Farmacologia Flashcards

(103 cards)

1
Q

Qual o mecanismo de ação do bevacizumabe?

A

anticorpo monoclonal humanizado anti-VEGF

Desenvolvido iniciado para câncer de cólon

Seu efeito é baseado em duas premissas:
1) a inibição de proliferação vascular anômala por inibição de fatores pró-angiogênicos
2) remodelação de vasos preexistentes por restauração Seu efeito é baseado em duas premissas, a inibição de proliferação vascular anômala por inibição de fatores pró-angiogênicos e a remodelação de vasos preexistentes por restauração do equilíbrio regulador da angiogênese. Neste último, a vasculatura torna-se mais eficaz, promovendo maior distribuição de agentes quimioterápicos do equilíbrio regulador da angiogênese.

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2
Q

Quais são os inibidores de checkpoints imunológicos?

A
  • Ipilizumab (anti-CTLA4)
  • nivolumab (anti-PD-1)
  • pembrolizumab (anti-PD-1),
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3
Q

Quais as 5 classes de drogas quimioterápicas?

A
  1. Agentes alquilantes
  2. Platinas
  3. Antimetabolitos
  4. Inibidores de topoisomerase
  5. Inibidores de microtúbulos

Todas agem no ciclo celular com o objetivo de causar danos ao DNA cancerígeno.

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4
Q

Qual o esquema TC?

A

Docetaxel + ciclofosfamida

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5
Q

Qual o esquema gemox?

A

Gemcitabina e oxaliplatina

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6
Q

qual é o esquema THCP?

A

Transtuzumabe
Pertuzumabe
Carboplatina
Docetaxel

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7
Q

O que é o transtzumabe m1 ?

A

E o transtuzumabe e o M1 é um agente citotóxico antimicrotubulos

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8
Q

Qual a vantagem do transtuzumabeM1?

A

Redução de toxicidade pq leva o transtuzumabe leva diretamente para os tecidos tumorais.

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9
Q

Qual o mecanismo de ação do gefitinibe?

A

Inibe reversivelmente a autofosforilacao do TK

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10
Q

Qual o mecanismo de ação do lapatinibe?

A

Inibidor oral duplo de ERGF e HER2

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11
Q

Transtuzumabe passa a BHE? Qual é a opção para meta de SNC?

A

Não
Lapatinibe

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12
Q

Qual o conceito de platina sensível?

A

Recidiva após 6 meses

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13
Q

Qual o conceito de platina resistente?

A

Recidiva antes dos 6 meses

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14
Q

Qual o conceito de platina refratária?

A

PD durante o tratamento

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15
Q

Um antagonista de LHRH?

A

Abarelix

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16
Q

Quais os análogos de GNRH?

A

Leuprolide
Goserelina
Triptorrelina

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17
Q

Quanto tempo demora para os análogos de GNRH funcionarem?

A

2 a 4 semanas

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18
Q

Qual paciente deve ter preferencial para receber um antagonista de GNRH (relugolix) ?

A

Cardiopatas
Pacientes na imenencia de compressão medular

Começa a ter efeito no 4 dia de Tratamento

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19
Q

Quais os antiandrogenicos perifericos de 1a geração?

A

Bicalutamida
Flutamida
Nilutamida

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20
Q

Qual o risco da flutamida?

A

Hepatotoxicidade

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21
Q

Qual o principal EA da bicalutamida?

A

Fogacho

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22
Q

Quais os principais efeitos colaterais da nilutamida?

A

Fotofobia
Cegueira noturna
Insônia
Diminuição da libido

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23
Q

Quais os antiandrogenicos perifericos de segunda geração?

A

Enzalutamida
Apalutamida
Darolutamida

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24
Q

Qual o cuidado devemos ter quando prescrevemos a darolutamida?

