Choque séptico Flashcards

(36 cards)

1
Q

Choque séptico definição ?

A

↪A sepse é a presença de disfunção orgânica
ameaçadora a vida secundaria a resposta desregular do
organismo frente a uma infecção.

↪Choque séptico é uma insuficiência circulatória aguda
secundária a uma infecção (geralmente bacteriana).
Ocorre como resultado de uma resposta desregulada
do hospedeiro de forma generalizada devido à sepse.
Também é definido como um subconjunto de sepse
onde o sistema circulatório e a anormalidade do
metabolismo celular são suficientes para incrementar a
mortalidade.

↪A associação de hipotensão e lactato elevado indicam
juntas uma disfunção celular e cardiovascular e se
associa a alta mortalidade.

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2
Q

O que é SOFA ?

A

O SOFA (do inglês Sequential Organ Failure Assessment) é um escore clínico usado para avaliar o grau de disfunção de múltiplos órgãos em pacientes com infecção suspeita ou confirmada. Ele é fundamental para diagnosticar sepse

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3
Q

O que é QSOFA ?

A

Triagem clínica rápida criado para identificar pacientes com infecção suspeita ou confirmada que têm maior risco de evolução desfavorável, como sepse, falência de órgãos ou morte

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4
Q

Qual a diferença entre Qsofa y Sofa

A

✅ qSOFA
Função: Triagem rápida para identificar risco de sepse.

Uso: Fora da UTI (emergência, enfermaria).

Exames: Não precisa de exames laboratoriais.

Critérios (3): FR ≥ 22 / PAS ≤ 100 / Confusão mental.

Resultado importante: qSOFA ≥ 2 → suspeita de disfunção orgânica.

✅ SOFA
Função: Avaliação detalhada da disfunção de órgãos.

Uso: Em hospitais e principalmente na UTI.

Exames: Precisa de exames laboratoriais.

Avalia: 6 sistemas (respiratório, fígado, rim, coagulação, cardiovascular e neurológico).

Resultado importante: SOFA ≥ 2 → confirma disfunção orgânica (sepse).

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5
Q

O que o Sofa e o Qsofa vai avaliar ?

A

📌 Componentes de cada um:
🔹 qSOFA (3 itens simples):

FR ≥ 22 ipm
PAS ≤ 100 mmHg
Alteração do nível de consciência

🧪 SOFA (6 sistemas avaliados com exames):

Respiratório (PaO₂/FiO₂)
Coagulação (Plaquetas)
Fígado (Bilirrubina)
Cardiovascular (PA e uso de vasopressor)
Neurológico (Glasgow)
Renal (Creatinina e débito urinário)

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6
Q

Critérios para sepse
SOFA (Sequential Organ Failure Assessment):

A
  • PaO2/FiO2
  • Escala coma de glasgow
  • Hipotensão o uso de vasopresores
  • aumento de bilirrubinas
  • Diminuição de plaquetas
  • Aumento da creatina oliguria
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7
Q

Sepsis critérios clinicos ?

A
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8
Q

SOFA ≥2 tem risco de

A

mortalidade de 10% em pacientes com suspeita de infecção.

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9
Q

qSOFA:
↪É um critério simples que ajuda a

A

suspeita de disfunção orgânica e tomar decisões. Tem a vantagem
de não necessitar de provas de laboratório e a rapidez de seu uso.

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10
Q

Considera-se como alterado um qSOFA

A

≥ 2:

 FR ≥ 22 ipm 1pto
 PAS ≤ 100 mmHg 1pto
 Alteração do nível de consciência 1pto

A sepse: infecção associada+ ≥2 pontos (SOFA e Qsofa)

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11
Q

↪O SRIS(síndrome da resposta inflamatória sistêmica já
não existe. Não é mais critérios diagnostico de sepse.

A

Disfunção orgânica ameaçadora à vida causada por uma resposta desregulada do organismo a uma infecção.

📌 Ou seja, não é só ter infecção. Tem que haver disfunção de órgão, avaliada geralmente com o SOFA score (Sequential Organ Failure Assessment).

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12
Q
  1. Definição atual de Choque Séptico (Sepsis-3):
    Um paciente está em choque séptico quando:
A

Tem sepse (infecção + disfunção orgânica).

Precisa de vasopressores para manter PAM > 65 mmHg.

Lactato > 2 mmol/L, mesmo após reposição adequada de volume

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13
Q

Sepsis o que define ?

A

Infección sospechada más aumento de al menos 2 puntos en el score SOFA (Systemic Organ Failure Assessment).

Hipotensión (PAS <100 mmHg).

Alteración del nivel de conciencia (Glasgow Coma Scale <15).

Taquipnea (frecuencia respiratoria >22 respiraciones por minuto)

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14
Q

Causas

A

↪Pode ser causado por bactérias, fungos, protozoários
e vírus (raro).
↪As Bactérias são as mais frequentes:
 Gram+: neumococo e S.aureus
 Gram-: E.cole, Kleibsiella, Pseudomonas.
↪Fungo: cândida.
↪Lugares de infecção mais comum: Vias respiratórias,
via genitourinaria, fonte abdominais(vesícula e colon).

