 cm; - ou com doença grau 3 Coorte 2, com: - mulheres com até três linfonodos positivos e índice Ki-67 ≥ 20%.
29
Quais os efeitos colaterais do abemaciclib ?
Diarreia Fadiga Neutropenia
30
qual foi o estudo MONARCH 2?
O que aprovou o fulvestranto + abema em linha metastatica
31
O palnociclibe deu ganho de sobrevida em linha metastica?
No 🤡
32
Para quem está aprovado o abema adjuvante?
- BC - Alto risco - hormônio + - HER2 negativo
33
Quem são os pacientes do alto risco do monarchE?
- N > ou = 4 OU - N1 a N3 com uma das seguintes: - G3 - tumor > ou = 5cm - ki67 > ou = 20%
34
O que investigou o estudo NATALEE ?
O riboclicb como adjuvante no câncer de mama precoce
35
Qual a porcentagem dos HER2 hiperexpressos?
20%
36
O que foi a Metanálise EBCTCG?
Mostrou que o trastuzumabe adjuvante sozinho reduziu mais de 30% da recorrência e morte por câncer de mama localmente avançado.
37
Qual estudo determinou a duração do Transtuzumabe adjuvante ? E por quanto tempo?
HERA Por 1 ano
38
Qual o estudo ExteNET?
Que avaliou neraparibe ajudante no her 2+
39
Qual a principal toxicidade do neraparibe?
Diarreia
40
Quias os pacientes candidatos para Neoadjuvancia no her2 +?
o Estágio II/III o Pacientes selecionados, T1cN0 incluindo HER2 hiperexpresso, GH3, mulheres jovens e tumores multicentricos/multifocais.
41
Qual o nome do estudo que faz TDM1 na doença residual HER2?
KATHERINE
42
Qual a recomendação para testar BRCA em pacientes com TNBC?
Diagnóstico em menos de 60 anos e metastativa em qualquer idade.
43
Qual a definição de resistência primária endócrina?
- Recorrência nos primeiros 2 anos da HT adjuvante Ou - progressão de doença nos primeiros 6 meses da 1ª linha metastática
44
Qual a definição de resistência secundária endocrina?
- recorrência após 2 anos da HT adjuvante ou - dentro de 12 meses do seu término, progressão de doença >= 6 meses da 1ª linha metastática
45
O que foi o FALCON trial?
Testou fulvestranto vs anastrazol em 1 linha
46
Os estudos Monaleesa são de quais estudos?
Ribociclibe
47
Quais dos inibidores de ciclina não tem ganho de sobrevida?
Palbociclibe
48
Qual o inibidor de ciclina do MONARCH?
Abemaciclib
49
Qual a população do paloma 2?
Pós menopausa HR + HER2 -
50
Qual o efeito colateral mais comum do everolimus?
Mucosite
51
Qual o mecanismo de ação do everolimus?
Inibidor do mTOR
52
ICDK4/6 em primeira ou segunda linha ? Qual estudo avaliou isso?
Tanto faz conforme o estudo SONIA O problema é que o estudo usou o Palbociclibe
53
O que avaliou o SOLAR-1?
Alpelisib + Fulvestranto VS Fulvestranto + placebo, em paciente com mutação do PI3K em segunda linha
54
Qual o principal efeito colateral do alpelisib?
Hiperglicemia
55
O OlympiaAD teve ganho de SG?
NÃO
56
Qual a porcentagem dos tumores HER2+?
20%
57
Qual a crítica ao KATHERINE?
Que o TDM1 não foi comparado com duplo bloqueio.
58
O TDM1 diminui recidiva em SNC?
Não
59
Quais os efeitos colaterais do TDM1?
Fadiga Radiodermite Plaquetopenia Hipertensão
60
O que avaliou o estudo APHINITTY?
A Adjuvancia para tumores HER2 que operaram up front Transtuzumabe vs Transtuzumabe + pertuzumabe Com ganho para o duplo Bloqueio e SG em 8,4 anos Era um estudo com bastante axila positiva
61
Quanto a toxicidade cardíaca, o que concluiu o estudo APHINITY?
Que o duplo bloqueio não aumenta a toxicidade. Será? Esse é um estudo com uma população ultra selecionada e no qual o acompanhamento cardiológico foi intenso.
62
O estudo APHINITY diminui recidiva em SNC ?
Não
63
Quais estudos falam sobre poupar antraciclinas em tumores HER2?
