Preventiva Flashcards

(134 cards)

1
Q

Quais são os objetivos da RIPSA (rede interagencial de informações para a saúde)?

A
  • Estabelecer dados e indicadores consistentes,
    atualizados, abrangentes e de amplo
    acesso.
  • Articular as instituições.
  • Aperfeiçoar a produção de dados e informações.
  • Promover o consenso sobre conceitos, métodos
    e critérios de utilização das bases de dados.
  • Promover intercâmbio com outros subsistemas
    de informações públicas.
  • Contribuir para o estudo de aspectos ainda
    pouco explorados ou de reconhecida relevância
    para a compreensão do quadro sanitário
    brasileiro.
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2
Q

Cite os atributos de qualidade de um indicador

A
  • Propriedades dos componentes de sua utilização
    (frequência de casos, tamanho da
    população).
  • Precisão do sistema de informação (registro,
    coleta).
  • Validade (capacidade de medir o que se
    pretende).
  • Confiabilidade (reproduz os mesmos resultados
    em situações semelhantes).
  • Mensurabilidade (basear-se em dados fáceis
    de se conseguir).
  • Relevância (responde às prioridades em saúde).
  • Custo-efetividade (os resultados justificam o
    investimento de tempo e recursos).
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3
Q

Qual a importância dos valores absolutos?

A

Estes indicadores são úteis para administrar
recursos nos serviços de saúde, como por exemplo,
número de leitos necessários e quantidade
de medicamentos, entre outros.

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4
Q

Qual a principal utilidade dos valores relativos?

A

Sua maior importância reside
em permitir comparações e levantamento
de prioridades. Para comparar dados de
diferentes realidades é preciso existir uma
padronização, que no caso dos dados de saúde
pode ser de dois tipos: coeficientes ou
índices

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5
Q

Caracterize a transição epidemiológica

A

engloba três mudanças básicas:
substituição das doenças transmissíveis
por doenças não transmissíveis e causas externas;
deslocamento da carga de morbimortalidade
dos grupos mais jovens aos grupos mais
idosos; e transformação de uma situação em
que predomina a mortalidade para outra na qual
a morbidade é dominante.

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6
Q

Qual a função do coeficiente

A

Medem o risco ou probabilidade que qualquer
pessoa da população tem de vir a adoecer ou
morrer, em determinado local e ano. A unidade
numérica presente no numerador é diferente da
presente no denominador.

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7
Q

Descreva a fórmula que correlaciona tempo
de doença, prevalência e incidência. Qual a condição para que ela seja aplicável?

A

Prevalência = incidência x duração

Entretanto, para que ela tenha valor, os
coeficientes de incidência e a duração do
agravo devem permanecer constantes ao
longo de anos

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8
Q

O que é o coeficiente de ataque?

A

Quando a incidência é usada para avaliação
de surtos epidêmicos

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9
Q

O que é o coeficiente de ataque secundário?

A

é a razão
entre o número de casos novos surgidos
a partir do contato com o caso-índice e o número
total de contatos com o caso-índice. O
resultado deve ser expresso em percentual.

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10
Q

Como calcular a densidade incidência?

A

nº de casos novos dividido pela soma dos períodos de tempo
em que cada indivíduo permaneceu no estudo

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11
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade materna

A

(N° de óbitos por causas maternas x 10 n)/
Nascidos vivos

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12
Q

Qual a definição de morte materna?

A

morte de
uma mulher durante a gestação ou dentro de
um período de 42 dias após o término da gestação,
independente da duração ou da localização
da gravidez, devida a qualquer causa relacionada
com, ou agravada pela gravidez ou por
medidas em relação a ela

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13
Q

O que representa 70-80% das mortes maternas?

A

Morte obstétrica direta

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14
Q

O que é a morte materna tardia?

A

é a morte de uma
mulher por causas obstétricas diretas ou indiretas
mais de 42 dias, mas menos de um ano
após o término da gravidez

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15
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade perinatal?

A

Nº de óbitos de residentes menores de um ano de idade, por afecções originadas no período perinatal
x
1.000
/
Nº de nascidos vivos de mães residentes

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16
Q

Classifique a taxa de mortalidade infantil em alta, média e baixa

A

As taxas de mortalidade infantil são geralmente
classificadas em altas (50 por
mil ou mais), médias (20-49) e baixas
(menos de 20).

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17
Q

Qual componente da mortalidade infantil predomina em locais com taxa alta? e nos de baixa taxa?

A

Quando a taxa de mortalidade infantil é alta,
o componente pós-neonatal é predominante.
Quando a taxa é baixa, o seu principal componente
é a mortalidade neonatal, com predomínio
da mortalidade neonatal precoce.

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18
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade neonatal?

A

N° de óbitos em menores de 28 dias x 1.000
/
N° de nascidos vivos

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19
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade neonatal precoce?

A

N° de óbitos em menores de 7 dias x 1.000
/
N° de nascidos vivos

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20
Q

Como calcular o Coeficiente de Mortalidade Infantil
Tardia ou Pós-Neonatal? Quais as suas 4 principais causas?