Bactérias ou fungos:

1.As toxinas liberadas por bactérias ou fungos
podem causar dano tissular e levar a
hipotensão arterial e funcionamento deficiente
de órgãos.
2. A dilatação generalizada dos vasos em
combinação com a perda de plasma através das
paredes vasculares.
3. As toxinas produzem uma resposta inflamatória
forte do corpo, o qual contribui ao choque
séptic

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15
Q

SDMO-Síndrome de disfunção múltipla de órgãos ↪A insuficiência múltipla de órgãos e sistema é a
complicação mais ?

A

temida e fatal da SRDS. Como o nome
sugere, nessa complicação mais de um órgão vital é
afetado e se torna disfuncional.
↪As taxas de mortalidade geralmente excedem 50%
dos pacientes afetados

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16
Q

↪Sepse associada à diminuição da pressão arterial
(hipotensão) de difícil tratamento ou refratária é
definida como

A

choque séptico.

17
Q

↪A associação da SRDS com sinais de falência orgânica
concomitante que afeta pelo menos um dos órgãos
vitais é chamada de

A

dano multiorgânico.

18
Q

Como se produz: choque séptico

A

↪Normalmente, quando ocorre uma infecção microbiana no corpo, o sistema imunológico é capaz de controlá-la e localizá-la. Entretanto, em alguns casos, o
sistema imunológico não consegue combater a infecção de forma eficaz e/ou os microrganismos eliminam certas toxinas, desencadeando uma série de
mecanismos que provocam uma inflamação generalizada, resultando em choque séptico

19
Q

Fisiopatologia

A

↪A perfusão inadequada que leva à hipóxia celular e déficit energético. Isso induz o metabolismo anaeróbico, resultando na produção de ácido láctico e queda do pH (acidose láctica). A acidose compromete a integridade da membrana celular, levando à falência da bomba de sódio, entrada de sódio e água, saída de potássio e liberação de enzimas lisossômicas que promovem autodegradação celular. Substâncias tóxicas
são liberadas na circulação, danificando o endotélio capilar. Paralelamente, a vasoconstrição causa falência dos esfíncteres pré-capilares e estase periférica do
sangue, agravando a hipóxia. Todo esse processo culmina em destruição, disfunção e morte celular

20
Q

Mecanismo de instalação

A

↪Processos infecciosos, traumáticos ou outros processos agressivos, promovem ativação maciça dos sistemas de defesa do organismo(sistema imunológico
inato) levando à produção de grandes quantidades de mediadores inflamatórios, especialmente citocinas como o fator de necrose tumoral (TNF) e as interleucinas
IL-1, IL-6 e IL-8.

21
Q

Diagnostico

A

↪O diagnóstico de uma infecção que compromete a
vida se baseia na suspeita de infecção e na presença de
manifestações clinicas características.

22
Q

↪O diagnóstico é baseado no histórico clínico e nos
sintomas do paciente, que incluem:

A

 Frequência cardíaca elevada: taquicardia.
 Frequência respiratória elevada: taquipneia.
 Hipotensão arterial.
 Oligúria: diminuição do volume de urina
emitido.
 Febre.

23
Q

Como conhecemos um paciente em choque

A
  • Bajo nivel de sensorio
  • Palidez
  • Frialdad o excesivo calor cutáneo
  • Piloerección “piel de gallina”
  • Diaforesis o sudoración profusa
  • Hipotensión (lo más habitual)
  • Puede haber hipertensión
  • Oliguria
  • Acidosis metabólica
  • Cianosis por bajo gasto
24
Q

Manifestações clinicas

A

↪Se considera que um paciente tem SRDS quando
apresenta ao menos dois dos seguintes achado:
↪Febre (>38°C) ou hipotermia (temperatura corporal
<36°C)
↪Taquipneia (>22 respirações por minuto) ou pCO2
<32 mmHg.
↪Taquicardia (>90 batimentos por minuto)
↪Leucocitose (>12.000 leucócitos/cc) ou leucopenia
(<4.000 leucócitos/cc) ou desvio à esquerda (contagem
de neutrófilos imaturos no sangue periférico >10%)

