Endócrino - DM. Flashcards

1
Q

Quais são os componentes do metabolismo intermediário? (2)

A
  1. Período pós prandial:
    - Aumento de glicose, liberação de insulina levando ao anabolismo:
    Aumento de glicogênio, gordura e proteína;
  2. Jejum:
    - Diminuição da glicose, ação dos hormônios anti-insulínicos (glucagon, adrenalina, cortisol e GH) levando ao catabolismo:
    Glicogênio –> glicose;
    Proteínas e gorduras formam glicose através da gliconeogênese.
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2
Q

Quais são as 2 principais classificações da diabetes? (2)

A
  1. Diabetes tipo 1: insulina ausente;
    - Ilhotas destruídas;
  2. Diabetes tipo 2: insulina insuficiente;
    - Ilhotas disfuncionantes;
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3
Q

Caracterize a diabetes tipo 1: (4)

A
  1. Hipoinsulinismo absoluto (peptídeo C indetectável ou < 0.1);
  2. Associado a doenças auto-imunes;
  3. Paciente típico: < 30 anos, magro;
  4. Quadro “franco”:
    - Polidipsia, poliúria, emagrecimento, polifagia e cetoacidose.
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4
Q

Como é o quadro clínico da diabetes tipo 1? (5)

A
  1. Polidipsia (por conta do aumento da osmolaridade)
  2. Poliúria;
  3. Emagrecimento;
  4. Polifagia;
  5. Cetoacidose.
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5
Q

Caracterize a diabetes tipo 2:

A
  1. Resistência periférica à insulina + “fadiga pancreática secretória”;
  2. Genética - ambiental;
  3. Paciente típico > 45 anos, obeso;
  4. Assintomático durante anos.
  5. Pode abrir quadro com complicações:
    - Macrovasculares: IAM, DAP, AVE;
    - Microvasculares: retinopatia, neuropatia, nefropatia.
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6
Q

Como é feito o diagnóstico da diabetes? (4)

A

Avaliação da glicemia: positivo se 2 testes positivos.

  1. Glicemia de jejum >=126 mg/dl;
  2. Glicemia 2h pós-75g de glicose: >=200mg/dl;
  3. HbA1C >= 6.5%
  4. Glicemia >=200mg/dl com sintomas de DM
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7
Q

O que é o estado “pré-diabético”? (3)

A
  1. Glicemia de jejum 100-125mg/dl;
  2. Glicemia 2h pós-75g de glicose VO: 140-199 mg/dl;
  3. HbA1C entre 5.7 e 6.4%.

1 teste confirma, deve ser investigado anualmente.

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8
Q

Em qual população se faz o rastreamento de diabetes populacional e quando é realizado?

A
  1. IMC > 25 + um fator de risco:
    - HAS, sedentarismo, dislipidemia, HF, SOP, acantose;
    - Idade > 45 anos;
  2. De 3 em 3 anos.
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9
Q

Qual é o alvo do tratamento da diabetes? (3)

A
  1. Hemoglobina glicada < 7%.
  2. Glicemia capilar pré-prandial 80-130 mg/dl;
  3. Glicemia capilar pós-prandial < 180 mg/dL.
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10
Q

Como se dá o tratamento da diabetes tipo 1?

A
  1. Insulinoterapia:

- 0.5 a 1 UI/kg/dia

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11
Q

Quais são os tipos de insulina?

A
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12
Q

Como pode ser feita a insulinoterapia? (2)

A
  1. Pós-prandial:
    - Lispro/Aspart/Glulisina - na refeição;
    - Regular: 30 minutos antes da refeição;
  2. Basal:
    - Glargina/Detemir/Degludeca 1x/dia;
    - NPH: 2x/dia.
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13
Q

Quando ocorrer hiperglicemia matinal, no que pensar? (2)

A
  1. Fenômeno do alvorecer (manhã desprotegida):
    - Aumento dos hormônios anti-insulínicos e diminuição da insulina.
    - Aumentar a dose;
  2. Efeito Somogyi: hipoglicemia de madrugada e resposta contra insulinica leva ao aumento da hiperglicemia.
    - Reduzir NPH ou lanche à noite.
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14
Q

Qual é o padrão ouro para tratamento da diabetes tipo 1?

A

Esquema de infusão contínua (bomba de insulina).

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15
Q

Como é a história do diabetes tipo 2?

A
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16
Q

Quais são os remédios que diminuem a resistência insulínica e quais são suas características? (2)

A
  1. Biguanida (Metformina):
    - Risco de acidose lática e diminuição da vitamina B12;
    - Não utilizar em insuficiência renal (<30ml/min) e renal;
  2. Glitazona (pioglitazona):
    - Aumento de peso, retém sal e aumenta risco de fraturas;
    - Não utilizar em IC grave.
17
Q

Quais são os remédios que aumentam a liberação de insulina e quais são suas características? (2)

A

Aumentam o peso e há risco de hipoglicemia;

  1. Sulfonilureias (Gliclazida, Glipizida, Glimepirida):
    - Aumenta secreção basal de insulina - eliminação renal;
  2. Glinidas (Repaglinida, Nateglinida):
    - Aumenta o pico de insulina pós-prandial de insulina.
18
Q

Quais são os remédios que diminuem a absorção de glicose e quais são suas características?

