Hepato-bilio Flashcards

(69 cards)

1
Q

Fatores predisponente de colecistolitiase:

A

4Fs
1. Mulher (female)
2. 40 anos (forty)
3. Obesas (fat)
4. Idade fértil (fertile) -> multipara e gestante

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2
Q

Tipos de cálculo biliar?

A
  1. Puro (colesterol)
  2. Mistos
  3. Puros - pigmentares (rádio-opacos)

Maioria com colesterol em sua composição

Colesterol precipita e forma cálculos

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3
Q

Melhor exame para investigar colelitiase ?

A

USG

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4
Q

Como o ducto colédoco se forma?

A

Ducto cístico + ducto hepático comum (ducto hepático D + E)

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5
Q

O ducto colédoco e o ducto pancreático se encontram na …

A

Ampola (com esfíncter que controla a saída da bile para o duodeno)

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6
Q

Termos:

  • Colecistolitíase =
  • Colelitíase =
A

Colecistolitíase = cálculo na vesícula biliar

Colelitíase = presença de cálculo na via biliar

O mais comum é cálculo na vesícula, por isso em muitos casos acabamos falando colelitíase como sinônimo de cálculo na vesícula, mais o mais correto é falar Colecistolitíase

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7
Q

Termos
1. Colecistopatia
2. Colecistite

A

Colecistopatia = patologia da vesícula biliar

Colescistite = obstrução e inflamação da vesícula

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8
Q

Termos:
1. Coledocolitíase
2. Colangite

A

Coledocolitiase = cálculo está no colédoco

Colangite = condição que cursa com obstrução das vias biliares e infecção

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9
Q

Doença das vias biliares

Tríade de Charcot:

A
  1. Febre com calafrios
  2. Icterícia
  3. Dor abdominal

Tríade colangite

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10
Q

Composição trígono de Calot:

A
  1. Leito hepatico
  2. Ducto cístico
  3. Ducto hepático comum
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11
Q

Hipertensão portal

Gradiente de pressão normal do sistema porta:

A

< 5mmHg

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12
Q

Gradiente de pressão do sistema porta considerado risco para varizes de esôfago:

A
  1. Com varizes, mas sem sangramento: 10-12mmHg
  2. Com varizes + sangramento: > 12 mmHg

A partir de 5 mmHg: HIPERTENSÃO PORTAL

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13
Q

Causas de hipertensão portal pré hepática?

A
  1. Trombose da veia porta
  2. Trombose da veia esplênica

Temos obstrução da veia porta antes dela entrar no fígado

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14
Q

Causas hepáticas de de hipertensão portal?

A
  1. Esquistossomose (pré sinusoidal)
  2. Cirrose (pós sinusoidal)
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15
Q

Causas de hipertensão portal pós hepática?

A
  1. Síndrome de Budd Chiari
  2. Insuficiência cardíaca
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16
Q

Quando consideramos recidiva do sangramento de uma varizes esofágicas?

A

Episódio de HDA até 30 dias do primeiro episódio

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17
Q

A profilaxia secundária de sangramento por varizes de esôfago é feita com qual medicamento?

A

Beta-bloqueador (ex: propanolol): manter FC entre 60bpm

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18
Q

Medidas emergenciais tomadas se recidiva de sangramento de uma varizes de esôfago:

A

Balão esofágico: compressão das veias

  • Deve ficar por máximo 24h
  • Apenas feito para tirar paciente da urgência/emergência

Se > 24h –> risco de isquemia

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19
Q

Quais são os dois tipos de cirurgia no tratamento de HDA por varizes esofágicas?

