Cirurgia Pediátrica Flashcards

(127 cards)

1
Q

Higroma cístico, principais características

A
  • Lesão cística multiloculada revestida por células endotelias
  • Acomete a região posterior do pescoço na maioria dos casos, seguido de região axilar, mediastinal, inguinal e retroperitoneal
  • >1 cm macrocítico, <1cm microcíticos
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2
Q

Tratamento do higroma cístico

A
  • Ressecção completa do higroma com ressecção de todos os ramos linfáticos
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3
Q

Complicações e manejos destas no higroma císticos

A
  • Hemorragia - tende a ser conservador
  • Infecção - antibiótico e a critério clínico drenagem
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4
Q

Ciruriga de sistrunk

A
  • Ressecção do cisto tireoglosso + retirada da porção central do osso hióide
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5
Q

Números de arcos branquias na vida embrionária

A
  • 4 pares principais
  • 2 pares rudimentares
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6
Q

Cistos e fistulas branquiais

A

decorrentes do fechamento e/ou desenvolvimento incompletos dos arcos branquiais

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7
Q

Tratamento dos cistos ou fístulas branquiais

A
  • Ressecção cirurgica após tratamento de possível quadro infeccioso com antibióticoterapia
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8
Q

Estruturas relacionadas ao primeiro arco branquial

A
  • O primeiro arco branquial contribui para a formação da mandibula e processo maxilar. A primeira fendra branquial para a formação da cavidade timpânica, trompa de eustáquio, cavidade do ouvido médio e céls. áereas mastoideas
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9
Q

Malformácões relacionadas ao primeiro arco e fendas branquiais

A
  • Labio neporino
  • Fenda palatina
  • ossículos malformados
  • Contornos anormais da orelha externa
  • Cistos em região de formção do arco
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10
Q

Tipos de cistos do 1 arco branquial

A
  • Tipo I- Anomalias de duplicação do canal auditivo externo de origem ectodérmica. Passam através da parótida próximos ao nervo facial
  • Tipo II- Abaixo do angulo da mandibula. Formados por ecto e mesoderma. Passam através da glandula parótida medial ou lateralmente ao nervo facial
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11
Q

Defeitos do segundo arco branquial, classificação

A
  • Tipo I - Anteriormente ao ECM e não entra em contato com a bainha carotídea
  • Tipo II - passa profundamente ao músculo ECM e anterior ou posterior a bainha carotídea.
  • Tipo III - Entre a carótida externa e interna
  • Tipo IV - Medial a bainha da carótida adjacente a fossa tonsilar
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12
Q

Cistos do 3 e 4 arcos branquiais

A
  • 3 arcos também estão anteriormente ao ECM porém em posição mais baixa
  • Os do 4 são extremamente raros e podem estar associados a outras malformções como laringoceles
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13
Q

Anomalias associadas as fítulas traqueoesofágicas

A
  • VERTEBRAIS
  • ANORRETAIS
  • CARDIACAS
  • TRAQUEAL
  • RENAL
  • ESOFÁGICAS
  • MEMBROS
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14
Q

TIPOS DE FÍSTULAS TRAQUEOSOFÁGICAS E SUAS CLASSIFICAÇÕES

A
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15
Q

Tratamento da fístula traqueoesofágica

A
  • Drenagem do coto proximal contínua
  • Antibioticoterapia empírica IV, de amplo espectro
  • Atresia de esôfago isolada:
    • Se distância entre cotos < 2 vertebras = anastomose primária
    • Se distância >2 <6 vert. = anastomose primária retardada
    • Se distância >6 vertebras = substituição esofágica
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16
Q

Momento da cirurgia em AE com ou sem fístula

A
  • 24- 72 h de vida em pacientes estáveis
  • Se estável pode-se fazer correção da fístula e anastomose da atresia em um mesmo tempo cirurgico
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17
Q

Sindrome de Sandifer

A

Postura anormal da cabeça, com torcicolo, em crianças neurologicamente normais associada a esofagite de refluxo

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18
Q

Etiologia da estenose hipertrófica de piloro

A
  • Não está presente ao nascimento
  • Associado a:
    • Gastroenterite eosinofilica
    • sind. de Apert
    • sínd. de Zellweger
    • trissomia do 18
    • Sind de Cornelia
    • Ertitromicina dentro das 2 primeiras semanas de vida
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19
Q