APT, BCIRG 006, TRAIN2
64
Quais estudos falam sobre poupar antraciclinas em tumores HER2?
APT trial , BCIRG 006, TRAIN2
65
Qual estudo tem evidência para fazer Transtuzumabe em menos de um ano?
PERSEPHONE
66
Qual estudo avaliou o Trastuzumabe sem quimioterapia, em paciente idosos?
RESPECT bora respeitar os idosinhos rs
67
Quais estudos falam sobre poupar taxanos em HER2 +?
KRISTINE E ATEMP
68
Qual o ponto principal do estudo APT trial dos HER2?
É um estudo de dentro do contextos do menos é mais. Avaliou a adjuvância em tumores PEQUENOS - que não eram incluidos nos estudo de adjuvância do transtuzumabe.
69
Qual esquema de tratamento testado no APT trial?
* 80 mg de paclitaxel semanalmente durante 12 semanas * Ataque de 4 mg/kg de trastuzumab IV no D1 - Seguida de 2 mg/kg semanalmente, totalizando 12 doses. * Após a conclusão de 12 semanas de tratamento com trastuzumab, a dosagem de trastuzumab pode ser continuada semanalmente, ou o regime pode ser alterado para 6 mg por quilograma a cada 3 semanas durante 40 semanas para completar um ano completo de tratamento intravenoso com trastuzumab.
70
O que avaliou ATEMPT trial ?
Adjuvancia com TDM1 em pacientes BC HER2 +, EC I Em uma tentativa de poupar de Taxanos (paciente que não querem ter alopecia, pneumonite)
71
Qual a indicação de Adjuvancia no HER2?
- ≥1 cm e/ou envolvimento nodal (Grau 1A) - cujos tumores são node negativos e ≥5 mm (Grau 2B). Alguns pacientes com tumores HER2-positivos menores e características de alto risco (por exemplo, receptores hormonais negativos) também podem se beneficiar dessa abordagem
72
Como é definido um HER2+?
Coloração imuno-histoquímica de 3+, definida como coloração intensa e uniforme da membrana para HER2 em 10 por cento ou mais das células tumorais, ou Uma sonda de enumeração de cromossomo HER2 / 17 (CEP17) com razão de amplificação de hibridização fluorescente in situ ≥2,0 e sinais de número de cópias HER2 /célula ≥4
73
Qual o esquema de adjuvância no HER 2 +, nos pacientes que operaram upfront (menor que 2cm e N0)?
Taxol + Transtuzumabe por 12 semanas, seguido de trastuzumabe de manuteção por 1 ano.
74
Qual esudo apoia o pertuzumabe ADJUVANTE?
APHINITTY
75
Qual o desenho do APPHINITY?
* Fase III * N = 4.800 * Quem? - Câncer de mama operável HER2, com: linfonodo positivo ou alto risco com N0 * Foram aleatoriamente designados para quimioterapia e trastuzumabe com pertuzumabe ou placebo
76
Quais os resultados do APPHINITY?
* Melhora da SLD invasiva em seis anos 91 versus 88 * As taxas gerais de OS em seis anos foram de 95% versus 94%, respectivamente. A análise pré-planeada de subgrupos mostrou que o pertuzumab melhorou a SLD aos três anos entre aqueles com doença com gânglios positivos (88 versus 83 por cento; HR 0,72, IC 95% 0,59-0,87). Por outro lado, a taxa de recorrência foi baixa entre os pacientes com doença com linfonodos negativos, sem diferença entre aqueles que receberam pertuzumabe versus placebo. Entre os pacientes com tumores positivos para receptores hormonais, houve uma melhora estatisticamente significativa na SLD invasiva com a adição de pertuzumabe (91 versus 88 por cento; HR 0,73, IC 95% 0,59-0,92), mas a diferença não foi estatisticamente significativa no hormônio grupo receptor negativo (90 versus 88 por cento; HR 0,83, IC 95% 0,63-1,10). Eventos adversos de grau 3 ou superior foram mais frequentes com pertuzumabe (64 versus 57 por cento), sendo diarréia, anemia e neutropenia os mais comuns [ 18 ]. Os efeitos secundários cardíacos primários foram pouco frequentes em ambos os grupos (<1 por cento).
77
Quando usar o neratinibe em adjuvancia no HER?
