CASO 10 - dor esofágica Flashcards

(76 cards)

1
Q

Disfagia

definição

A

dificuldade de engolir alimentos

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2
Q

Odinofagia

definição

A

dor ao engolir alimentos

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3
Q

Quais são os distúrbios primários motores do esôfago? (2)

A
  1. Acalásia
  2. espasmo esofagiano difuso
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4
Q

Anatomia

Esfíncteres do esôfago (2)

A

1- EES

2- EEI

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5
Q

Anatomia

Descreve a musculatura do esôfago

A

um terço superior: músculo estriado esquelético

2 terços inferiores: músculo liso –> plexo mioentérico

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6
Q

tipos de disfagia (2)

A

1- transferência -fase orofaríngea ou alta (transferência do alimento da boca ou faringe para o esôfago proximal; um terço superior - engasgo

2- condução-fase esofágica ou baixa (dois terços inferiores) - dificuldade de transferir alimento do esôfago par ao estômago - entalo

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7
Q

DRGE

definição

A

é o retorno do conteúdo gástrico através do EEI

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8
Q

DRGE

alterações clínicas ou endoscópicas recorrentes do refluxo: 3

A

1- relaxamentos transitórios frequentes do EEI e prolongados (principal)
2- EEI hipotônico < 10 mmHg (normal 10-30)
3- alteração na JEG - hérnia de hiato

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9
Q

DRGE

condições que podem justificar uma hipotonia verdadeira do EEI (7)

A

1- esclerose sistêmica
2- lesão cirúrgica do EEI
3- tabagismo
4- uso de drogas com efeito anticolinérgico ou miorrelaxante (ex. agonistas beta-adrenérgicos, nitratos, antagonistas do cálcio)
5- gestação
6- própria esofagite erosiva
7- hormônios como a colecistocinina (ckk) e a secretina

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10
Q

DRGE: V ou F

A hérnia de hiato tem papel indiscutível na gênese do problema e sempre se acompanha de DRGE

A

FALSO

apesar de seu papel indiscutível na gênese do problema, a hérnia de hiato nem sempre se acompanha de DRGE

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11
Q

DRGE: V ou F

para ter DRGE não é obrigatório ter hérnia de hiato. Porém, no geral, quando um portador de hérnia de hiato faz DRGE, esta tende a ser mais grave

A

verdadeiro

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12
Q

DRGE: V ou F

é o distúrbio mais comum do TGI alto no mundo ocidental

A

verdadeiro

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13
Q

DRGE

epidemiologia: 3

A

1- não tem preferência por sexo
2- prevalência aumenta com a idade
3- sintomas intensos na vigência de obesidade

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14
Q

DRGE

esofagite no terço distal pode levar a…

A

Metaplasia (esôfago de barret), que pode culminar em transformação neoplásica maligna

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15
Q

Infecção que protege contra adenocarcinoma de esôfago e por que? (2)

A

1- infecção crônica por H. Pylori
2- efeitos patogênicos podem levar à redução da secreção ácida

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16
Q

DRGE:

manifestações clínicas mais típicas (2)

A

1- pirose (principal sintoma)
2- regurgitação
3- dor abdominal
4- tosse
5- disfagia para sólidos
6- rouquidão
7- eructação
8- empachamento

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17
Q

DRGE

complicações: 4

A

1- esofagite
2- úlceras
3- estenose péptica
4- esôfago de barret

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18
Q

DRGE

sintomas e sinais atípicos extra-esofágicos (4)

A

1- tosse
2- broncoespasmo
3- rouquidão
4- faringite

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19
Q

esofagite erosiva grave

alteração laboratorial presente

A

anemia ferropriva

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20
Q

DRGE

diagnóstico

A

clínico: sintomas típicos (pirose 1x semana por 4-8 semanas + regurgitação)

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21
Q

DRGE

principal teste confirmatório

A

prova terapêutica: redução sintomática > 50% após 1-2 semanas de uso de IBP

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22
Q

DRGE

principal finalidade da EDA

A

identificar complicações da DRGE

excluir câncer

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23
Q

DRGE

sinais de alarme que indicam uma EDA: 8

A

1- > 40 anos
2- perda de peso
3- hematêmese, hemorragia digestiva e anemia
4- sintomas de obstrução
5- disfagia, odinofagia
6- refratário ao tto clínico
7- história prolongada de piroso (>5-10 anos)
8- história familiar de câncer