Disturbio metabólico associado a estenose hipertrófica de piloro

A
  • Alcalose metabólica
  • Hipoclorêmica
  • Hipocalêmica
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20
Q

Tratamento da estenose hipertrófica de piloro

A
  • Pilorotomia extramucose de Fredet-Ramstedt
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21
Q

Alterações associadas a atresia de duodeno

A
  • Cardiopatia
  • Trissomia do 21
  • alterações bastante frequêntes
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22
Q

Atresia gastrointestinal mais comum

A
  • Atresia jejuno ileal
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23
Q

Tipos de atresia Jejunoileal

A
  • Tipo I (20%): espeçie de diafragma marca a divisão entre os segmentos
  • Tipo II (30-35%): mesentério íntegro com um cordão de atresia unindo segmento proximal e distal
  • Tipo III:
    • ​A (30-35%): Separação completa intestinal e do mesentério em “V”
    • B (10-20%): separação completa intestinal com separação extensa do mesentério. Ileo enrolado em “casca de maça”no entorno da ileocólica
  • Tipo IV (10-20%): múltiplas atresias
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24
Q

Embriologia do trato gastrointestinal

A
  • Diferencição na 4 semana de gestação
  • Anterior: esôfago e estômago
  • Médio: duodeno, jejuno, íleo, ceco e cólon-ascendente e 2/3 proximais do cólon transverso
  • Posterior: 1/3 distla do cólon transverso, descendente, sigmoide e anus
  • 4 fases:
    • Herniação
    • Rotação
    • Retração
    • Fixação
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25
Anomalias associadas a má-rotação intestinal
* Atresia intestinal * ânus imperfurado * Anomalias cardiacas * Divertículos de meckel * Trisomia do 21
26
Tratamento cirúrgico da má rotação intestinal
* Cirurgia de Ladd
27
Achados radiológicos da enterocolite necrotizante
* Pneumatose intestinal * Gás na porta * Pneumoperitônio - caso avançado
28
Classificação de Bell para enterocolite necrotizante
29
Tratamento clínico da enterocolite necrotizante
* Dieta oral zero * Sonda nasogástrica para descompressão * NPT * Reposição volêmica * Correção de disturbios hidroeletroliticos e acidobásicos * Antibioticoperapia de amplo espectro
30
Indicação de inicio de dieta em enterocolite necrotizante
* 72 horas após início de melhora radiológica e clínica * 7-14 dias após abordagem cirúrgica
31
Indicação cirurgica na enterocolite necrotizante
* Se optado por tratamento clínico inicial * perfuração * Sinais de necrose intestinal * piora progressiva a despeito do tratamento conservador * **Tto cirurgico imediato se perfuração diagnosticada por paracentese ou rx** * Massa abdominal dolorosa e fixa * celulite d eparede abdominal * alça fixa persistente em radiografia * gás na veia porta e pneumatose nos 4 quadrantes
32
Procedimentos cirurgicos na síndrome do intestino curto
* **Procedimento de Bianchi:** * **​**Dividi-se paralelamente o segmento intestinal dilatado, seguido de fechamento dos segmento e anastamose entre eles. Diminui diametro em 50% e aumenta comprimento em 200% * **Enteroplastia transversa seriada:** * **​**Grampeamento transverso seriado e reanastomose. Mais atual
33
Causas mais comuns de obstrução intestinal em crianças
* **Neonatos -\> Hirschsprung** * **Lactentes -\> intussusepção**
34
Sindrome de Zuelzer e Wilson
Aganglionose total do cólon, forma mais grave de Hirschsprung
35
Diagnóstico de doença de Hirschsprung
* RX de abdome com dilatação de alça * Enema contrastado com contraste hidrosolúvel, mostrando ponto de transição entre cólon saudáve e doente * Biopsia
36
Tecnicas cirurgicas para doença de Hirschsprung
* Soave * Duhamel * Swenson
37
Procedimento de swenson
* Ressecção de todo segmento aganglionico * Anastomoso de porção gânglionica ao ânus
38
Procedimento de Soave
* Ressecção da mucosa do segmento aganglionar * Anastomose do segmento ganglionar através de pullthrough ao ânus * Resultados semelhantes ao longo prazo
39
Procedimento de Duhammel