A

Orientar o uso junto a alimentação

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25
A darolutamida tem qual vantagens sobre os outros antiandrogenicos?
Menor interação medicamentosa Bom em idosos
26
A darulotsmida penetra bem barreira BHE?
Não
27
Qual o mecanismo de ação do Cetoconazol?
Inibidor competitivo da CYP45014A, por isso só funciona em altas doses.
28
Quais os 3 cuidados que devemos ter ao prescrever Cetoconazol?
Orientar comer com alimentos e sem antiácidos Prescrever hidrocortisona devido à adrenalite química Monitorar a função hepática mensalmente
29
Qual o mecanismo de ação da abiraterona?
Inibidora do citocromo P17 de forma IRREVERSÍVEL e POTENTE
30
Quais os cuidados com a abiraterona?
Cuidar com potássio, hepatotoxidade, HAS, edemas e aumento do risco cardiovascular
31
Qual a principal toxicidade da Carboplatina?
Mielossupressao
32
Qual o espectro de ação das Cisplatina e análogos?
Testiculo Ovário Pulmão Cabeça e pescoço Bexiga TGI superior
33
A oxaliplatina tem resistência cruzada com seus outros primos da mesma classe? Porque
Não Porque foi alterado o grupo carreador que é o diaminociclohexano
34
Qual a função da topoisomerase?
Separar as fitas de DNA para que a replicação e a transcrição possam acontecer.
35
O irinotecano inibe qual tipo de topoisomerase?
I
36
Quais as toxicidade mais comuns do irinotecano?
Diarreia Mielotoxicidade
37
Qual a principal toxicidade das antraciclinas?
Cardiaca Inclusive ela é cumulativa
38
Como ter menor toxicidade cardiológica nas antraciclinas?
Com infusão prolongadas
39
Quais os derivados da campotecinas?
Irinotecano Topotecano
40
Qual o mecanismo de ação das campotecinas ?
Se ligam a topoisomerase 1 impedindo que ela religue o DNA clicado
41
As campotecinas agem em qual fase do ciclo celular?
FASE S o erro que ocorre na trascricao ainda é possível de reparo, mas na replicação não
42
Qual o espectro de ação do Irinotecano?
Câncer de cólon Estômago Pulmão Gliomas de alto grau
43
Qual a fisiopatologia da diarreia do Irinotecano?
O seu metabólito SN38 Inibe as acetilcolinesterases causando efeitos colinergicos agudos: cólica abdominal, rinite, hipersalivacao, miose, lacrimejamento, e sudorese O tratamento e com atropina antes das seções A diária do irino pode ser aguda ou tardia
44
Qual o Nadir da neutropenia do irinotecano?
Entre o 7 e 10 dia Recuperando entre 21 e 28 dia
45
Mutações em quais enzima está associado com maior toxidade do Irinotecano ?
UGT1A1
46
O Irinotecano é uma pro droga? E o topotecano?
Sim Não
47
Qual a excreção do irino e do topotecano
Irinotecano: biliar Topotecano: renal
48
Quais as principais toxicidade do Topotecano?
Neutropenia e a principal toxicidade, sendo indicado G-CSF náuseas e vômitos acontecem em cerca de 80%
49
Qual o espectro de ação do Topotecano?
Câncer de ovário Pulmão pequenas células Colo uterino
50
Doxorubicina também é chamada de:
Adriamicina
51
Qual o principal mecanismo de ação das antraciclinas?
Inibidores da topoisomerase 2
52
Quais os principais efeitos colaterais das antraciclinas?
Mielossupressao Mucosite Vesicantes Cardiaca
53
Qual o mecanismo de ação da cardio toxicidade das antraciclinas?
Reações de oxidação e redução
54
Qual a imunoterapia que mais faz anticorpo antidroga?
Atezolizumabe
55
Qual o cuidado devemos ter antes de prescrever o bevacizumabe ?
Fazer EDA para rasteio de varizes esofágicas
56
Qual o mecanismos de ação do durvalumabe?
AntiPDL1
57
Qual o mecanismo de ação do tremelimumabe?
anti CTLA4
58
Qual a unica platina que tem ação sobre o câncer colorretal?
Oxaliplatina
59
Como é o sacituzumabe govitecan?
Anticorpo monoclonal anti trop 2 humanizado (hrS7) + metabólito ativo do Irinotecano
60
Hormonioterapia: Quais tumores mais comumente recebem terapia hormonal?
Câncer de mama e câncer de próstata
61
Antiandrógenos 1ª geração: Qual o mecanismo dos antiandrógenos de 1ª geração?
Inibem competitivamente a ligação de testosterona aos receptores androgênicos
62
Antiandrógenos 1ª geração: Por que os antiandrógenos devem ser iniciados antes do análogo de GnRH?
Para evitar o flare tumoral causado pelo pico inicial de testosterona
63
Antiandrógenos 2ª geração: Como os antiandrógenos de 2ª geração superam a resistência?
Têm maior afinidade, bloqueiam translocação nuclear, ligação ao DNA e transcrição
64
Tamoxifeno: Qual a ação do tamoxifeno em mama, osso e útero?
Antagonista na mama, agonista no osso e agonista no útero (risco de câncer de endométrio)
65
Inibidores da aromatase: Por que não são usados isoladamente em mulheres pré-menopáusicas?
Porque o ovário continua a produzir estrogênio
66
Inibidores da aromatase: Qual diferença entre inibidores esteroidais e não esteroidais?
Exemestano é esteroidal e irreversível; anastrozol e letrozol são não esteroidais e reversíveis
67
SERD - Fulvestrant: Como age o fulvestrant?
Liga-se ao receptor de estrogênio, promovendo sua degradação
68
