ENDOCRINOLOGIA Flashcards

(75 cards)

1
Q

Síndrome Metabólica (critérios)

A
  1. TGL ≥ 150
  2. HDL < 40 (H) / < 50 (M)
  3. PA ≥ 130x85mmhg
  4. Obesidade central > 102 (h) / > 88 (m)
  5. GJ ≥ 100
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2
Q

Intervalo entre ingesta de Levotiroxina e Cálcio

UNESP 2022

A

4h

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3
Q

Quanto deve ser a queda do PTH no pós operatório de HPTP?

A

> 50% após 10 min de ressecção

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4
Q

5 causas de captação aumentada na cintilografia de tireóide

A
  1. Graves
  2. BMT
  3. Adenoma Tóxico
  4. Doença trofoblástica
  5. Adenoma de hipófise secretor de TSH
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5
Q

5 causas de captação reduzida na cintilografia de tireóide

USP 2024

A
  1. Tireoidite indolor
  2. Tireoidite induzida por amiodarona
  3. Tireoidite subaguda
  4. Tireotoxicose iatrogenica
  5. Ingestão factícia de hormônios tireoidianos
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6
Q

Tireoidite Indolor (quando pensar?)

USP 2022

A

Hormônio estimulante da tireoide suprimido
Captação baixa na cintilografia
Elevaçao de: T3, T4, VHS, marcadores autoimunidade
Relação triiodotironina/tiroxina: menor que 20 (hipertireoidismo maior que 20)

Tratamento: betabloqueador com ou sem corticosteroide

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7
Q

Tireoidite factícia (quando pensar?)

USP 2022

A

Tireoglobulina reduzida
T3 reduzido + T4L aumentado (se uso de levotiroxina)
T3 aumentado + T4L reduzido (se uso de T3)

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8
Q

Graves (tratamento)

A

Betabloqueador → Controle dos sintomas

Corticosteroide

Indicado para hipertireoidismo grave e tempestade tireoidiana
Reduz a conversão periférica de tiroxina em triiodotironina
Reduz a secreção tireoidiana
Tionamidas:

Se houver sintomas significativos, deve-se iniciar uma tionamida (além dos betabloqueadores) antes de uma terapia mais definitiva com radioiodo ou cirurgia.
Metimazol é a primeira escolha.
Propiltiouracil:

Preferido no primeiro trimestre da gravidez.
Radioiodo:

Opção na terapia inicial ou após o tratamento com tionamidas.
Destrói células tireoidianas hiperativas.
Contraindicado se houver doença ocular ativa.
Frequentemente leva ao hipotireoidismo.
Tireoidectomia:

Indicada para bócio volumoso ou obstrutivo.
Opção para pacientes com doença ocular ativa da tireoide.
Indicada para alérgicos a drogas antitireoidianas ou para aqueles que não podem ou não desejam realizar radioiodoterapia.
Deve ser precedida pelo uso de tionamidas.

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9
Q

Seguimento pela classificação Bethesda

USP RP 2022 / UNESP 2024

A
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10
Q

Carcinoma Diferenciado de Tireóide - tipo mais comum / clínica

IAMSPE 2023

A
  • Mais comum: papilifero (85%)*

Clínica: nódulo (geralmente não compressivo) + TSH/T4L normais

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11
Q

Carcinoma Diferenciado de Tireiode - Tratamento

IAMSPE 2023

A

Risco baixo: tireoidectomia / Risco alto: radioiodoterapia + cirurgia

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12
Q

Indicações cirúrgicas no Hiperparatireoidismo Primário

USP SP 2021 / USP RP 2024

A
  1. Nefrolitíase
  2. Cálcio > 1 LSN
  3. CaUr > 300 (H) / > 250 (M) - atualização
  4. < 50 anos
  5. < 2,5 DP (DMO) / osteíte fibrosa cística / fratura por fragilidade
  6. ClCr < 60

