Pediatria Va Flashcards

(38 cards)

1
Q

Em relação ao resfriado comum:

a. Locais acometidos
b. Frequência em <5a sem creche e com creche
c. Duração média

A

a. Mucosa nasal (rinite viral aguda) +/- seios paranasais (rinossinusite viral aguda), nasofaringe (rinofaringite viral aguda)
b. 6-8x/ano // 10-12x/ano
c. 7dias

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2
Q

Criança, 3 anos, apresenta há 4 dias coriza inicialmente hialina, que tornou-se amarelada após 2d, obstrução nasal, espirros, tosse noturna e dor de garganta. Teve febre nos 2 primeiros dias, com melhora.

  1. HD
  2. Principal agente etiológico, período de incubação e transmissão
  3. Como funciona a imunidade a esse agente?
  4. Tratamento
  5. Complicação
A
  1. Resfriado comum; rinofaringite viral aguda
  2. RINOvírus; 1-3d; contato direto/ gotículas
  3. Sorotipo específica (+ de 200)&raquo_space; casos reduzem ao longo da vida
    • Antipiréticos: dipirona, paracetamol
      - Desobstrução nasal, lavagem c/ SF 0,9%
      - Tosse: 1 colher de mel antes de dormir (se >1a)
  4. OMA
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3
Q

AAS + IVAS (influenza) ou Varicela =

A

Risco de Sd de Reye: Encefalopatia + disfunção hepática

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4
Q

Criança, 1a6m, apresenta-se irritada, chorosa, com febre alta (39,5ºC) há 2d. Mãe relata quadro de IVAS há uma semana. Otoscopia: MT opaca, hiperemiada e ABAULADA bilateralmente.

  1. HD
  2. Fisiopatologia
  3. (3) Agentes mais frequentes
  4. Sinal clínico que cursa com melhora da dor
  5. Tto nesse caso
A
  1. OMA
  2. Disfunção tubária&raquo_space; inflamação da mucosa com oclusão da tuba&raquo_space; acúmulo de secreções&raquo_space; proliferação bacteriana
    * <2a: tuba + curta e horizontal
  3. Pneumococo e H. influenza (não tipável)
    Moraxella catarrhalis
  4. Otorreia (“drenagem do abscesso”)
  5. Analgésico + ATB
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5
Q

Criança, 3 anos, apresenta otalgia bilateral, febre e conjuntivite. Ao exame: MT abaulada bilateralmente.

  1. HD
  2. Agente etiológico + provável
  3. ATB
A
  1. OMA
  2. EYEmófilo influenza&raquo_space; produz b-lactamase:
  3. Amoxa + clavulanato
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6
Q

Quais indicações de ATB na OMA:

a. <6m
b. 6m-2a
c. >2a

A

a. TODOS
b. Grave - Bilateral - Otorreia
c. Grave - Otorreia

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7
Q

(1) Quais (3) critérios de gravidade da OMA?
(2) Qual ATB de escolha inicial?
(3) E se não houver R em 2-3d ou uso de ATB recente (<30d)?

A

(1) Tª>39ªC // Dor mod-grave // >48h de sintomas
(2) Amoxa 40-50mg/kg/d 10d
(3) Amoxa 80-90mg/kg/d + clavulanato

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8
Q

Quais mecanismos de resistência de:

a. Hemófilo e Moraxella
b. Pneumococo

A

a. Beta-lactamase&raquo_space; associar inibidor (clavulanato)

b. < afinidade PBP (proteína ligadora de penicilina)&raquo_space; aumentar dose amoxa 80-90mg/kg/d

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9
Q

(1) Defina otite média serosa (OM c/ efusão)

(2) Cd

A

(1) Efusão s/ inflamação

(2) Observação 3m&raquo_space; Avaliar tubo de timpanostomia

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10
Q

Criança, 3 anos, quadro de OMA, inicia tratamento com amoxicilina. Após 3d de tto, retorna sem melhora, deslocamento do pavilhão auditivo e edema, calor e rubor em região retroauricular.

  1. HD
  2. Cd
A
  1. Mastoidite aguda: inflamação do periósteo

2. Internação + ATB EV

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11
Q

Quais seios sinusoidais estão formados na criança <5a?

A

Etmoidal e maxilar

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12
Q

Criança, 3 anos, apresenta há 10 dias coriza mucopurulenta, febre e tosse intensa (noturna e diurna).

  1. HD
  2. Outras apresentações (2)
  3. Etiologia e tto
A
  1. Rinossinusite bacteriana aguda (<30d) - “Resfriado arrastado >=10d”
    • Quadro grave: febre alta + coriza purulenta + tosse intensa >=3d
      - Quadro bifásico: piora após ~5d
  2. Pneumococo, H. influenza, Moraxella&raquo_space; Amoxa (após resolução +7d)
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13
Q

Quando iniciar amoxa dose dobrada (80-90mg/kg/d) no tto da OMA?

A

<2a // creche // ATB <30d

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14
Q

Quando indicar TC de seios da face na rinossinusite?

