Estomâgo Flashcards

(154 cards)

1
Q

Fatores de risco

Quais os principais fatores de risco para câncer gástrico?

A

H. pylori, dieta rica em sal/nitratos, tabagismo, histórico familiar, EBV, mutações em CDH1.

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2
Q

Fatores de risco

Qual o papel do H. pylori no câncer gástrico?

A

Fator etiológico bem estabelecido; sua erradicação reduz o risco de adenocarcinoma gástrico.

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3
Q

Epidemiologia

Quais países têm alta incidência de câncer gástrico?

A

Japão, Coreia do Sul, partes da América Latina e Europa Oriental.

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4
Q

Quais são os subtipos histológicos de adenocarcinoma gástrico segundo Lauren?

A

Intestinal, difuso e misto.

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5
Q

Quais os quatro subtipos moleculares do TCGA para adenocarcinoma gástrico?

A

EBV+, MSI-H, genômico estável, instabilidade cromossômica (CIN).

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6
Q

Gástrico: Qual subtipo molecular está associado à mutação em CDH1?

A

Gastric tipo difuso, genômico estável (GS), frequentemente HER2-negativo e com células em anel de sinete.

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7
Q

Quais exames são essenciais no estadiamento do câncer gástrico?

A

Endoscopia com biópsia, EUS, TC, PET (em alguns casos) e laparoscopia diagnóstica (se ≥T2).

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8
Q

Quando indicar laparoscopia diagnóstica no câncer gástrico?

A

Sempre que o tumor for ≥T2 ou N+ sem metástase à imagem.

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9
Q

Gástrico: Qual o tratamento padrão para adenocarcinoma gástrico localmente avançado no Ocidente?

A

QT perioperatória com FLOT (4 ciclos antes e 4 após cirurgia).

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10
Q

Gástrico: Qual o padrão cirúrgico de linfadenectomia para câncer gástrico?

A

Dissecção D2 (linfonodos ao longo do tronco celíaco).

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11
Q

Gástrico: Qual abordagem adjuvante é padrão no Oriente (ex: Coreia)?

A

QT adjuvante com CAPOX após gastrectomia com linfadenectomia D2 (estudo CLASSIC).

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12
Q

Gástrico: Qual o tratamento de 1ª linha para adenocarcinoma gástrico HER2+ metastático?

A

QT (FOLFOX ou CAPOX) + trastuzumabe (estudo ToGA).

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13
Q

Gástrico: Qual o benefício do trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) no GEA?

A

Maior taxa de resposta, sobrevida e PFS em comparação a QT padrão após falha de trastuzumabe (DESTINY-Gastric01).

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14
Q

Gástrico: Qual imunoterapia é aprovada em 1ª linha para adenocarcinoma gástrico HER2-?

A

Nivolumabe + FOLFOX (CheckMate 649, CPS ≥5).

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15
Q

Gástrico: Quais biomarcadores são essenciais no adenocarcinoma gástrico avançado?

A
  • HER2,
  • PD-L1 (CPS),
  • MSI
  • CLDN18.2
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16
Q

Gástrico: Qual o impacto da MSI-H no tratamento do câncer gástrico?

A
  • Melhor prognóstico,
  • menos benefício com QT,
  • alta resposta à imunoterapia.
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17
Q

Gástrico: Qual estudo avaliou imunoterapia em MSI-H gástrico localmente avançado?

A

NEONIPIGA: nivolumabe + ipilimumabe mostrou alta taxa de pCR (∼59%).

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18
Q

Gástrico: Quais são as estratégias padrão para doença localmente avançada no Ocidente?

A

QT perioperatória com FLOT ou cirurgia seguida de QT adjuvante se D2 adequada.

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19
Q

Gástrico: Qual o papel da radioterapia no câncer gástrico?

A

Limitado; não é padrão adjuvante se linfadenectomia D2 foi realizada.

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20
Q

Neoadjuvância: Quando está indicada a neoadjuvância no câncer gástrico?

A

Em tumores localmente avançados (≥T2 ou N+), principalmente no Ocidente.