25
Explorações complementários
↪Análitica (hemograma e bioquímica): Os testes de coagulação sanguínea podem ser alterados no choque séptico. ↪Gasometria arterial: mostrará o grau de oxigenação do sangue e a falta de oxigenação dos tecidos. ↪Culturas microbiológicas. (hemocultura), urina (urocultura), secreções respiratórias ou daqueles focos suspeitos como origem. ↪Exames de imagem como ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética para identificar a fonte da infecção, acúmulo de pus no abdômen, pneumonia, infecção renal (pielonefrite), etc.
26
Estudos paraclinicos inespecíficos
↪Hemograma:  Leucocitose com desvio a esquerda.  Neutropenia: em contextos como HIV, febre tifoide e brucella.  Granulação toxica de neutrófilos  Trombocitopenia ↪Coagulograma: CID bioquímica ↪Glicemia: resistência a insulina. ↪Perfil lipídico: hipertrigliceridemia. ↪Gasometria arterial: acidose metabólica
27
Estudos paraclinicas específicos
- Procalcitonina (PCT) - Proteina C Reactiva (PCR) * TNF alfa; TNF receptores solubles * IL-1; IL-1 receptor antagonista * IL-6; IL-8 * E selectina * Moleculas de adhesión 1 soluble-intercelular * Elastasa leucocitaria * Factor estimulante de colonias granulocíticas * СЗа * Eritropoyetina, proteina amiloide plasmática ..
28
Pilares do tratamento
↪Confirmar foco de infecção ↪Suporte geral 1-Frequencia e ritmo cardíaco 2-Monitorização da pressão arterial 3-Oximetria de pulso 4-Diurese 5-Pressão venosa central 6-Pressão capilar pulmonar 7-Gasometria arterial ↪Controle do Volume ↪Administração de antibióticos ↪Suporte Nutricional ↪Intervenção cirúrgica se necessário ↪Requer atenção hospitalar urgente. ↪O tratamento baseia-se no estabelecimento de: antibióticos, ingestão de líquidos e medicamentos para manter a pressão arterial com estabilização hemodinâmica.
29
Medidas de suporte vital
↪Administração de oxigênio. ↪Controle da pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e saturação de oxigênio. Para isso, os monitores. ↪Controle da diurese. Um dos indicadores de que o paciente está se recuperando e que o suporte de líquidos está adequado é o retorno da produção de urina. Observar por meio de uma sonda vesical
30
Tratamento ao SDRS
↪Não há terapias específicas para o tratamento da SIRS. ↪Tratamento de apoio intensivo- Unidade de terapia intensiva. ↪Suspeita de infeccioso, deve-se iniciar prontamente a antibioticoterapia, a critério médico e conduta cirúrgica.
31
Antimicrobianos segundo antibiograma:
Cefotaxima 1-2 gr/IV/6-8h Amoxicilina-clavulanico 1 gr/IV/6h+ Metronidazol 0,5 gr/V/8h (o Clindamicina 600 mg/1V/6h) + Tobramicina 2-3 mg/kg/8h (o Amikacina 500 mg/V/8-12h). Vancomicina 0,5 g/IV/6h (0 Teicoplanina 200 mg/IV/12h): Imipenem 0,5 g/V/6h y/o Amikacina 500 mg/V/8h. Ceftriaxona 1-2gr/IV/12h Ofloracino 200mg/IV/12h. Imipenem-cilastatina 0,5 gr/IV/6h Asociar Fluconazol 400 o Piperacilina-Tazobactam 4 gr/V/6h solos o asociados a Tobramicina 2-3 mg/kg/8h (Gentamicina o Amikacina). mg/N/24h, o Anfoericina B 1 mg/kg/d
32
Controle de volemia
↪Hipovolemia: Devem ser administrados volumes adequados de fluidos (cristaloides), monitorando a pressão arterial, a pressão venosa e o débito urinário
33
Reposição de volume mediante fluidos IV
↪ Os mais comumente usados são a dopamina e a norepinefrina, manter a pressão arterial adequada. ↪Tratamento específico da causa, como drenagem de uma coleção. ↪Os tratamentos para complicações do choque incluem distúrbios de coagulação sanguínea, insuficiência renal que pode exigir diálise ou insuficiência pulmonar que pode exigir que o paciente use um ventilador para respirar.
34
Suporte nutricional
↪Nutrição Parenteral Total (NPT) se o paciente não puder ser alimentado por via oral ou enteral. ↪Aporte de glicose não superior a 5 g/kg/d e equivalente a 60%-70% da ingestão calórica não proteica. ↪Administração de lipídios 1 g/kg/d, seja na forma de triglicerídeos de cadeia longa ou triglicerídeos de cadeia média, equivalente a 30-40% das calorias não proteicas. ↪Aporte de proteína entre 1,5-2 g/kg/d.
35
Medidas preventivas
↪É importante ressaltar que esta é uma condição médica que se desenvolve rapidamente e pode ter consequências muito sérias. Portanto, é sempre uma emergência médica que requer:  Atendimento de urgência.  Tratamento antibiótico correto de uma infecção inicial
36
Critérios de SRIS (pelo menos 2 dos seguintes):
Febre (>38°C) ou hipotermia (<36°C) Taquipneia (>22 respirações por minuto) ou PaCO2 <32 mmHg Taquicardia (>90 batimentos por minuto) Leucocitose (>12.000/mm³) ou leucopenia (<4.000/mm³) ou desvio à esquerda (>10% neutrófilos imaturos)