A

(1) Recorrente (3 em 6m/ 4 em 1a)
(2) Crônica (>3m)
(3) Aguda grave: toxemia, imunossuprimido, complicações supurativas
(4) Indicação cirúrgica

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15
Q

Parece sinusite mas é unilateral:

A

Corpo estranho

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16
Q

Criança, 7 anos, apresenta há 2 dias febre alta, dor abdominal e odinofagia. Ao exame: exsudato amigdaliano e PETÉQUIAS no palato, adenomegalia cervical.

  1. HD e agente
  2. Confirmação diagnóstica
  3. Tratamento
A
  1. Faringite bacteriana - Streptococcus b-hemolítico grupo A (S. pyogens) (5-15a)
  2. a. TR Ag estreptocócico&raquo_space;
    - Positivo = Tto
    - Negativo&raquo_space;
    b. Cultura de orofaringe (>S)
  3. Analgésico e antipirético +
    ATB: Profilaxia 1ª febre reumática (até 9d dos sintomas):
    - Penicilina benzatina (DU) ou Amoxa 10d
    - Se alérgico: Cefalexina, clindamicina, macrolídeos
17
Q

Adolescente, 13 anos, com quadro de amigdalite bacteriana evolui com dor intensa, disfagia, sialorreia e trismo. Ao exame: abaulamento periamigdaliano com desvio da úvula.

  1. HD
  2. Cd
A
  1. Abscesso periamigdaliano: crescimento polimicrobiano com predomínio anaeróbio
  2. Drenagem + ATB oral (clinda)
18
Q

Criança, 4 anos, quadro de IVAS há uma semana, evolui com febre alta, odinofagia, disfagia, sialorreia. Ao exame: ausência de alterações orofaringe. Dor à mobilização do pescoço.

  1. HD
  2. CD
A
  1. Abscesso retrofaríngeo (gânglios retrofaríngeos <5a)

2. Internação + ATB EV

19
Q

Criança, 3 anos, apresenta febre, rinorreia serosa, conjuntivite e odinofagia há 4d. Ao exame: adenomegalia pré-auricular, hiperemia orofaringe e exsudato amigdaliano.

  1. HD
  2. Agente
A
  1. Faringite viral

2. Febre faringoconjuntival = Adenovírus

20
Q

Criança com febre e odinofagia. Ao exame: úlceras e vesículas na região posterior da orofaringe.

  1. HD
  2. Agente
A
  1. Herpangina

2. Coxsackie A

21
Q

Criança, 7 anos, apresenta febre e odinofagia. Ao exame: exsudato amigdaliano, adenomegalia cervical, fígado à 1 cm do rebordo costal, Traube maciço.

  1. HD
  2. Agente
  3. Sinal frequente ao se prescrever amoxa
A
  1. Mononucleose infecciosa
  2. EBV
  3. Exantema (90%)
22
Q

Criança, 4 anos, iniciou quadro súbito de febre alta, dor de garganta, disfagia e sialorreia, além de dificuldade respiratória. Ao exame: REG, posição do tripé, estridor inspiratório. Mãe relata não vacinar o filho.

  1. HD
  2. Etiologia
  3. Cd
  4. Achado na laringoscopia e Rx
A
  1. Epiglotite aguda: edema epiglote&raquo_space; oclusão T VA&raquo_space; IResp
  2. Harmophilus influenza B
  3. Emergência médica:
    - IOT: cânula 0,5mm menor
    - Suporte + ATB IV
  4. Epiglote em cereja // Rx cervical (não pedir): sinal do polegar
23
Q

Criança, 5 anos, apresenta-se com tosse metálica, rouquidão, estridor e desconforto respiratório. Refere coriza, obstrução nasal e espirros há 5 dias.

  1. HD
  2. Agente
  3. Cd
A
  1. Laringotraqueíte viral aguda: Crupe viral
  2. Parainfluenza: não PARA de descer&raquo_space; laringite - laringotraqueíte - laringotraqueobronquite
  3. Dexametasona VO ou IM +
    - Se estridor em repouso: NBZ adrenalina 0,5mL/kg (máx 5mL) e observação por 2-4h
24
Q

Criança, 5 anos, apresenta-se com tosse metálica, rouquidão, estridor e desconforto respiratório, febre alta e queda do estado geral. Feita NZB com adrenalina sem melhora.

