Bexiga Flashcards

(91 cards)

1
Q

Qual a principal forma histológica do câncer de bexiga?

A

Carcinoma urotelial (90% dos casos)

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Q

Qual o principal fator de risco ambiental para o carcinoma urotelial?

A

Tabagismo (relacionado a >50% dos casos)

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3
Q

Quais outras exposições estão associadas ao risco aumentado de câncer de bexiga?

A

Exposição ocupacional a aminas aromáticas, radioterapia pélvica prévia, e inflamação crônica

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4
Q

Qual o padrão ouro histórico para LA/mUC?

A

Quimioterapia baseada em cisplatina (ex: gemcitabina + cisplatina)

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5
Q

Qual regime mostrou maior benefício em OS e PFS no EV-302 trial?

A

Enfortumab vedotin + pembrolizumabe

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6
Q

Qual foi a sobrevida global com EV+Pembro no EV-302?

A

31,5 meses vs 16,1 meses com quimioterapia

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7
Q

Qual tratamento foi aprovado com base no EV-301 trial?

A

Enfortumab vedotin (monoterapia)

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8
Q

Quais pacientes se beneficiam do erdafitinibe?

A

Pacientes com mutações FGFR2/3 após progressão a quimioterapia e IO

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9
Q

Qual terapia alvo é usada para tumores com mutações FGFR2/3?

A

Erdafitinibe

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10
Q

Qual terapia é indicada para pacientes com câncer de bexiga HER2 3+?

A

Trastuzumabe deruxtecana (T-DXd)

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11
Q

Quando considerar Sacituzumabe govitecano no câncer de bexiga?

A

Foi aprovado para uso após falha a quimio e IO, mas indicação retirada após resultados negativos do TROPiCS-04

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12
Q

Qual foi o desenho do EV-302?

A

Fase 3 comparando EV+pembrolizumabe vs quimioterapia padrão em LA/mUC

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13
Q

Qual o resultado chave do CheckMate-901?

A

Nivolumabe + GC aumentou a OS vs GC isolado (21,7 vs 18,9 meses)

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14
Q

O que mostrou o THOR trial?

A

Erdafitinibe superior à quimio em pacientes com FGFR3 alterado (OS: 12,1 vs 7,8 meses)

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15
Q

Qual a utilidade do ctDNA em câncer de bexiga?

A

Avaliação de resposta, detecção precoce de progressão e decisão sobre interrupção de tratamento

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16
Q

Quais toxicidades importantes estão associadas ao enfortumab vedotin?

A

Neuropatia periférica e reações cutâneas

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17
Q

Quais são as principais toxicidades do erdafitinibe?

A

Hiperfosfatemia, retinopatia serosa central, alterações cutâneas e estomatite

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18
Q

Como é feito o diagnóstico inicial do câncer de bexiga?

A

Através da cistoscopia com biópsia e exames de imagem (TC de abdome/pelve)

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19
Q

Quais os dois principais grupos de câncer urotelial?

A

Doença músculo-invasiva e não músculo-invasiva

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20
Q

Qual o tratamento padrão para doença músculo-invasiva localizada?

A

Cistectomia radical com linfadenectomia e quimioterapia neoadjuvante

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21
Q

Quando considerar preservação vesical?

A

Em tumores unifocais T2, sem carcinoma in situ e com boa função vesical

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22
Q

Qual a vantagem da quimio neoadjuvante no câncer de bexiga?

A

Aumenta a sobrevida global (benefício absoluto de 5% em 5 anos)

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23
Q

Quais os critérios de ineligibilidade ao cisplatina?

A

ClCr < 60 mL/min, PS ≥ 2, audição prejudicada, neuropatia ≥ grau 2 ou ICC NYHA III-IV

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24
Q

Qual esquema é preferido em pacientes inaptos à cisplatina?

