Esôfago: DRGE/Barret/Hérnia de Hiato Flashcards

(46 cards)

1
Q

Qual a fisiopatologia da DRGE?

A

Relaxamento transitório do EEI (>10s)

Hipotonia do EEI (<10 mmHg)

Alterações anatômicas da TEG (Hérnia de Hiato)

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2
Q

A hipotonia do EEI é encontrada na maioria dos pacientes com DRGE?

A

Não (principal causa é o relaxamento transitório)

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3
Q

Quais os valores normais de pressão do EEI?

A

10 - 30 mmHg

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4
Q

Verdadeiro ou Falso:

H. pylori está relacionado com DRGE?

A

Falso

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5
Q

Fatores que influenciam na gravidade da DRGE (2)

A

Tempo de exposição e pH

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6
Q

Verdadeiro ou Falso

Quanto mais grave a DRGE, mais sintomas

A

Falso

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7
Q

Quais são os sintomas típicos e atípicos da DRGE?

A

Típicos:
- Pirose
- Regurgitação

Atípicos:
- Globus, dor torácica, disfagia
- Broncoespasmo, asma, tosse crônica, pneumonia de repetição, bronquiesctasia
- Rouquidão, pigarro, laringite, otalgia
- Halitose, hipersalivação, desgaste do esmalte dentário

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8
Q

Quais são os sinais de alarme de DRGE?

A

Perda de peso
Disfagia
Vômitos
Massa palpável
Icterícia
Hematêmese
Câncer TGI alto em parente de primeiro grau
> 40 anos
Refratário ao tratamento

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9
Q

Como é feito o diagnóstico de DRGE?

A

Sem sinais de alarme + sintomas típicos (2x/sem por 4 sem) = clínico

Com sinais de alarme = EDA (excluir CA)

Sem sintomas típicos ou sem achados confirmatórios na EDA = pHmetria

Padrão ouro: ImpedânciopHmetria

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10
Q

Achados confirmatórios de DRGE na EDA

A

Esofagite C ou D de Los Angeles
Estenose péptica
Esôfago de Barrett longo (>3 cm)
Úlcera (acomete muscular)

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11
Q

Esofagite A e B confirmam refluxo?

A

Não

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12
Q

Classificação de Los Angeles para esofagite?

A

GRAU A: Presença de uma ou mais erosões, menores que 5mm de comprimento.

GRAU B: Presença de pelo menos uma erosão maior que 5 mm, mas não confluente ás pregas mucosas adjacentes.

GRAU C: Presença de pelo menos uma erosão confluente entre pregas mucosas, mas não circunferencial.

GRAU D: Presença de erosões que envolvem pelo menos 75% da circunferência do lúmen.

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13
Q

Classificação de Savary-Miller de esofagite?

A

Grau I
Erosão única, ovalada ou linear, com ou sem exsudato fibrinoso, localizada em uma única prega longitudinal

Grau II
Erosões lineares, com ou sem exsudato, situadas em mais que uma prega longitudinal, com ou sem confluência

Grau III
Erosões confluentes que adquirem aspecto circular, ocupando toda a circunferência, com exsudato

Grau IV
Lesões de caráter crônico: ulceras, subestenose, esôfago curto, isoladas ou associadas ás lesões observadas nos graus I, II ou III

Grau V
Esôfago de Barrett , associado ou não as lesões dos graus I a IV

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14
Q

Quais as indicações pHmetria?

A

Sintomas típicos = EDA normal

Sintomas atípicos

Refratariedade ao tratamento

Confirmar diagnóstico antes da cirurgia se não tiver EDA

Recidiva dos sintomas após cirurgia

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15
Q

Diagnóstico de Refluxo pela pHmetria?

A

pH < 4 em mais de 7% do tempo

Score Demeester > 14,7
- % tempo pH <4
- % tempo pH <4 vertical
- % tempo pH <4 supino
- n° de refluxos com pH <4
- n° de refluxos > 5 minutos
- duração do refluxo mais longo

> 80 episódios no exame
IS positivo

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16
Q

Qual método diagnóstico consegue determinar nível de ascensão do refluxo?

A

ImpedânciopHmetria

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17
Q

Indicações de ImpedânciopHmetria?

A

Paciente que não respondem a antisecretores

DRGE não diagnosticada na pHmetria

Refluxo não ácido

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18
Q

Quando solicitar manometria na DRGE?

A

Antes da cirurgia, pra excluir distúrbios motores

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19
Q

Tratamento clínico da DRGE

A

Tratamento empírico com IBP 4-8 semanas + mudanças de estilo de vida

20
Q

Quais medicamentos para DRGE evitar nas gestante?

A

IBPs - teratogênicos

21
Q

Quais as indicações de tratamento cirúrgico na DRGE?