* Cólon seccionado acima da reflexão peritoneal, em seguida seguimento ganglionar colônico é anastomosado com grampeado a porção posterior do segmento agangliona * Considerada mais fácil técnicamente e com resultados semelhantes no longo prazo
40
Classificação da enterocolite associada a DH
* **Grau I - possível:** * **​**diarréia, leve distensão abdominal e radiografia com padrão normal de distensão ou leve distensão * **Grau II - definitivo:** * **​**Diarreia explosiva agravada ao toque, febre, letargia, distensão e dor abdominal. Radiografia identificando distensões e níveis hidroaéreos * **Grau III - grave:** * **​**his. de obstrução, hipovolemia, choque, peritonite... radiografia com pneumatose intestinal e/ou pneumoperitônio
41
Fatores de risco para entorocolite associada a DH
* EADH pré-operatória: * atraso no diagnóstico de DH \>1sem * comprimento aganglionar * Trissomia do 21 * Presença de outras anomalias * EADH pós-operatório: * Displasia neuronal coexistente ou hipoganglionose proximal ao segmento ressecado * Ressecção em idade mais jovem (\<6meses de vida) * Presença de estenose ou fístula anastomótica * História de EADH pré-operatória
42
Tratamento da EADH
* Pré-operatória: * preferencialmente clínico com suporte, descompressão, ATB e irrigação retal * Cirurgia com confecção de ostomia em casos refratários * EADH pós-operatória: * preferencialmente clínico * Casos recorrentes devem levantar a hipotese de segmento aganglionico residual
43
Volvo na criança com DH
* Raro, no geral em crianças mais velhas ou adultos não diagnosticados * Tratamento semelhante ao volvo no adulto, descompressão endoscópica depois cirurgia * Diagnóstico sugerido por RX e confirmado por enema
44
Tríade clássica na intussusepção
* Dor abdominal intermitente * associada a fezes em geleia de framboesa * massa intestinal pálpavel
45
Diagnóstico de intussusepção
* No geral US é o exame de escolha, sendo a imagem em alvo a clássica
46
Tratamento da intussusepção
1. Suporte + * Enema com ar ou contraste * Cirurgia, se: * peritonite * Perfuração intestinal * suspeita de neoplasia (intussusepção secundária)
47
Anomalias anoretais mais comuns
* Meninos (*+ prevalentes) -* com fístula retouretral * Meninas - com fístula retovesical
48
Classificações das anomalias anorretais
* Estenose anal- estreitamento da abertura anal * Membrana anal persistente - membrana cloacal persiste * Agenesia: * anal - o fundo cego do reto ultrapassa o complexo muscular esfincteriano, localizando-se a uma distância menor de 2 cm da pele, pode ou não coexistir fístula * retal - fundo cego não ultrapassa o complexo esfincteriano, distando \>2cm da pele. *Na maioria dos casos apresenta fístula urinária associada* * Atresia retal - anus normal, porém interrupção no reto
49
Avaliação de um paciente com anomalias anorretais
* Exame físico * RX com raios lateraia quando 24 h de vida, com um anteparo metálico localizado na posição do anus
50
Conduta frente a distância entre fundo cego e marcação no rx de crianças com anomalia anoretal
* \<2cm - opera ao nascimento * \>2cm - ostomia em dupla boca e posterga cirurgia por período variável
51
Malformações associadas as anomalias anoretais
* Genitourinárias (+freq. 60% das altas e 20% nas baixas) * Vertebral * Cardiovascular (20% dos casos das altas) * SNC - espinha bífida
52
Deformidade mais comum da parede torácica
Pectus escavatum Presente em 1:3000 nascidos vivos Mais prevalente em meninos
53
Indicações de tratamento cirúrgico no pectus scavatum
* Paciente sintomático * Dois ou mais dos seguintes: 1. Indice CT\>3.2 ( diametro tranverso/antero-posterior) 2. Estudo de funçao pulmonar que indicam doença restritiva das vias aéreas 3. Uma avaliação cardiológica na qual a compressão está causando sopros, prolapso de válvula mitral, deslocamento cardíaco ou anormalidade de condução no ECG 4. Documentação da progressão da deformidade
54
Momento ideal para a realização da cirurgia de pectus scavatum e tipos de cirurgia