Os dados são escassos, mas é e caso altamente selecionados, de alto risco (EC III,RH +)
78
Qual os estudos falam sobre e duração da terapia adjuvante no HER2? 6m VS 12m
Não conseguiram provar a não inferioridade: PHARE e HORG Consegui provar a não inferioridade: PERSEPHONE
79
Quais dados apoiam o uso de antraciclinas ao trastuzumabe?
NSABP-1 N-9831
80
Qual o objetivo do TRYPHAENA?
Avaliar a segurança cardíaca no duplo bloqueio do HER2+.
81
Qual o objetivo do trial NEOALTTO?
Avaliar a pRC ao associar o lapatinib ao trastuzumabe. Deu aumento de taxa de resposta patológica completa, mas sem evidência de SLP e SG e com alta toxicidade (diarreia)
82
# HER2 Metastático Tempo < 6 meses após o término do trastuzumabe Aqui nesse cenário, temos duas opções:
* Trastuzumab Deruxtecan --> DB01 (incluía pacientes em 1ª e 2ª linha paliativa) * TDM1 --> Estudo EMILIA (incluía pacientes em 1º e 2ª linha paliativa)
83
# HER2 metastático Qual é o DB03?
TDXD vs TDM1
84
Qual a população do DB03?
* O grupo era pacientes com câncer de mama HER2 positivo, que já haviam feito taxano e trastuzumabe há menos de 6 meses (tanto em cenário adjuvante como neoadjuvante). E era permitido meta em SNC desde que controladas (cirurgicamente ou com RT).
85
Qual foi o estudo EMILIA?
Aprovou o TDM1 em linha metastática
86
Qual a população do estudo EMILIA?
* Pegou pacientes HER2 positivo metastaticos (é um estudo de primeira linha, mas também pegou pacientes em segunda linha) e foram randomizados o TDM1 o Lapatinibe + Capacitabina
87
Quais os resultados do estudo EMILIA?
* Resultados o Foi um estudo positivo. o Aumento a SLP de 3,4 vs 9,6 meses, com OR de 0,65 e com um p < 0,05 o Foi positivo em SG mediana com um aumento absoluto de 5 meses para 30 meses. o Quanto a taxa de reposta houve um aumento no braço padrão de 30% para 43% com aumento absoluto de 13% em taxa de resposta, com uma mediana de resposta de 6,5 meses vs 12,6 m para o tdm1. * Toxicidade: o Nesse caso o TDM1 muito mais tranquilo que xeloda e lapatinib. o O TDM1 teve um aumento maior de enzimas hepática e trombocitopenia, mas todos os eventos adversos foram maiores no braço padrão * Atualização: o Mostrou uma SG mediana de 4 meses, um pouco menos que no começo (5m), OR 0,75.
88
Qual foi o DB01?
* mostrou todo o potencial do TDXD. É uma fase II, que pegou 184 paciente com população bem politratada. Os pacientes tinham que ter usado TDM1, era permitido em meta SNC desde que bem controlado. Era um estudo braço único com o TDXD 5,4mg/kg a cada 3 semanas, e o end point primário era taxa de resposta. * Essa população era realmente bem politratada, sendo que a mediana prévia de linha era de 6 linhas, tendo pacientes que receberam até 27 linhas de tratamento. 100% dos pacientes usaram trastuzumabe e 100% dos pacientes usaram TDM1. E cerca de 65 usaram pertuzumabe. Nos resultados, teve uma taxa de reposta absurda, da ordem de 60,9% e cerca de 6% dos pacientes tiveram resposta completa. E SLP também bastante espantosa da ordem de 16 meses.
89
Qual foi o estudo THERESA?
* É um estudo fase III * N: 602 pacientes * Já tinham sido expostas a trastuzumabe, lapatinibe e taxano. * O braço intervenção era o TDM1 vs QT de escolha do investigador (não poderiam ter terapia antiher2, eram o vinarelbina, gencitabina e paclitaxel. * Resultados: o Foi um estudo positivo  Aumento de SLP 6,2 x 3,3 meses, OR 0,53  Teve um aumento de SG nesse subgrupo que fez TDM1 * Toxicidades: o Lembrando que TDM1 é uma droga bem tranquila, tem até menos efeitos colaterais que a QT convencional * Atualização: o SG mediana de 22,7 vs 15,8 meses, com OR 0,68
90
Qual a mensagem do estudo THERESA?