Dica: CARO (Cálcio sérico e urinário / Age < 50 / Rim - ClCr e Nefrolitíase / Osso (-2,5 - DMO)

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13
Q

Modo de preparo 2 tipos insulina na mesma seringa

USP 2021

A
  • Fazer a assepsia da borracha do frasco de insulina;
  • Aspirar, na seringa, ar correspondente à dose de insulina NPH;
  • Injetar o ar no frasco de insulina NPH e depois retirar a agulha do frasco sem aspirar a insulina NPH;
  • Aspirar, na seringa, ar correspondente à dose de insulina regular;
  • Injetar o ar no frasco de insulina regular, virar o frasco de cabeça para baixo e aspirar a dose prescrita de insulina regular;
  • Colocar o frasco de insulina regular na posição inicial e retirar a agulha;
  • Posicionar o frasco de insulina NPH de cabeça para baixo, introduzir a agulha da seringa (com insulina regular) e aspirar a dose correspondente à insulina NPH;
  • Retornar o frasco para a posição inicial;
  • Remover a agulha do frasco, protegendo-a até o momento da aplicação.
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14
Q

Meta glicêmica no tratamento DM
GJ/Pre prandial; Pós prandial; Ao deitar
(ADULTO)

A
  • GJ/Pre Prandial: 80-130
  • Pós prandial: < 180
  • Ao deitar: 90-150
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15
Q

Meta glicemica no tratamento DM (Idoso saudável)

A
  • GJ/Pre Prandial: 80-130
  • Pós prandial: < 180
  • Ao deitar: 90-150
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16
Q

Meta glicemica no tratamento DM (Idoso comprometido)

A
  • GJ/Pre prandial: 90-150
  • Pós prandial: < 180
  • Ao deitar: 100-180
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17
Q

Incidentaloma adrenal (quais exames solicitar para avaliar função?)

USP 2024

A
  1. Metanefrinas séricas OU Metanefrinas e Catecolaminas séricas e urinárias
  2. Teste de supressão pós Dexametasona 1mg
  3. Se hipertensão OU normotensao + hipocalemia (+/- FA em paciente jovem): relação A/APR.
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18
Q

Hiperparatireoidismo secundário (tratamento)

USP 2024

A
  1. Dieta com restrição de fósforo
  2. Quelantes de fosfato (sevelamer) - controles hiperP (primiro corrige-se hiperP, para depois adicionar Calcitriol)
  3. Calcitriol (análogos da vit D) - suprime secreção de PTH, elevando Ca e P (absorção intestinal)
  4. Cinacalcete (calcimimético) - estimula receptor de Ca na paratireoide, reduzindo PTH (off label e controverso)
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19
Q

Classificação CHAMMAS

IAMSPE 2020

A
  1. 🚫 vascularização
  2. Vascularização periférica (P)
  3. P ≥ Central (C)
  4. C > P
  5. Apenas central

4 e 5: maior malignidade

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20
Q

TI-RADS

A
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21
Q

Endocrinopatia mais comum de paralisia periódica hipocalêmica

A

Graves

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22
Q

Mecanismos que levam ao Hiperparatireoidismo Secundário no Doente Renal Crônico

A
  • Aumento da concentração do fator de crescimento de fibroblastos 23 (FGF23);
  • Diminuição da concentração de 1,25-di-hidroxivitamina D (calcitriol);
  • Retenção de fosfato;
  • Diminuição da concentração de cálcio ionizado livre;
  • A expressão reduzida (não ocorre mutação!) de receptores de vitamina D (VDRs), receptores sensíveis ao cálcio (CaSRs) e receptores de FGF23 nas glândulas paratireoides.
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23
Q

Hipotireoidismo vs (Caroteno / Sódio / Colesterol / Hb / Prolactina / Homocisteína)

HSL 2023

A
  1. Aumento caroteno
  2. Redução sódio
  3. Aumento colesterol
  4. Anemia
  5. Aumento prolactina
  6. Aumento homocisteina
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24
Q