* 11 a 14 anos * Cirurgia convencional ( ou de Ravitch) - remove as cartilagens intercostais deformadas * Cirurgia de nuss, ou reparo minimamente invasivo, onde se coloca placas metálicas retroesternais
55
Pectus carinatum
* Mais comum em meninos * Divide-se em: * Condromanubrial: porção superior do esterno * Condrogadiolar: porção inferior ou corpo do esterno
56
Condições associadas ao pectus carinatum
* alterações da válvula mitral, síndrome de Marfan e escoliose * Pode ser tratada por cirurgia em casos graves, ou colete ortopédico
57
Apresentação clínica Sind de Poland
* Ascência de m. peitoral maior, menor, serrátil, reto abdominal e grande dorsal * Atelia ou amastia ou deformidade dos mamilos * Deformidades dos membros * Auscência de pelos ## Footnote * 1 ou todos os sinais* * Raramente cirurgico, salvo encxertia se sintomas por fcompressão*
58
Pentalogia de CANTRELL
1. Ausência de 1/3 inferior do esterno 2. Ectopia cardíaca 3. Cardiopatia congênita 4. Onfalocela 5. Defeito diafragmático
59
Hérnia de Bochdalek
* Posterolateral * 90% das hérnias congênitas * Ocorre do lado esquerdo
60
Hérnia de Morgani
* Anteromedial * Mais comum do lado direito
61
Anomalias associadas as hérnias diafragmATICAS congênitas
* Cromossômicas (21, 18 e 13) * renais * genitais * defeitos do tubo neural
62
Tratamento nas hérnias diafragmáticas congênitas
1. Medidas iniciais * SNG * IOT * Monitorização * ECMO em casos de insuficiência respiratória graves 2. Cirurgia * Pacientes estáveis -\> cirurgia de 24-72h * Correção cirurgica com pontos separados e fios inabsorviveis; tela de PFTE em hérnias grandes
63
Classificação das atresias de vias biliares
* Tipo I: atresia do colédoco * Tipo IIa: atresia do ducto hepatico comum * Tipo IIb: Atresia dos ductos colédocos, hepatico comum, biliar * Tipo III: atresia de todos os ductos biliares extra-hepáticos
64
Características clinicas da icterícia da atresia de vias biliares
* Duração \> 15 dias * Colestase (BD \>BI) * 1 mês: fígado palpável * Esplenomegalia * Anemia, desnutrição, ascite, hérnias
65
Achado ultrassonográfico altamente indicativo de atresia de vias biliares
Cordão triangular
66
Tratamento da atresia de vias biliares
* Cirurgia de Kasai extendida em um primeiro momento, nada mais é a que a dissecção da via biliar atrésica e uma nova anastomose com uma alça jejunal em y-de-roux * A cirurgia de kasai deve ser realizada precocemente, preferencialmente antes dos 30 dias de vida
67
Fatores que influenciam o prognósticos na cirurgia de KASAI
* Idade precoce \<40 dias * Experiência * Diâmetro dos canalículos remanescentes * Número de episódios de colangite
68
Indicações de transplante hepático em atresia via biliar
* Falha na drenagem biliar * Atraso no desenvolvimento * Complicações recorrentes * Progressão da doença
69
Exames mais importantes no diagnóstico de atresia de vias biliares
* Biopsia hepática percutânea é o exame mais importante pré-operatório para o diagnóstico * Colangiografia intraoperatória é o padrão ouro
70
Achados na biopsia hepática em pacientes com AVB
proliferação de ductos, *plugs* biliares, fibrose portal e edema porta
71
Classificação de TODANI para cisto de vias biliares
* Tipo I: * a - dilatação difusa do colédoco acometendo também os ductos biliares extra-hepáticos * b - dilatação focal, sem alterações na junção pancreatobiliar * c - dilatação fusiforme do colédoco, associada a uma junção pancreato biliar anômala * Tipo II: Divertículo de colédoco * Tipo III: Coledococele. Dilatação na porção distal intrapancreática * Tipo IV: * a: cistos intra e extra hepaticos * b: cistos múltiplos no colédoco * Tipo V: doença de Caroli. Um ou várias saculações intra-hepaticas
72
Clinica clássica do cisto hepatico
* Dor abdominal em HD * Massa palpavel * Ictericia
73
Anomalias mais comuns associadas a gastrosquise
* Gastrosquise normalmente não cursa com anomalias assoiciadas, mas quando cursa **a Atresia Intestinal é a mais associada**
74