A

N° de óbitos em crianças na faixa de 28 dias a 1 ano x 1.000
/
N° de nascidos vivos

malformação congênita e
anomalias genéticas ocupam o primeiro lugar

o segundo lugar é ocupado pelas doenças do aparelho respiratório,

o terceiro lugar são afecções originadas no
período perinatal,

infectoparasitárias na quarta posição

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21
Q

O que é o coeficiente de mortalidade perinatal? Como calculá-lo?

A

Compreende as mortes no período perinatal,
ou seja, que começa em 22 semanas
completas (154 dias) de gestação (época em
que o peso de nascimento está ao redor de 500
g) e termina com sete dias completos após o
nascimento

N° de nascidos mortos + n° óbitos em menores de 7 dias x 1.000
/
N° de nascidos vivos + nascidos mortos

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22
Q

Descreva as tres principais causas de morte em pessoas abaixo de uma ano, no periodo neonatal e no periodo pos neonatal

A
  • Abaixo de um ano:
    1° Afecções originadas no período perinatal;
    2° Malformação congênita e anomalias cromossômicas;
    3° Doenças do aparelho respiratório.
  • No período neonatal:
    1° Afecções originadas no período perinatal;
    2° Malformação congênita e anomalias cromossômicas;
    3° Causas externas.
  • No período pós-neonatal:
    1° Malformação congênita e anomalias cromossômicas;
    2° Doenças do aparelho respiratório;
    3° Afecções originadas no período perinatal.
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23
Q

Como calcular o Coeficiente de Mortalidade na Infância

A

N° de óbitos em menores de cinco anos x 1.000
/
N° de nascidos vivos

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24
Q

Qual o componente da mortalidade infantil que mais apresentou queda no brasil nos últimos anos? Por quê?

A

Pós-neonatal
Principais fatores: vacinação, campanha de amamentação, condições de saneamento básico e moradia

