CASO 9 - dor ocular Flashcards

(99 cards)

1
Q

Anatomia

3 camadas ou túnicas

A

1- externa- fibrosa (córnea e esclera)
2- media-vascular-trato uveal (iris, corpo ciliar e coróide)
3- interna - neurossensorial (retina)

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2
Q

blefarite - o que é?

A

inflamação da margem palpebral ou da pele

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3
Q

blefarite
causa mais comum de blefarite crônica

A

staphylococcus aureus

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4
Q

blefarite

associação glândulas e evolução

A

crônica - glândulas de Zeis e Moll
x
aguda: glândula de Meibomius

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5
Q

Blefarite

características (4)

A

1- formação de crosta
2- geralmente bilateral
3- não é sistêmico
4- secreção purulenta, calázio ou hordéolo

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6
Q

blefarite

causa clássica de blefarite crônica

A

rosácea (infecção cutânea associada mais comum)
- com eritema e telangiectasias

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7
Q

blefarite

complicação caso não seja tratada

A

blefaroconjuntivite - inflamação da córnea e conjuntiva

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8
Q

blefarite

tratamento

A

escovação e desinfecção diária da pálpebra com shampoo neutro
- pomadas de atb e corticóide
- cuidados de suporte: compressas quentes

  • pomada antibiótica oftálmica (ex. bacitracina ou eritromicina) é mais eficaz que colírio
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9
Q

síndrome do olho vermelho

causa mais comum

A

conjuntivite

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10
Q

conjuntivite

causas (4)

A

1- viral (mais comum)
2- bacteriana
3- alérgica
4- não infecciosa, não alérgica

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11
Q

conjuntivite

quadro clínico (6)

A

1- hiperemia (vermelhidão) ocular difusa
2- secreção ocular
3- crostas matinais aderindo ás pálpebras
4- inflamação da porção interna da pálpebra
5- leve sensação de corpo estranho
6- fotofobia

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12
Q

conjuntivite: V ou F

o acometimento é bilateral de início

A

FALSO

um olho é acometido primeiro, seguindo-se o acometimento bilateral

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13
Q

conjuntivite

exame complementar que ajuda no diagnóstico

A

exame da lâmpada de fenda

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14
Q

conjuntivite

tratamento geral

A

compressas de água gelada 4x por dia no olho
colírios lubrificantes 4-6x por dia

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15
Q

conjuntivite

medidas que devem ser iniciadas se suspeita de etiologia viral (3)

A

1- afastamento provisório das atividades
2- lavagem das mãos
3- evitar contato próximo

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16
Q

conjuntivite

principal forma

A

conjuntivite viral

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17
Q

conjuntivite viral

principal agente etiológico

A

adenovírus (7, 11, 8)

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18
Q

conjuntivite viral

grande fonte de contágio (região do corpo)

A

MÃO: olho > mão do paciente > mão do contactante > olho do contactante

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19
Q

conjuntivite viral

quadro clínico (8)

A

1- olho vermelho
2- desconforto ocular
3- lacrimejamento
4- remela aderente matinal
5- secreção mucoide
6- prurindo
7- ardência
8- sensação de corpo estranho
9- geralmente indolor

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20
Q

conjuntivite viral

achados no exame físico (3)

A

1- injeção conjuntival
2- reação folicular
3- lacrimejamento e secreção mucoide (remela matinal)

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21
Q

conjuntivite viral

tratamento de suporte (4)

A

1- prevenção de contágio
2- colírios lubrificantes
3- compressas descongestionantes
4- colírios vasoconstritores (em sintomáticos)

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22
Q

conjuntivite adenoviral epidérmica

definição

A

forma mais grave de conjuntivite adenoviral (afeta a córnea)

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23
Q

conjuntivite adenoviral epidérmica

quadro clínico

A

conjuntivite viral típica + ceratite (justificando dor)

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24
Q

conjuntivite adenoviral epidérmica

achados no exame físico (4)