Hiperfiltração de hipertrofia renal
Fases da nefropatia diabética (TFG e albuminúria)

UNICAMP 2021

A

Aparente normalidade da função renal
Diversas lesões estruturais subclínicas
Não há microalbuminúria

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25
Nefropatia diabética incipiente (qual TFG e microalbuminuria?) - Fases da nefropatia diabética ## Footnote UNICAMP 2021
TFG > 90 Microalbuminúria: 30-300
26
Nefropatia diabética clínica Fases da nefropatia diabética (TFG e ClCR) ## Footnote UNICAMP 2021
TFG < 90 Albuminúria > 300 ou PTNuria > 500mg/dia
27
Insuficiência renal terminal Fases da nefropatia diabética ## Footnote UNICAMP 2021
Necessidade TRS
28
Achado mais sensível do hiperpara primário ## Footnote HSL 2024
Osteíte fibrosa cística (atenção: ocorre maior perda óssea cortical do que trabecular)
29
Indicações de dosagem de vitamina D (09) ## Footnote UNESP 2021
1. Uso de medicações que aceleram o metabolismo da vitamina D (ex.: **fenitoína**); 2. Paciente com **internação** prolongada ou institucionalizado; 3. Pacientes com maior **pigmentação** da pele; 4. **Obesidade**; 5. Exposição **solar** limitada; 6. **Osteoporose**; 7. Má **absorção** (ex.: DIl e doença celíaca); 8. Doenças **autoimunes**; 9. Doença **renal** crônica.
30
Cuidados com a insulina (03) ## Footnote UNESP 2024
**1)** Refrigerar entre 2-8 graus **2)** Após abertos, guardar em temperatura ambiente (até 30graus) por até 30 dias **3)** Seringa + algodão com alcool em maos => homogeneizar com 20 movimentos suaves (se suspensão) => antissepsia do frasco => aspirar, eliminando bolhas => prega subcutânea, injeção da insulina a temperatura ambiente
31
Criterios diagnosticos de DM (GJ, TOTG 1h e 2h, HbA1c) ## Footnote Atualização 2024
32
Tratamento Diabetes Mellitus (HbA1c < 7,5%)
33
Tratamento Diabetes Mellitus (HbA1c 7,5-9,0%)
34
Tratamento Diabetes Mellitus (HbA1c >9,0%)
35
Critério diagnóstico para DM e pré DM pelo TOTG 1h ## Footnote Atualizações 2024
Normal < 155 Pré diabetes 155-208 Diabetes >= 209
36
Critérios para rastreio de DM ## Footnote Atualizações 2024
- Pessoas com histórico de **diabetes gestacional** - Indivíduos com **sobrepeso** ou **obesidade** e pelo menos **um fator de risco** - Pacientes com **pré-diabetes** - **MAFLD** - **Endocrinopatias**; - Doenças **Pancreáticas**; - **HIV** - Pessoas em uso de **Glicocorticóides** e/ou **Antipsicóticos**. - Todos os indivíduos **> 35 anos** - **FINDRISC**
37
Critérios para rastreio de DM (FINDRISC - interpretação e frequência de rastreio) ## Footnote Atualizações 2024
**Menor que 7:** baixo risco. **7 a 11:** risco levemente elevado. **12 a 14:** risco moderado. **15 a 20:** alto risco. **Maior que 20:** muito alto risco. - **Rastreio negativo com menos de três fatores de risco:** a cada três anos. - **Rastreio negativo com três ou mais fatores de risco ou FINDRISC alto/muito alto:** anualmente. - **Pré-diabetes:** anualmente. - **Um exame positivo para diabetes sem confirmação:** a cada seis meses.
38
Critérios FINDRISC ## Footnote Atualizações 2024