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25
Qual a diference básica entre coeficiente e índice?
- Coeficientes: Numerador ≠ Denominador - Índices: Numerador = Denominador
26
O que representa o índice?
Os índices são proporções, comparações entre um subconjunto (no numerador) e o conjunto (no denominador), nas mesmas unidades. São expressos em percentual
27
Como é calculado o Índice de Mortalidade Infantil Proporcional?
N° de óbitos em menores de 1 ano x 100 / N° de óbitos em todas as idades, excluídos os de idade ignorada*
28
Descreva o Índice de Swaroop-Uemura ou Razão de Mortalidade Proporcional (ISU) e como calculá-lo
Mede a percentagem de pessoas que morrem com 50 anos ou mais, em relação ao total de óbitos. Excelente indicador do nível de vida. N° de óbitos em pessoas de 50 ou + anos x 100 / N° óbitos em todas as idades excluídos os de idade ignorada*
29
Classifique os 4 níveis do ISU
Primeiro nível: índice superior a 75% Segundo nível: índice entre 50 e 74% Terceiro nível: índice entre 25 e 49% Quarto nível: índice abaixo de 25%
30
Descreva o conceito por trás das curvas de nelson moraes
escolha de cinco grupos etários por apresentarem valores bem distintos na maioria dos locais estudados. Os grupos são: menores de um ano (óbitos infantis), 1-4 anos (óbitos em pré-escolares), 5-19 anos (óbitos em escolares e adolescentes), 20-49 anos (óbitos em adultos jovens) e maiores de 50 anos (óbitos em adultos de meia-idade e velhos). O autor distinguiu quatro tipos esquemáticos de curvas, caracterizando níveis de saúde diferenciados
31
Descreva os quatro tipos de curvas de nelson de moraes
Curva tipo I: nível de saúde muito baixo. Tem formato de “N”. Predominam os óbitos em adulto jovem. Curva tipo II: nível de saúde baixo. Tem formato de “L” ou “J invertido”. Predominam os óbitos infantis e em pré-escolares. Curva tipo III: nível de saúde regular. Curva em formato de “U”. Começa a elevar a mortalidade em indivíduos com mais de 50 anos, mas a mortalidade infantil ainda é considerada alta. Curva tipo IV: nível de saúde elevado. Curva em formato de “J” (o oposto da II). Predomínio de mortalidade em indivíduos com mais de 50 anos.
32
Qual o conceito de taxa de fecundidade total?
Número médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma mulher ao final do seu período reprodutivo, na população residente em determinado espaço geográfico A taxa de fecundidade total é obtida pelo somatório das taxas específicas de fecundidade para as mulheres residentes de 15 a 49 anos de idade.
33
Como calcular a taxa de fecundidade específica?
Número de filhos nascidos vivos de mães residentes, de determinada faixa etária* / total feminina residente desta mesma faixa etária * A taxa pode ser apresentada por grupo de mil mulheres em cada faixa etária.
34
O que representa a taxa bruta de natalidade?
Número de nascidos vivos, por mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado Número total de nascidos vivos residentes x 1.000 / População total residente
35
Conceitue o índice de envelhecimento
Número de pessoas de 60* anos e mais de idade, para cada 100 pessoas menores de 15 anos de idade, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. * É comum que, para o cálculo deste indicador, sejam consideradas idosas as pessoas de 65 e mais anos. No entanto, para manter a coerência com os demais indicadores e para atender a política nacional do idoso (Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994), utiliza-se aqui o parâmetro de 60 e mais anos.
36
Cálculo do índice de envelhecimento
População residente de 60 anos e mais de idade x 100 População residente com menos de 15 anos de idade
37
Conceitue a razão de dependência
Mede o segmento da população economicamente dependente (indivíduos menores de 15 anos e maiores de 60 anos) em relação à economicamente ativa (indivíduos entre 15-59 anos).
38
principais causas de mortalidade materna são
1 – Doença hipertensiva; 2 – Hemorragia; 3 – Infecções
39
O que são as variáveis independentes (de exposição)?
São a causa, ou seja, o risco para determinado agravo. São representadas no eixo x
40
O que são as variáveis dependentes (de desfecho)?
são o agravo pesquisado, ou seja, o desfecho. São representadas no eixo y.
41
Descreva o efeito Hawthorne
alterações de comportamento dos participantes devido unicamente ao fato de estarem sendo seguidos
42
Diferença essencial entre estudos experimentais e não experimentais
Nos estudos não experimentais a ALOCAÇÃO NÃO É RANDÔMICA
43
Quais são as medidas de ocorrência?
Incidência/coeficiente de incidência Prevalência/coeficiente de prevalência
44
Caracterize o risco relativo. Descreva sua fórmula
é uma medida de associação, também conhecida por razão de riscos, e corresponde à razão entre os riscos ou incidências cumulativas dos indivíduos expostos e a dos não expostos. Responde à questão “quantas vezes mais provável é os indivíduos expostos virem a desenvolver a doença em relação aos indivíduos não expostos?” RR = Ie/Ine Ie = incidência em expostos Ine = incidência em não expostos
45
Caracterize o significado de RR >, < ou = a 1
Se RR = 1 – identificaremos que o estudo não apresentou relação de associação entre fator e efeito; Se RR > 1 – existirá a possibilidade de o fator ser de risco, já que a exposição ao mesmo aumentou o risco de surgimento do efeito; Se RR < 1 – existirá a possibilidade de o fator ser de proteção, já que a exposição ao mesmo diminui o risco de surgimento do efeito.
46
Como calcular a chance a partir da probabilidade?
Chance = probabi./1 - probabi
47
Descreva o Odds Ratio
razão de chances, razão dos produtos cruzados (OR): O OR calcula quantas vezes maior/menor é a chance de um indivíduo que tem o desfecho ter sido exposto a determinada variável em relação ao que não apresenta o desfecho. Quanto mais rara for uma doença, mais o OR se aproxima do RR.
48
Determine o que representa o A, B, C e D na hora dos cálculos de medidas de associação
A: exposto doente B: exposto não doente C: Não exposto doente D: Não exposto não doente
49
Descreva a fórmula do Odds ratio
AD/BC
50
