DII + delgado + apêndice Flashcards

(80 cards)

1
Q

Quais as principais DII?

A

Doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa (RCU). Caso não se encaixe em nenhum desses, é chamado de colite indeterminada.

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2
Q

Quais os FR das DIIs?

A

HF positiva, ACO, dieta, AINEs, tabagismo (protetor em RCUI).
*Protetor: apendicectomia, amamentação, tabagismo (para RCUI).

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3
Q

Qual a epidemiologia da DII?

A

BIMODAL (2 picos de incidência): entre 15-40 anos (jovens - principal) e outro entre 50-80 anos.

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4
Q

Qual a relação dos AINEs com a DII?

A

Seu uso está relacionado a reagudizações das DII e contribuem para surgir doença refratária.

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5
Q

Quais as características anatomopatológicas da RCU?

A

É EXCLUSIVA do cólon, EXCLUSIVA da mucosa e submucosa e tipicamente ascendente e uniforme (ascendo do reto em direção ao cólon e não “salta”, é homogênea).

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6
Q

Como está a macroscopia na RCU?

A

Varia desde normal até total desnudamento dela: desaparecimento do padrão vascular típico do cólon, hiperemia/edema/mucosa friável/erosões/ulcerações/pus/sangue na mucosa, formação de pseudopólipos e mucosa pálida, atrófica e com aspecto tubular (cronicidade).

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7
Q

A RCU pode comprometer além da mucosa colônica? Explique.

A

Sim, mas não por ação direta da doença e sim por contiguidade, podendo acometer submucosa e muscular, podendo promover megacólon tóxico e perfuração espontânea.

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8
Q

Quais as alterações radiológicas possíveis na RCU e por que ocorrem?

A

Com o decorrer da atividade da doença, há o comprometimento da musculatura colônica, havendo a perda das haustrações, aparecendo, ao exame radiológico, com o aspecto de “cano de chumbo”.

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9
Q

Como é a melhora do padrão de lesões da RCU com o tratamento?

A

Se inicial proximal e vai progredindo para distal, sendo o reto a última região a apresentar melhora.

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10
Q

Por que ocorrem os pseudopólipos na RCU?

A

Pois o processo inflamatório entre uma região de mucosa normal promove prolapso dessa mucosa em direção ao lúmen, podendo ser indistinguíveis de um pólipo adenomatoso. São projeções pós-inflamatórias. NÃO É PRÉ-MALIGNO.

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11
Q

Quais as características anatomopatológicas da DC? Correlacione com a RCU.

A

Pode acometer QUALQUER REGIÃO do TGI, da boca ao ânus, NÃO acomete o TGI de forma homogênea e as alterações são tipicamente TRANSMURAIS.
Doença perianal: 1/3

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12
Q

Como a DC se manifesta inicialmente na macroscopia?

A

Como úlceras aftoides (lesões esbranquiçadas), pequenas lesões ulcerosas da mucosa que se desenvolvem sobre as placas de Peyer (ID) ou aglomerados linfoides (IG).

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13
Q

Como as úlceras aftoides da DC podem evoluir? Quais as consequências disso?

A

Podem se extender superficialmente (longitudinal ou transversalmente), podendo promover, ao se fundirem e comprometerem o cólon, o padrão de pedras de calçamento (as úlceras separam as áreas de mucosa normal), ou se aprofundarem na parede intestinal, resultando em fístulas.

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14
Q

Qual achado de bx permite diferenciar DC da RCU?

A

A presença de GRANULOMAS não caseosos, ocorrendo em 30% das DC e não na RCU, sendo PATGNOMÔNICO da DC após excluídas outras causas granulomatosas, como TB e sarcoidose.

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15
Q

Quais os principais locais de acometimento pela DC?

A

A porção distal do íleo e o cólon ascendente (ileocolite).
* Quando acomete o cólon, geralmente o reto é POUPADO, o que não ocorre na RCU.

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16
Q

QC DII.

