Cardio - Arritmias Flashcards

(75 cards)

1
Q

Como calcular a FC através do ECG?

A

1500/quadradinhos.

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2
Q

Taquicardia ocorre quando há ….

A

FC > 100.

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3
Q

Qual o valor normal do intervalo PR?

A

120 a 200 ms (3 a 5 quadradinhos);

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4
Q

QRS normal é….

A

Até 120ms (3 quadradinhos)

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5
Q

Intervalo QT normal é

A

Até 440ms.

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6
Q

Qual a melhor derivação para observar a onda P?

A

DII:

  • Positiva e simétrica.
  • Diz se o ritmo é sinusal ou não.
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7
Q

O rSR’ é característico do …

A

BRD.

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8
Q

Ritmo sinusal + QRS alargado significa …..

A

Bloqueio de ramo.

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9
Q

Como definir qual o lado do bloqueio de ramo?

A

Lembrar da seta do carro, seta pra cima é direita, seta pra baixo esquerda na derivação V1.

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10
Q

O aspecto serrilhado é visto quando há ….

A

Flutter.

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11
Q

Quais derivações permitem verificar o flutter atrial?

A

DII, DIII e aVF.

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12
Q

Por qual razão o flutter atrial não causa uma taquicardia ventricular correspondente à atrial?

A

Por conta do nodo AV (2;1).

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13
Q

O que é a extrassístole?

A

Batimento antes do tempo.

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14
Q

Batimento sem onda P e antes do tempo é ….

A

Extrassístole ventricular:

  • Sem P
  • QRS alargado.
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15
Q

O que é o bigeminismo ventricular?

A
  1. 1 batimento sinusal e 1 extrassístole ventricular;

2. Indica presença de doença cardíaca;

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16
Q

2 extrassístoles ventricular juntas é chamada de …

A

Extrassístole pareada.

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17
Q

Qual a definição da taquicardia ventricular?

A

3 ou mais extrassístoles juntas.

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18
Q

Qual a definição de taquicardia ventricular não sustentada?

A
  1. < 30 segundos;

2. Estável.

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19
Q

O que define instabilidade na taquicardia ventricular?

A
  1. Congestão pulmonar;
  2. Angina;
  3. Hipotensão;
  4. Síncope.
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20
Q

O que é a taquicardia ventricular sustentada?

A
  1. > 30 segundos;

2. Instável.

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21
Q

Quais as duas possíveis classificações da taquicardia ventricular com QRS alargado?

A
  1. Sustentada;

2. Não sustentada.

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22
Q

O que pode ocorrer em um ventrículo doente (tecido fibrótico) quando ocorrer uma extrassístole?

A

Circuito de reentrada:

  • A condução demora mais tempo para passar pelo tecido fibrótico.
  • A condução passa pelos miócitos ao redor do tecido fibrótico;
  • Isso faz com que dê tempo para a condução passar pelo tecido fibrótico, formando um circuito de reentrada e formando uma taquicardia ventricular.
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23
Q

TV polimórfica é igual a ….

A

Parada cardíaca (perde a consciência em cerca de 3 segundos).

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24
Q

Em quais pacientes ocorrem o Torsades des Pointes?

A

QT longo.

