HIPERTENSÃO PORTA Flashcards

(33 cards)

1
Q

Fatores que influenciam no desenvolvimento da hipertensão porta.

A
  • Resistência aumentada (obstrução);
  • Hiperfluxo (vasodilatação esplâncnica);
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2
Q

Principal método diagnóstico.

A

USG com Doppler

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3
Q

Valor do gradiente de pressão.

A

HP: pressão > 5 mmHG
Formação de varizes: pressão > 10 mmHg
Ruptura da varizes: pressão > 12 mmHg;

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4
Q

Etiologia Pré-hepática

A

Trombose de veia porta

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5
Q

Etiologia Intra hepática.

A

Pré-sinusoidal: esquistossomose;
Sinusoidal: cirrose
Pós-sinusoidal: síndrome veno-oclusiva;

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6
Q

Etiologia Pós hepática.

A

Síndrome de Budd-Chiari, Obstrução da veia cava inferior, congestão direita crônica

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7
Q

Principais manifestações clínicas da HP.

A

Ascite, esplenomegania, encefalopatia hepática e circulação colateral (abdominal, varizes);

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8
Q

Trombose de veia porta - causa e TTO.

A
  • Associada ao estado de hipercoagulabilidade.
  • 50% das causas de HP na infância;
  • TTO baseado no controle e na prevenção do sangramento pelas varizes esofágicas;
  • Quadros pró-trombóticos devem ser anticoagulados ou realizado abordagem endoscópica;
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9
Q

Síndrome de Budd-Chiari - definição

A

Trombose parcial ou completa de qualquer um dos ramos da veia hepática ou da combinação entre seus 3 ramos principais.
Está relacionado com estados de hipercoagulabidade.

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10
Q

Síndrome de Budd-Chiaria - clínica

A

Ascite volumosa, dor abdominal, hepatoesplenomegalia, varizes hemorrágicas

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11
Q

Como explica-se a formação da ascite na HP?

A

A ascite da HP nada mais é do que a linfa hepática oriunda dos sinusoides hepáticos, aliviando a pressão no sistema porta;

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12
Q

Como perceber a ascite (exame clínico)?

A

Sinal do Piparote
Macicez móvel de decúbito

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13
Q

Exame de imagem para identificação da ascite.

A

USG é o método de escolha.

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14
Q

Abordagem diagnóstica da ascite - Como deve ser feita?

A

TODO paciente com cirrose hepática e ascite que dá entrada no pronto-socorro deve ter seu líquido ascítico submetido a uma paracentese diagnóstica para descartar a possibilidade de PBE

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15
Q

Transudato X Exsudato

A

Gradiente de albumina soro-ascite (GASA): albumina do soro - albumina da ascite;
- > 1,1 - transudato → hipertensão porta;
- < 1,1 - exsudato → doença do peritônio;

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16
Q

Pilares do tratamento da Ascite

A
  • Restrição de sódio = cerca de 2g/dia ou 90 mEq/dia;
  • Diuréticos = iniciar com espironolactona + associar furosemida;
17
Q

PBE - definição e etiologia

A

-Translocação monobacteriana;
- E. coli (mais comum), sendo seguida de Klebsiella pneumoniae;

18
Q

PBE - manifestações clínicas

A

Febre em torno de 38°C, dor abdominal, alteração do estado mental por encefalopatia hepática, dor à palpação abdominal e outros;

19
Q

Quando suspeitar de PBE?

A

Deve ser suspeitada sempre que houver deterioração do quadro clínico em um paciente com ascite, principalmente se houver febre ou dor abdominal

20
Q

PBE - diagnóstico

A

PMN > 250/mm3 no líquido ascítico + cultura monobacteriana positiva

21
Q

PBE - tratamento

A

Deve ser estabelicido antes do diagnóstico;
Cefalosporina 3ª geração (Cefotaxima) por 5 dias;

22
Q

PBE - profilaxia primária

A

=> Aguda: em caso de sangramento de varizes → Ceftriaxona, e posteriormente, Norfloxacino, por um total de 7 dias;

=> Crônica: quando ptn na ascite < 1,5 g/dl*→ fazer com Norfloxacina;
* OU + Cr > 1,2 ou Ur > 53,5 ou Child-Pugh > 9; E Bt > 3;

23
Q

PBE - profilaxia secundária

A

Norfloxacina TODOS os dias, pelo resto da vida ou até conseguir o transplante;

24
Q

PBE - profilaxia para síndrome hepato-renal

A

Albumina 1,5g/kg no primeiro dia e 1g/kg no terceiro dia;
Indicada como terapia adjuvante à antibioticoterapia.

25
Defina Ascite neutrofílica
> 250 mm3 PMN + cultura negativa; Tratamento = PBE;
26
Defina Bacterascite
< 250 mm3 PMN + cultura positiva; Sintomático = tratamento igual PBE; Assintomático = repetir paracentese;
27
Defina Peritonite Bacteriana Secundária
Líquido ascítico com ⅔ achados: ptn > 1 g/dl, glicose < 50 mg/dl e LDH aumentado; Associar metronidazol + avaliar cirurgia (imagem);
28
Síndrome Hepatorrenal - Definição
A síndrome hepatorrenal é uma IRA “pré-renal” que não responde ao volume. Na verdade, ela reflete um desequilíbrio entre os fatores vasodilatadores e vasoconstrictores, resultando no aumento significativo da resistência vascular renal, diminuição da taxa de filtração glomerular e uma ávida retenção de sódio e água;
29
Síndrome Hepatorrenal - diagnóstico
- Cirrose com ascite; - Creatinina sérica com aumento > 0,3 mg/dl em 48h ou > 50% em 7 dias e/ou débito urinário < 0,5 ml/kg/h > 6h; - Ausência de melhora após 24h de expansão volêmica (quando indicado); - Sem evidência de outra sólida explicação como causa primária da lesão renal aguda;
30
Síndrome Hepatorrenal - TTO
- Transplante hepático; - Vaso constritores (Terlipressina, Octreotida, Midodrina) + Albumina intravenosa;
31
Varizes de Esôfago - abordagem do paciente que nunca sangrou
Cirrose + Hipertensão porta clinicamente significativa (ascite, circulação colateral, esplenomegalia OU P > 10 mmHg) = beta-bloqueador não seletivo (ideal) OU ligadura elástica (LEV);
32
Varizes de Esôfago - abordagem do paciente como hemorragia alta
- Estabilização clínica inicial do paciente!! - Investigação e tratamento agudo; Endoscopia (12h): ligadura elástica/escleroterapia; - Drogas (2-5 dias): Somatostatina, Octreotide, Terlipressina;
33
Prevenção de complicações da Variz esofagogástrica
- Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE): Ceftriaxona e depois, Norfloxacina por um total de 7 dias; - Profilaxia secundária: beta-bloqueador E ligadura elástica (LEV);