RETA FINAL 10 Flashcards

(100 cards)

1
Q

Por que a infecção transplacentaria de suínos com peste suína clássica é tão importante?

A

Porque gera leitões clinicamente sadios, mas que disseminam o vírus e são imunotolerantes

(Persistentemente infectados, mas sem anticorpos)

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2
Q

A urina e as fezes dos suínos infectados são fonte de vírus da PSC.

A

Certo

Todos os tecidos, secreções, excreções, semen, sangue

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3
Q

Por que a PSC é uma Síndrome Hemorrágica?

A

A PSC é uma síndrome hemorrágica porque o vírus provoca uma multiplicação viral nas células endoteliais, que causam lesão vascular e trombose, levando a um quadro de diatese hemorrágica causando vasculite generalizada e outros quadros hemorrágicos.

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4
Q

Quais são os sinais clínicos da PSC?

A

Pode ocorrer morte súbita (forma aguda)

Vasculite 
Encefalite não supurada 
Diatese Hemorrágica 
Enterite Catarral
Úlceras de botão 🎛 no cólon
Infarto Esplênico (lesões em forma de cunha)
Tonsilite Grave 
Lesões ósseas na junção costocondral 
Conjuntivite 
Lesões hemorrágicas e cianoticas 
Paresia de membros posteriores e ataxia 
SÍNDROME RESPIRATÓRIA E REPRODUTIVA
Abortos
Vômito 
Constipação seguida de diarreia 
Artrite
Alopecia 
Leucopenia severa 
  • o baixo desempenho produtivo pode ser o único sinal em alguns rebanhos reprodutores infectados com cepas menos virulentas

Leitões infectados congenitamente: malformações, tremor congênito, hipoplasia cerebelar, microcefalia, hipoplasia pulmonar, hidropisia

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5
Q

Os javalis com PSC apresentam sinais clínicos semelhantes a suínos domésticos.

A

Certo

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6
Q

A detecção de antígeno viral (exceto cepas vacinas) ou ácido ribonucleico específico do vírus a PSC em suínos que possam ter tido contato prévio, direto ou INDIRETO, com o agente etiológico seja com ou SEM sinais clínicos é um caso ________ de PSC.

A

Caso confirmado

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7
Q

A detecção de anticorpos específicos do vírus da PSC em suínos que tenha manifestado sinais clínicos ou vinculados a um foco SUSPEITO ou confirmado ou suínos que possam ter tido contato prévio, direto ou indireto, com o agente caracteriza um caso confirmado de PSC.

A

Certo

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8
Q

Quais são as lesões observadas na necropsia de suínos com PSC?

A

Hemorragias em múltiplos órgãos

Esplenomegalia

Linfadenomegalia e hemorragia

Pneumonia lobular***

Congestão dos vasos da meninge

Enterite catarral no ID

Úlceras de botão no cólon

Tonsilite GRAVE com focos necróticos

Infarto esplênico em formato de cunha (altamente indicativo)

Encefalite

Lesões ósseas na junção costocondral e nas placas de crescimento dos ossos longos

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9
Q

Quais são os materiais a serem coletados para o diagnóstico da PSC?

A

Eutanasiar o animal doente e colher 20g de Tonsila, Baco, Linfonodos (faríngeo e mesentérico), Porção Distal do Ileo e 5mL de sangue total

Soro (2ml)

CONGELADO 🧊

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10
Q

Quais são os exames laboratoriais da PSC e em qual laboratório deverá ser realizado?

A

Neutralização viral

Elisa (somente são confiáveis para teste de rebanho)

Detecção RNA viral por RT-PCR

Isolamento em linhagem celular

Imunofluorescencia Direta, Imunoperoxidase

LFDA/MG - Pedro Leopoldo
Testes complementares no LFDA/PE

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11
Q

Considerando a etiologia da Peste Suína Clássica (PSC), julgue o seguinte item.

O vírus da PSC (VPSC) apresenta somente um sorotipo, mas vários genótipos e subgenótipos.

A

Certo

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12
Q

Em bovinos e ovinos, normalmente, os sinais iniciais da Doença de Aujeszky são prurido intenso, concentrado em uma região da pele, a qual se apresenta com lambedura, roedura e fricção excessiva.