A

mesmas da conjuntivite viral +
1- quemose
2- papilas hipertrofiadas
3- pseudomembrana
4- ceratite

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25
conjuntivite bacteriana agente etiológico + comum em adultos
S. Aureus
26
conjuntivite bacteriana agente etiológico mais comum em usuários de lentes de contato
pseudomonas aerugionosa
27
conjuntivite bacteriana quadro clínico (4)
1- vermelhidão ocular 2- desconforto 3- remela aderente matinal 4- eliminação contínua de secreção purulenta
28
conjuntivite bacteriana achados no exame físico (3)
1- secreção purulenta contínua 2- reação papilar 3- pseudomembrana
29
conjuntivite bacteriana tratamento geral
colírio antibiótico (ciprofloxacino 0,3% ou tetraciclina 0,3%) compressas de água gelada colírio lubrificante
30
conjuntivite bacteriana hiperaguda (por gonococo - Neisseria gonorrhoeae) características (3)
1- quadro hiperagudo com quemose e secreção copiosa 2- DST 3- forma grave
31
conjuntivite bacteriana hiperaguda (por gonococo - Neisseria gonorrhoeae) quadro clínico (5)
1- dor ocular 2- eliminação contínua de secreção amarelo-esverdeada 2- quemose acentuada 4- blefarite 5- adenopatia pré-auricular dolorosa
32
conjuntivite por chlamyidia manifestações (5)
1- conjuntivite crônica folicular unilateral 2- folículos proeminentes 3- eventual ceratite 4- reação folicular intensa
33
Tratamento conjuntivite por gonococo ou clamídia (2)
1- encaminhar ao oftalmo 2- antibiótico sistêmico: ceftriaxona (gonococo) e azitromicina ou doxiclicina (clamídia)
34
Causa mais comum de cegueira em países pobres
tracoma
35
Conjuntivite alérgica comum: V ou F pode haver associação com rinite
Verdadeiro
36
Conjuntivite alérgica comum manifestações clínicas (4)
1- lacrimejamento excessivo (epífora) 2- secreção mucoide 3- quemose 4- prurido intenso (sintoma + característicos)
37
Conjuntivite alérgica comum tratamento
colírios anti-histamínicos ou anti-histamínicos com vasoconstritor
38
Conjuntivite alérgica crônica características (5)
1- relação com dermatite atópica 2- rinite 3- secreção mucoide 4- prurido intenso 5- papilas hipertróficas
39
Conjuntivite alérgica comum tratamento (3)
1- anti-histamínico H1 2- estabilizador de mastócito (cromoglicato dissódico) 3- AINE
40
Ceratites Definição
Doenças que provocam lesão inflamatória da córnea
41
Ceratites: V ou F Apresenta baixo potencial para causar dano irreversível a visão
FALSO Apresenta alto potencial
42
Ceratites São classificados em... (2)
1- não infecciosas 2- infecciosas (evolução desfavorável)
43
Ceratites diferença de ceratoconjuntivite e processo ulcerativo
ceratoconjuntivite: infecção superficial processo ulcerativo: mais profundo, maior perda visual, dor, fotofobia, vermelhidão...
44
Ceratites cite uma causa comum de ceratite infecciosa grave
uso de lente de contato
45
ceratites manifestações (6)
1- injeção ou flush ciliar 2- dor ocular 3- intensa fotofobia 4- pupilas mióticas 5- blefaroespasmos 6- redução recente da acuidade visual
46
Que outras condições podem levar ao flush ciliar?
uveíte anterior crise de glaucoma de ângulo fechado
47
Ceratites Por que ocorre dor ocular? (3)
1- lesão corneana 2- contração reflexa do músculo ciliar 3- esfíncter da íris
48
Ceratites exame complementar que ajuda no diagnóstico
exame com lâmpada de fenda
49
Ceratites Achados no exame com lâmpada de fenda (5)
1- reputara do epitélio da córnea 2- infiltrado leitosa ou abscesso do estroma 3- reação inflamatória na câmara posterior 4- acúmulo de pus no fundo da câmara anterior (produzindo hipópio) 5- injeção conjuntival difusão e opacidade central
