Cirurgia digestiva Flashcards
(404 cards)
Acesso cirurgico ao esofago, lados
- Cervical - esquerda
- Toracico - direita
Camadas e plexos do esfoga
- mucosa
- submucosa - plexo de meissner
- muscular - circular interna + longitudinal externa + plexo de auerbach
- Adventícia
VAscularização esofágica
- Superior: ramos das art. tireoideanas inferiores
- Medio: ramos esofagianos da aorta e da art. bronquicas
- Inferior: ramos esofageanos da gastrica esquerda e das frenicas inferiores

Drenagem venosa esofagica
- superior: veias tireoidianas e jugulares
- medio: azigo e cava
- inferior e fundo gástrico: cava ou porta

Exame para avaliação de disfagia de transferência
Videofluoroscopia
Quando suspeitar de acalasia
Disfagia e perda de peso ao longo de meses ou anos, associada a regurgitação e tosse crônica (especialmente noturna)
Características da acalasia
- Deficit de relaxamento do EEI durante a deglutição
- Graus variados de hipertonia do EEI
- Substituição total da peristalse normal do esôfago por contraçãoes anormais
Classificação Rezendes-Mascrenha esofagografia baritada
- Forma anectásica: esôfago de calibre normal, até 4 cm, apenas com pequena retenção de contraste
- Esofago discinético: peq. aumento de calibre (4-7 cm) e franca retenção de contraste
- Esôfago francamente dilatado: (megaesôfago clássico, 7-10cm) atividade motora reduzida e grande retenção de contraste
- Dolicomegaesôfago: maior que 10 cm
Achados da acalásia na esofagomanometria
- Não relaxamento do EEI em resposta a deglutição
- Graus variados de hipertonia do EEI
- Aperistalse (auscência de contrações eficazes)
Classificação de Chicago de acalasia
- TIPO I: IRP>15mmHg, auscência de peristalse, CDI<450 mmHg.cms
- TIPOII: IRP>15mmHg, auscência de peristalse e pressurização paneesôfagica >20% de degluticão
- TIPO III: IRP> 15mmHg contrações espáticas CDI >450 em >20% das deglutições
- Obstrução da JEG: IRP >15mmHg e auscência de critérios de acalásia
*
Tratamento da acalásia
- Clinico: Ntrato sl de 6/6h antes das refeições, bloq dos canais de CA
- Toxina botulinica em pacientes com alto risco cirurgico (dura de 3-6 m)
- Dilatação endoscópica - perfuração endoscópica, DRGE e reicidiva são as principais complicações
- cardiotomia a Heller (casos refratários)
Tratamento por esofagografia
- Graus I e II: EDA
- Graus II (principalmente em <40 anos), III e IV: Heller
Reicidiva pós miotomia de heller
- Serra-doria ou tal-hatafuku (histórica, não é mais usada)
Esofagomanometria no EED
- Prolongadas (>2,5s)
- Grande amplitude (>120mmHg)
- Repetitivas
- Iniciam simultaneamente nos 2/3 distais do esôfago
Diferença membrana e anel
Membrana: mas comum plummer vilson ou Person-Kelly(associada a anemia ferropriva) - tende a ser mais alta, não envolve toda a circunferência esofágica
Anel: mais baixo, envolve toda a circunferência.
Anel de Schatski, acredita-se ser associado a DRGE pelo fato de abaixo dele haver epitélio colunar e acima epitélio escamose
Melhor exame na avaliação de divertículos esofágicos
- Esofagografia baritada
Divertículo de Zenker
Diverticulo falso de mucosa e submucos, entre as fibras do músculo cricofaringeo e fibras obliquas do faringeo inferior
TTo do divertículo de zenker
1-2cm: miotomia
2 - 5 cm: miotomia + pexia
>5cm: diverticulectomia
EDA: abordagem usada apenas quando >3 cm
Diferença de leiomioma de gist
C-KIT: se + = gist, se - = leimioma
Tumor benigno mais comum do esôfago
Leiomioma
Tratamento os tumores benignos esofágicos
Resecção cirurgica em todos os leiomiomas com >2 cm
Causas de DRGE
- Relaxamento do EEI não associado a deglutição e prolongado (5-35s)
- EEI com tônus basal muito baixo
- Hérnia de hiato
Diagnóstico de DRGE
- CLÍNICO: Pirose + regurgitação + prova terapeutica com IBP
- prova terapeutica consiste em uso de omeprazol em jejum pela manhã por 30 dias. Em caso de auscência de melhora, dobra-se a dose após 2 semanas.
Indicações de EDA na DRGE
- Sinais de alarme: disfagia, odinofagia, perda de peso…
- Idade >45-55 anos
- DRGE há mais de 10 anos
- Sintomas refratários ao tratamento
Classificação da EDA na DRGE segundo Savarys-Miller
- Grau I: Erosões em apenas uma prega longitudinal esofagica
- Grau II: Erosões em mais de uma prega
- Grau III: Erosões ocupando toda a circunferência do esôfago
- Grau IV: estenose péptica ou úlcera esofágica
- X: associada a esôfago de barret



















