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21
Q

Neoadjuvância: Qual o objetivo da quimioterapia neoadjuvante no câncer gástrico?

A

Reduzir o volume tumoral, tratar micrometástases precoces, aumentar a chance de R0 e avaliar resposta patológica.

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22
Q

Neoadjuvância: Qual o esquema padrão-ouro de quimioterapia perioperatória?

A

FLOT: 5-FU, leucovorina, oxaliplatina e docetaxel.

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23
Q

Neoadjuvância: O que demonstrou o estudo FLOT4-AIO?

A

Maior sobrevida global com FLOT vs. ECF/ECX (50 vs. 35 meses), com maior taxa de resposta patológica completa.

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24
Q

Neoadjuvância: Quais os critérios de inclusão do FLOT4-AIO?

A

Adenocarcinoma gástrico ou GEJ (tipo I–III), ≥T2 e/ou N+, sem metástases.

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25
Neoadjuvância: Pacientes com tumor gástrico MSI-H se beneficiam de FLOT?
Não claramente; estudos sugerem menos benefício com QT e alta resposta à imuno.
26
Neoadjuvância: Qual estudo investigou imuno neoadjuvante em MSI-H?
NEONIPIGA: mostrou pCR de 59% com nivolumabe + ipilimumabe em MSI-H localmente avançado.
27
Neoadjuvância: Qual a principal diferença entre abordagem perioperatória e adjuvante pura?
Perioperatória permite avaliação de resposta e maior aderência ao tratamento completo; adjuvância isolada tem maior abandono.
28
Neoadjuvância: O que é padrão no Japão/Coreia para tumores gástricos localmente avançados?
Cirurgia D2 seguida de QT adjuvante com S-1 (Japão) ou CAPOX (estudo CLASSIC, Coreia).
29
Adjuvância: Quando considerar tratamento adjuvante no câncer gástrico?
Após gastrectomia com linfadenectomia D2 em tumores ≥T2 ou N+, se não foi feita QT neoadjuvante.
30
Adjuvância: Qual o objetivo da quimioterapia adjuvante?
Reduzir risco de recidiva locorregional e à distância após cirurgia curativa.
31
Adjuvância: Qual foi o esquema usado no estudo CLASSIC?
CAPOX (capecitabina + oxaliplatina) por 6 ciclos após cirurgia D2.
32
Adjuvância: Quais foram os resultados do estudo CLASSIC?
Aumento significativo de sobrevida livre de doença (DFS) e tendência à melhora de sobrevida global (OS) com CAPOX adjuvante.
33
Adjuvância: Qual foi o esquema testado no estudo ACTS-GC (Japão)?
S-1 oral por 1 ano após gastrectomia com linfadenectomia D2.
34
Adjuvância: Qual a principal limitação do uso de S-1 fora do Japão?
Diferença farmacogenômica — menor tolerância e eficácia fora de populações asiáticas.
35
Adjuvância: Qual o papel da radioterapia adjuvante no câncer gástrico?
Restringe-se a casos com ressecção R1 ou linfadenectomia inadequada (
36
Adjuvância: O que mostrou o estudo INT-0116?
Benefício de CRT adjuvante (5-FU/RT) após gastrectomia com linfadenectomia subótima (comum nos EUA).
37
Adjuvância: Se o paciente recebeu FLOT neoadjuvante e não completou o esquema adjuvante, o que fazer?
Avaliar toxicidade, performance e possível benefício com resgate adjuvante individualizado.
38
Adjuvância: Qual fator é crucial para indicar adjuvância em câncer gástrico?
Extensão tumoral, status linfonodal e qualidade da cirurgia (R0 e D2).
39
Metastático: Qual o tratamento padrão de 1ª linha para adenocarcinoma gástrico HER2-?