A

Febre, anorexia, astenia, diarreia crônica inflamatória (pode haver sangue, muco ou pus), dor abd, tenesmo.
Extraintestinais: articc, pele e olho.
DC: sd disabsortiva.

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17
Q

Qual outro achado MACROSCÓPICO é muito específico da DC?

A

A invasão serosa por tecido adiposo (fat wrapping). Outra alteração são nódulos esbranquiçados (“semente de milho”) na superfície EXTERNA de uma alça intestinal, que são granulomas na serosa. São achados da laparotomia e laparoscopia.

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18
Q

Por que a DC cursa mais frequentemente com sd disabsortiva?

A

Pois a DC tem grande predileção por ID (íleo) ao passo que a RCU compromete apenas IG, fazendo com que a DC prejudique mais (para um mesmo nível de gravidade) o estado clínico do paciente.

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19
Q

O que é e quando ocorre o megacólon tóxico?

A

É uma forma de megacólon que ocorre quando a inflamação compromete a camada muscular, levando à perda de seu tônus intrínseco com consequente adelgaçamento da parede intestinal.

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20
Q

QC megacolon tóxico.

A

Dor, distensão abd, febre, leucocitose, taquicardia, hipotensão.

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21
Q

Qual o tto do megacólon tóxico?

A

Inicialmente o tto é clínico com ATB + corticoide EV ou infliximab + cirúrgico (colectomia + ileostomia).

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22
Q

Como dx o megacólon tóxico? QC?

A

Transverso ≥ 6 cm no raio x

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23
Q

Quais possíveis causas, fora as DII, do megacólon tóxico?

A

Infecções bacterianas (C. difficile, Salmonella, Shigella), parasitárias (ameba e cryptosporidium) ou virais (CMV), DII e outras (Kaposi, isquemia, volvos, colite pseudomembranosa, neoplasia obstrutiva de cólon).

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24
Q

Qual achado é extremamente importante na bx de cólon no contexto do câncer na RCU e qual a conduta?

A

A displasia da mucosa, sendo pré-maligna e indica a colectomia, pois são comuns regiões malignas em pontos diferentes dessa displasia.