'TDM1 com ganho OD é a terapia padrão para tratamento de paciente com câncer de mama metastáticos HER2 politratados
91
# Efeito Colateral - TDXD G1 da pneumonite Qual conduta?
achado de imagem em paciente assintomático Conduta: * Avaliar esses pacientes a cada 2 a 7 dias com clínica e oximetria. * Repetir a imagem a cada 1 a 2 semanas * Corticoide não é obrigatório aqui, mas colocamos 0,5mg/kg/dia nos pacientes de mais alto risco, como achado de comprometimento pulmonar mais difuso, ou paciente que tem doença pulmonar maior. * Lembrar de desmamar corticoide de forma lenta, por no minmo 4 semanas * O tempo que vai durar a suspensão vai depender o tempo que levou para a imagem desaparecer. - Se menos de 28 dias, podemos reintroduzir o TDXD na mesma dosagem, - Mais de 28 dias e menos de 49 dias: reduz dose. - Mais de 49 dias: suspende TDXD
92
G2 pneumonite por TDXD conduta?
Sintomático Suspender a medicação * Corticoide 1mg/kg/dia por no mínimo 14 dias * Repetindo imagem a cada 1 a 2 semanas * Também com desmame lento de pelo menos 4 semanas. * Se o paciente não melhorar pode aumentar a dose de corticoide para 2mg/kg * Sempre buscar ddx.
93
G3 pneumonite por TDXD
Paciente sintomático com dessaturação
94
G4 pneumonite por TDXD
Paciente que necessita de intervenção urgente, como IOT, UTI
95
Qual a conduta nas pneumonites grau 3 e grau 4 por TDXD?
* hospitalizar. * Pulsar nos primeiros 3 dias (quanto mais precoce pulsar, maior a chance de tirar o paciente da crise), * DEPOIS, transicionar para 1mg/kg/dia por pelo menos 14 dias, e se clinica melhor e imagem melhor, pode ir realizando desmame. * Nesse caso deve ser considerada, uso de imunossupresor como infliximabe ou micofenolato
96
# Ca de Mama - Aspectos Gerais Qual a % dos pacientes é metastático de novo?
Menos de 10%
97
Qual o mecanismo de ação do fulvestranto?
– inibidor seletivo do receptor do estrogênio. - Impede a dimerização e ligação ao DNAdeste. - Impede translocação nuclear, aumentando o turnover do receptor.
98
Qual estudo validou a dose do Fulvestranto? 500mg
CONFIRM
99
Qual é o estudo do Oncotype?
TAILORx
100
Qual a conduta conforme o RS pelo Oncotype?
* RS < 11: terapia hormonal sozinha * RS entre 11 e 25: TH sozinha e TH + QT * RS > 25: QT +TH
101
Qual o estudo do MAMAPRINT?
MINDACT
102
O que é o RSClin?
Adição de parâmetros clínicos ao Recurrence score - Baseado em idade, tamanho do tumor e grau histológico.
103
O que é o Rxponder?
Avaliação do Oncotype com paciente com linfonodo positivo.
104
O que é o EndoPredict?
É um teste que integra um escore molecular de 12 genes com tamanho do tumor e status linfonodal, gerando um escore clínico-molecular (EPClin score)
105
O oncotype é validado para que tipo de população?
N0
106
# Assinaturas gênicas Qual o tamanho limitante para o uso do Oncotype?
Maiores que 3 cm Tumores grandes foram subrepresentados no Oncotype, ao contrário do MAMMAPRINT.
107
Qual o objetivo do MINDACT?
SE nos pacientes com ALTO RISCO clinico, BAIXO risco genômico que não receberam QT era não inferior para a taxa de sobrevida em 5 anos, sem doença a distância.
108
# Assinaturas gênicas - MAMAPRINT Para quem a gente não indica o mamaprint?
Menores que 50 anos Pré menopausa
109
Qual o objetivo do Oncotype?
Avaliar valor preditivo e valor prognóstico da QT em pacientes RH+, HER2-, e axila negativa.
110
Quando não solicitar Oncotype?
Pré menopausa com N +
111
Quais pacientes podem ser poupados de QT na adjuvância?
1) T < 5mm + N0 e nenhum outro aspecto de mau prognóstico. 2) Pós menopausa, com até 3 LND, se risco genômico baixo.
112
Qual RS indica QT independente da idade?
> 26
113
Qual RS não necessita de QT?
* < 50 anos - RS < 11 e RS 11-15 * > 50 anos - RS < 26
114
Qual a população do MONALEEESA 7?