Conduta frente a gastrosquise
* SNG * Distorção de alças * Proteger as alças * Exame minucioso em procura de malformações e defeitos de alças * Tto cirurgico -\> primário se PIA \<10-15mmHg ou Redução gradativa como figura
75
Associação de onfalocele e mal-formações
* Associada com outras malformações em 50% dos casos * Trissomias, cardiopatias congênitas, sind de Beckwith-Wiedemann e sínd de prune belly
76
Critérios a serema tingidos antes da correção de hérnias diafragmáticas congênitas
* Diferença de PaO2 pré-ductal e pós-ductal menor do que 10mmHg entre dosagens simultâneas, com nenhuma flutuação na oxigenação pré-ductal e pós-ductal notada aos estímulos externos * Estabilidade hemodinâmica * PaCO2\<60mmHg saturação pré-ductal \>85% com fração inspirada de O2\<50% * Exame ecocardiográfico em que há melhora da HP, com relação PAP/PA sistêmica \<2/3 * Ausência de shunt ou shunt bidirecional E-\>D dominante
77
Tipo de atresia duodenal
* Tipo I - atresia de mucosa com muscular intacta * Tipo II - cordão fibroso unindo extremidades em fundo cego * Tipo III - Fundo cego sem comunicação, associado a má-formações das vias biliares
78
Incidência torção testicular
* Dois picos - aos 3 e dos 14-16 anos. Raro após os 25 anos
79
Tipos de torção testicular
* Intravaginal - tanto testículo quanto túnica intravaginal sofrem troção. Aspecto de badalo do sino. Mais comum em crianças e adolescentes * Extravaginal - mais comum na fase perinatal. Torção proximal em relação a inserção da túnica vaginal
80
Sinal de Prehn
Positivo - alívio da dor a elevação do testículo, no geral quadro inflamatório.
81
Manobra de open book na torção testicular
Distorcer testiculo de medial para lateral, pois a torção ocorre em sentido de lateral para medial em 2/3 dos casos
82
Torção de apendices testiculares
Período mais comum é na pré-puberdade, entre 7-12 anos Tipo mais comum de torção Pode apresentar ponto azul na pele, representando a região isquêmica
83
Conduta frente a testículo impálpavel bilateral em bolsa escrotal
1. Dosagem de FSH, LH e Testosterona 2. Se normais -\> Cirurgia 3. Se FSH e LH elevados, teste com B-HCG, se elevação de testosterona, faz-se exploração cirurgica, se negativo, anorquia
84
Primeiros exames na presença de massa testicular em crianças
USG de bolsa escrotal + AFB + B - HCG + LDH
85
Classificação dos estágios dos tumores testiculares
* Estágio I - Limitado ao testículo * Estágio II - acometimento além do escroto, acometendo o cordão espermático mais alto (a partir de 5 cm proximal). OU tumor residual - presença de marcadores positivos após orquiectomia * Estágio III - Acometimento de linfonodos retroperitoneais * Estágio IV - Metástase a distância
86
Características dos tumores do saco vitelínico
* Ocorrem nos primeiros dois anos de vida * orquidoblastomas, adenocarcinoma embrionário, tumores do seio endodérmico * Disseminação hematogênica * 95% dos casos confinados aos testículos * AFP elevado
87
Tratamento tumores do saco vitelinico
* Estágio I - orquiectomia * Estágio II - orquiectomia + quimioterapia * Estágio III e IV - orquiectomia + qt + linfadenectomia retroperitoneal
88
Seguimento tumores do saco vitelínico
* AFP 2/2m por 2 anos * RNM ou TC de 3/3 m no 1 ano e de 6/6 no 2 * Após 2 anos, seguimento anual
89
Teratoma de testículo, tratamento
* Antes da puberdade - cirurgia poupadora de testículo * Após a puberdade - orquiectomia
90
Seminomas em crianças
Raro em crianças, mas é o mais prevalente em quem tem criptorquidia
91
Tumores de leydig em crianças
* Pico dos 5-9 anos * Produtor de testorona * **Tríade clássica:** puberdade precose + níveis elevados de testosterona + massa testicular * Cristais de Reinke no exame histopatológico são patognomônicos - se presentes e diagnosticados antes da cirurgia, pode ser tentado cirurgia poupadora de testículo
92
Grupos de prognóstico em pacientes com atresia esofágica