A

Certo

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13
Q

PCC (Ponto de Controle Crítico) é qualquer ponto onde se aplicam medidas preventivas, a fim de prevenir, reduzir a limites aceitáveis ou eliminar os perigos.

A

Certo

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14
Q

A presença de substâncias ou agentes estranhos de origem biológica, química ou física, que se considere como nociva ou não para a saúde humana é definida como “Contaminação”.

A

Certo

BPF

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15
Q

Dados sobre prevalência e incidência tornam-se mais úteis quando transformados em taxas.

Como é a taxa da prevalência e a da incidência?

A

Taxa de Prevalência:
número de pessoas doentes
——————-
Pop em risco

Taxa de Incidência:
número de pessoas que adoeceram no período
————
Pessoa-tempo em risco

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16
Q

A taxa de incidência refere-se à velocidade com que novos eventos ocorrem em uma determinada população.

A

Certo

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17
Q

O que é a incidência cumulativa?

A

É a probabilidade ou risco de um indivíduo da população vir a desenvolver a doença durante um período específico de tempo

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18
Q

A diarreia viral bovina é causada por um RNA fita simples com polaridade positiva, envelopado, pertencente à família Flaviviridae, gênero Pestivirus.

  • o BVD podem ser divididos com base na capacidade de destruir culturas celulares in vitro e em dois genótipos. Quais são esses?
A
  • Efeito Citopatico e Não Citopatico
  • Os isolados podem ser divididos em dois grupos: BVD-1 e BVD-2
    BVD-1: maioria das cepas e também os utilizados em vacinas com virulenta baixa a moderada
    BVD-2: isolados de surtos de doenca aguda e doença hemorrágica, mas também de virulenta baixa e moderada
  • a reatividade sorológica cruzada entre 1 e 2 é geralmente baixa
    • BVD-1 e 2 já foram encontrados no Br
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19
Q

Os bezerros permanentemente infectados se constituem nos principais reservatórios e fonte de disseminação do vírus da BVD.

A

Certo

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20
Q

Como o vírus da BVD é transmitido?

A

Contato direto

Indireto

Transmissão vertical

Inseminação artificial

Semen, leite, secreções e excreções

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21
Q

Como ocorre a patogenia do vírus da BVD?

A

O vírus penetra no epitélio respiratório superior orofaringe e tecido linfoide regional, onde ocorre multiplicação primária e viremia

Após expansão sistêmica o agente migra para o intestino e para o feto multiplicando-se novamente

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22
Q

Fetos infectados com BVD no terço final da gestação frequentemente nascem normais, livres do vírus e soropositivos.

A

Certo

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23
Q

Quando é estabelecida a infecção persistente no feto pelo BVD?

A

40-120 dias de gestação

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24
Q

Apenas cepas de BVD não citopaticas podem estabelecer infecções persistentes.