Descreva o Risco Atribuível ao Fator (RAf) ou Risco Atribuível (RA) e sua fórmula
é uma medida que corresponde à diferença de riscos, ou Incidências Cumulativas (IC), entre os indivíduos expostos e os não expostos ao fator em estudo. Responde à questão “qual é o risco (incidência cumulativa) adicional de vir a desenvolver a doença devido à exposição ao fator em causa?”. É obtido pela seguinte fórmula: RA = Ie - Ine
51
Descreva o Risco Atribuível na População (RAP%) ou fração atribuível populacional e suas fórmulas
é uma medida de impacto e é uma estimativa da “quantidade de doença” que é atribuível unicamente à exposição. Representa também a proporção de doença que poderia ser eliminada se fosse removida a exposição (Para estudos de coorte): RAP% = In - Ine / In ou RAP = Prevalência do fator de risco (RR – 1) / Prevalência do fator de risco (RR – 1) + 1 (Para estudos caso-controle): RAP% = F (OR - 1) x 100 { F (OR - 1) + 1 } Onde F é a proporção de ocorrência do fator na população total, ou seja, a proporção da população exposta ao fator
52
Descreva a razão de prevalência
estima quantas vezes mais doentes estão os expostos, quando comparados aos não expostos, no período de realização do estudo (já que se trata de um estudo transversal). Seria a relação entre a Prevalência nos expostos dividida pela Prevalência nos não expostos.
53
Como calcular a razão de chances prevalente em um estudo transversal?
AD / BC
54
Sendo X o risco do evento nos paciente sem o tratamento (grupo controle) e Y o risco do evento nos pacientes com o tratamento (grupo experimental) Descreva a fórmula da diferença absoluta (ou a Redução do Risco Absoluto – RRA), o RR, a redução do risco relativo (RRR), o Número de pacientes Necessário a Tratar para prevenir um evento (NNT)
RRA = x - y RR = y/x RRR = 1 – (Y / X) x 100 ou (X – Y) / X x 100 NNT = 1/(x - y)
55
Em um ensaio clínico que obteve RRR de 25, que interpretação pode ser feita?
Esta cifra significa que o novo tratamento reduziu o risco de morrer em 25% com relação ao que ocorre nos pacientes do grupo controle, portanto, quanto maior o RRR, maior será a eficácia do tratamento
56
O que significa ter um p > 0,05
Cabe lembrar a associação entre o IC e o valor de significância estatística, o valor de p. Se este é igual ou maior a 0,05 (5%) representa que o limite inferior do IC 95% de uma RRR é o valor nulo (zero), ou um valor negativo, e o RR, igual a 1 ou menor, isto quer dizer que não conseguiremos descartar a hipótese nula de não diferença entre o tratamento experimental e o placebo (ou terapia no grupo controle) O valor de p refere-se à probabilidade de uma diferença encontrada ter ocorrido ao acaso, na hipótese de o fator estudado não ser uma causa da doença em questão.
57
Como calcular o NNH (number needed to harm)?
NNH = 1/ (Rt - Rc) Rc - proporção de dano no controle Rt - proporção de danos causados pelo tratamento
58
Diferencie erro alfa (tipo I) de erro beta (tipo II)
erro alfa (erro tipo I, falso-positivo): é a probabilidade de se rejeitar a hipótese nula (afirmando que existe diferença entre os grupos), quando esta é verdadeira (isto é, na realidade não existe essa diferença). Devemos fixar o erro alfa em 5% (0,05); erro beta (erro tipo II, falso-negativo): é a probabilidade de se aceitar a hipótese nula (afirmando que não existe diferença entre os grupos), quando esta é falsa (isto é, na realidade existe diferença). Devemos fixar o erro beta em 10% (0,10)
59
o que representa a Hipótese Nula (de nulidade), ou H 0 (H zero)?
afirma que não existe diferença entre os grupos (tratamento ou placebo, teste diagnóstico novo ou padrão-ouro)
60
o que representa a Hipótese alternativa H1?
afirma que os grupos são diferentes
61
O que representa o nível de confiança
(1 - alfa) – é a confiança que se deposita no teste, isto é, a confiança que se tem, quando se rejeita a hipótese nula, de que a diferença encontrada não se deve ao acaso
62
O que representa o poder do teste?
(1 - beta) – representa o poder do teste para detectar uma diferença (rejeitar a hipótese nula), quando esta for realmente falsa
63
Descreva as interpretações possíveis em relação aos valores de qui-quadrado calculado e tabelado
Se Qui-quadrado calculado ≥ tabelado, rejeitase a hipótese formulada; Se Qui-quadrado calculado < tabelado, se aceita a hipótese formulada
64
Diferencie eficácia, efetividade e eficiência
procedimento, regime ou serviço produz um efeito benéfico sob condições ideais. A eficácia, em linhas gerais, é determinada pelos resultados de um estudo randomizado controlado. A eficácia é expressa em porcentagem (%). A eficácia da vacina antissarampo é de 95%, ou seja, 95% das crianças vacinadas têm proteção contra o sarampo, produzida pela vacina. EFETIVIDADE – Grau no qual uma intervenção, procedimento, regime ou serviço específico executa o que foi previsto sob condições reais. A efetividade se expressa com relação à eficácia. No caso da vacina contra o sarampo, a efetividade seria 95% de proteção específica nas crianças realmente vacinadas conforme a técnica e as disposições técnicas. EFICIÊNCIA – É o efeito ou resultado do esforço realizado, expresso sob a forma de recursos e tempo. Refere-se mais como medida de economia, obtenção de maiores resultados com menos dispêndios de recursos.
65
Descreva o vies de berkson
refere-se a uma maior probabilidade de hospitalização entre pacientes com mais de uma condição clínica (ex.: exposição e doença), quando comparados aos pacientes com apenas 1 das condições. Ocorre quando tanto a exposição quanto o desfecho aumentam a chance de seleção dos indivíduos para o estudo
66
Descreva o vies de temporalidade
ocorre quando a doença modifica a exposição em estudo. Ex.: a criança com diarreia modifica a alimentação. Se o pesquisador suspeita de que a diarreia foi provocada pela alimentação, deve investigar os hábitos alimentares anteriores à ocorrência da doença;
67
Quais são as propriedades básicas do fator de confundimento?
