Testiculo Flashcards

1
Q

Qual a melhor indicação do PETCT no tumor de testiculo?

A

Massa residual no seminoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quando tem indicação de fazer cirurgia de resgate no estádio III?

A

No seminoma: massa residual maior que 3cm
No não seminoma: massa residual maior que 1 cm

NA AUSÊNCIA DE MARCADORES POSITIVOS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual é o principal fator prognóstico para recorrência em NSGCT estágio I?

A

Invasão linfovascular (ILV).
Sua presença está associada a risco de recorrência de até 50%, sendo indicação para quimioterapia adjuvante (BEP x1) ou LAPE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Qual o T do TNM dos testiculo?

A

• pT1: Tumor limitado ao testículo (incluindo rete testis) sem invasão linfovascular e sem invasão da túnica vaginal.
• pT2: Tumor limitado ao testículo com invasão linfovascular ou invasão da túnica vaginal.
• pT3: Invasão do cordão espermático.
• pT4: Invasão do escroto

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Critérios clássicos para adjuvância no NSGCT estágio I:

A
  • Presença de invasão linfovascular (principal!!!)
  • Predominância de componente embrionário ou carcinoma embrionário.
  • Tumor >4 cm.
  • Invasão da rete testis (relevante mais em seminomas).
  • Margens cirúrgicas próximas ou dúvidas quanto à extensão.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q
A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais os principais marcadores tumorais usados no câncer de testículo?

A

AFP, HCG e DHL.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

O que define pT1a e pT1b nos tumores testiculares?

A

pT1a: tumor <3 cm;
pT1b: tumor ≥3 cm — apenas para seminomas puros.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Como é definido pT2 no câncer de testículo?

A

Tumor limitado ao testículo com invasão linfovascular ou estruturas vizinhas como epidídimo ou túnica albugínea.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Como é definido pT3 no câncer de testículo?

A

Invasão do cordão espermático com ou sem invasão linfovascular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Como é definido pT4 no câncer de testículo?

A

Invasão do escroto com ou sem invasão linfovascular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

O que define a categoria cN1?

A

Metástase em linfonodos ≤ 2 cm ou múltiplos linfonodos com nenhum > 2 cm.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Como é definida a categoria M1a?

A

Metástase à distância em linfonodo não retroperitoneal ou pulmonar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

O que é considerado estágio IA no câncer de testículo?

A

pT1, N0, M0, S0.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quais são os critérios de S1?

A

DHL < 1,5x LSN, HCG < 5.000, AFP < 1.000.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais são os critérios de S2?

A

DHL 1,5–10x LSN, HCG 5.000–50.000, AFP 1.000–10.000.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais são os critérios de S3?

A

DHL > 10x LSN, HCG > 50.000, AFP > 10.000.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

O que define tumor de testículo estágio IS?

A

Qualquer pT, N0, M0 e S1–S3.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual a recomendação para pacientes com seminoma estádio I aptos a seguimento?

A

Vigilância ativa após orquiectomia (NE alto/FR forte).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual o tratamento adjuvante preferido para seminoma estádio I em pacientes inaptos ao seguimento?

A

Carboplatina AUC 7, dose única (NE alto/FR forte).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais opções adjuvantes alternativas para seminoma estádio I?

A

Radioterapia para-aórtica 20 Gy (NE alto/FR fraca).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Qual o esquema preferido para NSGCT estádio I com ILV?

A

BEP 1 ciclo após orquiectomia (NE alto/FR forte).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

O que fazer em NSGCT estádio I sem ILV?

A

Vigilância ativa, BEP 1 ciclo ou RPLND (NE alto/FR forte).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Como tratar seminoma estádio II não-bulky (≤ 3 cm)?