50
Ceratites Exame da lâmpada de fenda deve ser complementado pelo...
Teste da fluoresceína ou rosa-bengala
51
Ceratites racional do teste de fluoresceína
Impregna qualquer defeito epitelial da córnea (superficial ou profundo)
52
Teste de fluoresceína Na presença de um defeito, a iluminação pela luz azul de cobalto irá revelar áreas de coloração...
VERDE
53
O teste rosa-bengala é muito usado para diagnóstico de...
Lesão herpética
54
Ceratites infecciosas tratamento
antimicrobianos tópicos 3
55
Ceratites não infecciosas tratamento
Colírios lubrificantes
56
Ceratite bacteriana bactérias mais comuns (2)
1- S. Aureus 2- pseudomonas aeruginosa (quase exclusiva de usuários de lente de contato)
57
Ceratite bacteriana: V ou F bactérias penetram na córnea sã
FALSO precisam de uma lesão corneana prévia
58
Ceratite bacteriana manifestações clínicas (7)
1- dor ocular 2- fotofobia 3- lacrimejamento 4- eventual descarga purulenta branco-amarelada 5- vermelhidão 6- quemose 7- blefarite
59
Ceratite bacteriana exame físico (3)
1- úlcera corneana estromal (opacidade esbranquiçada exsudativa) 2- infiltrado estroma pode ter cor azul-esverdeada 3- edema do estroma da córnea em vidro fosco
60
ceratite bacteriana cite 3 características que apontam para esse quadro
1- quadro agudo doloroso de olho vermelho 2- densas manchas esbranquiçadas opacas na córnea 3- fator de risco (uso inadequado de lentes de contato, anormalidades das pálpebras, síndrome do olho seco, cirurgia refrativa)
61
ceratite bacteriana tratamento (2)
1- antibioticoterapia (colírio) empírica: fluoroquinolona (cipro) 2- terapia adjuvante: colírios ciclopégicos
62
Ceratite da sífilis congênita padrão da lesão na fluoresceína
Fluoresceína negativa
63
Ceratite da sífilis congênita: achado comum (em relação à córna)
neovascularização corneana (invasão da córnea por vasos conjuntivas): tonalidade rósea cor de salmão (mancha salmão de Hutchinson)
64
Ceratite fúngica: manifestações (4)
1- dor leve ou inexistente 2- inflamação ocular unilateral 3- ceratite ulcerada (necrosante) 4- fluoresceína positiva
65
Ceratite fúngica Aspecto da úlcera (2)
1- morfologia inespecífica 2- aspecto típico: forma circular de bordas hifadas (projeções espiculadas)
66
Ceratite fúngica tratamento
Antifúngico tópico: anfotericina B
67
Ceratite amebiana Ceratite típica em que tipo de paciente?
usuários de lente de contato gelatinosa que não possuem as recomendações adequadas
68
Ceratite amebiana manifestações clínicas (3)
1- ceratite unilateral 2- dor de grande intensidade desproporcional aos achados clínicos 3- sensibilidade da córnea reduzida
69
Ceratite amebiana Diagnóstico
Clínico + confirmado com estudo do raspado corneano
70
Ceratite amebiana tratamento
amebicidas tópicos
71
Uveíte trato uveal corresponde à...
túnica vascular ou média do olho, composta pela íris, corpo ciliar e coroide
72
Uveíte anterior definição
Inflamação da íris
73
Uveíte anterior secundária principais causas (6)
1- espondiloartropatias soronegativas HLA-B27 positivas 2- ceratouveíte herpética 3- doença inflamatória intestinal (DC ou RCU) 4- sarcoidose 5- artrite reumatoide juvenil 6- doença de Behçet
74
Uveíte anterior Manifestações clínicas (6)
1- unilateral 2- olho vermelho 3- dor ocular intensa opressiva (referida como periorbitária) 4- fotofobia acentuada 5- borramento visual de grau variado 6- hiperemia conjuntival
75