SERD - Elacestrant: Qual vantagem do elacestrant sobre o fulvestrant?
Via oral, ativo em tumores com mutações ESR1 e resistentes a fulvestrant/CDK4/6i
69
GnRH: Qual a diferença entre agonistas e antagonistas de GnRH?
Agonistas causam flare inicial antes da supressão; antagonistas evitam o flare
70
GnRH: Quais os efeitos adversos comuns das terapias com GnRH?
Fogachos, ganho de peso, disfunção erétil, sintomas GI, ginecomastia
71
Abiraterona: Qual o mecanismo da abiraterona?
Inibe irreversivelmente a 17α-hidroxilase/17,20-liase, reduzindo síntese de andrógenos
72
Abiraterona: Por que é necessário uso de corticoide com abiraterona?
Para prevenir efeitos da hiperprodução de mineralocorticoides (hipertensão, hipocalemia)
73
Citotóxicos: Quais princípios básicos guiam a quimioterapia citotóxica?
Kill fracionado, relação linear dose/efeito, hipótese de Goldie-Coldman (resistência)
74
Citotóxicos: Quais são as principais classes de quimioterápicos?
Alquilantes, inibidores de topoisomerase, antraciclinas, antimicrotúbulos, antimetabólitos
75
Citotóxicos: Quais são as principais toxicidades da quimioterapia?
Mielossupressão, toxicidades GI, neuropatia, infertilidade, pneumonite, neoplasias secundárias
76
Terapias-alvo: Quais são os principais alvos moleculares utilizados na oncologia?
HER2, EGFR, VEGF, BRAF, CDK4/6, ALK, ROS1, MET, RET, NTRK
77
Terapias-alvo: Qual a diferença entre TKI e anticorpo monoclonal?
TKIs atuam intracelularmente inibindo tirosina quinase; anticorpos atuam extracelularmente
78
Anticorpos monoclonais: Qual é o mecanismo do trastuzumabe?
Liga-se ao domínio extracelular do HER2, bloqueando sinalização e promovendo citotoxicidade dependente de anticorpo (ADCC)
79
Anticorpos monoclonais: Qual toxicidade é importante no uso do trastuzumabe?
Cardiotoxicidade
80
Anticorpos monoclonais: Qual o papel do cetuximabe no CEC de cabeça e pescoço?
Bloqueia EGFR; usado em combinação com RT ou QT
81
ADCs: Qual a lógica dos anticorpos conjugados (ADCs)?
Direcionar quimioterapia ao tumor via ligação a um alvo específico
82
ADCs: Qual a diferença entre T-DM1 e T-DXd?
T-DM1 tem ligação estável e liberação dependente de internalização; T-DXd tem bystander effect e liberação em meio extracelular tumoral
83
Imunoterapia: Quais são os principais checkpoints imunológicos-alvo na oncologia?
PD-1, PD-L1 e CTLA-4
84
Imunoterapia: Qual a função fisiológica do PD-1?
Inibir a ativação de linfócitos T em tecidos periféricos para evitar autoimunidade
85
Imunoterapia: Quais principais toxicidades dos inibidores de checkpoint?
Eventos autoimunes (colite, pneumonite, hepatite, tireoidite, hipofisite, dermatite)
86
Imunoterapia: Como manejar toxicidade grau 3-4 de imunoterapia?
Suspender a droga, iniciar corticoide em alta dose e escalonar se refratário
87
Farmacocinética: Qual o papel das enzimas CYP450 na oncologia?
Metabolizam diversas drogas; polimorfismos podem afetar eficácia e toxicidade
88
Farmacogenética: Qual a implicação do polimorfismo UGT1A1*28 na oncologia?
Aumenta risco de toxicidade com irinotecano (neutropenia, diarreia)
89
Farmacogenética: Qual o impacto da deficiência de DPD no uso de fluoropirimidinas?
Risco de toxicidade grave ou letal com 5-FU ou capecitabina
90
Farmacogenética: Quando considerar testagem de DPD?
Em pacientes com toxicidade grave precoce ou antes de iniciar tratamento
91
Toxicidades: Qual droga está associada a toxicidade pulmonar precoce e tardia?
Bleomicina (precoce: febre/dispneia; tardia: fibrose)
92
Toxicidades: Qual quimioterápico está associado a cistite hemorrágica?
Ifosfamida (e também ciclofosfamida em altas doses)
93
Toxicidades: Como prevenir cistite hemorrágica por ifosfamida?
Hidratação vigorosa e uso de MESNA
94
Toxicidades: Qual quimioterapia está mais associada a neuropatia periférica?
Taxanos, platinas e vincristina
95
Toxicidades: Quais drogas estão associadas a disfunção cardíaca?
Antraciclinas (doxorrubicina) e trastuzumabe
96
Agentes Clássicos: Qual a principal toxicidade limitante do cisplatina?
Nefrotoxicidade
97
Agentes Clássicos: Qual a principal toxicidade da oxaliplatina?
Neuropatia sensitiva, principalmente ao frio
98
Agentes Clássicos: Qual a principal toxicidade da vincristina?
Neuropatia periférica; raramente mielossupressão
99
Agentes Clássicos: Como age a ciclofosfamida?
Alquilante – liga-se irreversivelmente ao DNA e inibe replicação
100
Manejo: Quando considerar uso de G-CSF profilático primário?
Risco ≥20% de neutropenia febril ou fatores de risco clínicos
101
Manejo: Quais medidas prevenir toxicidade gastrointestinal por quimioterapia?
Antieméticos, hidratação, suporte nutricional, loperamida para diarreia
102
Manejo: Quais drogas estão associadas a mucosite oral grave?
5-FU, MTX, radioterapia de cabeça/pescoço
103
Manejo: Qual o tratamento de primeira linha para diarreia induzida por irinotecano?
Loperamida em altas doses para diarreia tardia; atropina para precoce