* **Grupo A** - Peso \> 1500, sem anomalias cardíacas graves - sobrevida de 97% * **Grupo B** - Peso \< 1500 ***ou*** anomalia cardíaca grave - sobrevida de 59% * **Grupo C** - PN \<1500 e anomalia cardiaca grave - sobrevida de 22%
93
Graus de fimose
* I - Orificio prepucial estreito, porém visualiza-se o meato uretral. Pode reter um pouco da urina ao urinar * II - Visualiza-se o meato uretral, mas a glande não se exterioriza totalmente * III - Exterioriza-se toda a grande, porém, devido ao estreitamento do anel prepucial, há sofrimento do corpo peniano e não há retorno espontâneo
94
Tratamento da fimose
Postectomia Idealmente entre 1 ano e 18 meses
95
Principais causas de hidronefrose pré-natal
1. Hidronefrose transitória idiopática 2. Obstru;çÃo da junção uretero-pélvica 3. Refluxo vesicouretral 4. Valvula de uretra posterior 5. Ureterocele
96
Clinica da obstrução uretero-pélvica
* Hidronefrose pré-natal * Massa abdominal * História de ITU * Dor abdominal vaga, pouco localizada, cíclica ou aguda associada a naúseas * Hematúria após pequenos traumas ou exercícios físicos
97
Tratamento da obstrução da JUP
* Hidronefrose grau I e II com parênquima renal normal - acompanhamento com USG seriadas pois a tendência é a resolução espontânea * Hidronefrose graus III e IV - pieloplastia
98
clinica da válvula de uretra posterior
Hidronefrose bilateral Bexiga distendida Refluxo vesicouretral presente em 40-65% dos casos
99
Diagnóstico de válvula de uretra posterior
Se US suspeito, confirma-se com uretocistografia miccional
100
Tratamento da válvula de uretraposterior
* Sondagem sem balão * Se melhora do nível de creatinina, faze-se a abração transuretral dos folhetos valvares + vesicostomia temporária * Se houver piora, deve-se investigar causa de obstrução uretal secundária ou rim inviável
101
Fatores prognósticos favoráveis e desfavoráveis para válvula de uretra posterior
* **Favoráveis** * **​**US pré-atal normal entre 18-24 sem de gestação * Nível de cr\< 0.8-1 após descompressão da bexiga * Visualização da junção corticomedular na US renal * **Desfavoráveis:** * **​**Oligodramnia * Hidronefrose antes de 24 sem de gestação * Cr \>1 após descompressão da bexiga * Ident. de cistos corticocais em ambos os rins * Persistência da incontinência diurna após os 5 anos * Grau de acometimento renal * Hipoplasia pulmonar
102
Tumores mais comuns na infância
* Neoplasias do sistema linfo-hematopoietico * Sistema nervoso central * Sarcomas de tecidos embrionários
103
Tumores abdominais malignos mais comuns na infância
Neuroblastoma e Wilms
104
Fatores de risco para o desenvolvimento de neuroblastoma
* neurofibromatose * Hirschsprung * Heterocromia de iris * Síndrome hidantoíno-fetal * Síndrome álcool-fetal
105
Fatores genéticos associados a pior prognóstico no neuroblastoma
amplificação do protono oncogene MYCN Perda da heterozigose do cromossoma 1
106
Localização dos neuroblastomas
* 65% no abdome - 50% na suprerrenal * 5% no pescoço * 20% tórax * 5% pelve
107
Clínica do neuroblastoma
* Depende da localização * No geral masssa abdominal que atravessa a linha média * mal estar, perda de peso, febre, dor * No torax no geral em mediastino posterior, podendo causar sindrome de pancoast ou horner
108
Graus do neuroblastoma
* I - localizado sem acometimento linfonodal, completamente ressecáveis * II - não ultrapassa a linha média, porém se estende além da estrutura de origem. A- s/ linfonodo. B - c/ linfonodo * III - ultrapassa a linha média, ou acomete linfonodo contralateral * IV - disseminado * IVS - em crianças \<1ano com disseminação
109
Anomalias associadas com tumor de Wilms
* Sindrome de Beckwith-Wiedeman: macroglossia, macrossomia, defeitos de linha média da parede abdominal, hipoglicemia * Li-Fraumeni (mutação p53) * Sindrome de Denys-Drashe (disgenesia gonadal, nefropatia e TW) e neurofibromatose
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Clinica do tumor de Wilms
* Maioria assintomático * Massa abdominal endurecida que não ultrapassa a linha média * Dor abdominal * Hematúria * Hipertensão