Diferença entre ceratite e conjuntivite do ponto de vista da acuidade visual?
ceratite: compromete a acuidade visual conjuntivites: preservam a acuidade visual
76
Uveíte posterior achados no exame da lâmpada de fenda (5)
1- células flutuando na câmara anterior 2- flare: alta concentração de proteínas no humor aquoso 3- hipópio 4- fibrina 5- precipitados ceráticos
77
uveíte anterior sinal frequentemente encontrado em casos recidivantes de uveíte anterior aguda:
presença de sinéquias posteriores: aderências que algumas porções inflamadas da face posterior da íris formaram com cristalino
78
Uveíte anterior cite 4 achados que corroboram com o diagnóstico
1- dor ocular do tipo opressiva 2- fotofobia 3- miose 4- exame da lâmpada de fenda com "células" + "flare" com ou sem hipópio
79
Uveíte anterior tratamento
corticoides tópicos cicloplégicos tópicos
80
Uveíte anterior tratamento nos casos refratários
uso de corticoide periocular
81
Celulite periorbitária definição
inflamação bacteriana das pálpebras e do tecido subcutâneo periorbitário
82
Celulite periorbitária quadro clínico (7)
1- febre alta 2- edema palpebral e periorbitário - proptose 3- quemose conjuntival 4- mobilidade restrita 5- acuidade reduzida 6- defeito pupilar aferente
83
Celulite periorbitária complicação mais temida
invasão do tecido orbitário (celulite orbitária)
84
Celulite periorbitária tratamento
antibioticoterapia sistêmica antiestafilocócica venosa (oxacilina, cefazolina, cefalotina) seguido por atb oral
85
Celulite periorbitária forma fulminante (4)
1- proptose maciça 2- cegueira 3- trombose séptica do seio cavernoso 4- meningite
86
Celulite periorbitária indicação para drenagem cirúrgica imediata de abscesso orbitário
Função do nervo óptico deteriorada
87
Calázio definição
inflamação lipogranulomatosa não infecciosa de uma glândula sebácea de Meibomius (profundo) ou de Zeis (superficial)
88
Calázio Fatores de risco (2)
1- rosácea 2- blefarite crônica
89
Calázio manifestações (3)
1- edema e eritema na pálpebra que evolui para formação de nódulo de tonalidade amarelada 2- indolor e persistente 3- pode produzir astigmatismo se for de grandes dimensões
90
Calázios pequenos tratamento
1- observação 2- aplicação de compressas quentes 4x ao dia
91
Calázio casos refratários ou calázios de maior tamanho
1- pequenos: removidos com pequena incisão e curetagem 2- maiores: injeção intralesional de corticoide ou drenagem cirúrgica via conjuntiva tarsal
92
Hordéolo (terçol) definição
abscesso extremamente doloroso em um folículo capilar ou ciliar ou em uma glândula sebácea
93
Hordéolo (terçol) principal agente etiológico
S. Aureus
94
Hordéolo (terçol) Manifestações (5)
1- inflamação aguda da pálpebra superior 2- edema 3- dor 4- abscesso 5- formação de pus
95
Hordéolo (terçol) como diferenciar de calázio?
no hordéolo há dor e formação de pus
96
Hordéolo (terçol) tratamento (2)
1- compressas quentes 2- pomadas de atb tópico
97
Hordéolo (terçol) casos refratários
realizar drenagem cirúrgica
98
Entrópio características (4)
1- inversão da pálpebra 2- irritação, aderência e sensação de corpo estranho (cílios tocam córnea) 3- triquiase: cílios esfregam ou esfolam córnea (trata com cirurgia ou remoção dos cílios) 4- correção temporária: injeção de toxina botulínica
99
ectrópio características (3)
1- pálpebra inferior vira para fora (eversão) 2- ardor, prurido, lacrimejamento e sensação de corpo estranho 3- tto: cirúrgico (casos leves podem ser tratados de maneira conservadora com lubrificação)