QT baseada em fluoropirimidina + platina (ex: FOLFOX ou CAPOX) + nivolumabe se CPS ≥5 (CheckMate 649).
40
Metastático: O que demonstrou o estudo CheckMate 649?
Nivolumabe + QT melhorou SG e PFS em pacientes com CPS ≥5; aprovado também independente do CPS.
41
Metastático: Qual o tratamento padrão de 1ª linha para adenocarcinoma gástrico HER2+?
QT (fluoropirimidina + platina) + trastuzumabe (ToGA).
42
Metastático: Quais opções de 2ª linha no câncer gástrico HER2-?
QT com taxano (paclitaxel) ± ramucirumabe (RAINBOW) ou irinotecano.
43
Metastático: Qual a combinação com benefício de SG na 2ª linha para gástrico?
Paclitaxel + ramucirumabe (anti-VEGFR2).
44
Metastático: Qual a terapia padrão para adenocarcinoma gástrico HER2+ após progressão ao trastuzumabe?
Trastuzumabe deruxtecana (T-DXd), conforme estudo DESTINY-Gastric01.
45
Metastático: O que mostrou o estudo DESTINY-Gastric01?
T-DXd aumentou resposta e sobrevida vs. QT em pacientes HER2+ refratários ao trastuzumabe.
46
Metastático: Quais biomarcadores devem ser testados em doença metastática?
HER2, PD-L1 (CPS), MSI/MMR, EBV, CLDN18.2 e FGFR2b (em estudo).
47
Metastático: Qual agente está em estudo para CLDN18.2 positivo?
Zolbetuximabe, em combinação com QT, mostrou benefício em CLDN18.2 alto.
48
Metastático: Qual agente está em estudo para FGFR2b positivo?
Bemarituzumabe (FIGHT trial), mostrou tendência a benefício com toxicidade ocular.
49
Metastático: Qual o impacto de MSI-H na doença metastática?
Responde bem à imunoterapia; pode ser usada em 1ª ou 2ª linha com pembrolizumabe ou nivolumabe.
50
Metastático: Qual o benefício de pembrolizumabe em MSI-H?
Alta taxa de resposta objetiva e duradoura (KEYNOTE-158).
51
Histologia: Quais são os dois principais tipos histológicos segundo Lauren?
Tipo intestinal (glândulas bem formadas) e tipo difuso (células isoladas, anel de sinete).
52
Histologia: Quais características do tipo intestinal de Lauren?
Mais comum em áreas de alta incidência; relacionado ao H. pylori e inflamação crônica.
53
Histologia: Quais características do tipo difuso de Lauren?
Infiltrativo, células pouco coesas, anel de sinete, pior prognóstico, sem relação clara com ambiente.
54
Qual a implicação clínica da histologia difusa?
Associada a pior resposta à QT, maior risco de linite plástica e mutações em CDH1.
55
O que caracteriza o carcinoma gástrico do tipo misto?
Elementos tanto do tipo intestinal quanto difuso.
56
Quais são os subtipos moleculares do TCGA para câncer gástrico?
EBV+, MSI-H, genômico estável (GS), instabilidade cromossômica (CIN).
57
Qual subtipo molecular está associado à maior resposta à imunoterapia?
MSI-H e EBV+.
58
TCGA: Qual subtipo molecular é mais frequente em tumores proximais HER2+?
CIN (instabilidade cromossômica).
59
TCGA: Qual subtipo está associado à histologia difusa e CDH1?
Genômico estável (GS).
60
Como é a classificação de Siewert para tumores da junção esofagogástrica?
* Tipo I: esofágico distal; * Tipo II: GEJ verdadeira; * Tipo III: subcardial gástrico.
61
# Estadiamento Qual o critério T no TNM do câncer gástrico?
* T1a: mucosa; * T1b: submucosa; * T2: muscular própria; * T3: subserosa; * T4a: serosa; * T4b: estruturas adjacentes.
62