A

Gemcitabina + carboplatina

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25
Qual imunoterapia é usada como manutenção após resposta à quimioterapia?
Avelumabe (JAVELIN Bladder 100)
26
Qual combinação de imunoterapia demonstrou benefício com GC na 1ª linha?
Nivolumabe + gemcitabina/cisplatina (CheckMate 901)
27
Qual o esquema recomendado na 1ª linha atualmente?
EV + pembrolizumabe (EV-302) para pacientes elegíveis
28
Após falha de EV-Pembro, qual a próxima linha recomendada?
Quimioterapia com cisplatina/gemcitabina ou gem/carbo
29
Quais terapias são indicadas em 3ª linha com biomarcadores positivos?
Erdafitinibe (FGFR3+) ou T-DXd (HER2 3+)
30
Qual o papel da radioterapia em doença oligometastática?
SBRT pode melhorar controle local e retardar progressão
31
Qual o objetivo do estudo EV-302?
Comparar EV + pembrolizumabe versus quimioterapia padrão em 1ª linha para mUC
32
Qual foi o ganho de OS com EV + Pembro no EV-302?
31,5 vs 16,1 meses (HR 0,47; p<0,00001)
33
Qual foi a taxa de resposta objetiva no braço EV-Pembro no EV-302?
68%, com 30% de resposta completa
34
Qual o objetivo do estudo CheckMate 901?
Avaliar Nivolumabe + GC vs GC em pacientes elegíveis à cisplatina com mUC
35
Qual foi a sobrevida global no braço com Nivolumabe no CheckMate 901?
21,7 vs 18,9 meses (HR 0,78; p=0,02)
36
Qual o papel do avelumabe no JAVELIN Bladder 100?
Manutenção após resposta à quimioterapia com platina
37
Qual foi o benefício de OS com avelumabe como manutenção?
23,8 vs 15 meses (HR 0,69)
38
Qual o objetivo do EV-301?
Comparar EV vs quimioterapia em pacientes pós-QT + anti-PD-1/PD-L1
39
Quais os resultados principais do EV-301?
OS: 12,9 vs 9 meses; PFS: 5,6 vs 3,7 meses; ORR: 40,6% vs 17,9%
40
O que mostrou a coorte 1 do estudo THOR?
Erdafitinibe foi superior à quimio (OS 12,1 vs 7,8 meses) em pacientes FGFR-alterados pós-PD1
41
O que mostrou a coorte 2 do estudo THOR?
Erdafitinibe teve maior ORR e PFS vs pembro, mas sem ganho de OS
42
Qual foi a eficácia do T-DXd em câncer de bexiga HER2+?
ORR 39% (HER2 3+: 58%), PFS 7 meses, OS 12,8 meses
43
Qual foi o desfecho do sacituzumabe govitecano no TROPHY-U-01?
ORR: 27%, PFS: 5,4 meses, OS: 10,9 meses
44
Qual foi o impacto do TROPiCS-04 na indicação do SG?
Indicação retirada após falha em demonstrar ganho de sobrevida
45
Quais são as camadas histológicas da parede vesical?
Urotélio, lâmina própria, muscular da bexiga (detrusor), gordura perivesical
46
Qual a principal irrigação arterial da bexiga urinária?
Artérias vesicais superiores e inferiores (ramos da ilíaca interna)
47
Quais são os locais mais comuns de origem do câncer de bexiga?
Trígono vesical e parede lateral da bexiga
48
Qual a drenagem linfática principal da bexiga?
Linfonodos ilíacos internos, externos e obturatórios
49
O que define um tumor pTis (carcinoma in situ) na bexiga?
Tumor plano, não invasivo, de alto grau, limitado ao urotélio
50
O que caracteriza pT1?
Invasão da lâmina própria, sem atingir a muscular
51
O que caracteriza pT2a e pT2b?
pT2a: invasão da muscular superficial (interna); pT2b: invasão da muscular profunda (externa)
52
O que caracteriza pT3?
Invasão além da muscular própria, atingindo a gordura perivesical
53
O que caracteriza pT4?
Invasão de órgãos adjacentes (próstata, útero, vagina, parede pélvica)
54
O que caracteriza N1?
Metástase em 1 linfonodo regional (ilíaco interno, externo ou obturatório)
55
O que caracteriza N2?
Metástase em múltiplos linfonodos regionais
56
O que caracteriza N3?
Metástase em linfonodos da cadeia ilíaca comum
57
O que define M1a no câncer de bexiga?
Metástases para linfonodos não regionais
58
O que define M1b no câncer de bexiga?
Metástases para órgãos distantes (ex: fígado, pulmão, osso)
59
Quando a cistectomia radical é indicada no câncer de bexiga?
Para tumores músculo-invasivos (≥pT2) ou recidiva de carcinoma in situ refratário à BCG
60
Quando se considera a ressecção transuretral da bexiga (RTU-B) como tratamento definitivo?
Em tumores superficiais (pTa, pT1) e carcinoma in situ com seguimento rigoroso