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25
Comente sobre a relação da DII com o câncer.
Há aumento do risco de adenocarcinoma intestinal. FR: extensão e duração da doença, estenose. Rastreio: colonoscopia anual com bx a cada 1-2a após 8a da doença.
26
Quais as possíveis manifestações extra-intestinais na DII?
Mnemômico RCU E DC: R: resposta imune (febre, leucocitose, aumento da PCR, astenia, perda de peso, mialgia, ... - salada da inflamação). C: colangite esclerosante (na RCU - alteração do hepatograma). U: uveíte e episclerite. E: eritema nodoso (DC, especialmente pré-tibial) e pioderma gangrenoso (RCU). D: dor articular (artrite, artralgia), espondilite anquilosante (esta p DC) C: cálculos renais e biliares (DC).
27
Comente sobre o acometimento articular nas DIIs.
APRESENTA CORRELAÇÃO COM A ATIVIDADE DA DOENÇA.
28
Qual manifestação articular não está relacionada com a atividade da DII?
A espondilite anquilosante, podendo ou não estar relacionada com a atividade. *Lembrar que a EA é mais comum como manifestação extraintestinal da DC.
29
Comente sobre as manifestações muco-cutâneas das DIIs.
Eritema nodoso: é uma paniculite, tem correlação com a atividade e mais comum na DC. Pioderma gangrenoso: úlcera relativamente indolor, cura com cicatrização, mais comum na RCU e SEM RELAÇÃO COM ATIVIDADE. *Outras: estomatites.
30
Quais manifestações extra-intestinais estão correlacionadas com a atividade da doença e quais não estão?
SEMPRE se relacionam com atividade: artrite PERIFÉRICA, episclerite e eritema nodoso. PODEM não se relacionar: pioderma gangrenoso, uveíte e EA.
31
Como confirmar o dx da RCU?
Retossigmoidoscopia com bx. Histopatológico com distorção das criptas, criptite, infiltrado linfomono e abcesso das criptas. *Colono deve ser feita em suspeita de doença grave e é CI na suspeita de megacólon tóxico.
32
Como confirmar o dx da DC?
Ileocolonoscopia com bx. Histopatológico ~ RCU porém pode haver granulomas não caseosos na DC (patognomônico de DC uma vez excluídas outras doenças granulomatosas).
33
Quais outros exames de imagem podem auxiliar no dx das DIIs e quais as diferenças entre a RCU e a DC nesses exames?
1) Clíster opaco: a) RCU: ausência de haustrações (cano de chumbo), granularidade em áreas contíguas, úlceras superficiais, pseudopólipos. b) DC: úlceras assimétricas e focais, fístulas, preservação do reto. 2) Avaliação de delgado (apenas para DC): enteróclise ou, preferencialmente, êntero-TC ou êntero-RNM. * Cápsula endoscópica: caso eu precisar avaliar ID **Calprotectina fecal: positivo nas DII e negativo na SII.
34
Quais exames sorológicos podem auxiliar no dx da DII?
DC: ASCA. RCU: p-ANCA. *Ambos podem ser encontrados nas 2 doenças, porém são mais COMUNS nas colocadas acima.
35
TTO clínico RCU.
Sem critérios de gravidade: - Remissão + manutenção: mesalazina (supositório ou VO) ou sulfa. - Se não responder: remissão com GC oral e manutenção com azatioprina. Critérios de gravidade: - Remissão: GC EV +/- infliximabe (anti-TNF) - Manutenção: aza + anti-TNF. *Alternativas ao anti-TNF: vedolizumabe, ustequinumabe.
36
Critérios de gravidade RCU/DC.
>= 6 evacuações diárias, hematoquezia, FC >= 90, T >= 37,8, Hb < 10,5, VHS ou PCR aumentados.
37
TTO CX RCU.
1. Colectomia total + ileostomia terminal (emergência): HDB incontrolável, megacolon tóxico, colite refratária, perfuração. 2. Proctocolectomia + pouch ileal (eletiva): refratiariedade clínica, displasia de alto grau ou câncer. *Mulher com desejo gestacional: colectomia total + anastomose ileorretal.
38
TTO clínico DC
Doença leve/moderada: - Remissão: prednisona oral / budesonida. - Manutenção: AZA ou MTX. Doença grave: - Remissão: GC EV +/- infliximabe (anti-TNF) - Manutenção: aza + anti-TNF. *Anti-TNF precoce (mesmo sem critérios de gravidade): fístula perianal (+ cipro ou metro), doença extensa de delgado ou atraso no crescimento da cca.