1-não deve ser um fator de risco para a doença, entre os não expostos; 2- Deve estar associado com a exposição; 3- Não deve ser variável intermediária na relação causal entre a exposição e o desfecho analisados e nem ser uma consequência do desfecho. E ------------- > D \ /´ \ / C
68
Qual a definição de sensibilidade?
capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros positivos, nos indivíduos verdadeiramente doentes.
69
Qual a definição de especificidade
Especificidade: capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros negativos, nos indivíduos verdadeiramente não doentes
70
Definição de valor preditivo positivo
proporção de indivíduos verdadeiramente positivos (doentes), entre aqueles com diagnóstico positivo realizado pelo teste.
71
Definição de valor preditivo negativo
proporção de indivíduos verdadeiramente negativos (não doentes), entre aqueles com diagnóstico negativo realizado pelo teste.
72
Quais fatores influenciam no valor preditivo de um teste?
sensibilidade e especificidade do teste, prevalência da doença na população. ATENÇÃO: A sensibilidade e a especificidade do teste não são influenciadas pela prevalência
73
Como correlacionar o valor preditivo de um teste com a prevalência da doença?
Quanto menor for a prevalência da doença, menor será o valor preditivo positivo e maior valor preditivo negativo. Quanto maior for a prevalência, maior será o valor preditivo positivo e menor o valor preditivo negativo
74
O que representa a acurácia de um teste?
proporção de acertos, ou seja, o total de verdadeiramente positivos e verdadeiramente negativos, em relação à amostra estudada
75
Descreva o significado de A, B, C e D da tabela para cálculos de Sens., especi., vpp, vpn
A: Verdadeiros positivos B: Falso positivo C: Falso negativo D: Verdadeiro negativo
76
Descreva a aplicabilidade das curvas ROC (Receiver Operator Characteristic curve)
As curvas ROC descrevem a capacidade de um teste diagnóstico de definir diferentes valores de sensibilidade e especificidade para um determinado número de valores cut off point. Isso permite pôr em evidência os valores para os quais existe maior otimização da sensibilidade em função da especificidade. O ponto, numa curva ROC, onde isso acontece, ou seja, onde há maior otimização das propriedades do teste é aquele que se encontra mais próximo do canto superior esquerdo do diagrama Além disso, permitem quantificar a acurácia de um teste diagnóstico, já que esta é proporcional à área sob a curva ROC, isto é, tanto maior quanto mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo do diagrama. Sabendo isso, a curva será útil, também, na comparação de testes diagnósticos, tendo um teste uma exatidão tanto maior, quanto maior for a área sob a curva ROC
77
Caracterize a razão de verossimilhança
a probabilidade de um resultado do teste em pessoas com a doença, dividida pela probabilidade do resultado do teste em pessoas sem a doença
78
Fórmula e interpretação da razão de verossimilhança positiva
(sensibilidade) / (1 - especificidade) Obs.: 1 - especificidade = falsos positivos Quanto maior o RVP, melhor o teste Interpretação: Um resultado positivo é mais provável de ser verdadeiro positivo (sensibilidade) do que falso- positivo (1 - especificidade)
79
Fórmula e interpretação da razão de verossimilhança negativa
1 - sensibilidade / especificidade obs.: 1 - sensibilidade = falsos negativos Quantomais perto de 0 o RVN, melhor o teste Um resultado negativo é mais provável de ser um verdadeiro resultado negativo (especificidade) do que um falso-negativo (1 - sensibilidade)
80
Características dos testes em paralelo
Sensibilidade alta; Valor preditivo negativo alto; Especificidade baixa; Valor preditivo positivo baixo.
81
Características dos testes em série
• Especificidade alta; • Valor preditivo positivo alto; • Sensibilidade baixa; • Valor preditivo negativo baixo.
82
Qual a definição de associação artificial (espúria)?
Trata-se de uma associação falsa que resulta do acaso ou de algum viés no método do estudo
83
O que representa uma associação não casual (indireta)?
Associação não causal (indireta) significa que um fator e uma doença estão associados apenas porque ambos estão relacionados com alguma condição subjacente comum.
84
o que e quais são os critério de Bradford Hil?
usados em Epidemiologia para avaliar a probabilidade de que uma associação seja causal 1 - Sequência Cronológica 2 - Força da Associação (A incidência da doença deve ser significativamente mais elevada nos indivíduos expostos do que nos não expostos) 3 - Relação Dose-Resposta 4 - Consistência da Associação (Os resultados devem ser confirmados por diferentes pesquisadores, usando diferentes métodos, em diferentes populações) 5 - Plausibilidade da Associação 6 -Analogia com outras situações (Se há antecedentes, na literatura, que permitiram estabelecer causalidade (ex.: caso de um dado vírus ser capaz de produzir câncer), está justificado que, em outras situações assemelhadas, o mesmo evento pode acontecer) 7 - Especificidade da Associação 8 - Coerência É satisfeito quando a associação encontrada não entra em conflito com o que é conhecido sobre a história natural e a biologia da doença 9 - Evidência experimental
85
Descreva as Fases da Experimentação de um Novo Medicamento
Fase Pré-Clinica experimentações in vitro e testagem em animais Fase I Pequenos grupos de participantes de pesquisa (20-100) Vários meses; Segurança, avaliação preliminar. Fase II – Pesquisa Terapêutica Piloto • Geralmente realizados em um pequeno número de pacientes para os quais o novo medicamento possa ser benéfico (100-300 pacientes). • O número de pacientes é reduzido, mas o acompanhamento é intenso. • Objetivo: AVALIAR A EFICÁCIA E SEGURANÇA EM CURTO PRAZO e também determinar a melhor dose a ser utilizada. Fase III – Pesquisa Terapêutica Ampliada • Procura envolver um número maior (300 a 1.000 voluntários) e, se possível, grupos variados de pacientes. • Objetivo: DETERMINAR A EFICÁCIA E SEGURANÇA EM CURTO E LONGO PRAZO das diversas formulações do novo princípio ativo e estabelecer o valor terapêutico absoluto e relativo do medicamento. • É a investigação clínica mais extensa e rigorosa de um novo tratamento. Fase IV – Pesquisa Pós-Comercialização • Estudos de farmacovigilância – outros desenhos (inquéritos, caso-controle, coorte). Objetivo: detectar a incidência de reações adversas pouco frequentes ou não esperadas, determinar os efeitos da administração do produto em longo prazo, avaliar o produto em populações não estudadas nas fases anteriores e estabelecer possíveis novos usos para o produto, os quais deverão ser estudados novamente a partir da fase II.Como