A

Certo

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25
Como ocorre a doença das mucosas? Quais são os sinais clínicos?
Ocorre quando um animal persistentemente infectado portador de BVD não citopatico é infectado com BVD citopatico ou quando são vacinadas com vacinas vivas. * geralmente ocorre mutação da proteína NS3 de ncp para cp Sinais Clínicos: fatal, acomete geralmente animais de 6m a 2a, diarreia, lesões erosivas nas narinas e boca, erosões e ulcerações no tto gastrintestinal, particularmente nas Placas de Peyer. No esôfago -> lesões sentido longitudinal com aspecto de arranhão de gato. Laminite, necrose interdigital, deformação do casco, alopecia e queratinizacao no pescoço, descarga ocular.
26
O ectima contagioso é uma doença viral altamente contagiosa de ovinos e caprinos causada por um Parapoxvirus da família Poxviridae. O vírus se multiplica com facilidade no epitélio da pele e das mucosas. A pele desprovida de lã é o principal local de desenvolvimento e a infecção necessita de pequenas abrasões ou escarificações.
Certo
27
A infecção pelo ectima contagioso ocorre somente quando o vírus penetra no estrato granuloso e espinhoso da epiderme. Como ocorre a formação das lesões?
Avermelhamento do local Pequenas pápulas Vesículas Pústulas que se rompem liberando pequena quantidade de líquido que ao dessecar origina crostas visíveis ao 6o dia pós-infecção.
28
Qual idade dos oficina e caprinos são os mais acometidos pelo Ectima?
Lactentes Desmame Ovelhas em aleitamento
29
Ectima contagioso ocorre apenas em ovinos e caprinos.
Errado Já foi relato em bovinos e caninos É zoonose (lesões dolorosa em mãos e faces)
30
A vacinação contra ectima contagioso é produzida com vírus vivo e seu uso introduz o vírus na propriedade. Por isso, a vacinação não deve ser usada em rebanhos onde nunca ocorreu a doença.
A vacina tem imunidade por 6-8 meses enquanto a imunidade de campo pode durar por toda a vida
31
Há transferência de anticorpos contra ectima contagioso pelo colostro?
Não As evidências indicam que a imunidade para o ectima é do tipo celular Nem a vacina nem a infecção natural produz resposta humoral forte Não havendo, portanto, imunidade passiva pelo colostro
32
Quais são as classes de Antiparasitários?
Benzidazois (albendazol..) Salicilanidas/Fenóis (niclosamida) Praziquantel Nicotinico/Imidatizois/Tetrahidropirimidinas (Pirantel) Lactona Macrociclica (Ivermectina) Outros: monepantel, espiroindois…
33
Em relação aos antiparasitários “Benzimidazois”, qual é seu mecanismo de ação?
Ligam-se à beta-tubulina impedindo a síntese de microtúbulos, promovendo morte por inanição, além da inibição da absorção da glicose e da secreção proteica. Em altas concentrações pode causar inibição do sistema fumarato-redutase
34
Qual espectro de ação dos antiparasitários?
Benzonidazol: nematodeos, certos protozoários (giárdia), Cestodeos e Trematodeos (+/-). Salicilanidas: Trematodeo, nematodeos, Cestodeos e Ectoparasitas (+/-) Praziquantel: Trematodeos e Cestodeos Nicotinico/Imidatizois/Tetrahidropiridina: Nematodeos Lactonas Macrociclicas: Nematodeos e Ectoparasitas
35
Quais dos antiparasitários possuem ação teratogenica ou embriotoxica?
Benzimidazol: efeito teratogenico e embriotoxicos Salicilanidas: não utilizar em estado avançado de gestação Praziquantel: SEGURO Nicotinico/Imidatizois/Tetrahidropiridina: sem restrições Lactona Macrociclica: não deve ser aplicado na gestação nem na lactação Monepantel: seguro para ovelhas prenhes
36
Em relação às Salicilanidas ou Fenóis Substiduidos, quais são seus mecanismos de ação?
Desacoplam a fosforilação oxidativa e reduzem a disponibilidade de ATP e NADH nas mitocôndrias. Atuam como Protonóforos, possibilitando que íons H atravessem a membrana Inibem o sistema fumarato-redutase e lesam irreversivelmente o escólex
37
Em relação ao Praziquantel, qual seu mecanismo de ação?
Inibe bomba sódio/potássio aumentando a permeabilidade da membrana a cations, intensificando a atividade muscular causando contração e paralisia espástica. Interfere na captação da glicose e na depleção das reservas energéticas. Causa lesões no tegumento do parasita.