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24
Q

DRGE: esofagite de refluxo

deinição

A

alterações inflamatórias na mucosa esofagiana visíveis pela endoscopia

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25
DRGE: descreva a classificação de Los Angeles
a. uma ou mais erosões até 5mm b. uma ou mais erosões até 5mm não continuadas c. erosões contínuas envolvendo menos de 75% da circunferência d. erosões > 75% da circunferência do esôfago
26
DRGE: critérios diagnósticos endoscópicos da DRGE
estenose péptica graus C e D de Los Angeles esôfago de barret
27
DRGE padrão ouro diagnóstico
pHmetira de 24 horas: vê o refluxo acontecendo
28
DRGE na pHmetria de 24 horas é obrigatório a...
suspensão de IBP ao menos 5 dias antes do exame
29
DRGE para confirmar diagnóstico pela pHmetria...
índice de Meester > 14,7 ou PH intraesofágico < 4 por mais do que 7% do tempo do exame
30
DRGE quando utilizar a pHmetria de 24h? (3)
1- sintomas refratários ao tto clínico 2- avaliação de sintomas atípicos 3- reavaliação de pacientes ainda sintomáticos após a cirurgia antirrefluxo
31
DRGE características da impedanciometria (2)
1- pouco utilizada na prática 2- avalia o refluxo alcalino e altura do refluxo
32
DRGE características da esofagomanometria (2)
1- não confirma a ocorrência de refluxo em si 2- importante papel de auxiliar no planejamento cirúrgico
33
DRGE característica da esofagografia baritada (3)
1- contraste baritado é deglutido e imagens radiológicas são obtidas 2- principal papel é na caracterização das hernias de hiato 3- pode ser utilizada em pacientes com disfagia (EDA não possa ser imediatamente realizada)
34
DRGE medidas antirrefluxo (5)
1- elevação da cabeceira 2- redução do peso 3- evitar alimentos que agravam a clínica 4- fracionar dieta 5- não se deitar após as refeições
35
DRGE qual o intuito do tto farmacológico?
diminuir a acidez visto que o refluxo seria apenas corrigido com cirurgia
36
DRGE tto farmacológico (drogas) e indicação
IBP em "dose plena": omeprazol 20mg ou pantoprazol 40mg indicação: utilizar quando paciente é muito sintomático, apresenta esofagite ou outras complicações da DRGE
37
DRGE recorrência e ausência de melhora. como tratar?
recorrência: IBP "sob demanda" ou crônico sem melhora: IBP "dose dobrada) 2x ao dia
38
DRGE efeitos adversos agudos + comuns dos IBP (3)
1- cefaleia 2- diarreia 3- dor abdominal
39
DRGE efeitos adversos crônicos mais comuns do IBP (3)
1- enterocolite infecciosa (incluindo C. Dificcile) 2- maior risco de pneumonia 3- má absorção intestinal de ferro, Cálcio, Mg e B12
40
DGRE outras drogas que podem ser usadas no tto (2)
1- bloqueador do receptor H2 de histamina (BH2) 2- procinéticos, antiácidos
41
DRGE tto de acordo com a gravidade dos sintomas
leve e intermitente (<2x semana) + ausência de esofagite erosiva: MEV + antiácidos ou agentes de barreira ou BH2 por 4-8 semanas grave, frequente ou esofagite erosiva: MEV + IBP por 4-8 semanas
42
DRGE indicações de fundoplicatura (cirurgia antirrefluxo)
refratários (sem resposta ao IBP) uso crônico de IBP complicações (estenose e úlceras)
43
DRGE exames que devem ser solicitados antes da cirurgia (3)
1 pHmetria 24h (padrão ouro) 2 endoscopia: descartar complicações e malignidades 3 esofagomanometria: para fazer a escolha da técnica
44
DRGE: V OU F pacientes portadores de obesidade mórbida com DRGE devem ser submetidos a procedimento antirrefluxo antes da bariátrica
FALSO esses pacientes devem ser prioritariamente submetidos à bariátrica, visto que DRGE melhora após perda de peso
45
Esôfago de barrett: definição
Metaplasia intestinal do esôfago: escamoso estratificado --> colunar intestinal
46
Esôfago de barrett: V ou F o paciente apresenta uma melhora sintomática inicial
VERDADEIRO o epitélio colunar pode diminuir os sintomas da DRGE
47
Esôfago de barrett: fatores de risco e proteção