86
como calcular a eficácia de um tratamento?
RRR
87
Qual lei instituiu o SUS? Cite o ano
lei 8.080 em 1990
88
Conceito de vigilância epidemiológica
um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos
89
Cite o decreto (e ano) que criou a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Cite funções da SVS
Decreto 4.726, em 9 de junho de 2003 Foi criada com finalidade de agregar todas as ações de prevenção e controle de doenças na mesma estrutura, possibilitando uma abordagem mais integrada e eficaz. A SVS também coordena as ações do Sistema Único de Saúde na área de vigilância ambiental e de vigilância de agravos e doenças não transmissíveis e seus fatores de risco. Além disso, é responsável pela coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE)
90
Cite doenças consideras Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional
- varíola - poliomielite por poliovírus selvagem - influenza humana causada por novo subtipo viral - SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave)
91
CIte as doenças de notificação compulsória que fogem à regra e só devem ser notificados após confirmação do diagnóstico
TUBERCULOSE, AIDS HANSENÍASE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
92
Cite causas de pneumoconiose não fibrogênica
siderose, baritose, estanhose, pneumoconiose por carvão vegetal, rocha fosfática
93
Descreva a síndrome de Caplan
Pneumoconiose reumatoide pode ser diagnosticada entre trabalhadores expostos à sílica e entre pacientes com silicose, pneumoconiose dos mineiros de carvão e asbestose. A maior prevalência ocorre entre os silicóticos, apesar de ter sido descrita inicialmente em mineiros de carvão com pneumoconiose. O achado que define o tipo clássico da síndrome é a presença de nódulos reumatoides nos pulmões, independente da presença ou não de pequenas opacidades pneumoconióticas, ou de grandes opacidades de fibrose pulmonar maciça, associada ou não a um quadro de artrite reumatoide em atividade
94
Cite uma diferença entre a silicose e a asbestose
Silicose: fibrose nodular Asbestose: fibrose difusa
95
Qual pneumoconiose tem achados iguais à sarcoidose?
berilose
96
As pneumoconioses não fibrogênicas caracterizam-se pelo acúmulo de macrófagos alveolares carregados de particulados, organizados em máculas, associadas a fibras de reticulina e poucas fibras colágenas e expressa por pequenas opacidades nodulares, associadas ou não a reticulares, difusas e bilaterais. Normalmente, ocorrem após exposições ocupacionais de longa duração. Os sintomas respiratórios costumam estar presentes, sendo que a dispneia aos esforços é o principal deles. Geralmente, o diagnóstico é incidental ou por um achado de exame periódico. V ou F
F Os sintomas respiratórios costumam ser escassos
97
Características da PAIR (perda auditiva induzida por ruído)
- É sempre neurossensorial, por causar dano às células do órgão de CORTI; - É irreversível e quase sempre similar bilateralmente; - É passível de não progressão, uma vez cessada a exposição ao ruído intenso.
98
Cite uma doença que causa Orla Gengival de Burton
Saturnismo
99
A principal ação tóxica do mercúrio está associada fisopatologicamente a sua...
ligação com grupos ativos da enzima Monoaminooxidase (Mao), resultando no acúmulo de serotonina endógena e diminuição do ácido 5-hidroxindolacético, com manifestações de distúrbios neurais
100
A VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986 propõe que a saúde seja um direito do cidadão, um dever do Estado e o acesso a todos os bens e serviços que a promovam e recuperem seja universal. Disso resultaram duas das principais diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), cite-as
Universalidade e integralidade
101
Descreva o modelo assistencial sanitarista e o modelo médico assistencial privatista
• Modelo assistencial sanitarista: trata os problemas de saúde da população através de grandes campanhas e de programas especiais. Não é um modelo de integralidade! Não atua em prevenção! Atua, pontualmente, em determinadas situações. • Modelo médico assistencial privatista: trata-se de um modelo de demanda espontânea, ou seja, os próprios indivíduos que procuram os serviços médicos por iniciativa própria. Também não atuam em prevenção! O foco desse modelo é a doença e não o indivíduo! Teve sua origem na assistência filantrópica e na medicina liberal. Não altera o nível de saúde da população. • Modelos assistenciais alternativos: o principal exemplo é o próprio SUS. Busca a INTEGRALIDADE das ações (medidas de prevenção, cura, reabilitação e educação em saúde). Representa a vigilância em saúde. É capaz de alterar o nível de saúde da população.
102
Lema da VIII CNS
saúde, direito de todos, dever do Estado
103
Princípios doutrinários do SUS
universalidade, equidade integralidade
104
Princípios operacionais do SUS
descentralização dos serviços, regionalização e hierarquização da rede e participação social
105
Quais leis compõem a LEI ORGÂNICA DA SAÚDE
8080 e 8142
106
A Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990 trata sobre...
dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Esta lei regula em todo o território nacional as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado. (a) da organização, da direção e da gestão do SUS; (b) das competências e atribuições das três esferas de governo; (c) do funcionamento e da participação complementar dos serviços privados de assistência à saúde; (d) da política de recursos humanos; (e) dos recursos financeiros, da gestão financeira, do planejamento e do orçamento.
107
A Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990 trata sobre...