1. **Idade** (>64a - 4pts / 55-64 - 3pts / 45-54 - 2pts) 2. **IMC** (> 30 - 3pts) 3. **Circunferência da cintura** (> 88 M / 102 H => 4pts) 4. **Atividade física** (nao: 2pts) 5. **Ingestão de legumes/frutas** (nã'o todos os dias: 1pt) 6. **HAS** (sim: 2pts) 7. **Glicemia alterada ocasional** (sim: 5pts / nao: 0 pts) 8. **História familiar de DM** (1o grau: 5pts / demais: 3pts)
39
Pilares tratamento cetoacidose diabética (CAD) - doses e cortes Volume (quais cortes de sódio e qual soro) Potássio Insulina Bicarbonato ## Footnote Atualização 2024
**Volume:** Na CORRIGIDO < 135 - SF0,9% / > 135 - SF0,45%. Pode ser usado RL no lugar do SF0,9% **Potássio:** < 3,5 - somente K / 3,5-5,0 - para cada 1L de soro, adicionar 25-50meq de K + insulina / > 5,0 - somente insulina **Insulina:** Bolus 1U/kg (opcional) + BIC 1,0U/kg/h **Bicarbonato:** somente se ph < 7,0
40
Diagnóstico cetoacidose diabética ## Footnote Unicamp 2021 / USP SP 2022
1. Cetonúria ++ (não mais 1+) ou Cetonemia (b-hidroxibutirato ≥ 3) - atualização 2024 2. pH < 7,3 e/ou BIC < 18 3. Glicemia > 200 ou Dx prévio de DM
41
Critérios de resolução cetoacidose diabética ## Footnote UNICAMP 2021 / USP 2022. Atualização 2024
1. Glicemia < 200 2. pH ≥ 7,3 / BIC ≥ 18 - atualização 3. Cetonemia < 0,6 - atualização
42
Tratamento crise tireotóxica (tempestade tireoidiana)
1. **Glicocorticoide** (reduz conversão T4 -> T3 / trata insuficiência adrenal) 2. **Antitireoidianos** (PTU, de preferência) 2. **Betabloqueador** (sintomas adrenérgicos) 3. **Iodo** (bloqueia liberação de horm. tireoidiano) 5. **Colestiramina** (reduz recirculação entero-hepática de hormônios) "GABICol"
43
Glinidas - adverso / Contraindicação
- **Adverso:** **ganho de peso** e **risco de hipoglicemias**. - **CI:** se IRA ou insuf. hepática
44
Glinidas - ação / vantagem
- **Ação:** Aumenta secreção de insulina. Atua através da ligação ao **receptor SUR** (= sulfonilureias) na célula beta e provoca despolarização, levando à **liberação de insulina**. - **Bom:** Reduz glicemia pós prandial
45
Agonista do receptor do GLP1 - mecanismo de ação
- **Ação:** Atuam **aumentando a secreção de insulina dependente de glicose**, além de **reduzir a secreção de glucagon**, **retardar o esvaziamento gástrico** e **aumentar a saciedade**.
46
Tiazolidinedionas (Pioglitazonas) - mecanismo de ação / vantagem ## Footnote UNESP 2022
- **Ação:** São **sensibilizadores de insulina** e atuam predominantemente na **resistência insulínica periférica** em músculo, adipócito e hepatócito. - **Bom:** **preserva a célula beta** e **posterga a deterioração pancreática**.
47
Sulfonilureias - mecanismo de ação
- **Ação:** Aumenta secreção de insulina. Atua através da ligação ao **receptor SUR** (= sulfonilureias) na célula beta e provoca despolarização, levando à **liberação de insulina**.
48
Sulfonilureias - efeito adverso / contraindicação
- **Adverso:** **ganho de peso** e **risco de hipoglicemias**. - **CI:** se IRA
49
Agonista do receptor do GLP1 - vantagem / efeito adverso
- **Bom:** bom desfecho CDV, **redução do peso** e **redução da HbA1c em 0,8-1,3%**. - **Adverso:** Efeitos **TGI** e **pancreatite**
50
Tiazolidinedionas (Pioglitazonas) - Efeitos adversos / Contraindicação ## Footnote UNESP 2022
- **Adversos:** **retenção hídrica**; **ganho de peso**; descompensa **IC** e **fraturas**. - **CI:** ICC NYHA III-IV; insuficiência hepática