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25
Quais são os medicamentos que aumentam o intervalo QT? (5)
1, Antiarrítmico; 2. Hpocalemia, hipocalcemia, hipomagnesemia; 3. Cloroquina; 4. Azitromicina; 5. BAVT.
26
Quando ocorre a fibrilação ventricular?
Quando existem múltiplos circuitos reentrantes presentes no ventrículo (400-600bpm).
27
A fibrilação ventricular é um tipo de parada cardíaca. (V ou F)
Verdadeiro.
28
O ventrículo fibrilando é igual a ventrículo ....
Infartando.
29
Como identificar uma fibrilação atrial? (3)
1. Taquicardia sem "P"; 2. Com QRS estreito; 3. Intervalo RR irregular.
30
Taquicardia sem onda P e com RR regular:
Taquicardia supraventricular.
31
Como é a fisiopatologia da taquicardia supraventricular?
1. Reentrada nodal: 70% - Presença de via alfa (mais lenta); - Presença de via beta; - Ao ter uma extrassístole, ocorre essa reentrada dentro do nó AV. 2. O estímulo vai tanto para o átrio quanto para o ventrículo. 3. Reentrada via acessória: 30% - A via acessória tem um tempo de despolarização mais lenta, o que permite que a condução fique circulando pelo átrio-ventrículo.
32
No que consiste a síndrome de Wolff-Parkinson-White? (3)
1. Pré-excitação ventricular; 2. Presença de uma via acessória ("ponte" entre o átrio e o ventrículo). 3. PR curto e presença de onda delta.
33
Qual o risco que uma pessoa com a síndrome de Wolff-Parkinson-White tem durante a vida?
Desenvolver taquicardia supraventricular após apresentarem extrassístoles atriais.
34
Quais são as perguntas para realizar o diagnóstico de taquiarritmias? (5)
1. Existe taquicardia? - RR < 3 quadradões; 2. Existe onda P? - Se existir: ou é atrial ou é sinusal; 3. Existe onda F de flutter atrial? - Se existir: é flutter; 4. QRS estreito ou alargado? - Se alargado: ventricular; 5. R-R regular ou irregular? - Se irregular: fibrilação atrial; - Se regular: taquisupra.
35
Se o paciente estiver com alguma arritmia e está instável, o que fazer?
Independente do tipo de arritmia --> cardioversão elétrica.
36
Quais são as possíveis causas da TV monomórfica sustentada? (5)
1. IAM agudo (até 48 horas - isquemia); 2. Cocaína; 3. Pós-IAM (área de fibrose); 4. IC; 5. Cardiomiopatia.
37
Conduta frente a um paciente com TV monomórfica sustentada instável?
Cardioversão elétrica.
38
O que fazer frente a um paciente com TV monomórfica sustentada estável?
1. Amiodarona ou procainamida;
39
O que fazer quando o paciente estiver com TV monomórfica sustentada de causa não reversível para prevenção de morte? (2)
1. Beta-bloqueador; | 2. CDI (cardiodesfibrilador implantável)
40
O que o seguinte ECG mostra?
Fibrilação atrial
41
Quais são as possíveis causas da fibrilação atrial? (5)
1. HAS; 2. IC; 3. Doença mitral; 4. Tireotoxicose; 5. Isolada.
42
Quais são os tipos de fibrilação atrial? (2)
1. Paroxística (<7 dias); | 2. Persistente (> 7 dias/permanente).
43
Quais são as consequências da fibrilação atrial? (2)
1. Baixo débito: - Ocorre por conta do aumento da FC e a não contração atrial (-25% de sangue para o ventrículo); 2. Tromboembolismo: - Por conta da estase.
44
O que é o CHA²DS²VAS? (7)
1. Congestão; 2. Hipertensão; 3. Age > 75 (2); 4; Stroke, TIA (2); 5. Vasculopatia; 6. AGE > 65 a; 7. Sexo: feminino.
45
Conduta frente a um paciente com fibrilação atrial apresentando instabilidade?
Cardioversão elétrica.
46
Frente a um paciente com fibrilação atrial e estável, o que fazer?
1. Controle da frequência: < 110bpm em repouso; - Redução da FC: beta-bloqueador, antagonista de Ca, digitálicos; - Anticoagulação: warfarin, dabigatran, rivaroxaban. 2. Controle do ritmo: para os refratários - Se > 48 horas: realizar ECO (se não tiver ECO --> Warfarin por 3 a 4 semanas); - Se < 48 horas: Reversão (com amiodarona); - Anticoagulação por pelo menos 4 semanas - Se refratários: ablação.
47
O que o seguinte ECG mostra?
Flutter atrial.
48
O que fazer com um paciente com flutter atrial, instável ou estável?
1. Cardioversão elétrica (mais comum e utilizado); | 2. Ibutilida (menos disponibilidade).
49
Como se dá a cura do flutter atrial?
Ablação.
50
Conduta frente a uma taqui supra instável?
Cardioversão elétrica.
51
Conduta frente a uma taqui supra estável?
1. Manobra vagal; - Manobra de Valsalva; - Compressão do seio carotídeo; 2. Adenosina (verapamil) --> 6mg em bolus e se não resolver 12 mg em bolus. 3. Cura: ablação.
52
Taquiarritmia em mulher jovem e sadia, pensar em:
Taqui supra. - Instável: Choque; - Estável: manobra vagal/adenosina.
53
Taquiarritmia em em idoso e IAM, pensar em:
Taqui ventricular; - Instável: Choque; - Estável: Amiodarina, procainamida.
54
Taquiarritmia em paciente com RR irregular sem P, pensar em:
FA. - Instável: Choque - Estável: Diminuir FC e anticoagulação.
55
Taquiarritmia com serrinha ao ECG, pensar em:
Flutter atrial. - Instável: Choque; - Estável: choque;
56
Taquiarritmia com QT longo, pensar em:
Torsades des Pointes. - Instável: Choque; - Estável: magnésio/choque.
57
Como definir a FC na arritmia, quando o RR é irregular? (3)
1. Contar 15 quadradões; 2. Contar o número de QRS entre esses 15 quadradões; 3. Multiplicar os QRS por 20.
58
Qual é o tipo de bradicardia mais comum?
1. Bradicardia sinusal: - Onda "P" positiva em D2; - Cada "P" é seguida por "QRS"; - Intervalo PR = 120-200ms (5 quadradinhos) - FC baixa.
59
Qual a conduta frente a bradicardia sinusal? (2)
1. Assintomático: - Observação; 2. Sintomático: - Atropina 1 mg a cada 3-5 minutos. Máximo de 3 mg; - Se não responder à atropina: adrenalina ou marca-passo ou dopamina.
60
Quais são os tipos de bloqueios AV? (2)
1. "Benignos: - Supra-hissianos; - BAV de 1º grau: PR > 200ms (PR demora a chegar no QRS, nunca bloqueia); - BAV de 2º grau - Mobitz 1: Fenômeno de Wenckebach - "PR" vai alargando e, às vezes, bloqueia. 2. "Malignos": - Intra/Infra hissianos. - BAV de 2º grau - Mobitz 2: fenômeno de Hay: "PR normal" e, às vezes bloqueia. - BAV de 3º grau: dissociação entre "P" e "QRS".
61
O que pode ser visto no BAV de 1º grau?
1. Lentificação da condução; 2. PR > 200ms; 3. "P" demora a chegar no QRS; 4. Nunca bloqueia.
62
O que pode ser visto no BAV de 2 grau Mobitz 1?
1. Fenômeno de Wenckebach: | - PR vai alargando até que bloqueia.
63
O que pode ser visto no BAV de 2º grau Mobitz 2?
1. Fenômeno de Hay: | - PR normal e às vezes tem bloqueio.
64
O que ocorre no BAV de 3º grau?
1. Dissociação entre "P" e "QRS". | 2. Sempre bloqueia.
65
Quais são os BAV's benignos e qual a conduta frente a eles? (2)
1. BAV de 1º grau e BAV de 2º grau Mobitz 1; 2. Conduta: - Mesma da bradicardia sinusal (Atropina).
66
Quais são os BAV's malignos e qual a conduta frente a eles?
1. BAV 2º grau Mobitz 2 e BAV de 3º grau; 2. Conduta: - Maioria: passar marca passo.
67
Como funciona o marca passa transcutâneo?
1. Utiliza 2 pás colocadas no peito; 2. É possível ajustar a: - FC: entre 60 e 70 bpm; - Modo fixo; - Output (energia): 10 a 20% do limiar.
68
Quais são os tipos de marca-passo? (3)
1. MP transcutâneo; 2. MP transvenoso; 3. MP definitivo.
69
Qual a definição de parada cardiorrespiratória?
1. Cessação súbita da ATIVIDADE CARDÍACA que provoca: - Irresponsividade; - Respiração anormal e; - Ausência de circulação.
70
PCR é a mesma coisa que morte. (V ou F).
Falso, parada é diferente de morte.
71
Como se dá o diagnóstico de parada cardiorrespiratória? (3)
1. Irresponsividade; 2. Respiração agônica ou apneia; 3. Ausência de pulso em grandes artérias.
72
O que fazer após diagnosticar uma PCR? (2)
1. Chamar por ajuda; | 2. Iniciar BLS (Basic Life Support).
73
Como é o BLS na PCR?
O "C" se torna o primeiro. 1. Circulation: - Iniciar compressão torácica: empurrar 5-6 cm, 100-120/min, deixar voltar; 2. Airway (abrir via aérea): - Extensão cervical + elevação do queixo; 3. Breathing: - 2 ventilações; - 30:2; 4. Defibrillation: - Se ritmo for chocável. - Ritmos chocáveis: FV ou TV sem pulso. - Choque único monofásico (360J), bifásico (200J). - Pós-choque --> voltar para o RCP e depois checar.
74
O que fazer se mesmo após o BLS o paciente permanecer em PCR?
ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support).
75
No que consiste o ACLS? (5)
1. VA avançada: - IOT é o melhor, ventilar 10x/min. - Trocar a cada 2 minutos; 2. Acesso venoso: 3. Tratar a arritmia: - Quando FV/TV sem pulso: desfibrilar + RCP 5x30:2 + adrenalina 1mg a cada 3-5 min e checar. Se não voltar, tentar amiodarona 300mg. - Quando AESP/Assistolia: Adrenalina 1mg a cada 3-5 minutos e RCP 5x 30:2 Assistolia: protocolo da linha reta: checar Cabos, ganho, derivação. 4. Identificar e corrigir causas: - Hidrogênio (acidose), hiperK/hipoK, hipovolemia, hipotermia, hipóxia; - TEP, toxinas, tamponamento, tensão, pneumotórax, trombose coronariana (IAM). 5. Cuidados pós parada. - SatO2 92-98% com a menor FIO2 possível; - PAs >90 e PAM > 65; - Voltou comatoso?Controle direcionado de temperatura, 32 a 36ºC por > 24 horas.