A
  1. Acarbose:
    - Diminui glicemia pós-prandial;
    - Flatulência e diarreia.
19
Q

Quais são os incretinomiméticos e quais são suas características?

A

Incretina = aumenta a insulina dependente da glicemia.

  1. Inibidores da DPP-4 (Gliptinas):
    - Evitam a degradação da incretina;
  2. Análogos de GLP-1 (Exenatida, Liraglutida):
    - Estimulação do receptor da incretina;
    - Diminui o peso, aumento do benefício cardiovascular.
20
Q

Características dos inibidores do SGLT2: (5)

A
  1. Diminui reabsorção tubular de glicose.
  2. Glifozina.
  3. Diminui peso e trata HAS;
  4. Pode causar candidíase, ITU, poliúria.
  5. Aumento do benefício cardiovascular e na doença renal.
21
Q

Qual o primeiro passo no tratamento da diabetes tipo 2?

A

Metformina (500 a 2550 mg/dia) + MEV.

22
Q

Se o paciente possuir doença aterosclerótica, IC ou IR, como iniciar o tratamento da diabetes tipo 2?

A

Metformina + 2º/3º agente:

- Análogo da GLP-1 (aterosclerose) ou iSGLT2 (IC e IR).

23
Q

Qual o segundo passo do tratamento da diabetes tipo 2 na ausência de doença aterosclerótica, IC e IR, porém com HbA1c acima da meta? (3)

A

Metformina + 2º/3º agente:

  1. Se houver preocupação com ganho de peso:
    - Análogo de GLP-1/ iSGLT-2;
  2. Se houver preocupação com hipoglicemia:
    - Análogo de GLP-1/ iSGLT2/inibidor DDP-4/ glitazona;
  3. Se houver preocupação com custo:
    - Sulfonilureia/glitazona.
24
Q

Qual o terceiro passo do tratamento da diabetes tipo 2?

A
Insulina basal (NPH noturna):
- Progredir dose de insulina: NPH 2x/dia + regular 3x/dia.
25
Q

Quando iniciar a insulina direto? (5)

A
  1. Glicemia > 300;
  2. HbA1C > 10%;
  3. Gravidez;
  4. Estresse (cirurgia/infecção;
  5. Doença hepática e renal avançada.
26
Q

Quais são as as complicações agudas da diabetes?

A
  1. Estado hiperglicêmico hiperosmolar ;

2. Cetoacidose diabética.

27
Q

Quais são os critérios diagnósticos da cetoacidose diabética?

A
  1. Glicose > 250;
  2. Cetonemia/cetonúria (3+/4+);
  3. pH < 7.3 e HCO3 < 15;
28
Q

Como é a clínica de um paciente com cetoacidose diabética?

A
  1. Dor abdominal, náuseas, vômitos;
  2. Hiperventilação (Kussmaul);
  3. Leucocitose;
  4. Aumento da creatinina, amilase.
29
Q

Como se dá o tratamento da cetoacidose diabética? (3)

A
  1. Volume:
    - SF 0.9% - 1L na 1º hora (15-20mL/kg);
    - Se Na baixo, manter SF 0.9%, se Na normal ou alto –> SF 0.45%;
  2. Insulina:
    - Dose de ataque de 0.1 U/kg e depois 0.1U/kg/h;
    - Reduzir glicemia 50-75 mg/dl/h;
    - Quando glicemia <=250 –> iniciar SG 5%;
  3. Potássio:
    - Se K > 5.2 –> não repor K+;
    - Se 3.3-5.2: repor K+;
    - Se K < 3.3 –> repor K e adiar insulina.
30
Q

Quais critérios podem ser utilizados para dizer se o paciente está compensado da cetoacidose diabética?

A

Pelo menos 2.

  1. Glicemia < 200;
  2. pH > 7.3;
  3. HCO3 > 15;
  4. AG < 12.
31
Q

Quais são as complicações da cetoacidose diabética? (4)

A
  1. Trombose;
  2. Edema cerebral;
  3. Hipocalemia grave;
  4. Mucormicose (Rhizopus sp., Mucor sp.)
    - Micose destrutiva rinocerebral;
    - Anfo B + desbridamento.
32
Q

Quando que o estado hiperglicêmico hiperosmolar ocorre?

A

Quando o paciente não bebe água, aumentando a osmolaridade.

33
Q

Quais são os critérios diagnósticos para o estado hiperosmolar hiperglicêmico?

A
  1. Glicemia > 600;
  2. Osmolaridade > 320;
  3. pH > 7.3/HCO3>18
34
Q

Como se dá o tratamento do estado hiperosmolar hiperglicêmico?

A
  1. Volume;
  2. Insulina;
  3. Potássio.