38
O valor preditivo de um teste depende da prevalência da doença na população, assim, eles serão diferentes em populações com maior ou menor prevalência da doença.
Certo
39
Uma prevalência alta gera um valor preditivo positivo maior e um valor preditivo negativo menor. Portando, valores preditivo não são características fixas do teste e não podem ser generalizadas para populações com diferentes prevalências da doença.
Q
40
A razão de verossimilhança positiva é a probabilidade dos Verdadeiros + dividido pela probabilidade dos Falsos +. Ao passo que a RV- é a probabilidade dos falsos - dividido pelos verdadeiros negativos.
Certo
41
As estratégias do PNEFA envolvem medidas prioritárias nas zonas livres. Quais são essas?
Fortalecimento do sistema de prevenção, incluindo a implantação de análises técnicas e científicas continuas para identificação das vulnerabilidades e para orientação das ações de vigilância e fiscalização; Implantação de procedimentos normativos e técnicos considerando o sacrifício sanitário e a destruição de POA de risco para FA, ingressados de forma irregular ou sem comprovação de origem; Monitoramento da condição sanitária dos @ suscetíveis; Implantação e manutenção de fundos financeiros, públicos ou privados, para apoio ao sistema de emergência veterinaria; e Em ZLCV, implantar estratégias e cronogramas de trabalho para a suspensão da obrigatoriedade da vacina.
42
As estratégias do PNEFA envolvem medidas prioritárias nas zonas infectadas. Quais são essas?
Fortalecimento do sistema de vigilância em saúde animal, considerando a importância de SVO; Análises e avaliações técnicas para caracterização epidemiológica e agroprodutiva das regiões envolvidas e para definição das estratégias de erradicação; Intensificação da participação de outros setores públicos e privados.
43
A manutenção e o fortalecimento das estruturas dos SVOs, assim como a edição de atos para respaldar as medidas operacionais do PNEFA, são medidas gerais e comuns da estratégia do PNEFA.
Certo
44
O cadastro do setor agropecuário, o controle da movimentação, a modernização do sistema de informação epidemiológica, entre outras, fazem parte da estratégia do PNEFA e são medidas: Gerais e comuns ? Zona livre? Zona infectada?
Gerais e comum
45
Em relação ao PNEFA, quem é o responsável pela implantação de campanhas educativas de esclarecimento, informando e preparando a comunidade para imediata notificação de casos suspeitos de doença vesicular?
SVO nas UF
46
Em relação ao PNEFA, quem é o responsável pela coordenação da implantação e a gestão do sistema de emergência veterinaria 🚨?
Mapa
47
Após a constatação de caso confirmado de doença vesicular ocorre a definição e interdição da unidade epidemiológica, na qual, fica proibida a saúde de animais suscetíveis OU NÃO à doença vesicular.
Certo As proibições poderão ser substituídas por medidas de biossegurança definidas pelo SVO
48
Em relação ao reconhecimento e manutenção de zonas livres de febre aftosa, a condição do processo de reconhecimento de zona livre - com ou sem vacina - é de responsabilidade do MAPA**** e apresenta quais etapas?
1- avaliação do cumprimento das condições técnicas e estruturais exigidas por meio de supervisão e auditoria do MAPA; 2- declaração nacional, por ato do mapa, de reconhecimento da área envolvida com base em parecer favorável do MAPA; 3- encaminhamento de pleito brasileiro à OIE fundamentado cientificamente e solicitando o reconhecimento internacional
49
Todos os animais suscetíveis à febre aftosa, seus produtos e subprodutos, materiais, substâncias ou qualquer produto veterinário que possa veicular o agente viral, que ingressarem em zonas livres em desacordo deverão ser enviados ao SACRIFÍCIO SANITÁRIO E DESTRUÍDOS! A juízo do SVO, os produtos e subprodutos obtidos do sacrifício ou apreensão poderão ser destinados ao consumo?
Sim Desde que atendidas as garantias de saúde pública e saúde animal
50
As cepas virais a serem utilizadas nas vacinas serão definidas por quem? Com base em que?