51
Inibidores da alfa glicosidase (acarbose) - mecanismo de ação / vantagem ## Footnote UNESP 2022
- **Ação:** inibe a alfa glicosidase (presente na borda em escova do TGI), levando ao **retardo da absorção de carboidratos**. - **Bom:** Reduz **glicemia pós-prandial**.
52
Inibidores da alfa glicosidase (acarbose) - Efeitos adversos / Contraindicação ## Footnote UNESP 2022
- Reações adversas: **flatulência, diarreia e dor abdominal**. - **CI:** gravidez, insuf. renal ou hepática
53
Biguanidas (metformina) - mecanismo de ação / vantagem ## Footnote UNESP 2022
- **Ação:** efeito anti-hiperglicemiante, reduzindo a produção hepática de glicose, além de ação sensibilizadora periférica mais discreta. - **Bom:** redução de peso; não faz hipoglicemia; redução da HbA1c em **1,5 a 2%**.
54
Inibidores de SGLT2 (Dapagliflozina, Empagliflozina e Canagliflozina) - mecanismo de ação / vantagem ## Footnote UNESP 2022
- **Ação:** Os inibidores de SGLT2 impedem a reabsorção de glicose pela inibição das proteínas SGLT2 nos túbulos proximais dos rins. - **Bom:** reduz PA; melhora desfecho CDV; reduz peso.
55
Inibidores da DPP-IV (Sitagliptina, Vildagliptina, Linagliptina, Alogliptina e Saxagliptina) - mecanismo de ação / vantagem ## Footnote UNESP 2022
- **Ação:** incretinomimético; incretinas são hormônios liberados pelo intestino em resposta a ingesta de alimentos; em DM2, o efeito desses hormônios encontram-se diminuídos -> deficiência na secreção de insulina -> GIP: liberação preservada, porém efeito reduzido / GLP1: liberação reduzida, porém efeito preservado - GLP1: aumento secreção de insulina / supressão do glucagon / retardo do esvaziamento gastrico / saciedade. É inativado pela DPP4. - **Bom:** não altera peso; não faz hipoglicemia. Podem ser utilizados em pacientes com insuficiência renal grave com o ajuste da dose, exceto a linagliptina, a única que não o requer.
56
Biguanidas (metformina) - Efeitos adversos / Contraindicação ## Footnote UNESP 2022
- **Adversos:** **intolerância gastrintestinal**, **deficiência de vitamina B12** - **CI:** IRA grave (**TFG < 30 mL/min**); IC descompensada; hepatopatias.
57
Inibidores de SGLT2 (Dapagliflozina, Empagliflozina e Canagliflozina) - Efeitos adversos / Contraindicação ## Footnote UNESP 2022
- **Adversos:** **ação diurética** -> **depleção de volume**-> **hipotensão**. Aumento do risco de **infecção urinária**; **canidíase vulvovaginal;** **CAD euglicêmica**. - **CI:** IRA TFG < 20
58
Inibidores da DPP-IV (Sitagliptina, Vildagliptina, Linagliptina, Alogliptina e Saxagliptina) - Efeitos adversos ## Footnote UNESP 2022
- **Adversos:** urticária, angioedema, pancreatite
59
Quando considerar MODY? (04) ## Footnote UNESP 2022
- Herança autossômico dominante. Monogênico; 1) Hiperglicemia de **início precoce** (< 25 anos) 2) **História familiar** de DM antes de 25 anos em 2 a 3 gerações 3) **Autoanticorpos** negativos 4) **Peptídeo C** detectável (>0,6 ng/ml) após cinco anos do diagnóstico de DM
60
Quando considerar LADA? ## Footnote UNESP 2022