PRÉ MENOPAUSA * 672 pacientes * pré ou perimenopausa, * Sem tratamento endócrino prévio para doença metastática; * uma linha de quimioterapia para doença avançada foi permitida
115
Qual a diferença do ribociclibe e do abemaciclib?
O ribociclibe e o abemaciclibe são quatro e cinco vezes mais seletivos para CDK 4 em relação ao CDK 6 e o abemaciclibe tem um alvo de CDK mais amplo, incluindo ciclina B – CDK1, ciclina A / E – CDK2 e ciclina T – CDK9
116
Qual o desenho do PALOMA-2?
Letrozol + Palbo VERSUS Palbo
117
Qual a população do PALOMA 2?
* N= 666 * Pós menopausa * Sem tratamento prévio para metastases.
118
Qual a diferença entre a população do MONALEESA 7 E 2 ??
MONALEESA 2: pós menopausa sem linha de tratamento prévia. MONALEESA 7: pré menopausa e perimenopausa, sem linha de tratamento prévio, sendo que uma linha de tratamento foi permitida.
119
Qual a população do MONARCH 3?
* n = 493 * SEM tratamento prévio para doença metastática
120
Qual a randomização do MONARCH 3?
IA + abema VERSUS IA + placebo
121
Qual a randomização do MONALEESA 7?
Goserelina com IA ou tamoxifeno mais ribociclibe versus placebo
122
Qual a porcentagem de mutaçaõ de PIK3CA em tumores luminais?
40%
123
Quais os critérios para começar Sacituzumabe Govitecan em RH+ avançada?
* Terapia endócrina * I(CDK) 4/6 * Pelo menos dois linhas de quimioterapia (incluindo um taxano em cenário de doença neo/adjuvante ou avançada) para câncer de mama avançado.
124
Qual a PFS do CLEÓPATRA?
18 meses
125
O que é o trastuzumabe deruxtecano (T-DXd)?
Um anticorpo conjugado anti-HER2 com inibidor de topoisomerase I, com efeito 'bystander'.
126
Qual o mecanismo de ação do T-DXd?
Liga-se ao HER2, é internalizado e libera o quimioterápico (deruxtecano) intracelularmente, matando também células vizinhas (efeito bystander).
127
Qual foi o desenho do estudo DESTINY-Breast01?
Estudo fase II, braço único, com pacientes HER2+ metastáticas fortemente tratadas.
128
Quais os principais resultados do DESTINY-Breast01?
ORR: 60.9%, PFS: 16.4 meses, OS: 29.1 meses.
129
Qual a principal toxicidade de T-DXd observada no DESTINY-Breast01?
Pneumonite/ILD em 13.6% (grau ≥3 em 2.2%).
130
Qual o objetivo do estudo DESTINY-Breast02?
Avaliar o T-DXd em pacientes HER2+ metastáticas após falha de T-DM1.
131
Qual o comparador do DESTINY-Breast02?
Quimioterapia à escolha do médico (capecitabina + trastuzumabe ou lapatinibe).
132
Resultados principais do DESTINY-Breast02?
PFS: 17.8 vs. 6.9 meses; OS: 39.2 vs. 26.5 meses.
133
Qual estudo comparou diretamente T-DXd com T-DM1?
DESTINY-Breast03.
134
Qual foi o PFS no DESTINY-Breast03?
T-DXd: 28.8 meses vs. T-DM1: 6.8 meses.
135
Qual foi a taxa de resposta (ORR) no DESTINY-Breast03 com T-DXd?
79.7%.
136
Qual o impacto clínico do DESTINY-Breast03?
T-DXd virou padrão de 2ª linha no HER2+ metastático.
137
O que o DESTINY-Breast04 investigou?
Eficácia do T-DXd em pacientes HER2-low metastático (IHC 1+ ou 2+/ISH–).
138
Qual o resultado de OS no DESTINY-Breast04 para HR+?
23.9 vs. 17.5 meses em favor do T-DXd.
139
O que define o HER2-low?
IHC 1+ ou 2+ com ISH negativo.
140
Qual o objetivo do DESTINY-Breast05?
Avaliar T-DXd no cenário adjuvante para doença residual após neoadjuvância HER2+.
141
Qual o comparador do DESTINY-Breast05?
T-DM1 (padrão atual).
142
Qual o objetivo do estudo DESTINY-Breast06?