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estadiamento tumor de wilms
* I - localizado, completamente removido por cirurgia * II - Tumor ultrapassa a capsula renal, mas é removido e apresenta margens livres / biopsia prévia a cirurgia / Derramamento local durante a ressecção * III - Tumor residual confinado no abdome / Derramamento do conteúdo além do local da cirurgia, microimplantes peritoneais, margens positivas * IV - Disseminação hematogênica * V- Envolvimento renal bilateral
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Tratamento tumor de Wilms
**cirurgia + linfadenectmia + quimioterapia c/ ou s/ radioterapia** * Tumor peq \<550g em crianças \<2 anos, com histologia favorável, apenas cirurgia pode ser suficiente * Graus I e II: quimiterapia com 2 quimioterápicos * Graus III e IV: qT com 3 quimioterápicos + RT * Unilaterais -\> nefrectomia total em bloco, Bilaterais -\> tentase nefrectomia parcial
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tratamento do neuroblastoma
* Baixo: cirurgia * Intermediario: Cirurgia, QT e RT * Alto risco: QT neo + Cx + QT + RT * **Em casos de IVS o tratamento é observação, pois tendem a regressão espontânea**
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Sítio mais comum de acometimento de sarcomas em crianças
1. Cabeça e pescoço 25% 2. Trato genitourinário 24% 3. extremidades 19% 4. órbita 9%
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Caracteristicas dos retinoblastomas bilaterais
* No geral em crianças mais jovens * SEmpre hereditários
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Diagnóstico do retinoblastoma
* Oftalmoscopia em paciente anestesiado feita por oftalmologista experiente * TC, RM e US são utilizados para avaliar extensão da doença
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Tratamento do retinoblastoma
* Em tumores pequenos o tratamento é feito apenas com fotocoagulação com laser ou crioterapia. Em tumores maiores pode-se associar a quimioterapia * Se não houver a possibilidade de preervar a visão, o tratamento é a enucleação ocular
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Gene associado a forma hereditária do retinoblastoma
perda da função do gene supressor de tumor RB1
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Caracteristica dos osteossarcomas
* Tumor mais comum da infancia * Associado a li-fraumeni, Rothmund-thomson, Werner e retinoblastoma hereditário * Locais mais comum de acometimento são: * fêmur distal * porção proximal da tibia * úmero proximal * Sempre metáfises de ossos longos
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Local mais comum de metastase do osteossarcoma
pulmão
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Tratamento dos osteossarcomas
Ressecção cirurgica, incluindo metástases + quimioterapia
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Clínica para a suspeita de sarcomas de ewing
* Febre e perda ponderal, sendo confundido com osteomielite * radiografia revela descolamento do periosteo com padrão de **casca de cebola**
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exames para Estadiamento de sarcoma de ewing
* RM do tumor * TC de torax * Cintilografia ossea * biopsia de medula ossea
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Classificação dos grupos de risco nos sarcomas de ewing
* Favorável: \<14 anos com tumores localizados, exceto pelve * Intermediário: \>14 com tumores localizados ou localização pélvica * Desfavorável pulmonar: metástases pulmonares isoladas * Desfavorável extrapulmonar: metástases extra'pulmonares
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Tratamento sarcomas de exwing
Quimioterapia, cirurgia e radioterapia
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Formas de mal fechamento .abial ou palatal
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Relação H:M para CP e CL/CP
* CL/CP - 2:1 H:M * CP 1:2 H:M * CP e CL/P são relacionados a sindromes em 50% e 30% dos casos respectivamente