A
  1. Derivativas: tiramos o fluxo do sistema porta para o sistema cava
  2. Desconectivas: interrupção do fluxo para as varizes
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20
Q

Varizes esôfago

Vantagens e desvantagens de uma cirurgia derivativa:

A
  1. Vantagem: menor risco de recidiva e menor risco de trombose da veia porta (em comparação as cirurgias desconectivas)
  2. Desvantagem: risco de encefalopatia
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21
Q

Varizes esôfago

Vantagens e desvantagens de uma cirurgia desconectiva:

A
  1. Vantagem: não temos risco de encefalopatia
  2. Desvantagem: maior risco de recidiva, não indicado em pacientes com hipertensão porta e maior risco de trombose da veia porta
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22
Q

Tratamento cirúrgico das varizes esofágicas secundárias a cirrose (3):

Quando indcar cada um deles

A
  1. TIPS (derivativo): feito na emergência em paciente com perspectiva de transplante hepático
  2. Derivação porto cava (derivativo): feito na emergência em paciente sem perspectiva de transplante hepático
  3. Warren (derivativa - rouba menos fluxo): em pacientes cmo cirrose fora da emergência

TIPS: como se fosse porto cava minimamente invasivo

Anastomose porto-cava: melhores resultado a longo prazo, quando comparado com a tips

Warren: demora 48h para exercer seu efeito. É uma derivação esplenorrenal distal

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23
Q

Tratamento cirúrgico das varizes de esôfago secundária a esquistossomose (2)?

Diferenças entre elas (TVP e encefalopatias)

A
  1. DAPE (desvascularização esofagogástrica associada à esplenectomia): maior risco de gerar trombose da veia porta e menos risco de encefalatopatia
  2. Warren (derivativa): menos risco de gerar trombose e maior risco de encefalopatia
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24
Q

Maioria dos pacientes com HDA secundária a varizes esofágica … (necessita/não necessita) de tratamento cirurgico