Definidas pelo SVO com base na avaliação da situação epidemiológica prevalente *** a critério do SVO poderão ser produzidas vacinas com características específicas para áreas e situações de risco
51
Quais estratégias de vacinação sistemática e obrigatória são reconhecidas pelo PNEFA?
1- vacina semestral de todos os animais com duração de 30 dias 2- vacina semestral de animais com até 24m e anual para animais com mais de 24m, com realização OU NÃO de reforço para animais com até 12 meses, em etapa de duração de 30 dias. * essa estratégia somente poderá ser adotada em UF onde o cadastro de propriedades rurais esteja consolidado e com vacina semestral por pelo menos 2 anos CONSECUTIVOS, observando-se índice globais de vacinação maior que 80% 3- vacina anual de todos os animais com etapa de 45-60 dias de duração, em regiões onde características geográficas possibilitam o manejo só em determinado período do ano
52
Em relação ao PNEFA, poderá ser realizado ou não a etapa de reforço de vacina contra febre aftosa em animais com até 12 meses de idade.
Certo
53
Para estratégia de vacina semestral até 24m e anual acima de 24m para febre aftosa, a UF deverá apresentar qual índice de vacinação?
Superior a 80% Além de cadastro de propriedade rural consolidado E com vacina semestral por mínimo 2 anos CONSECUTIVOS
54
O SVO da UF deverá elaborar e enviar relatório ao mapa das atividades de vacinação contra febre aftosa, dentro de quantos dias?
Máximo 30 após término da etapa
55
Quem é o responsável pela fiscalização do comércio, da distribuição e da aplicação da vacina contra FA podendo essa ser efetuada por amostragem aleatória ou dirigida às explorações pecuárias de maior risco???
SVO nas UF
56
Em relação às substâncias sujeitas a controle especial, são classificadas como substâncias psicotrópicas e precursoras, entre outras, pertencentes à lista B: clorazepato, flurazepam, lorazepam e a tiamilal.
Certo
57
Para o trânsito dentro da zona infectada, deverão ser observados que, entre outros requisitos, independentemente da finalidade considerada, os animais devem proceder de exploração pecuária na qual, nos 60 dias anteriores, não se tenha constatado nenhum foco de febre aftosa, e que, nas suas proximidades, num raio de 25km, também não tenha ocorrido nenhum caso nos 30 dias anteriores.
Certo
58
A Língua Azul é uma doença viral, não contagiosa, transmitida por dípteros do gênero Culicoides, que afeta ruminantes domésticos e selvagens. O vírus da Língua Azul (BTV) é um Orbivirus da família Reoviridae. Quais são os sorotipos?
Existem 28 sorotipos identificados O BTV-8 é causador de doença mais grave e com potencial epidêmico sendo o objetivo da detecção precoce e caracteriza a ocorrência de doença emergente
59
Ovinos são os únicos hospedeiros da língua azul.
Errado Também pode infectar outros ruminantes domésticos e silvestres como os caprinos, bovinos, cervídeos, etc
60
Casos clínicos de língua azul ocorrem principalmente em ovinos. Em outras espécies predominam infecções subclinica, com exceção do BTV-8.
Certo
61
A língua azul é uma doença vascular hemorrágica com alta permeabilidade vascular. Sendo assim, quais são os sinais clínicos da língua azul?
Manifestação clínica geralmente ocorre quando espécies suscetíveis são introduzidas em áreas com circulação viral Doença vascular hemorrágica causados por aumento da permeabilidade vascular: febre, hiperemia, congestão, edema facial, hemorragia, erosão das membranas mucosas, edema e cianose de lábios e língua, petroquímica e equimoses que evoluem para úlceras e erosões, claudicação (lesões em banda coronária), sialorreia, anorexia, edema pulmonar * desordem reprodutivas em bovinos e abortos, natimortos ou malformações fetais em ovinos.
62
Doença vascular hemorrágica devido ao aumento da permeabilidade vascular que causa desordem reprodutivas em bovinos e abortos, natimortos ou malformações fetais em ovinos…. Qual a doença?
Língua azul Família reoviridae Gênero língua azul
63
Como ocorre a transmissão do vírus da língua azul?
Vetores BIOLÓGICOS culicoides 🪰 transmissão VERTICAL Oral Venérea Iatrogenica
64
