Pediatria VI Flashcards

(35 cards)

1
Q

Picos de incidência da ITU na infância e sexo mais frequente

A

1) <1 ano (primeiros meses): meninos (anomalias TU)
2) Controle esfincteriano: meninas
3) Adolescência: meninas (atividade sexual)

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2
Q

Principal via de ITU na infância:

2º no RN:

A

Via ascendente!

Via hematogênica

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3
Q

6 fatores de risco ITU na infância

A

(1) Ausência de circuncisão (prepúcio foco bact)
(2) Sexo feminino (uretra curta)
(3) Obstrução urinária (estase)
(4) Disfunção vesical (esvaziamento incompleto - estase)
(5) Constipação
(6) Refluxo vesicoureteral (ITU alta)

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4
Q

Menino, 3 meses, apresenta febre alta de foco indeterminado. Mãe notou redução na produção de urina e jato mais fraco. Ao exame: bexigoma palpável.

  1. HDs
  2. Fisiopatologia
A
  1. Válvula de uretra posterior + ITU alta
  2. Folheto membranoso na uretra prostática&raquo_space; obstrução parcial&raquo_space; aumenta pressão à montante:
    distensão vesical + hidronefrose bilateral
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5
Q

Quais principais agentes etiológicos das ITUs e particularidades?

A
  • E. coli (principal!)
  • Proteus (cálculo de estruvita)
  • Outros gram neg (Klebisiella, Pseudomonas - manipulação TU)
  • Gram positivos (enterococos, S. saprophyticus - mulher jovem em ativ sexual) - nitrito neg
  • Adenovírus: cistite hemorrágica + URC neg
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6
Q

Menina 6 anos, refere há 2 dias disúria, polaciúria e dor suprapúbica, além de perda involuntária de urina. Nega febre e outros sintomas.

  1. HD
  2. Propedêutica e achados
  3. Terapêutica
A
  1. ITU baixa (cistite)
  2. EAS + gram de gota:
    - Esterase leucocitária/ Leucócitos >=5/c (>S)
    - Nitrito + (>E - gram neg)

Urocultura (SEMPRE): Jato médio >100.000 UFC/mL

  1. Bactrim, nitrofurantoína, clavulin, cefalexina… 3-5d
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7
Q

Lactente, 3 meses, apresenta febre alta (39,5ºC) há 1 dia, associada a redução da aceitação alimentar. Sem outros sinais e sintomas.

  1. Principal causa de febre sem foco em lactentes?
  2. Quais métodos disponíveis para diagnóstico?
  3. Exame de imagem padrão-ouro
  4. Tto
A
  1. Pielonefrite
  2. Urocultura:
    - Jato médio: >= 100.000
    - Saco coletor: valoriza neg ou >=100.000 germe único (controverso - mta contaminação)
    - Cateterismo: >=50.000
    - Punção suprapúbica (padrão-ouro): qualquer!
  3. Cintilo renal com DMSA fase aguda
    - Fase crônica: cicatrizes
  4. Hospitalar (<3m, grave): Ceftriaxona, Ampi + aminogliosídeo… 7-14d
    Ambulatorial: Ceftriaxone IM, ciprofloxaxino (Pseudomonas)… 7-14d
    *NÃO dar nitrofurantoína
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8
Q

RVU: Primário X Secundário

A

Primária: alteração na inserção do ureter na bexiga (idiopático ou alterações anatômicas)

Secundária: aumento da P vesical&raquo_space; vence resistência do ureter colabado (ex: VUP)

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9
Q

Mecanismo que impede RVU normalmente

A

Contração vesical colaba ureter

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10
Q
  1. Causa mais comum de RVU

2. Evolução natural com grau

A
  1. Primária idiopática: alteração no ângulo de implantação ureter na bexiga
  2. Resolução espontânea: grau I e II
    Graus III-V: quimioprofilaxia ATB
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11
Q

Quando indicar exames de imagem na ITU na infância?

A

(1) Nelson:
1ª Pielonefrite (2-24m): USG&raquo_space; Alterado&raquo_space; UCM
2ª Pielonefrite: UCM sempre

(2) SBP
ITU confirmada:
- <2a: USG + UCM
- >2a: USG&raquo_space; Alterado&raquo_space; UCM

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12
Q

Fases do desenvolvimento da continência urinária

A

RN: Capacidade funcional&raquo_space; reflexo medular&raquo_space; esvaziamento

2º ano: Consciência de plenitude vesical e micção iminente

3º ano: Controle diurno (evacuação 1º que micção)

Até 5 anos: Controle noturno

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13
Q

Enurese: Primária X Secundária

A

Primária: nunca teve controle (amadurecimento lento)

Secundária: teve controle >6m e perdeu (abuso, DM, ITU)

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14
Q

Enurese:

A

Perda de urina durante o sono >5a

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15
Q

Enurese: Monossintomática X Não monossintimática

A

Mono: amadurecimento lento

Não: outras alteração TGU inferior (orgânico)

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16
Q

Criança 4 anos, começou a apresentar urgência com aumento da f e perda urinária há alguns meses, associada a manobras de contenção. Era continente.

  1. HD
  2. O que avaliar?
  3. Tto
A
  1. Bexiga hiperativa?
  2. Constipação associada (tratar)
  3. Tratar constipação + fisioterapia&raquo_space; oxibutinina
17
Q

PA na infância:

a. Em quem medir?
b. Fatores influenciadores
c. Quantos valores alterados para falar em HAS?