O diagnóstico de LADA deve ser considerado em: - jovens com DM sem necessidade inicial de insulina + IMC < 23 kg/m2, triglicerídeos < 98 mg/dl + HDL > 46 mg/dl + HbA1c > 8,6%. Os critérios mais aceitos para diagnóstico de LADA são: 1. Idade de diagnóstico > 30 anos; 2. Anticorpos positivos; 3. Ausência de necessidade de insulina por pelo menos 6 meses após o diagnóstico.
61
Insuficiência adrenal (causas primárias)
Primárias => comprometimento do córtex adrenal: 1) Adrenalite autoimune (principal); 2) Infecciosas: tuberculose, paracoccidioidomicose, citomegalovírus; 3) Metástase tumoral, doenças infiltrativas (amiloidose), meningococcemia, CIVD; 4) Medicações: etomidato, cetoconazol, rifampicina; 5) Hiperplasia adrenal congênita
62
Insuficiência adrenal (causas secundárias/terciárias)
Secundárias => hipófise (afetando a secreção do ACTH) Terciárias => hipotálamo (afetando a produção do CRH). 1) Corticoides exógenos 2) Doenças granulomatosas (sarcoidose, histiocitose) 3) Hipofisite linfocítica 4) Mutação no gene POMC (proteína que dá origem ao ACTH) 5) Tumores hipotalâmicos
63
TSH 6 (0,5-5) / T4L 0,3 (0,8-1,8) Qual tipo de hipotireoidismo? ## Footnote USP RP 2021
Central! T4L muito baixo + TSH discretamente (desproporcionalmente) aumentado - Dica de prova: Cuidado com situações de feedback desproporcionais. Podem mascarar etiologia central de algumas doenças!
64
Paciente em uso de metimazol evolui com febre. O que descartar? ## Footnote USP RP 2023
**Agranulocitose** - Geralmente ocorre nos **2-3 primeiros meses** - É importante solicitar um **hemograma antes de iniciar** uma tionamida (10% dos pacientes com Graves terão neutropenia que se resolve com tionamida) - Primeiro sinal de **febre, dor de garganta ou outra infecção**, em uso de tionamida => **solicitar hemograma + suspender medicação.**
65
Causas de Hipogonadismo Hipogonadotrófico ## Footnote USP RP 2023 / USP SP 2022
66
Efeitos adversos da testosterona ## Footnote USP RP 2023
**Efeitos Adversos:** 1) Supressão da espermatogênese (pode causar infertilidade nos pacientes já com hipogonadismo); 2) Eritrocitose; 3) Aumento do risco de eventos trombóticos; 4) Aumento do risco cardiovascular (controverso, sem evidências claras); 5) Irritação cutânea se administração via adesivo.
67
Contraindicações da testosterona ## Footnote USP RP 2023
1) História pessoal de CA de próstata (CI relativa); 2) CA de mama; 3) Sintomas do trato urinário baixo graves por HPB; 4) Eritrocitose (Ht > 50%); 5) Apneia do sono grave não tratada; 6) Insuficiência cardíaca não controlada.
68
Quando suspender/reduzir dose da testosterona ## Footnote USP RP 2023
**Quando suspender/ reduzir dose:** 1) Reduzir dose se **testosterona > 500-600** ng/dl; 2) Encaminhar ao urologista se **nódulo** **prostático** palpável ou aumento de **PSA > 1,4 ng/ml em um ano** ou níveis de **PSA > 4 ng/ml** 3) Pacientes em terapia com testosterona devem ser alertados dos **riscos de eritrocitose** e **trombose**. 4) Não há indicação de avaliação de trombose de rotina, mas o hemograma deve ser acompanhado e nos casos de aumento do hematócrito **≥ 54%** deve-se suspender a terapia com testosterona.
69
- Diferença liraglutida vs semaglutida. - Contraindicações. ## Footnote USP RP 2024
Diferença: - Liraglutida: 1x/dia - SEMaglutida: 1x/SEMana Contraindicações: pancreatite, CMT, NEM 2A ou NEM 2B