Em caso de focos de língua azul, à propriedade não deverá ser interditada. Apenas isolamento e impedidos de movimentar até a completa remissão dos sinais clínicos. Quais são as amostras?
Um foco pode ser encerrado na ausência de novos casos após 60 dias da cura do último animal Animal morto: baco, fígado, medula óssea, sangue do coração 💔 e linfonodos Animal vivo: soro e sangue total com heparina ou EDTA Soro e demais amostras de abortos ou natimortos Nunca congelar as amostras*
65
Existe vacina para língua azul?
Não é recomendada no Brasil Não existem vacinas produzidas com cepas nacionais As vacinas importados não garantem imunização adequada, considerando que NAO HÁ imunidade cruzada entre os diferentes sorotipos.
66
A granulomatose larval, ou seja, larva migrans visceral, é causada pela ingestão de ovo com as larvas do 3o estágio (L3), principalmente do gênero Toxocara. Quais são os sintomas?
Febre Hepatomegalia Nefrose Manifestação pulmonar e cardíaca Lesões cerebrais e oculares Principalmente por toxocara canis e secundariamente de toxocara cati e também pode por ancylostoma caninum
67
O bicho geográfico ou dermatite serpiginosa é causada pelo contato com solo contaminado com larvas de 3o estágio (L3) dos helmintos Ancylostoma, Necator e formas imaturas de Dirofilaria. Quais os hospedeiros da Larva Migrans Cutânea?
Humanos Cães e Gatos São parasitas do intestino delgado de cães e gatos
68
As infecções por ancylostoma em caes de rua foram significativamente menores que em cães domiciliados.
Certo
69
Porque o gênero toxocara é um problema mundial?
As fêmeas de toxocara apresentam elevada postura e os ovos apresentam grande capacidade de sobrevivência no ambiente, favorecendo a manutenção do ciclo biológico
70
Após a postura dos ovos do ancylostoma juntamente com as fezes ocorre a liberação das larvas L1, L2 e após L3. O desenvolvimento até L3, forma infectante da LMC, demora quanto tempo?
Em uma temperatura de 23-30C Umidade acima de 70% Demora aproximadamente 7 dias
71
As larvas do ancylostoma, causador da larva migrans cutânea, e do toxocara, causador da larva migrans visceral, podem ser eliminadas no colostro e no leite infectando os filhotes nas três primeiras semanas de lactação.
Certo Alguns insetos e roedores podem funcionar como hospedeiros parafrênico e auxiliar na transmissão (retém L3 e servem de fonte de infecção por via oral para os cães).
72
Quando tempo após a postura dos ovos de toxocara canis para desenvolvimento das larvas L3?
10 dias 24C 90% umidade
73
Após a ingestão do ovo com L3 de toxocara, está é liberada no ID, invade a mucosa e pela circulação venosa são levadas ao fígado ou pelos vasos linfáticos, transportadas diretamente ao coração direito e pulmões. No cérebro, as larvas são retidas pela reação inflamatória de tipo granulomatoso e impedidas de prosseguir sua migração. Qual lesão típica produzida pela LMV?
Granuloma Alérgico
74
A síndrome cardio pulmonar por hantavirose (Hantavírus) é causada pelo único bunyavirus que não é um arbovirus. Quais são as variantes identificadas no Brasil?
Araraquara Juquitiba Castelo dos Sonhis Anajatuba Laguna negra Todas essas acima são associadas a SCPH As variantes Rio Mearim e Rio Mamoré só foram detectadas em roedores.
75
Em relação ao nematódeo Syngamus trachea que causa dispneia, asfixia, espasmos respiratórios, acúmulo de secreção, tranqueite catarral: Qual HD e HI?
Hd aves Hi minhocas Localização: traqueia
76
Qual local de localização do nematódeo ancylostoma?
ID
77
Em relação ao dictyocaulus, quais são as espécies que acometem bovinos, ovinos e equinos? Qual local de localização?
Causa a pneumonia verminosa Os ovos são liberados por expectoração Localização: brônquios e bronquiolos D. Viviparus: bovinos D. Filaria: ovinos e caprinos D. Armfield: equinos
78
Qual período de incubação da AIE?
1 semana a 45 dias Ou mais
79
Em relação aos anticorpos da AIE, quando os animais desenvolvem?
Os equinos são geralmente soronegativo nas primeiras 2-3 semanas após a infecção. Em casos raros, podem não desenvolver AC até 60 dias
80
Quanto tempo perdura os anticorpos maternos contra AIE?
Até 6-8 meses