# Estadiamento Como é feita a classificação N no câncer gástrico?
* N0: 0 linfonodos; * N1: 1-2; * N2: 3-6; * N3a: 7-15; * N3b: ≥16 linfonodos positivos.
63
# Estadiamento Quantos linfonodos devem ser avaliados para termos um bom estadiamento linfonodal?
Pelo menos 16 linfonodos (idealmente ≥25).
64
# Estadiamento Qual a importância da laparoscopia diagnóstica?
Detecta metástases peritoneais não vistas por imagem, reclassificando para M1.
65
Qual é o esquema padrão de QT em 1ª linha para câncer gástrico metastático?
Fluoropirimidina + platina (5-FU+CDDP, Capecitabina+CDDP, FOLFOX, CapOx)
66
Quando considerar adição de Nivolumabe à QT em 1ª linha?
Pacientes CPS ≥ 5 ou MSI-H (preferencialmente)
67
# Metastático Qual esquema usar para paciente HER2+ e CPS ≥ 1?
QT + Trastuzumabe + Pembrolizumabe
68
Qual esquema usar para paciente HER2+ e CPS < 1?
QT + Trastuzumabe
69
# Metastático Quais esquemas citotóxicos incluem 3 drogas em 1ª linha?
FLOT e mDCF (para pacientes com bom PS)
70
Qual regime pode ser usado se não há acesso a infusão contínua?
FLOX (oxaliplatina, leucovorin, 5-FU bolus)
71
Qual é a recomendação para pacientes com ECOG 3–4?
Cuidados paliativos exclusivos, salvo se PS ruim for da própria doença
72
Qual QT usar na 2ª linha padrão?
Paclitaxel + Ramucirumabe (NE alto/FR forte)
73
Qual opção usar se paciente foi previamente exposto a docetaxel?
FOLFIRI + Ramucirumabe (estudo RAMIRIS)
74
Qual droga é aprovada para dMMR/MSI-H sem imunoterapia prévia?
Pembrolizumabe
75
Qual opção terapêutica para HER2+ previamente tratados?
Trastuzumabe-deruxtecana
76
Quando considerar Larotrectinibe?
Tumores com fusão NTRK detectada (raro)
77
Qual tratamento em 3ª linha com evidência robusta?
Tipiracil/Trifluridina (NE alto/FR forte)
78
Como interpretar a deficiência de DPD?
Contraindicação ou ajuste de dose de fluoropirimidinas; investigar se possível antes de iniciar tratamento
79
O que a classificação CPS significa?
Combined Positive Score, usado para PD-L1 (CPS ≥ 1 relevante para pembrolizumabe)
80
Qual benefício de trastuzumabe na 1ª linha?
Aumenta SG (13,8 vs 11,1 meses) em HER2+
81
Qual benefício do estudo KEYNOTE-811?
QT + Trastuzumabe + Pembro teve maior taxa de resposta e maior SLP em HER2+/PD-L1+
82
Qual benefício do estudo CheckMate 649?
QT + Nivolumabe foi superior em SG e SLP em CPS ≥ 5
83
Qual benefício do estudo KEYNOTE-859?
QT + Pembro superior em SG, especialmente em CPS ≥ 10
84
O que é recomendado em pacientes politratados PD-L1 CPS ≥ 1 sem imunoterapia prévia?
Pembrolizumabe (3ª linha)
85
Quais são os quatro subtipos moleculares do adenocarcinoma gástrico segundo o TCGA?
EBV-positivo, Instabilidade de Microssatélites (MSI), Estável Genomicamente (GS), Instabilidade Cromossômica (CIN).
86
Qual subtipo molecular está associado ao vírus Epstein-Barr (EBV)?
Tumores EBV-positivos com hipermetilação do DNA, mutações em PIK3CA e amplificações de JAK2, PD-L1 e PD-L2.
87
Quais alterações são características do subtipo EBV-positivo?
PIK3CA mutado, hipermetilação CDKN2A, amplificação JAK2/PD-L1/PD-L2.
88
O que caracteriza os tumores MSI?
Alta taxa de mutações, silenciamento de MLH1, hipermetilação do tipo CIMP.
89
# Classificação Molecular Qual subtipo é associado a idade mais avançada e ao sexo feminino?
MSI.