70
Irritabilidade + perda de peso + palpitações Bócio discreto, indolor VHS 80 / Captação de iodo: 1% TSH < 0,1 / T4L 15 Hipótese e tratamento? ## Footnote USP SP 2022
**Hipótese:** tireoidite indolor **Tratamento:** - na maioria, não precisa (disfunção transitória e raramente grave); - se tremor/palpitação: betabloqueadores; - se função tireoidiana gravemente alterada: corticoide - se fase de hipotireoidismo / TSH> 10: levotiroxina
71
Como investigar Síndrome de Cushing? ## Footnote USP 2022
Como devemos investigar? - O diagnóstico é firmado quando houver 2 desses exames alterados: **CORTISOL SALIVAR À MEIA NOITE:** * Positivo, se 2 amostras com valor acima de 2-3x o limite superior da normalidade; **CORTISOL SÉRICO À MEIA NOITE:** * Positivo, se resultado > 1,8 (dormindo) ou > 7,5 (acordado). **CORTISOL APÓS 1mg DEXAMETASONA:** * Positivo, se resultado > 1,8. **CORTISOL LIVRE NA URINA 24h:** * Positivo, se 2-3 amostras com valor acima de 3-4x o limite superior da normalidade. Etiologia: Após a confirmação da Síndrome de Cushing (SC) conforme já descrito, a **dosagem do ACTH** se faz necessária. * Caso **ACTH < 5**, confirma-se SC ACTH independente → segue-se com a realização de **TC de adrenais**. Se TC normal, investigar uso exógeno de corticoides. Se TC alterada, podemos ter como etiologias: adenoma adrenal produtor de cortisol, carcinoma adrenal e hiperplasia adrenal macronodular; * Caso **ACTH entre 5-20** → realiza-se o teste do **DDAVP ou CRH**. Se teste alterado, considerar etiologias ACTH dependentes; * Caso **ACTH > 20**, confirma-se SC **ACTH dependente** → segue-se com a realização de **RM de encéfalo** para avaliação da hipófise. Se **hipófise > 0,6cm, teste CRH/DDAVP ou cortisol após 8 mg de dexametasona alterados**, temos o diagnóstico de Doença de Cushing.
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Coma mixedematoso (diagnóstico) ## Footnote USP SP 2023
Dosagem T4, TSH e cortisol
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Coma mixedematoso (tratamento) ## Footnote USP SP 2023
1) **Hormônio tireoidiano:** T4 **E** T3. **T4:** inicial, 200 a 400 mcg **EV**, seguida de doses EV 50-100 mcg/dia até que o paciente possa tomar T4 VO. **T3:** inicial, 5-20 mcg, seguida de 2,5-10 mcg, 8/8h, dependendo da idade do paciente e da doença cardiovascular coexistente. O T3 é mantido até que haja melhora clínica e o paciente esteja estável. 2) Glicocorticóides - até descarte de insuficiência adrenal coexistente, pode ser feita **hidrocortisona 100 mg por via intravenosa a cada oito horas por dois dias**, depois doses mais baixas; 3) Suporte
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Medicamentos que interferem na dosagem de hormônios tireoidianos na sua fração livre ## Footnote USP SP 2023
Heparina (+ comum) AAS AINEs Fenitoína Sulfonilureia
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Aumento de T3 e T4 totais e /ou livres com TSH normal ou alto ## Footnote USP SP 2023
- Dosagem logo após da tomada do comprimido de levotiroxina - Amiodarona, propranolol, propitiluracil, contrastes iodados - Sindrome do eutireoideo doente - Hipertiroxinemia disalbuminemica familiar - Resistência aos hormônios tireoidianos