a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde. trata também da alocação dos recursos do Fundo Nacional de Saúde, do repasse de forma regular e automático para os Municípios, Estados e Distrito Federal
108
Os Conselhos de saúde são compostos por...
representantes do governo (gestores) prestadores de serviço trabalhadores de saúde usuários, sendo que a representação dos usuários deverá ser paritária (50%) em relação ao conjunto dos demais segmentos. Os 50% restantes são compostos por 25% de trabalhadores de saúde e 25% restantes de governo, entidades ou instituições prestadores de serviços públicos, filantrópicos e privados.
109
São características das conferências de saúde: • Permanentes e deliberativos. • 50% dos membros são usuários. • Atuam no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos. • Reúnem-se uma vez por mês. V ou F
F Essas são características dos conselhos de saúde
110
São características dos conselhos de saúde • Realizadas de 4-4 anos. • 50% dos membros são usuários. • Propõem diretrizes para a formulação das políticas de saúde. V ou F
F Essas são características das conferências de saúde
111
Quais são as 3 condições que devem prevalecer quando houver necessidade de aplicar o princípio de COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO
• O interesse público deve prevalecer sobre o privado; • A instituição privada deve seguir os princípios do SUS; • Dentre os serviços privados deve-se dar preferência aos sem fins lucrativos.
112
Descreva o princípio organizacional/operacional de resolubilidade
É a exigência que um problema sobre a saúde deva ser resolvido pelo serviço correspondente até o seu nível de competência.
113
Resumão da norma operacional básica 1/91
• Centralização da Saúde na esfera federal. • Município como prestador de serviço. • Prestadores públicos e privados recebem dinheiro do Ministério da Saúde de acordo com a produção. --------------------------------------------------------------------------------- • Centraliza a gestão do SUS no nível federal (INAMPS). • Considera como “municipalizados” dentro do SUS, os municípios que atendam os requisitos básicos: (a) Criação dos Conselhos Municipais de Saúde; (b) Criação do Fundo Municipal de Saúde; (c) Plano Municipal de Saúde aprovado pelos respectivos Conselhos; (d) Programação e Orçamentação da Saúde (PROS) como detalhamento do Plano de Saúde; (e) Contrapartida de recursos para a saúde do seu orçamento; (f) Constituição de Comissão de Elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) com o prazo de dois anos para a sua implantação. Instituiu a Unidade de Cobertura Ambulatorial (UCA) destinada a reajustar os valores a serem repassados aos Estados, Distrito Federal e Municípios Reparem que, apesar de ser uma norma que regulamenta o SUS com seus novos princípios, ela mantém os princípios, até então vigentes, como repasse de verbas por produtividade e centralização da gestão. Isso ocorreu para “dar tempo” para a adequação municipal às novas diretrizes e princípios do SUS
114
Resumão da norma operacional básica 1/93
• Inicia o processo de descentralização! • Município como gestor. • Transferência de recursos automática e regular. • São criadas as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite.
115
Composição da comissão lntergestores Bipartite
é integrada paritariamente por dirigentes da Secretaria Estadual de Saúde e do órgão de representação dos Secretários Municipais de Saúde do estado. O Secretário de Saúde do município da capital será considerado membro nato desta Comissão
116
Composição da comissão lntergestores Tripartite
é integrada paritariamente por representantes do Ministério da Saúde e dos órgãos de representação do conjunto dos Secretários Estaduais de Saúde/CONASS e do conjunto dos Secretários Municipais de Saúde/Conasems
117
Resumão da norma operacional básica 1/96
• Promove a consolidação da Municipalização. • Criação de dois tipos de gestão:  Gestão Plena da Atenção Básica: Município toma conta de toda a atenção básica.  Gestão Plena do Sistema Municipal: Município toma conta de toda a atenção básica e também dos outros níveis da saúde. • É criado o Piso de Atenção Básica (PAB): definido pela multiplicação de um valor per capita nacional pela população de cada município. • Principal estratégia do município: criar o Programa de Saúde da Família e o Programa dos Agentes Comunitários de Saúde.
118
Alterações da NOB 96 implementadas em 1998
• O conceito original do PAB foi modificado. Deixou de ser Piso Assistencial Básico e passou a ser chamado de Piso da Atenção Básica, ampliando sua abrangência; • Definiu uma parte fixa e uma parte variável do novo PAB; • O Valor Nacional da Parte Fixa do PAB foi definido em R$10,00 per capita/ano a ser transferido fundo a fundo regular e automática. Atualmente está entre R$23,00 e R$28,00 per capita; • Foi criada a Parte Variável do PAB que correspondia a incentivos destinados às seguintes ações e programas: (a) Programa de Agentes Comunitários de Saúde; (b) Programa de Saúde da Família; (c) Programa de Combate às Carências Nutricionais; (d) Ações Básicas de Vigilância Sanitária; (e) Assistência Farmacêutica Básica; (f) Ações Básicas de Vigilância Epidemiológica e Ambiental. • Como Incentivo às Ações de Vigilância Sanitária foi definido um valor R$0,25 habitante/ ano para complementar o custeio das ações já incluídas na parte fixa do PAB; • Foi definida uma nova tabela do SIA/SUS.
119
Objetivos da Norma Operacional de Assistência à Saúde NOA/SUS 01/2001
• Define a divisão de responsabilidades entre estados e municípios na gestão do SUS. • Concluir a habilitação de 100% dos municípios a gestão descentralizada do SUS. • Elabora o Plano Diretor de Regionalização. • Institui o PAB ampliado. --------------------------------------------------------------------------------- se articula em torno da ampliação das responsabilidades dos municípios na garantia de acesso aos serviços da atenção básica e da regionalização. Tinha como objetivo “promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde em todos nos níveis de atenção”. Estabelece o processo de Regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade
120
Objetivos da Norma Operacional de Assistência à Saúde NOA/SUS 01/2002
• Institui o Plano Diretor de Regionalização: baseado nos objetivos de definição de prioridades de intervenções coerentes e garantia de acesso de todos os cidadãos aos serviços de saúde. • Institui a Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada: define estratégias mínimas de atuação das políticas de saúde  controle da tuberculose, a eliminação da hanseníase, controle da hipertensão arterial, controle do diabetes mellitus, saúde da criança, saúde da mulher e a saúde bucal. • Institui o PAB ampliado.
121
Investimento mínimo em saúde
Investimentos em saúde pelo Município: 15% das suas receitas; Investimentos em saúde pelo Estado: 12% das suas receitas; Investimentos em saúde pela União: aplicado no ano anterior mais a variação do IPCA. OBS.: O Distrito Federal pode aplicar 12% ou 15% das suas receitas
122
Continuidade do cuidado é o equivalente à...
Longitudinalidade
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Descreva a COORDENAÇÃO do cuidado
mesmo quando parte substancial do cuidado à saúde de uma pessoa for realizado em outros níveis de atendimento, o nível primário tem a incumbência de organizar, coordenar e/ou integrar esses cuidados, já que frequentemente são realizados por profissionais de áreas diferentes ou terceiros, e que, portanto, têm pouco diálogo entre si.
124
centralização na família, orientação na comunidade, valorização da cultura local, longitudinalidade, integralidade, coordenação do cuidado e ser a porta de entrada do paciente aos serviços de saúde são características da...
Atenção primária à saúde
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Qual a origem da Estratégia de Saúde da Família
teve sua implantação iniciada em 1994, com nome de Programa de Saúde da Família, como um avanço do Programa de Agentes Comunitários de Saúde.
126
De acordo com a Portaria no 7.508 de 2011, são as Portas de Entrada do SUS (PRIMEIRO CONTATO − serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS) os seguintes serviços:
I - de atenção primária; II - de atenção de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; IV - especiais de acesso aberto.
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Descreva os símbolos do genograma
imagem galeria
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Descreva o APGAR familiar, pratice e firo
galeria
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Componentes atualizados do método clínico centrado na pessoa
1 - Explorando a Saúde, a Doença e a Experiência da Doença 2 - Entendendo a pessoa como um todo 3 - Elaborando um plano em comum 4 - Intensificando a relação entre a Pessoa e o Profissional
130
O que é o O apoio matricial, também chamado de matriciamento
um modo de realizar a atenção em saúde de forma compartilhada com vistas à integralidade e à resolubilidade da atenção, por meio do trabalho interdisciplinar
131
O que é uma região de saúde
espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde; poderão ser instituídas regiões de saúde interestaduais, compostas por municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos estados em articulação com os municípios. A instituição de regiões de saúde situadas em áreas de fronteira com outros países deverá respeitar as normas que regem as relações internacionais.
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Como é calculado o PAB variável
correspondia a incentivos destinados às seguintes ações e programas: (a) Programa de Agentes Comunitários de Saúde; (b) Programa de Saúde da Família; (c) Programa de Combate às Carências Nutricionais; (d) Ações Básicas de Vigilância Sanitária; (e) Assistência Farmacêutica Básica; (f) Ações Básicas de Vigilância Epidemiológica e Ambiental;
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Descreva o relatório de Flexner
(base do modelo flexneriano) foi um trabalho realizado em 1910 para a Fundação Carnegie por Abraham Flexner (1866-1925), que analisou escolas americanas e canadenses de medicina. Ele constatou a precariedade do ensino médico: havia cursos de um ano de duração; não existiam critérios de seleção para o ingresso no curso; não havia interação entre a teoria e a prática; não existiam equipamentos e laboratórios para os estudos, os professores não tinham controle dos hospitais universitários etc. O relatório apresentou como proposta “a definição dos padrões de entrada e ampliação, para quatro anos, nos cursos médicos; a introdução do ensino laboratorial; o estímulo à docência em tempo integral; a criação do ciclo básico e a expansão do ensino clínico, especialmente em hospitais; a vinculação das escolas médicas às universidades; a ênfase na pesquisa biológica como forma de superar a era empírica do ensino médico; a vinculação da pesquisa ao ensino e o controle do exercício profissional pela profissão organizada e o estímulo à medicina especializada
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Segundo a Portaria 399 de fevereiro de 2006, quais são as prioridades do Pacto pela Vida?
SAÚDE DO IDOSO: implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção integral. CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA: contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama. MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA: reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doença diarreica e por pneumonias. DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA: fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias. PROMOÇÃO DA SAÚDE: elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção de hábitos saudáveis por parte da população brasileira, de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física regular, alimentação saudável e combate ao tabagismo. ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: consolidar e qualificar a estratégia da Saúde da Família como modelo de atenção básica à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS”.