A

RT para cadeia para-aórtica e pelve superior ipsilateral ou BEP 3 ciclos/EP 4 ciclos (NE alto/FR forte).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Qual a conduta no seminoma com massa residual > 3 cm e PET positivo?
Biopsia, novo PET em 6 semanas ou RPLND (NE baixo/FR forte).
26
Qual a conduta para NSGCT estádio IIa com marcadores negativos?
RPLND é preferida; vigilância ativa ou QT também podem ser consideradas (NE alto/FR forte).
27
Qual a abordagem para NSGCT estádio IIb/IIC com marcadores negativos?
QT com BEP 3 ciclos ou EP 4 ciclos (NE alto/FR forte).
28
Como tratar seminoma estádio IIC?
QT com BEP 3 ciclos ou EP 4 ciclos (NE alto/FR forte).
29
Como é o tratamento de seminoma estádio III de baixo risco IGCCCG?
BEP 3 ciclos ou EP 4 ciclos (NE alto/FR forte).
30
Qual o tratamento para IGCCCG risco intermediário ou alto?
BEP 4 ciclos; se contraindicação à bleomicina: VIP 4 ciclos ou TIP 4 ciclos (NE alto/FR forte).
31
Quando usar fator de crescimento hematopoiético profilático na QT?
Apenas em caso de complicação infecciosa ou retardo por mielotoxicidade.
32
Qual o tempo ideal para repetir PET/CT em seminoma com massa >3 cm e PET positivo?
6 semanas após o primeiro PET positivo.
33
O que fazer com massa residual <1 cm após QT em NSGCT com marcadores negativos?
Seguimento ou RPLND com preservação simpática (NE moderado/FR forte).
34
Qual a recomendação para massa residual ≥1 cm após QT em NSGCT?
RPLND bilateral com preservação simpática (NE moderado/FR forte).
35
Quando indicar quimioterapia de 2ª linha após massa residual em NSGCT?
Tumor viável >10% ou risco inicial intermediário/alto.
36
Qual a conduta se há elevação de marcadores tumorais após QT inicial?
QT de 2ª linha conforme tratamento de resgate.
37
Quais esquemas de resgate padrão em doença recidivada?
TIP 4 ciclos ou VeIP 4 ciclos (NE moderado/FR forte).
38
Qual esquema de altas doses mais usado em resgate?
Carboplatina + Etoposídeo em altas doses com suporte de células hematopoiéticas.
39
Qual regime preferido para pacientes com fatores de bom prognóstico na recidiva?
TIP por 4 ciclos (NE moderado/FR forte).
40
Quais os fatores prognósticos ruins na recidiva?
Sítio primário mediastinal, resposta incompleta, metástase óssea/hepática/cerebral, AFP ou HCG > 1000.
41
Quando considerar cirurgia após recidiva tardia?
Em pacientes com NSGCT e doença ressecável após QT de resgate.
42
Quais esquemas são usados em doença refratária?
GemOx, Gemcitabina + Paclitaxel, Gem + Pac + Oxali, Epirrubicina + Cisplatina, Etoposídeo oral.
43
Qual a recomendação de seguimento nos primeiros 2 anos?
Consulta + marcadores a cada 2 meses; TC abdome e RX/TC tórax a cada 4 meses.
44
Qual o intervalo de seguimento no 3º ano?
Consulta + marcadores a cada 3 meses; imagem a cada 6 meses.
45
Quais medidas gerais são recomendadas no seguimento?
Controle de peso, atividade física, evitar tabagismo, monitorar PA, glicemia e perfil lipídico.
46
Qual é a neoplasia sólida mais comum em homens de 15 a 40 anos nos EUA?
Câncer de testículo, sendo 90-95% dos casos tumores de células germinativas (GCTs).
47
Qual a idade média ao diagnóstico do câncer de testículo?
33 anos.
48
Quais são os principais subtipos histológicos dos tumores de células germinativas?
Seminomas e tumores não seminomatóides (NSGCTs).
49
Quais fatores de risco estão associados ao câncer de testículo?
Criptorquidia, história familiar, disgenesia gonadal, infertilidade, uso de cannabis e síndrome de Klinefelter.
50
Qual é o sintoma mais comum de apresentação do câncer de testículo?
Massa testicular indolor.
51
Quais exames são indicados na suspeita de câncer testicular?
História e exame físico, ultrassonografia escrotal, marcadores tumorais (AFP, β-hCG, LDH) e encaminhamento urológico.
52
Qual é o primeiro tratamento após suspeita clínica de câncer testicular?
Orquiectomia inguinal radical.
53
Como é a distribuição dos estágios ao diagnóstico dos GCTs?