81
A vasculite e a glomerulonefrite presente na AIE é mediada por imunocomplexos.
Certo
82
Em esfregaços de sangue, o animal positivo pode apresentar monocitos fagocitando eritrócitos, sendo indício de infecção pelo vírus …..?
Da AIE
83
O animal positivo para AIE pode apresentar a forma aguda, crônica ou inaparente - ou seja, nem sempre irá apresentar manifestações clínicas.
Certo Na forma aguda é possível verificar perturbação circulatória com pulso fraco e acelerado, perturbação respiratória, poliuria, albuminuria, abortos* Ou evolui para a morte ou para um estágio crônico
84
Pode ocorrer abortamentos na forma aguda da AIE.
Certo
85
A presença de lesões oftálmicas caracterizadas por despigmentação com vasos da coróide proeminentes foram relatadas em equinos cronicamente infectados por AIE.
Certo
86
Qual a célula hospedeira do vírus da AIE?
Macrofagos
87
Após a infecção pelo vírus da AIE e replicação viral intracelular nos macrofagos, ocorrerá a viremia. Quais são os órgãos mais atingidos?
Baco Fígado Linfonodo Pulmão** 🫁
88
Qual patogenia da anemia na AIE?
Os imunocomplexos são aderidos nas hemácias que ao passarem pelo baco são hemolisadas gerando hemólise e consequentemente anemia
89
Portadores de AIE assintomáticos geralmente dão à luz potros não infectados. Ou seja, o risco de infecção congênita é maior se a égua apresentar sinais clínicos antes de parir.
Certo
90
Sabemos que a AIE é principalmente transmitida pelos vetores mecânicos (dípteros 🪰), como a Stomoxys Calcitrans (mosca dos estábulos), tabanideos como a mosca dos equinos e a mosca dos cervos. Quais são os outros métodos de transmissão?
Iatrogenic Secreções como SEMEN, SALIVA, URINA, sangue Transmissão vertical (colostro, leite e intrauterina) Leite materno Venérea
91
Quais são as lesões post mortem da AIE?
Esplenomegalia Hepatomegalia Linfadenomegalia
92
Ambos os testes diagnósticos detectam qual proteína do vírus da AIE?
P26 P26 é a proteína presente no capsideo viral que é utilizado como antígeno
93
Quando o teste de idga para AIE será positivo?
Quando as linhas formadas entre o antígeno e o soro padrão se fundirem com as amostras testadas e formarem uma linha contínua - forte +: faixa difusa ou até inoculação da formação desta faixa - fraco +: a linha de precipitação tende a se formar mais próximo à cavidade o de de e contra a amostra que está sendo testada
94
Quando o teste de idga para AIE será negativo?
Quando as linhas formadas entre o antígeno e o soro padrão forem direcionadas para a cavidade onde as amostras testadas se encontram
95
Quando uma propriedade com foco de AIE poderá ser desinterditada?
2 exames consecutivos com 30-69 dias de intervalo
96
Será considerada controlada à propriedade se não apresentar nenhum animal reagente em 2 testes consecutivos para AIE em 30-60 dias de intervalo. Como será a manutenção? E quando será renovado?
Manutenção da propriedade controlada: todo seu efetivo equídeo deverá ser submetido a exames no mínimo 1x a cada 6 meses Renova o certificado a cada 12 exames após exame de todo efetivo equídeo
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O mv deverá encaminhar à UF o relatório mensal das atividades na propriedade controlada até que dia?
5 dia útil
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Animais oriundos de propriedades não controladas para ingressarem em propriedades controladas para AIE deverá ser submetidos à quarentena antes de incorporar em seu rebanho. Como será essa quarentena?
Instalação distante 200m de outra Ou Prova de insetos Até 2 exames negativos com 30-60 dias de intervalo
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Todo produto biológico de origem equidae para uso profilático ou terapêutica será obrigatoriamente obtida a partir de animais com testes negativos.
Errado Procedente de propriedade controlada
100
Equideo inferior a 6m ficará dispensado do exame de AIE para trânsito, desde que a mãe seja negativa. E se a mãe for positiva?
Equídeo inferior a 6m deverá ser isolado por 60 dias Após -> 2 exames de AIE com intervalo 30-60 antes de ser incorporado ao rebanho negativo