  1. HD
  2. Agente
  3. Cd
A
  1. Traqueíte bacteriana
  2. S aureus: secreção purulenta aderida à traqueia
  3. IOT + ATB
25
Defina os valores de taquipneia em: a. <2m: b. 2-12m: c. 1-5a: d: >5a
a. >=60 ipm b. >=50 ipm c. >=40 ipm d. >=30 ipm
26
Principal marcador de infecções de VAI
TAQUIPNEIA! | - Na ausência de estridor
27
Quais principais etiologias de PNM bacteriana típica: a. <1-2m b. >1-2m c. >5a
a. GBS e E. coli ``` b. Streptococcus pneumoniae (principal!) Staphylococcus aureus (grave + complicações + porta de entrada - cutânea, osteoarticular) ``` c. Pneumococo e Mycoplasma
28
Criança, 3 anos, apresenta febre alta (39º), tosse produtiva e dor torácica ventilatório-dependente há 2d. Ao exame: FR: 48ipm; broncofonia, pectorilóquia afônica, submacicez e FTV aumentado. 1. HD 2. Sinais de alerta 3. Quando solicitar Rx? 4. Tratamento
1. PNM bacteriana típica 2. - Sinais de esforço / gemência / irregularidade ou apneia - Incapacidade de beber/ vômitos persistentes / desidratação / instabilidade hemodinâmica - Sat <92% / palidez / cianaose - Toxemia / queda EG 3. Hospitalização ou suspeita de complicação 4. <5a: Amoxicilina 80-90 mg/kg/d + reavaliação em 48h
29
Quais indicações de internação na PNM bacteriana (5)?
- Sinais de alerta + - <2m - Doenças crônicas - Complicações ou falha terapêutica - Vulnerabilidade social
30
Quais as (3) principais complicações radiológicas de uma PNM bacteriana e agentes + comuns:
(1) Derrame pleural - Pneumococo (2) Pneumatocele (cavitária c/ parede fina) - Pneumococo e estáfilo (3) Abscesso (parede espessa e nível) - Estáfilo e anaeróbio (R de aspiração)
31
Em relação ao tratamento hospitalar da PNM bacteriana: a. <2m b. >2m c. MTO grave
a. Ampi (ou penicilina cristalina) + genta (ou amica) b. Penicilina cristalina EV - Alternativa: clavulin, ampicilina c. Cobrir estáfilo: - Ceftriaxone + oxacilina (clinda ou vanco se MRSA)
32
Criança 3 anos em tratamento para PNM bacteriana há 3d, sem melhora clínica. 1. HD 2. Cd
(1) Derrame pleural? (2) Rx ou USG: a. Derrame? - Não >> Resistência >> trocar ATB - Sim >> Toracocentese: b. Empiema? - Sim: drenagem + manutenção ATB
33
Como definir empiema no análise do líquido pleural? (4)
(1) Purulento ou (2) pH <7,2 ou (3) glic <40 ou (4) bactérias
34
RN 2 meses, apresenta tosse arrastada há 3 sem, além de taquipneia. Nega febre. HP: Parto vaginal, conjuntivite perinatal, tratada com colírio. 1. HD e agente 2. Exames e achados 3. Tto 4. Complicação tto
1. PNM afebril do lactente - Chlamydia Trachomatis 2. Hemograma: eosinofilia Rx: infiltrado intersticial 3. Macrolídeos 4. Eritromicina período neonatal: aumenta R de estenose hipertrófica piloro
35
RN, 3 meses, apresenta tosse e taquipneia há 1d. Mãe refere quadro de IVAS à 5 dias. Ao exame: sibilos expiratórios difusos; FR 60, Sat O2: 89% em aa. 1. HD 2. Agente + comum 3. Fisiopatologia 4. Indicações de internação 5. Tto
1. BVA 2. Vírus sincicial respiratório (VSR) 3. Bronquíolos de < calibre: - Edema + muco + epitélio >> obstrução: - Parcial: sibilos + hiperinsuflação - Total: atelectasias distais >> distúrbio V/Q >> Hipoxemia 4. <3m ou sinais de gravidade 5. - Oxigenioterapia (se Sat <90%) - CN alto fluxo - S/N: HV solução isotônica (SG + SF) - Avaliar NBZ c/ solução salina hipertônica (controverso)
36
Em relação à BVA: a. Quando solicitar Rx? b. Como e quando indicar prevenção?
(1) Suspeita de complicações (princ. atelectasia) ou dx diferencial (2) Palivizumabe 1x/mês por 5m (sazonal): a. MS: - <1a e PT <29 sem - <2a c/ cardiopatia congênita ou displasia broncopulmonar b. SBP: MS + - <6m e PT entre 29-32 sem
37
RN, 2 meses, apresentou quadro de IVAS e evoluiu com tosse persistente associada a períodos de apneia, cianose e convulsões. 1. HD 2. Agente, transmissão e fisiopatologia 3. Exames e achados 4. Tto
1. Coqueluche 2. Bordetella pertussis - VAR aerossóis - Tropismo por epitélio ciliado do TR: toxinas com ciliotasia e dano epitélio local 3. PCR por swab nasal - Leucocitose por linfocitose - Rx: coração borrado: infiltração hilar, edema intestiiial e aletectasias 4. Azitromicina 5d - Fazer profilaxia pós-exposição para contactantes
38
Quais os 3 estágios clássicos da coqueluche?
(1) Catarral (2sem) (2) Paroxística (6sem): crises de tosse seca incontroláveis (não respira) >> guincho - Às x: cianose, apneia, vômitos, hemorragias subconjuntivais (3) Convalescença (2-3sem)