Testar T-DXd em pacientes HER2-low incluindo expressão ultra-low (até IHC 0 com mínima expressão).
143
Qual o impacto potencial do DESTINY-Breast06?
Expandir uso do T-DXd para pacientes considerados antes HER2 0.
144
Epidemiologia: Qual o câncer mais comum entre as mulheres no mundo?
Câncer de mama, com 2,3 milhões de casos em 2020
145
Epidemiologia: Qual a principal causa da queda na mortalidade por câncer de mama desde 1990?
Avanços na terapia sistêmica
146
Epidemiologia: Qual grupo racial nos EUA apresenta maior mortalidade por câncer de mama?
Mulheres negras (∼40% maior que brancas)
147
Fatores de risco: Qual o principal fator de risco fixo para câncer de mama?
Sexo feminino e idade avançada
148
Fatores de risco: Quais alterações benignas mamárias aumentam risco?
ADH e LCIS (risco relativo 4-5x)
149
Fatores de risco: Qual o impacto da história familiar sem mutação conhecida?
Risco 1,5–2x maior com 1 parente de 1º grau
150
Genética: Qual a mutação germinativa mais comum associada ao câncer de mama?
BRCA1 e BRCA2
151
Genética: Qual a chance de desenvolver câncer de mama com mutação BRCA1?
55% a 70% até os 70 anos
152
Genética: Quais síndromes genéticas aumentam risco além de BRCA?
Li-Fraumeni (TP53), Cowden (PTEN), Peutz-Jeghers (STK11), CDH1
153
Genética: Quais genes de penetrância moderada estão relacionados ao câncer de mama?
ATM, CHEK2, NF1, entre outros
154
Genética: Qual estudo demonstrou benefício de olaparibe adjuvante em mutações BRCA?
Estudo OlympiA
155
Hormônios: Como o uso de terapia hormonal pós-menopausa influencia risco?
Aumenta risco com uso combinado (estrógeno + progesterona)
156
Reprodutivos: Qual o efeito da gravidez precoce sobre o risco?
Redução de risco quando a 1ª gestação é antes dos 30 anos
157
Modificáveis: Quais fatores modificáveis aumentam risco de câncer de mama?
Obesidade pós-menopausa, sedentarismo, álcool
158
Modificáveis: Qual a relação entre densidade mamográfica e risco?
Densidade >75% aumenta risco em até 6x
159
Prevenção: Quais cirurgias redutoras de risco são indicadas em portadoras de BRCA?
Mastectomia redutora e ooforectomia bilateral
160
Prevenção: A ooforectomia reduz risco de câncer de mama em BRCA1/2?
Sim, em 40–60% e reduz mortalidade específica e global
161
Quimioprevenção: Quais fármacos são usados para prevenção de câncer de mama ER+?
Tamoxifeno, raloxifeno, anastrozol, exemestano
162
Quimioprevenção: Qual o benefício do tamoxifeno na quimioprevenção?
Redução de 30–50% no risco de câncer de mama ER+
163
Rastreamento: Qual a recomendação do USPSTF 2023 para rastreamento de câncer de mama?
Mamografia bienal dos 40 aos 74 anos para mulheres de risco médio
164
Rastreamento: Qual método é recomendado para mulheres com risco >20%?
Ressonância magnética anual associada à mamografia
165
Rastreamento: A USG mamária é útil como método de rastreio?
Não como rastreio populacional; pode ser usada como adjunto em mamas densas
166
Diagnóstico: Qual a tríade diagnóstica do câncer de mama?
História clínica e exame físico, imagem, biópsia
167
Diagnóstico: Qual tipo de biópsia é padrão para lesões suspeitas?
Core biópsia com agulha grossa (preferencial à aspiração)
168
Diagnóstico: Quais são os principais biomarcadores imuno-histoquímicos avaliados?
RE, RP, HER2, Ki-67
169
Subtipos: Quais são os principais subtipos moleculares do câncer de mama?
Luminal A, Luminal B, HER2-enriquecido, Triplo Negativo
170
Subtipos: Qual subtipo é mais comum no câncer de mama?
Luminal A
171
Subtipos: Qual subtipo tende a ser mais agressivo e responde melhor à quimioterapia?
Triplo Negativo
172
Subtipos: Qual subtipo se beneficia de HER2 bloqueio?
HER2-enriquecido e triplo negativo HER2+ raro
173
Prognóstico: Quais fatores influenciam o prognóstico no câncer de mama?