90
# Classificação Molecular O que caracteriza tumores genomicamente estáveis (GS)?
Histologia difusa, mutações em CDH1 e RHOA ou fusões CLDN18–ARHGAP.
91
# Classificação Molecular Quais alterações genéticas são comuns nos tumores GS?
Mutações em CDH1 e RHOA, fusões CLDN18–ARHGAP.
92
Qual subtipo está associado à histologia intestinal e à região da cárdia?
CIN (Instabilidade Cromossômica).
93
# Classificação Molecular O que caracteriza o subtipo CIN?
Aneuploidia marcada, mutações em TP53 e amplificações de RTKs como HER2, EGFR, VEGFA.
94
# Classificação Molecular Quais são alvos terapêuticos potenciais no subtipo EBV?
PIK3CA, PD-L1/PD-L2, JAK2.
95
Quais genes mutados são frequentes em tumores MSI?
ARID1A, PIK3CA, KRAS, PTEN, ERBB3.
96
# Epidemiologia Qual a posição do câncer de estômago em incidência nos sexos?
4ª no homem 6ª na mulher.
97
# Epidemiologia População com maior prevalência de câncer gástrico?
Asiática.
98
Principal fator de risco infeccioso?
*Helicobacter pylori* (menos na cárdia).
99
Fatores de risco dietéticos?
Nitrosaminas, comidas conservadas, obesidade.
100
Outros fatores de risco?
Tabagismo, EBV, grupo sanguíneo A, exposição química.
101
# Fatores protetores Fatores protetores?
Hormônios femininos, vegetais, flavonoides, AAS.
102
Síndrome genética associada?
Câncer gástrico difuso hereditário (mutação CDH1).
103
Conduta recomendada para mutação CDH1?
Gastrectomia profilática.
104
# Diagnóstico Exame padrão-ouro diagnóstico?
Endoscopia com biópsia.
105
Classificação histológica utilizada?
Classificação de Lauren (intestinal vs difuso).
106
PET-CT no estadiamento: vantagens e limitações?
Pode ser útil, mas tem baixa sensibilidade, especialmente em células em anel de sinete.
107
Critério para boa cirurgia gástrica?
Margens adequadas + linfadenectomia D2 (≥15 linfonodos).
108
Esquema quimioterápico padrão perioperatório?
FLOT (5-FU, leucovorin, oxaliplatina, docetaxel).
109
Indicação de FLOT?
Tumores T2 ou N+.
110
Conduta se tumor for IA?
Cirurgia isolada.
111
Conduta se tumor for obstrutivo?
Contraindicação ao FLOT perioperatório.
112
Tratamento se cirurgia foi subótima (D1 ou margem +)?
Esquema MacDonald (quimiorradioterapia com 5-FU).
113
Adjuvância após cirurgia D2 e T3/T4 ou N+?
Quimioterapia com CAPOX ou XP.
114
Nova estratégia com imunoterapia neoadjuvante investigada?
Estudo MATTERHORN (durvalumabe + FLOT).
115
Papel da imagem no seguimento?
Sem papel definido em diretrizes, mas usado em prática clínica.
116
Fluxograma simplificado do tratamento localizado?
IA: cirurgia. IB–III: FLOT perioperatório.
117
Qual é o esquema padrão de QT em 1ª linha para câncer gástrico metastático?
Fluoropirimidina + platina (5-FU+CDDP, Capecitabina+CDDP, FOLFOX, CapOx)
118
Quando considerar adição de Nivolumabe à QT em 1ª linha?
Pacientes CPS ≥ 5 ou MSI-H (preferencialmente)
119
Qual esquema usar para paciente HER2+ e CPS ≥ 1?
QT + Trastuzumabe + Pembrolizumabe
120
Qual esquema usar para paciente HER2+ e CPS < 1?
QT + Trastuzumabe
121
Quais esquemas citotóxicos incluem 3 drogas em 1ª linha?
FLOT e mDCF (para pacientes com bom PS)
122
Qual regime pode ser usado se não há acesso a infusão contínua?
FLOX (oxaliplatina, leucovorin, 5-FU bolus)
123