39
TTO cx DC.
1. Enterectomia // Colectomia parcial (retirar o inflamado visível): perfuração, abscesso, hemorrafia incontrolável, fístula, câncer, refratariedade clínica. Pref VLP. 2. Estricturoplastia ou dilatação endoscópica: obstrução por estenose. Endoscópica: estenose < 5 cm e acessível. < 8 cm: Heinecke-Muckulicz > 8 cm ou multifocal: Finney
40
Qual o efeito adverso mais grave dos anti-TNF? Explique.
O risco aumentado de infecções oportunistas intracelulares, como TB (p), micoses, nocardiose, listeriose e virais (HBV, EBV, CMV). Antes de prescrever os anti-TNF, devo rastrear infecção latente por TB com rx de tórax e PPD (prova tuberculínica) e tratá-la se presente.
41
Quais os achados colonoscópicos da RCU?
Perda do aspecto arborizado da vascularização da mucosa colônica, mucosa friável e com ulcerações, pseudopólipos.
42
Quais os achados colonoscópicos da DC?
Áreas ulceradas alternadas por mucosa normal, adquirindo um aspecto de pedra em calçamento, úlceras aftosas, úlceras mais profundas, pseudopólipos.
43
Avaliar da extensão da doença.
EnteroRM ou cápsula endoscópica, EPF (excluir parasitoses), calprotectina fecal.
44
Prevalência divertículo duodenal.
2° sítio mais comum para a formação de divertículos. Mulher > homem 2a porção do duodeno, principalmente periampular
45
QC e dx divertículo duodenal
QC: assintomático ou complicação (colangite, pancreatite). DX: EDA, duodenoscopia
46
TTO divertículo duodenal.
Assintomático: sem tto. Sintomático: - Intraluminal: duodenotomia + ressecção ou EDA. - Extraluminal: divertiuclectomia. - Intrapancreático: duodenotomia + invaginação + ressecção.
47
Prevalência Meckel (DM).
Anomalia congênita mais comum do TGI
48
Origem DM.
Fechamento incompleto do ducto onfalomesentérico (vitelínico).
49
Local DM.
Divertículo verdadeiro na borda antimesentérica, pricipalmente em íleo terminal (45-60cm da valva ileocecal).
50
Fisiologia DM.
Mucosa gástrica (p) ou pancreática.
51
Complicações DM.
Sangramento (p): HDB pela secreção ácida pela mucosa gástrica ectópica. Diverticulite
52
Dx DM.
Cintilografia com Tc: mucosa gástrica. Se sangrando: arteriografia, cintilo com Hc marcadas.
53
TTO DM.
Apenas se complicação. Ressecção do divertículo e delgado adjacente (se sg, os outros, pode-se tirar apenas o divertículo).
54
Tumores ID.
AdenoCa (p) > NET.
55
Local mais comum adenoCa ID.
Duodeno > resto do delgado.
56
Evolução adenoCa ID.
Sequência adenoma - carcinoma.
57
FR adenoCa ID.
Lynch, Peutz-Jeghers (p), PAF, DII. Ambientais: tabagismo, dieta rica em carne vermelha, obesidade, etilismo.
58
QC adenoCa ID.
QC inespecífico. Dor abd > perda de peso > hemorragia > obstrução > perfuração.
59
Dx adenoCa ID.
- Imagem: TC contraste oral e venoso (70-80%), TC com enterografia, angiografia e cintilografia com Hc (se sg), EDA, cápsula endoscópica, enteroscopia.
60
TTO adenoCa ID.
- Localizada ou localmente avançada: ressecção com margem (10 cm) + linfadenectomia para jejuno e íleo (mínimo 10) - 1a e 2a porção duodenal: mucosectomia EDA (in situ, T1, principalmente até 1 cm) OU duodenotomia com ressecção (idem) OU Whipple (>= T2, tumores grandes). - 3a/4a: duodenotomia + ressecção para inciais OU enterectomia segmentar (invadiu pâncreas = Whipple). - Íleo distal: ileocolectomia D.
61
Principal fator prognóstico adenoCa ID.
Invasão linfática.
62
Adjuvância adenoCa ID.
Extrapolação CCR (poucos estudos): linfonodo positivo ou N0 + T3/T4 + margem próxima ou < 8-10 linfonodos na peça, perfurado, obstruído, indiferenciado.
63
Evolução apendicite aguda. QC.
Distensão (dor periumbilical - visceral) -> 12-24h -> isquemia (dor em FID - parietal). QC: hiporexia, náuseas/vômitos, febre, disúria, ...
64
Dx apendicite aguda.