A

não necessita

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25
Etiologias mais comuns da cirrose (3):
1. Álcool 2. Viral (vírus B e C) 3. NASH (doença gordurosa não alcóolica) ## Footnote Outras causas: - Induzida por fármacos (ex: metotrexate, isoniazida, metildopa...) - Autoimune - Metabólicas (ex: doença de Wilson) - Biliares - Budd-chiari
26
Clínica cirrose hepática:
1. **Assintomático** (40% - principalmente em fases iniciais) 2. **Sintomáticos**: varizes esôfago, varizes gástricas, HDA, ascite (hipoalbunemia), equimoses, edema mmii, prurido, icterícia, osteoporose, astenia, anorexia... ## Footnote Quadro descompensado: ascite, peritonite bacteriana espontânea, encefalopatia hepática
27
Diagnóstico cirrose?
1. Alterações persistentes da função hepática 2. Biópsia hepática 3. Clínica
28
Na cirrose hepática temos a elevação de bilirrubina direta ou indireta ou ambas?
Ambas: problema na excreção e na conjugação da bilirrubina | A primeira que sofre alterações: bilirrubina direta (conjugada)
29
Como ocorre a excreção do cobre no organismo?
Através da bile
30
O que é a doença de Wilson?
1. Doença autossômica recessiva - mutação gene ATP7B 2. Falha da excreção de cobre na bile, gerando acúmulo do metal no interior do hepatócito e falha na sua incorporação à ceruloplasmina (proteína que faz com que cobre seja acrescido à bile)
31
Enzima hepática mais relacionada com a cirrose? | AST ou ALT
AST | "Sirrose"
31
Enzima hepática mais relacionada com a cirrose? | AST ou ALT
AST | A**S**T: "**S**irrose"
32
Qual marcador tumoral que deve ser pesquisado em paciente com cirrose?
**Alfa fetoproteína**: é o marcador tumoral de hepatocarcinoma (complicação de cirrose hepática)
33
# Insuficiência hepática Porque temos plaquetopenia em pacientes com cirrose?
1. Diminuição da síntese de trombopoetinas: menor estímulo à síntese de plaquetas 2. Destruição pelo baço aumentada
34
# Hemorragia por varizes de esôfago Fatores de risco para sangramento (HDA):
1. Calibre das varizes 2. Presença de manchas vermelhas (=red signs) 3. Grau de disfunção hepática (Child-Pugh): classificação C | Se tem 2 ou + fatores: indicar profilaxia primária ou secundária
35
O que é avaliado no Child-Pugh?
Avaliação da função hepática
36
Critérios analisados no Child-Pugh:
1. Bilirrubina 2. Albumina 3. Tempo de protrombina 4. Ascite 5. Encefalopatia
37
Pontuação na escala de Chil-Pugh:
Child A = 5-6 pontos Child B = 7-9 pontos Child C = 10-15 pontos
38
Quais enzimas hepáticas se elevam em caso de icterícia colestática?
Gama-GT e Fosfatase Alcalina | São enzimas canaliculares
39
Classificação de Bismuth:
**Tipo I**: tumores mais de 2cm da confluência dos ductos hepáticos **Tipo II**: tumores menos de 2cm da confluência dos ductos hepáticos **Tipo IIIa**: tumores que envolvem ducto hepático comum + ducto hepático da D **Tipo IIIB**: tumores que envolvem ducto hepático comum + ducto hepático da E **Tipo IV**: tumores que envolvem a confluência e se estendem para o ducto hepático direito e esquerdo ## Footnote A classificação de Bismuth-Corlett foi elaborada para diferenciar anatomicamente a localização dos tumores extra-hepáticos
40
Tumor da via biliar mais comum de todos? Tipo histológico mais frequente?
1. Câncer de vesícula biliar 2. Adenocarcinoma
41
Fatores de risco Ca de vesícula biliar?
1. Cálculo biliar acima de 3cm 2. Vesicula biliar em porcelana (processo inflamatório crônico - causa calcificações) 3. Junção anômala da vesícula biliar 4. Cisto de colédoco 5. Pólipo de vias biliares
42
Melhor exame de imagem no diagnóstico de Ca de vesícula biliar?
Ressonância magnética
43
Valor de GASA (gradiente soro ascítico) que determina que uma ascite é causada por hipertensão portal:
GASA > 1,1
44
Causas de trombose da veia esplênica:
1. Ca de cauda e corpo de pâncreas 2. Pancreatite crônica
45
# Doença das vias biliares Complicação de uma CPRE:
1. Sangramento 2. Pancreatite 3. Perfuração duodeno (janela posterior)
46
# Doença das vias biliares Pêntade de Reynolds:
1. Icterícia 2. Febre com calfrio 3. Dor abdominal 4. Alteração do nível de consciência 5. Hipotensão | Tríade de charcot + hipotensão + alteração do nível de consciência
47
# Doença das vias biliares Quais estruturas compõem o trígono de Calot? Qual a importância da identificação desse espaço anotômico em uma colecistectomia?
1. Leito hepático, ducto cístico e ducto hepático comum 2. Espaço por onde passa a artéria cística (responsável pela irrigação da vesícula): deve ser ligada na cirurgia
48