A

a. >3 anos ou <3a + FR
b. Sexo, idade e estatura (escolher coluna c/ estatura + próxima a da criança)
c. 3x alterados

18
Q

Classifique na infância (1-13a):

a. PA normal
b. PA elevada

A

a. PA (S e D) MENOR p90

b. PA (S ou D) entre p90 e p95

19
Q

HAS na infância (1-13a)

a. HAS I
b. HAS II

A

a. PA (S ou D):
>=p95 e =130x80 e <140x90

b. PA (S ou D):
>=p95 + 12 ou
>= 140x90

20
Q

Circulação fetal

A

(1) Fluxo placentário (oxigenado) + VCI (fígado) e VCS&raquo_space; Átrio direito
(2) AD&raquo_space; forame oval&raquo_space; AE

(3) VD&raquo_space; a. pulmonal&raquo_space; canal arterial&raquo_space; aorta
* Sangue p/ pulmão: apenas oxigena órgão&raquo_space; volta pelas veias pulmonares até AE

21
Q

Pressão pulmonar na vida intrauterina e estruturas de inversão do fluxo

A

Pressão pulmonar&raquo_space;> Pressão sistêmica

Shunt direita-esquerda: forame oval + canal arterial

22
Q

Circulação pós natal

A

Respiração&raquo_space; Pressão pulmonar cai (menor do que sistêmica)&raquo_space; Shunt esquerda-direita:

Fecha forame oval e canal arterial (mecanismo valvar)

23
Q

3 septos da formação do coração

A

(1) Interatrial: separa AD e AE
(2) Interventricular: separa VD e VE
(3) Conal: separa aorta e a. pulmonar

24
Q

Cardiopatias congênitas acianóticas (5)

A

Hiperfluxo pulmonar e Sat normal:

(1) CIA
(2) CIV
(3) Defeito septo AV
(4) Persistência canal arterial
(5) Coarctação aorta

25
Cardiopatias congênitas cianóticas (2)
Saturação cai: (1) Tetralogia de Fallot (2) Transposição de grandes artérias
26
Comunicação interatrial: a. Clínica b. Rx c. Tto
a. Desdobramento fixo B2 (shunt E>D, aumenta V ejetado) b. Dilatação vasos pulmonares e coração D + congestão pulmonar (hiperfluxo) c. Prótese endovascular (ostium secundum) ou cirúrgico (ostium primum)
27
Comunicação interventricular: a. Localização b. Clínica c. Rx d. Tto
``` a. CIV muscular (defeito septo muscular baixo p/ cima) CIV perimembranosa (defeito união septo conal e mucular) ``` b. SS intenso (frêmito em BEE I) c. Dilatação vasos pulmonares e área cardíaca + congestão pulmonar por hiperfluxo d. Cirúrgico- Patch
28
Defeito do septo atrioventricular a. Forma total b. Clínica c. Rx d. Tto e. Principal cardiopatia da Sd:
a. Valva AV única + CIA ostium primum + CIV perimembranoso b. SS crescendo e decrescendo em BEE alta + Desdobramento fixo B2 + Hiperfluxo pulmonar intenso: dispneia, fadiga, ICC, infecções respiratórias recorrentes c. Edema pulmonar e aumento área cardíaca Sinal pescoço de ganso: alongamento da vida de saída do VE d. Cirúrgico e. Down
29
Persistência do canal arterial: a. Fatores relacionados b. Clínica c. Rx d. Tto
a. Sofrimento respiratório, prematuridade, sd rubéola congênita b. Sopro contínuo em maquinária (entre 1-2º EIC E) c. Congestão pulmonar d. Farmacológico (neonatal): indometacina ou ibuprofeno >> Endovascular ou cirúrgico
30
Como e quando ocorre fechamento do canal arterial:
(1) Fechamento funcional: contração musc (1ªsem) | 2) Fechamento anatômico (3ªsem ao 3ºmês
31
Coarctação de aorta: a. Definição b. Clínica c. Rx d. Tto
a. Estreitamento da aorta entre arco e porção descendente b. SS axila e dorso E + Redução/ausência pulsos e PA MMII e elevação pulsos e PA MMSS c. Congestão pulmonar (obstrução VE) + Botão aórtico proeminente d. Dilatação por balão ou cirúrgico
32
Tetralogia de Fallot: a. Fisiopatologia b. Clínica c. Rx d. Tto
a. Anteriorização do septo conal: CIV + obstrução via de saída VD + hipertrofia VD + Dextroposição aorta b. SS ejetivo c/ frêmito em foco pulmonar + Cianose variável (>, quanto > obstrução VD - Hipofluxo pulmonar) + baqueteamento digital c. Coração em bota: ponta VD levantada, arco médio escavado d. Cirúrgico: definitivo (após 5kg) ou paliativo (manter canal patente até atingir 5kg)
33
Tetralogia de Fallot: crise hipoxêmica a. Quadro b. Tratamento
a. Agravo súbito da hipoxemia >> Aumento da pressão pulmonar >> Taquipneia + taquicardia >> Espasmo infundibular >> Piora cianose >> Hipóxia + Ac. metabólica b. Aquecimento + O2 + Fletir pernas (aumenta RVP e reduz shunt) + Correção de distúrbios Morfina (relaxa infundíbulo) + Propranolol + Prostaglandina (se canal arterial patente - manter)
34
(4) Complicações T4F
Trombose cerebral, abscesso cerebral, endocardite bacteriana, ICC
35
Transposição das grandes artérias: a. Definição b. Clínica c. Rx d. Tto clínico e. Tto definitivo
a. Circulação em paralelo: - VD >> Aorta >> sistêmica >> AD (não oxigena) - VE >> AP >> pulmão >> AE b. SS ou não + B2 única e hiperfonética Fechamento FO e CA: hipóxia progressiva, acidose metabólica, choque c. Mediastino superior estreito (ovo deitado) d. Uso contínuo PGE1 (manter canal arterial) Ventilação e oxigenação Atrioseptostomia d. Cirurgia de correção até 25ºd de vida