Estadiamento, subtipo molecular, resposta patológica à terapia
174
Prognóstico: O que é resposta patológica completa (pCR)?
Ausência de tumor invasivo na mama e linfonodos após terapia neoadjuvante
175
Prognóstico: Quais subtipos se beneficiam mais com pCR?
HER2+ e triplo negativo
176
Ensaios Genômicos: Qual o papel de testes como Oncotype DX e MammaPrint?
Ajudam a definir benefício de quimioterapia adjuvante em tumores luminais
177
Ensaios Genômicos: Quais pacientes são elegíveis para Oncotype DX?
RE+, HER2-, N0 ou N1 com 1-3 linfonodos positivos
178
Ensaios Genômicos: Qual estudo embasou o uso do Oncotype DX?
TAILORx
179
Ensaios Genômicos: Qual estudo apoiou o uso de MammaPrint?
MINDACT
180
Tratamento Loco-regional: Qual o tratamento padrão para tumores iniciais?
Cirurgia conservadora ou mastectomia com avaliação axilar
181
Tratamento Loco-regional: Quando é indicada a radioterapia adjuvante após cirurgia conservadora?
Sempre que cirurgia conservadora for realizada
182
Tratamento Loco-regional: Quando considerar RT após mastectomia?
Tumor ≥5 cm, margens comprometidas, ≥4 linfonodos positivos
183
Axila: Quando evitar linfadenectomia axilar em pacientes cN0 com SLN positivo?
Se ≤2 linfonodos positivos, cirurgia conservadora + RT, como no estudo Z0011
184
Neoadjuvância: Quais subtipos mais se beneficiam da neoadjuvância?
HER2+ e triplo negativo
185
Neoadjuvância: Quais drogas são usadas para HER2+ na neoadjuvância?
Trastuzumabe + pertuzumabe + QT (ex: docetaxel + carboplatina)
186
Neoadjuvância: O que define resposta patológica completa (pCR)?
Ausência de tumor invasivo na mama e linfonodos
187
Adjuvância: Quais terapias são padrão no subtipo luminal?
Hormonoterapia com tamoxifeno ou inibidores de aromatase
188
Adjuvância: Quais drogas reduzem recidiva em doença residual pós-neoadjuvância TNBC?
Capecitabina (estudo CREATE-X)
189
Adjuvância: Qual droga é indicada em HER2+ com doença residual após neoadjuvância?
T-DM1 (estudo KATHERINE)
190
Adjuvância: Quais drogas prolongam tratamento anti-HER2 após trastuzumabe?
Neratinibe (para RH+), T-DM1 se doença residual
191
Anti-HER2: Qual o esquema padrão em adjuvância para HER2+?
Trastuzumabe +/- pertuzumabe por 1 ano
192
Anti-HER2: Qual estudo embasou uso de pertuzumabe na adjuvância?
APHINITY
193
CDK4/6: Qual estudo apoiou uso de abemaciclib na adjuvância?
monarchE
194
CDK4/6: Qual o perfil de paciente com indicação de abemaciclib adjuvante?
RH+/HER2-, alto risco (≥4 linfonodos ou 1-3 + tumor ≥5 cm, Ki67 alto)
195
Metastático: Qual subtipo mais frequentemente apresenta metástase visceral precoce?
HER2+ e triplo negativo
196
Metastático: Qual subtipo tende a apresentar metástase óssea predominantemente?
Luminal (RH+/HER2-)
197
Luminal metastático: Qual é a primeira linha padrão para doença luminal metastática?
Hormonoterapia + inibidor de CDK4/6
198
Luminal metastático: Qual inibidor de CDK4/6 tem maior evidência de ganho de SG?
Abemaciclib (MONARCH-2) e ribociclib (MONALEESA)
199
Luminal metastático: Quais opções após progressão a CDK4/6i?
Hormonoterapia sequencial (fulvestranto, everolimo, elacestrant) ou QT
200
HER2+ metastático: Qual é a primeira linha padrão em HER2+ metastático?
Trastuzumabe + pertuzumabe + taxano (CLEOPATRA)
201
HER2+ metastático: Qual o padrão de segunda linha para HER2+?
Trastuzumabe deruxtecana (DESTINY-Breast03)
202
HER2+ metastático: Quando considerar tucatinibe?