# Doença das vias biliares Tipos de cálculos ? (3) | doença calculosa biliar
1. **Amarelo** (colesterol): mais comum 2. **Preto** (bilirrubinato de cálcio) 3. **Castanho** (bilirrubinato de cálcio) | 1 e 2 se formam na vesícula biliar; 3 se forma no colédoco
49
# Doeça das vias biliares Fatores de risco para a formação de cálculos amarelos?
1. Sexo feminino 2. Idade avançada 3. Obesidade 4. Emagrecimento rápido 5. Doenças ileais (Crohn, ressecção)
50
# Doença das vias biliares Os cálculos que se formam no colédoco são os do tipo ... (preto/castanho/amarelo)
castanho
51
# Doença das vias biliares Clínica da colelitíase:
1. Assintomático (85%) 2. Cólica biliar (15%): "dor que vai melhorando" (< 6 horas geralmente)
52
# Doança das vias biliares Exame padrão ouro na colelitíase?
USG ## Footnote Achados: vesícula (com líquido hipoecoico) + **imagem hiperecoicas associado com sombra acústica** (cálculo)
53
# Doença das vias biliares Indicações de cirurgia em pacientes com colelitíase?
1. Sintomáticos 2. Complicações prévias (pancreatite, colecistite...) 3. Risco de câncer* 4. cirurgia bariátria e transplante cardíaco (indicações relativa) ## Footnote Risco de câncer: * Se > 3cm (> 2,5) * Pólipo de risco (> 1cm, > 60 anos, pólipo + cálculo) * Vesícula em porcelana (calcificação da parede da vasícula) * Anomalia congênita (ex: veíscula duplicada) * Anemia hemolítica: estimula formação de cálculo preto * Risco elevado de pancreatite aguda (microcálculos)
54
# Doença das vias biliares A formação de cálculo ... (preto/castanho/amarelo) se correlaciona com anemia hemolítica
preto
55
# Doença das vias biliares Clínica da colecistite aguda?
1. Dor que não melhora 2. Sinal de Murphy 3. Febre
56
# Doença das vias biliares Diangóstico colecistite aguda: | Exame mais utilizado na prática e Exame padrão ouro
Mais usado? **USG** (vemos parede espessada > 3mm) Padrão ouro? **Cintilografia biliar** (ausência de contraste na via biliar)
57
# Doença das vias biliares Tratamento colecistite? (2)
1. Padrão ouro: **Colecistectomia VLP** 2. Se paciente não tolera a cirurgia: **Colecistostomia percutânea**
58
# Doença das via biliares No tratamento da colecistite aguda, o ideal é realizar a colecistectomia VLP em até ..., esse procedimento é seguro até ...
1. 72 horas 2. 7 dias
59
# Doença das vias biliares: Classificação de Tokyo colecistite aguda:
**Grau I** (leve): ausência de critérios para moderada e grave **Grau II** (moderada): sem disfunção orgânica + algum dos achados (leucocitose > 18000, massa palpável e dolorosa QSD, evolução com mais de 72h) **Grau III** (grave): com disfunção orgânica
60
# Doença das vias biliares Colecistite aguda alitiásica: qual o perfil de paciente?
Geralmente ocorre em pacientes graves, jejum, NPT ## Footnote Se eu não me alimento, não estimulo a contração da vesícula, ocorre como se fosse uma obstrução funcional —> favorece distensão e inflamação
61
# Doença das vias biliares Síndrome de Mirizzi:
É a compressão do ducto hepático comum por um cálculo impactado no infundíbulo ou ducto cístico (compressão extrínseca)
62
# Doença das vias biliares Síndrome de Mirizzi: clínica e diagnóstico
Clínica: colecistite + icterícia Diagnóstico: Intraoperatório ou CPRE
63
# Doença das via biliares Classificação de Csendes: | Síndrome de Mirizzi
**Tipo I**: sem fístula **Tipo II**: fístula que pega até 1/3 do diâmetro do ducto hepático comum **Tipo III**: fístula que pega até 2/3 do diâmetro do ducto hepático comum **Tipo IV**: fístula pega toda a circunferência
64
# Doença das vias biliares Clínica coledocolitíase:
1. Assintomático 2. Icterícia flutante
65
# Doença das vias biliares A icterícia é característica da ... (colelitíase / colecistite aguda / coledocolitíase)
coledocolitíase | Geralmente é icterícia flutuante
66
# Doença das vias biliares Diagnóstico coledocolitíase: (3) | melhores exames para confirmar diagnóstico
**Colangio RM**: fazemos na suspeita de coledocolitíase, faz diagnóstico mas não trata **CPRE**: fazemos na certeza coledocolitíase (por ser muito invasivo) **Colangiografia intra operatória**: na suspeita durante a cirurgia de colelitíase
67
# Doença das vias biliares Tratamento coledocolitíase (3):
Descoberta antes da CVL: **CPRE** Descoberta durante a CVL: **exploração da via biliar** Intra-hepático ou coledocolitíase primária: **anastomose biliodigestiva** ## Footnote Coledocolitíase: sempre tratar, mesmo se assintomático, por conta do risco de colangite
68
# Doença das vias biliares Tratamento da colangite aguda: não grave e grave
Não grave: ATB + drenagem eletiva das vias biliares Grave: ATB + drenagem imediata das vias biliares