A
  • Complicações (estenose, Barret, úlcera)
  • Piora dos sintomas após suspensão do IBP (com diagnóstico confirmado)
  • Dependente de IBP
  • Hérnia de hiato com alteração grande + DRGE sem melhora
22
Q

Quais as contraindicações de cirurgia no DRGE?

A
  • IMC > 28/30 (Aumenta PIA)
    (IMC > 35 = bypass)
  • Distúrbio motor
  • PIA aumentada (abdominoplastia…)
23
Q

Quais os parâmetros preditivos de bons resultados e maus resultados da cirurgia anti-refluxo?

A

Bom:
- Refluxo ácido (DeMesster alterado)
- Sintomas típicos
- Boa resposta com IBP

Mau:
- Sexo feminino
- Não responde a IBP
- Obesidade
- Sintomas extraesofágicos

24
Q

Qual a cirurgia para DRGE?

A

Fundoplicatura a Nissen (Toupet / Lindt / Dor inferiores?)

Liberação do fundo gástrico: ligadura das gastricas curtas
Dissecção do hiato
Hiatoplastia
Fundoplicatura total Nissen

25
O que é a cirurgia de Colis-Nissen?
"Esôfago curto" Gastroplastia > neoesôfago > fundoplicatura
26
Quais as complicações da cirurgia antirrefluxo?
1. Migração da válvula (disfagia no POI) - Precoce = reoperação (aumento de PIA) - Tardia = medidas clínicas (hiato alargado) 2. Fundoplicatura apertada - Disfagia no PO - Reoperação ou dilatação endoscópica 3. Hiatoplastia apertada (disfagia precoce) - Reoperação 4. Desgarramento da válvula (tardio) - Tratamento clínico ou Renissen
27
Quais as causas de disfagia precoce no pós operatório de Nissen?
Migração da válvula Fundoplicatura ou válvula apertada Erro na indicação: distúrbio motor do esôfago
28
Conduta se estenose péptica sintomática e alto risco cirúrgico ou baixa expectativa de vida?
Dilatação endoscópica
29
O que é esôfago de Barrett?
Substituição de epitélio escamoso do esôfago por colunar (metaplasia intestinal)
30
Esôfago de Barret aumento risco de qual câncer de esôfago?
Adenocarcinoma
31
Fatores de risco de esôfago de Barret?
DRGE Obesidade Central Genético (história familiar) Tabagismo
32
Fatores protetores de esôfago de Barrett?
Negros H. pylori Consumo moderado de vinho
33
Diagnóstico de esôfago de Barrett
EDA: mucosa cor de salmão + biópsia
34
Classificação de esôfago de Barrett
Classificação de PRAGA M: extensão máxima desde TEG C: extensão circunferencial desde a TEG Curto: < 3 cm Longo: > 3 cm
35
Protocolo de Seattle?
Protocolo de biópsia no esôfago de Barrett Biópsias regulares em 4 quadrantes a cada 1 a 2 cm + Biópsia de todas as lesões elevadas ou deprimidas
36
Tratamento do esôfago de Barrett
IBP indefinidamente Cirurgia: - Refratários - Mantém sintomas com IBP - Piora da displasia com IBP
37
Tratamento e seguimento do esôfago de Barrett de acordo com a displasia
EDA com biópsias (Seattle): - Sem displasia: 3/3 anos - Displasia de baixo grau: tratamento endoscópico com ablação por radiofrequência / EDA 6/6 meses - Displasia de Alto grau: tratamento endoscópico com ablação por radiofrequência
38
Prevenir progressão do esôfago de Barrett para adenocarcinoma?
AAS, AINE, estatina
39
Verdadeiro ou Falso Displasia de baixo grau do esôfago de Barrett deve ser confirmado com 2 patologistas
Verdadeiro
40
Prevalência de hérnia de hiato
10% da população
41
Fisiopatologia da Hérnia de Hiato
o Alargamento/ frouxidão do hiato diafragmático o Aumento da pressão intra-abdominal o Encurtamento esofágico que desencadeia uma retração do esôfago e puxa o estômago distal
42
Como é feito o diagnóstico de hérnia hiatal?
Padrão-ouro: RX contrastado EDA (TEG > 2 cm do pinçamento diafragmático)
43
Tipos de hérnia de hiato
Tipo I: deslizamento (90%) Tipo II: rolamento - paraesofágica (só estômago) Tipo III: mista (JEG + estômago) Tipo IV: mista (volvo gástrico ou outros órgãos)
44
O que é úlcera de Cameron?
Lesões da mucosa gástrica em pacientes portadores de hérnia hiatal, úlcera vascular/isquêmica
45
Indicações de cirurgia na hérnia hiatal (hiatoplastia + fundoplicatura)
DRGE Disfagia ou empachamento Complicações (úlcera de cameron, volvo)
46
Na hérnia hiatal paraesofágica é necessário ressecção do saco herniário?
Sim, obrigatório