Estágio I: 70-75%; Estágio II: 20%; Estágio III: 10%.
54
Quais são as taxas de sobrevida em 5 anos por estágio?
Estágio I: 99%; Estágio II: 92%; Estágio III: 85%.
55
O que diferencia os seminomas dos NSGCTs?
Seminomas são homogêneos, com aparência hiperecogênica ou hipoecogênica, enquanto NSGCTs são mais heterogêneos.
56
Quais marcadores são utilizados para diagnóstico, estadiamento e monitoramento dos GCTs?
AFP, β-hCG e LDH.
57
Quais tumores produzem AFP?
Saco vitelino, carcinoma embrionário e teratomas (mas não seminomas puros).
58
Quais tumores produzem β-hCG?
Seminomas (geralmente baixo) e NSGCTs, especialmente coriocarcinoma.
59
Quando o PET-CT é indicado no manejo dos seminomas?
Para massas residuais ≥3 cm após quimioterapia.
60
O que define a presença de GCNIS (germ cell neoplasia in situ)?
Presença de gonócitos malignos totipotentes, precursor de seminoma ou NSGCT.
61
Qual a alteração genética mais comum nos GCTs?
Ganho de 12p (geralmente como isocromossomo i12p).
62
Qual é o papel da cirurgia preservadora de testículo?
Pode ser considerada em tumores <2 cm em testículo único ou bilateral com características incertas.
63
Quando está contraindicada a biópsia percutânea do testículo?
Em suspeita de câncer de testículo, pois altera o padrão de disseminação linfática.
64
Qual o tratamento padrão para doença estágio I seminomatoso?
Orquiectomia seguida de vigilância (preferencial), 1 ciclo de carboplatina ou radioterapia paraórtica.
65
Qual é o principal fator de risco para recidiva no NSGCT estágio I?
Invasão linfovascular.
66
O que é considerado NSGCT estágio IA?
Tumor confinado ao testículo sem invasão linfovascular e marcadores normais pós-orquiectomia.
67
Qual a taxa de recidiva com vigilância em NSGCT estádio I?
15% a 30%, geralmente nos primeiros dois anos.
68
Quais são as opções adjuvantes no NSGCT estágio I com invasão linfovascular?
1 ciclo de BEP ou linfadenectomia retroperitoneal (RPLND).
69
Qual a principal complicação de RPLND?
Ejaculação retrógrada por lesão simpática.
70
Quais são os regimes padrão de quimioterapia para doença metastática no GCT?
BEP (bleomicina, etoposídeo, cisplatina) por 3 a 4 ciclos.
71
Quando usar EP ao invés de BEP?
Em pacientes com contraindicação à bleomicina ou risco pulmonar aumentado.
72
Qual a diferença de risco no sistema IGCCCG?
Divide os GCTs metastáticos em prognóstico bom, intermediário e ruim, com base em sítio primário, níveis de marcadores e localização metastática.
73
Qual a sobrevida em 5 anos para pacientes com GCT metastático e bom prognóstico?
Mais de 90%.
74
Qual a sobrevida em 5 anos para GCT com mau prognóstico?
Cerca de 50%.
75
Quando considerar ressecção de massa residual após quimioterapia em NSGCT?
Sempre que houver massa residual >1 cm com marcadores normais.
76
Qual o achado mais comum em massa residual resecada em NSGCT pós-QT?
Teratoma maduro (40-50%).
77
Por que o teratoma maduro é ressecado mesmo sendo histologicamente benigno?
Pode crescer, causar compressão local e evoluir para malignidade (transformação somática maligna).
78
O que fazer se a massa residual contiver tumor viável após ressecção?
QT de resgate, geralmente com TIP (paclitaxel, ifosfamida, cisplatina).
79
Quais regimes são utilizados para quimioterapia de resgate em GCT?
TIP, VeIP, ou QT em altas doses com suporte de células-tronco.
80
Qual o papel do PET-CT após QT em seminoma com massa residual >3 cm?
Identificar viabilidade tumoral; PET negativo permite observação.
81
Qual a conduta se PET positivo em seminoma residual após QT?
Nova imagem em 6 semanas, ressecção cirúrgica ou biópsia, conforme viabilidade e localização.
82
Qual a importância dos marcadores tumorais no acompanhamento de GCT?
São os primeiros a se alterar na recidiva, antes de achados radiológicos.
83
Qual a recomendação de acompanhamento no seminoma estádio I?
Consultas a cada 3-6 meses no primeiro ano, com marcadores e imagem por até 5 anos.