Alta probabilidade (hx clássica, masculino): dx clínico. Probabilidade média, dúvida (cca, idoso, mulher), complicação, > 48h: imagem.
65
Exame imagem apendicite aguda.
Cca ou gestante: USG (>= 7 mm, espessamento, aumento da vascularização). *Na gestante: USG duvidoso = RNM. Homem ou não gestante: TC.
66
TTO apendicite aguda.
- Simples e precoce (< 48h): apendicectomia + ATB profilático - Complicada ou tardia (> 48h): imagem 1. Não complicada = simples 2. Abscesso: drenagem (percutânea ou VLP) + atb + colono 4-6s +/- apendicectomia tardia. 3. Fleimão (coleção não puncionável): ATB + colono em 4-6s +/- apendicectomia tardia. - Peritonite difusa: cx + atb 4-7d. Cx: pref VLP.
67
Indicada a cx por suspeita de apendicite aguda e encontro apêndice normal. CD?
Apendicectomia incidental
68
Alvarado.
- Dor palpação FID 2 - Leucocitose 2 - Dor migra FID 1 - Anorexia 1 - Náuseas/vômitos 1 - DB+ FID 1 - T > 37,5 1 - DE 1 0-3 improvável, avaliar outras causas 4-6 provável = obs 12h (ou imagem). Se escore igual, cx >=7 = cx.
69
CI tto conservador apendicite aguda
IMSP, idoso, complicação, fecalito.
70
Principais tumores de apêndice.
Carcinoides (p) > mucinosos > adenoCa.
71
Fator prognóstico tu carcinoide.
Tamanho da lesão.
72
TTO carcinoide apêndice.
- Detectado no intra-op: > 2 cm, acomete a base ou mesoapêndice = colect D - Após apendicectomia: < 1 cm = obs // > 2 cm colect D // 1-2 cm: colect D se invasão do meso/base apêndice ou invasão angiolinfática (se não tiver isso, obs).
73
Classificação mucocele apêndice.
- Adenoma mucinoso: benigno - Neoplasia mucinosa de baixo grau - Neoplasia mucisonsa de alto grau - Adenocarcinoma mucinoso.
74
TTO mucocele apêndice.
- Adenoma mucinoso: apendicectomia - Neoplasia mucinosa de baixo grau: apendicectomia ou colect D - Neoplasia mucisonsa de alto grau: apendicectomia ou colect D (se invasão do meso/base, > 2 cm) - Adenocarcinoma mucinoso: colect D +/- HIPEC.
75
Resumo tto cancer de apêndice (não adenoCa.
Apendicectomia: baixo grau, < 2 cm, margens livres, sem invasão mesoapêndice Colect D: alto grau, >= 2 cm, margem comprometida, invasão mesoapêndice.
76
Comente sobre o pseudomixoma peritoneal.
Disseminação peritoneal de neoplasia mucinosa. CD: cx citorredutora (peritônio invadido) + HIPEC (cura até 60% dos casos).
77
AdenoCa apêndice.
Colect D + linfadenectomia.
78
Microbiologia apendicite aguda.
As duas principais são o Bacteroides fragilis (anaeróbio estrito) e a E. coli (aeróbica ou anaeróbica facultativa). *Semelhante à flora colônica.
79
Sinais apendicite aguda.
1) Blumberg: DB+ em FID. 2) Rovsing: dor na FID ao palpar a FIE (desloco o ar da FIE para a FID). 3) Lapinsky: dor à compressão da FID enquanto eleva o membro inferior direito esticado. 4) Lenander: T°retal > T°axilar em mais de 1°C. 5) Psoas: dor à extensão da coxa direita seguida de sua abdução com o paciente em decúbito lateral esquerdo. 6) Obturador: dor em hipogástrio ao fazer rotação interna passiva da coxa direita flexionada com o paciente em decúbito dorsal. Sinal tardio e de pouca ajuda diagnóstica. 7) Dunphy: dor em FID que piora com a tosse. 8) Markle: inespecífico para qualquer irritação peritoneal = paciente na ponta dos pés, peço para ele chocar os calcanhares no chão. O choque irá suscitar a dor no ponto do peritônio inflamado. 9) Percussão calcânea (lógica idem ao Markle): percussão do calcanhar direito do paciente deitado com a palma da mão. 10) Ten Horn: dor promovida pela tração do testículo direito. 11) Aaron: dor epigástrica durante compressão do ponto de McBurney. 12) Chutro: desvio da cicatriz umbilical para a direita.
80
Quais as possíveis complicações da apendicectomia? Como se manifestam?
ISC (p) (abcesso de parede, ocorrendo principalmente na aberta), abcesso intracavitário, deiscência de planos da parede abdominal, fístulas.