Qual é a recomendação para pacientes com ECOG 3–4?
Cuidados paliativos exclusivos, salvo se PS ruim for da própria doença
124
Qual QT usar na 2ª linha padrão?
Paclitaxel + Ramucirumabe (NE alto/FR forte)
125
Qual opção usar se paciente foi previamente exposto a docetaxel?
FOLFIRI + Ramucirumabe (estudo RAMIRIS)
126
Qual droga é aprovada para dMMR/MSI-H sem imunoterapia prévia?
Pembrolizumabe
127
Qual opção terapêutica para HER2+ previamente tratados?
Trastuzumabe-deruxtecana
128
Quando considerar Larotrectinibe?
Tumores com fusão NTRK detectada (raro)
129
Qual tratamento em 3ª linha com evidência robusta?
Tipiracil/Trifluridina
130
O que a classificação CPS significa?
Combined Positive Score, usado para PD-L1 (CPS ≥ 1 relevante para pembrolizumabe)
131
Qual benefício de trastuzumabe na 1ª linha?
Aumenta SG (13,8 vs 11,1 meses) em HER2+
132
Qual benefício do estudo KEYNOTE-811?
QT + Trastuzumabe + Pembro teve maior taxa de resposta e maior SLP em HER2+/PD-L1+
133
Qual benefício do estudo CheckMate 649?
QT + Nivolumabe foi superior em SG e SLP em CPS ≥ 5
134
Qual benefício do estudo KEYNOTE-859?
QT + Pembro superior em SG, especialmente em CPS ≥ 10
135
O que é recomendado em pacientes politratados PD-L1 CPS ≥ 1 sem imunoterapia prévia?
Pembrolizumabe (3ª linha)
136
Qual é o esquema padrão de QT em 1ª linha para câncer gástrico metastático?
Fluoropirimidina + platina (5-FU+CDDP, Capecitabina+CDDP, FOLFOX, CapOx)
137
Quando considerar adição de Nivolumabe à QT em 1ª linha?
Pacientes CPS ≥ 5 ou MSI-H (preferencialmente)
138
Qual esquema usar para paciente HER2+ e CPS ≥ 1?
QT + Trastuzumabe + Pembrolizumabe
139
Qual esquema usar para paciente HER2+ e CPS < 1?
QT + Trastuzumabe
140
Quais esquemas citotóxicos incluem 3 drogas em 1ª linha?
FLOT e mDCF (para pacientes com bom PS)
141
Qual regime pode ser usado se não há acesso a infusão contínua?
FLOX (oxaliplatina, leucovorin, 5-FU bolus)
142
Qual é a recomendação para pacientes com ECOG 3–4?
Cuidados paliativos exclusivos, salvo se PS ruim for da própria doença
143
Qual QT usar na 2ª linha padrão?
Paclitaxel + Ramucirumabe (NE alto/FR forte)
144
Qual opção usar se paciente foi previamente exposto a docetaxel?
FOLFIRI + Ramucirumabe (estudo RAMIRIS)
145
Qual droga é aprovada para dMMR/MSI-H sem imunoterapia prévia?
Pembrolizumabe
146
Qual opção terapêutica para HER2+ previamente tratados?
Trastuzumabe-deruxtecana
147
Quando considerar Larotrectinibe?
Tumores com fusão NTRK detectada (raro)
148
Qual tratamento em 3ª linha com evidência robusta?
Tipiracil/Trifluridina (NE alto/FR forte)
149
Como interpretar a deficiência de DPD?
Contraindicação ou ajuste de dose de fluoropirimidinas; investigar se possível antes de iniciar tratamento
150
Qual benefício de trastuzumabe na 1ª linha?
Aumenta SG (13,8 vs 11,1 meses) em HER2+
151
Qual benefício do estudo KEYNOTE-811?
QT + Trastuzumabe + Pembro teve maior taxa de resposta e maior SLP em HER2+/PD-L1+
152
Qual benefício do estudo CheckMate 649?
QT + Nivolumabe foi superior em SG e SLP em CPS ≥ 5
153
Qual benefício do estudo KEYNOTE-859?
QT + Pembro superior em SG, especialmente em CPS ≥ 10
154
O que é recomendado em pacientes politratados PD-L1 CPS ≥ 1 sem imunoterapia prévia?
Pembrolizumabe (3ª linha)