84
Por quanto tempo deve-se manter o seguimento de GCT?
Pelo menos 5 anos; alguns recomendam até 10 anos, especialmente para NSGCT.
85
Qual o impacto tardio da QT com cisplatina em longo prazo?
Risco aumentado de disfunção cardiovascular, nefropatia, ototoxicidade, neuropatia e infertilidade.
86
Qual é o efeito colateral mais preocupante da bleomicina?
Toxicidade pulmonar, especialmente fibrose pulmonar.
87
Quando evitar o uso de bleomicina?
Pacientes com função pulmonar reduzida, idade avançada ou exposição prévia à oxigênio em altas concentrações.
88
Qual a taxa de infertilidade após QT com BEP?
Pode afetar espermatogênese temporariamente; muitos pacientes recuperam fertilidade após 1 a 2 anos.
89
Qual exame é recomendado antes da QT em pacientes jovens?
Crioarmazenamento de sêmen.
90
Qual o papel da vigilância ativa no seminoma estádio I?
Evita tratamentos desnecessários; indicada em pacientes aderentes ao seguimento.
91
Quais são os principais fatores de risco para recidiva no seminoma estádio I?
Tumor > 4 cm e invasão da rete testis.
92
Por que não se realiza biópsia testicular via transescrotal?
Risco de alterar drenagem linfática e aumentar recidiva local.
93
O que significa transformação somática maligna de teratoma?
Evolução de um componente de teratoma para carcinoma, sarcoma ou outro tipo histológico maligno.
94
Qual o valor da AFP acima do qual se considera origem não seminomatosa?
AFP > 10-15 ng/mL geralmente indica NSGCT.
95
Qual o tempo de meia-vida da AFP?
5 a 7 dias.
96
Qual o tempo de meia-vida da β-hCG?
24 a 36 horas.
97
Qual a principal causa de β-hCG falsamente elevada?
Interferência por anticorpos heterófilos.
98
Quais são os principais subtipos histológicos dos NSGCTs?
Carcinoma embrionário, teratoma, saco vitelino, coriocarcinoma.
99
Qual o subtipo mais agressivo dos NSGCTs?
Coriocarcinoma, associado a metástases hematogênicas precoces.
100
O que é GCNIS?
Germ cell neoplasia in situ, lesão precursora de GCTs invasivos.
101
Qual é a taxa de transformação de GCNIS para câncer invasivo?
50% em 5 anos se não tratado.
102
Quais são os achados ecográficos sugestivos de tumor testicular?
Lesão sólida, hipoecogênica, heterogênea, com fluxo ao Doppler.
103
Quais os tumores testiculares mais comuns na infância?
Tumor de saco vitelino e teratoma.
104
O que diferencia o teratoma infantil do adulto?
Em crianças, geralmente é benigno; em adultos, pode conter elementos malignos ou evoluir para transformação somática maligna.
105
Quando considerar RPLND primária no NSGCT estádio I?
Pacientes que desejam evitar QT ou com contraindicação a ela; idealmente em centros com experiência.
106
Qual o tipo de tumor testicular mais comum em pacientes com síndrome de Klinefelter?
Tumores de células germinativas extragonadais, especialmente mediastinais.
107
Qual o subtipo de tumor associado à produção de estrogênio e ginecomastia?
Tumores de células de Leydig.
108
Qual o papel da RM na avaliação de massa testicular?
Útil quando a USG é inconclusiva; pode ajudar a diferenciar tumores benignos e malignos.
109
Em quais locais ocorrem GCTs extragonadais?
Mediastino anterior, retroperitônio, pineal e sacrococcígeo.
110
Qual marcador nunca está elevado em seminomas puros?
Alfa-fetoproteína (AFP).
111
Qual subtipo de tumor testicular está frequentemente presente em tumores mistos?
Carcinoma embrionário.
112
Qual o tratamento do GCT com metástases cerebrais?
QT sistêmica + radioterapia craniana; cirurgia pode ser considerada em lesões solitárias.
113
Qual o subtipo histológico mais associado à síndrome da veia cava superior?
Coriocarcinoma (devido à metástase mediastinal maciça).
114
Quais exames devem compor o estadiamento inicial do GCT?
TC de tórax, abdome e pelve + dosagem de AFP, β-hCG e LDH.
115
Qual o tempo ideal para normalização dos marcadores após orquiectomia?
AFP: 5-7 dias; β-hCG: 1-2 dias; LDH: variável.