61
O que é removido na cistectomia radical masculina?
Bexiga, próstata, vesículas seminais e linfadenectomia pélvica bilateral
62
O que é removido na cistectomia radical feminina?
Bexiga, útero, anexos, parte da parede vaginal anterior e linfadenectomia
63
Qual a importância da linfadenectomia pélvica?
Permite estadiamento adequado e pode impactar na sobrevida
64
Quais os tipos principais de derivação urinária após cistectomia?
Conduto ileal (Bricker), neobexiga ortotópica, uretéroneocutaneostomia
65
Quais pacientes podem receber neobexiga ortotópica?
Pacientes sem comprometimento do esfíncter uretral, função renal adequada e expectativa de adesão ao seguimento
66
Qual a derivação mais comum no Brasil?
Conduto ileal (Bricker), por ser tecnicamente mais simples e segura
67
Quando considerar cistectomia pós-falha da BCG?
Após recidiva ou progressão de carcinoma in situ ou pT1 de alto grau
68
Quais complicações cirúrgicas são frequentes na cistectomia?
Infecção, fístula urinária, complicações intestinais e disfunção sexual
69
Qual foi o objetivo do estudo NIÁGARA?
Avaliar durvalumabe adjuvante após QT neoadjuvante e cistectomia em câncer de bexiga músculo-invasivo
70
Qual regime de tratamento foi utilizado no braço experimental do NIÁGARA?
QT neoadjuvante (GC) + cistectomia seguida de durvalumabe por 1 ano
71
Qual foi o desfecho primário do estudo NIÁGARA?
Sobrevida livre de eventos (EFS - event-free survival)
72
Quais foram os resultados principais do NIÁGARA?
Melhora significativa da EFS com durvalumabe adjuvante vs placebo
73
Qual o impacto do NIÁGARA na prática clínica?
Pode estabelecer durvalumabe como padrão adjuvante após cistectomia em pacientes que receberam QT neoadjuvante
74
O benefício do durvalumabe no NIÁGARA foi dependente de PD-L1?
Não, o benefício foi observado independentemente do status de PD-L1
75
Qual o objetivo do estudo AMBASSADOR?
Avaliar atezolizumabe adjuvante após cistectomia em pacientes com alto risco de recidiva de câncer de bexiga
76
Qual o desfecho primário do AMBASSADOR?
Sobrevida global (OS) e sobrevida livre de doença (DFS)
77
Qual foi o resultado do estudo AMBASSADOR?
Estudo foi negativo: atezolizumabe não melhorou significativamente OS ou DFS vs observação
78
O que o resultado do AMBASSADOR implicou na prática clínica?
Não sustentou o uso de atezolizumabe como adjuvante no câncer de bexiga
79
Qual o objetivo do IMvigor010?
Avaliar atezolizumabe adjuvante após cistectomia em pacientes com câncer de bexiga músculo-invasivo de alto risco
80
Qual foi o desfecho primário do IMvigor010?
Sobrevida livre de doença (DFS)
81
Qual foi o resultado do IMvigor010?
Estudo foi negativo: sem benefício significativo em DFS global com atezolizumabe
82
Qual achado exploratório chamou atenção no IMvigor010?
Pacientes com ctDNA positivo pós-cirurgia tiveram benefício com atezolizumabe
83
Qual o impacto do IMvigor010 no uso de ctDNA?
ctDNA surgiu como biomarcador promissor para selecionar pacientes para tratamento adjuvante
84
Qual é o papel da BCG no câncer de bexiga?
Tratamento padrão para doença não músculo-invasiva de alto risco (pT1, CIS, recidivante, multifocal)
85
Qual o achado principal do estudo SWOG 8507?
BCG de manutenção por 3 anos reduziu recorrência e progressão em pacientes com alto risco
86
Qual o esquema de manutenção de BCG utilizado no SWOG 8507?
Instilações nos meses 3, 6, 12, 18, 24, 30 e 36 após indução
87
O que comparou o estudo EORTC 30962?
Dose plena vs reduzida de BCG em pacientes com câncer não músculo-invasivo
88
Qual o resultado do EORTC 30962?
Dose plena associada a menor taxa de recorrência, mas com maior toxicidade
89
O que é considerado BCG-refratariedade?
Recidiva de tumor de alto grau ou persistência de CIS dentro de 6 meses após BCG de indução
90
Qual agente emergente foi aprovado para doença BCG-refratária?
Nadofaregene firadenovec (terapia gênica aprovada pelo FDA)
91
Qual o desfecho do estudo com nadofaregene firadenovec?
ORR de 53% em pacientes com CIS BCG-refratário (NEJM 2023)