FR: homem, branco, prevalência aumenta com idade (45-60 anos) FP: consumo de vinho tinto, infecção crônica por H. Pylori, negro
48
Esôfago de barrett: achado na EDA que SUGERE barrett
vermelho salmão
49
Esôfago de barrett: o que confirma a metaplasia?
biópsia
50
Esôfago de barrett: alteração histopatológica mais precoce
aumento do espaço intercelular no epitélio estratificado
51
Esôfago de barrett: tratamento
IBP + vigilância por EDA
52
Esôfago de barrett: conduta se for detectado displasia de baixo grau ou alto grau na primeira biópsia
repetir EDA com biópsia após 8-12 semanas de uso de IBP em dose dobrada
53
Acalasia: definição (2)
1- consiste no não relaxamento do esôfago 2- distúrbio motor primário + comum no esôfago
54
Acalasia: epidemiologia (2)
1- Região nordeste 2- mulheres de 25-60 anos
55
Acalasia: Patogenia (4)
1- destruição dos plexos mioentéricos 2- hipertonia do EEI (>35) 3- perda do relaxamento fisiológico do EEI 4- peristalse anormal
56
Acalasia: principal sintoma
Disfagia de condução
57
Acalasia: sintomas (5)
1- disfagia 2- sintomas de regurgitação 3- broncoaspiração 4- halitose (estágios avançados) 5- perda de peso
58
Acalasia: 2 grandes etiologias
1- acalasia primária (idiopática): + comum e ocorre por destruição do plexo de Auerbach 2- chagásica: acalásia secundária
59
Acalasia: como diferenciar perda de peso do câncer e da acalasia?
perda de peso na acalasia é bem mais gradativa (1-2kg por ano)
60
Acalasia: grande diagnóstico diferencial
CA de esôfago
61
Acalasia: achados no RX de tórax (3)
1- ausência de bolha gástrica (ar no estômago) 2- massa mediastinica tubular ao lado da aorta 3- nível hidroaéreo no mediastino na posição ereta, representando material estagnado no esôfago
62
Acalasia: achados na esofagografia baritada (4)
1- dilatação do corpo esofágico (megaesôfago) 2- imagem de estreitamento em "bico de pássaro" na topografia do EEI 3- atraso no esvaziamento esofagiano 4- presença de contrações esofagianas não peristálticas
63
Acalasia: descreva o sinal do pássaro ou da chama de vela
hipertonia do esfíncter + não relaxamento --> contraste acumulado na parede que gera dilatação do corpo do esôfago com uma ponta de afilamento, formando o sinal
64
Acalasia: padrão-ouro
esofagomanometria
65
Acalasia: 5 achados clássicos (2 anormalidades do EEI e 3 do corpo esofagiano)
hipertensão do EEI (geralmente maior que 35) EEI que não relaxará com deglutição corpo esofagiano com pressão acima da linha de base, por incompleta eliminação dos gases deglutidos contrações espelhadas simultâneas, sem evidência de peristaltismo funcionante ondas de baixa amplitude indicando uma falha no tônus muscular
66
Acalasia: como avaliar a gravidade?
classificação de rezende-mascarenhas: por esofagografia (quanto mais dilatado o esôfago, pior gravidade --> tratamento mais invasivo)
67
Acalasia: mascarenhas grau 1
até 4 cm forma anectásica (pequena retenção de contraste) tto conservador para relaxar o esfíncter: nitrato, antagonistas de cálcio, sildenafil ou toxina botulínica
68
Acalasia: mascarenhas grau 2
4-7cm esôfago discinético (franca retenção do contraste - megaesôfago leve) não vê nível hidroaéreo tto: dilatação endoscópica
69
Acalasia: mascarenhas grau 3
7-10 cm esôfago francamente dilatado vê nível hidroaéreo tto: cardiotomia a heller + fundoplicatura
70
Acalasia: mascarenhas grau 4
> 10 cm dolicomegaesôfago órgão distendido, pesado e se dobra em cima do diafragma tto: esofagectomia
71
EED definição
contrações simultâneas, repetitivas e de amplitude elevada do corpo gástrico peristalse em excesso porém não coordenada
72
EED epidemiologia
mulheres com desordens psiquiátricas
73
EED clínica (2)
1- disfagia 2- cólica esofágica (precordialgia): diferencial com IAM
74
EED como diferenciar da dor torácica do IAM?
no EDD, a dor torácica melhora com relaxante de músculo liso, o ECG é normal e a curva enzimática também
75
EED: achado na esofagografia baritada
esôfago em saca rolha - em contas de rosário
76