HER2+ com metástases cerebrais (HER2CLIMB)
203
Triplo negativo: Qual o tratamento de primeira linha em TNBC com PD-L1+?
Atezolizumabe + nab-paclitaxel ou pembro + QT (IMpassion130, KEYNOTE-355)
204
Triplo negativo: Qual droga se destaca em TNBC após falha de linhas anteriores?
Sacituzumabe govitecana (TROPiCS-02, ASCENT)
205
Triplo negativo: Quais pacientes com TNBC se beneficiam de platinas?
BRCA mutadas ou padrão basal-like
206
BRCA: Quais drogas são indicadas em mutação germinativa BRCA?
Inibidores de PARP (olaparibe, talazoparibe)
207
BRCA: Quais estudos apoiam o uso de PARPi em câncer de mama metastático?
EMBRACA, OlympiAD
208
HER2-low: O que é um tumor HER2-low?
HER2 1+ ou 2+ sem amplificação (ISH–)
209
HER2-low: Qual droga demonstrou benefício nesses tumores?
Trastuzumabe deruxtecana (DESTINY-Breast04)
210
Estudo TAILORx: Qual foi o objetivo do estudo TAILORx?
Validar o uso do Oncotype DX para orientar necessidade de QT em mulheres com câncer de mama RH+, HER2-, N0
211
Estudo TAILORx: Qual foi o achado principal do TAILORx?
Mulheres com RS intermediário (11–25) não se beneficiaram de QT
212
Estudo MINDACT: Qual o objetivo do estudo MINDACT?
Avaliar se a assinatura genômica MammaPrint poderia orientar omissão de QT em mulheres com risco clínico alto e genômico baixo
213
Estudo MINDACT: Qual o resultado principal do MINDACT?
QT pode ser evitada com segurança nesse grupo (SG em 5 anos >94%)
214
Estudo monarchE: Qual o desenho do estudo monarchE?
RH+/HER2-, alto risco, randomizado para hormonoterapia com ou sem abemaciclib por 2 anos
215
Estudo monarchE: Quais foram os critérios de inclusão no monarchE?
≥4 linfonodos ou 1–3 LN + tumor ≥5 cm, grau 3 ou Ki67 ≥20%
216
Estudo monarchE: Qual foi o desfecho positivo no monarchE?
Redução significativa de recorrência invasiva
217
Estudo APHINITY: O que avaliou o estudo APHINITY?
Benefício de adicionar pertuzumabe à adjuvância com trastuzumabe + QT em HER2+
218
Estudo APHINITY: Qual o resultado do APHINITY?
Benefício modesto em iDFS, mais evidente em N+ e RH–
219
Estudo CLEOPATRA: Qual o esquema avaliado no estudo CLEOPATRA?
Trastuzumabe + pertuzumabe + docetaxel vs. trastuzumabe + docetaxel
220
Estudo CLEOPATRA: Qual o benefício observado no CLEOPATRA?
Melhora de SG em HER2+ metastático (56,5 vs. 40,8 meses)
221
Estudo DESTINY-Breast03: Qual o objetivo do estudo DESTINY-Breast03?
Comparar T-DXd vs. T-DM1 na segunda linha em HER2+ metastático
222
Estudo DESTINY-Breast03: Qual o principal resultado do DESTINY-Breast03?
PFS 28,8 vs. 6,8 meses a favor do T-DXd
223
Estudo OlympiA: Qual foi a população incluída no OlympiA?
Pacientes com mutação germinativa BRCA1/2 e alto risco após terapia local + sistêmica
224
Estudo OlympiA: Qual droga foi testada no OlympiA?
Olaparibe adjuvante por 1 ano
225
Estudo OlympiA: Quais os desfechos positivos no OlympiA?
Melhora de iDFS e SG em RH+ e TNBC com mutação BRCA
226
Estudo ASCENT: Qual droga foi testada no estudo ASCENT?
Sacituzumabe govitecana em TNBC previamente tratada
227
Estudo ASCENT: Qual o benefício observado no ASCENT?
Melhora significativa de SG e PFS vs. QT de escolha
228
QUANDO FAZER NEOADJUVANCIA NO HER2??
- > 2cm e/ou N+ - > 1,5 cm (pT1c) se: - G3 - Jovens pré menopausa (<40 anos) - RH negativo
229
O que diz o HERA trial a respeito das pacientes luminal HER2 na pré menopausa?
Vão melhor com o bloqueio duplo hormonal !!!