116
Como é definida a progressão precoce em GCT?
Progressão durante a quimioterapia ou nas primeiras 4-6 semanas após o término.
117
Quando considerar terapia de alta dose com suporte de células-tronco?
Pacientes com recidiva precoce ou refratária ao resgate convencional.
118
Qual o prognóstico dos GCTs extragonadais mediastinais primários?
Pior do que os gonadais; sobrevida <50% mesmo com terapia intensiva.
119
Qual a principal toxicidade tardia da cisplatina?
Nefrotoxicidade e ototoxicidade.
120
Qual droga usada na quimioterapia de GCTs está associada à leucemia secundária?
Etoposídeo, especialmente em doses cumulativas >2 g/m².
121
Quais pacientes devem ser avaliados para reposição hormonal após tratamento de GCT?
Aqueles com hipogonadismo sintomático ou testosterona total persistentemente baixa.
122
Qual o padrão de recorrência mais comum no NSGCT?
Retroperitoneal.
123
Qual a indicação para PET-CT no NSGCT?
Não é indicado rotineiramente, pois não distingue teratoma de fibrose.
124
Qual subtipo de GCT está associado à síndrome hemofagocítica?
Tumores mediastinais com diferenciação de saco vitelino.
125
Qual a chance de cura global dos GCTs com tratamento atual?
Mais de 95% nos casos localizados; até 70% nos metastáticos de alto risco.
126
O que define um GCT intermediário no sistema IGCCCG?
Marcadores moderadamente elevados, metástases pulmonares e sítio testicular/retroperitoneal.
127
Quais GCTs não se enquadram no sistema IGCCCG?
Tumores extragonadais mediastinais primários e tumores de células germinativas do SNC.
128
Qual a conduta se massa residual após QT for não ressecável?
Vigilância com imagem periódica e monitoramento de marcadores tumorais.
129
Quais são os critérios de bom prognóstico no IGCCCG?
Sítio testicular/retroperitoneal, sem metástase não pulmonar, marcadores moderadamente elevados.
130
Qual a abordagem no seminoma com massa residual <3 cm?
Seguimento clínico e radiológico, sem intervenção cirúrgica.
131
O que é RPLND modificada?
Dissecção retroperitoneal limitada a regiões específicas, poupando fibras simpáticas para preservar ejaculação.
132
Qual a principal indicação de RPLND secundária?
Massa residual pós-QT com marcadores normais no NSGCT.
133
O que é transformação maligna somática?
Teratoma que se diferencia em carcinoma, sarcoma ou outro tipo de câncer somático.
134
Quando a vigilância é preferível no NSGCT estádio I?
Ausência de invasão linfovascular, paciente confiável e com acesso a seguimento rigoroso.
135
Qual a conduta em seminoma estádio I com fatores de risco?
1 ciclo de carboplatina AUC 7 ou vigilância conforme perfil do paciente.
136
Por que o controle da pressão arterial é importante durante QT com BEP?
Cisplatina pode causar nefrotoxicidade, e hipertensão potencializa esse risco.
137
Qual exame deve ser feito antes de iniciar bleomicina?
Espirometria com avaliação da capacidade de difusão pulmonar (DLCO).
138
Qual o risco de segunda neoplasia após QT e RT?
Leucemia, tumores sólidos secundários e maior risco em longo prazo.
139
Qual a taxa de ejaculações normais após RPLND com preservação simpática?
Mais de 90% em centros especializados.
140
Qual a incidência de GCTs bilaterais?
Cerca de 2-5%.
141
Qual conduta frente a tumor bilateral sincrônico?
Orquiectomia bilateral e avaliação para reposição hormonal e fertilidade.
142
Quais os principais fatores associados à piora de sobrevida global nos GCTs?
Carga tumoral alta, metástases viscerais, atraso no início da QT.
143
Qual a toxicidade neurológica do cisplatina?
Neuropatia periférica sensitiva, dose-dependente e muitas vezes irreversível.
144
Por que o etoposídeo é preferido ao ifosfamida na primeira linha?
Melhor tolerabilidade, menor toxicidade hematológica e pulmonar.
145
Qual a principal recomendação de prevenção secundária após tratamento de GCT?
Monitoramento de efeitos tardios e acompanhamento clínico regular por pelo menos 10 anos.