Reumato - Laboratorio Flashcards

(57 cards)

1
Q

Exames realizados na fase aguda da inflamação

A

VHS
PCR
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS

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Q

Proteínas que sobem na fase aguda da inflamação

A

Fibrinogênio (por ser positivo aumenta o VHS)
Amilóide sérica
Haptoglobina
PCR
alfa-1
Alfa-2 macroglobulina
Ceruloplasmina
Ferritina
C3

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Q

Proteínas que diminuem na inflamação fase aguda

A

Albumina
Transferrina

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4
Q

Citocinas inflamatórias que sinalizam no hepatocito

A

IL1
IL 6
TNF -a

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5
Q

VHS oq é?

A

Velocidade de hemossedimentação. Na inflamação por exemplo, perde as cargas negativas que mantém as hemácias separadas (potencial zeta). Com isso elas formam de forma mais rápida o rouleaux.

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6
Q

Quais proteínas aumentam o VHS

A

Fibrinogênio
Gamaglobulina

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7
Q

O VHS É ESPECÍFICO E NÃO SOFRE INTERFERÊNCIA
F OU V

A

Falso.

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8
Q

Situações que aumentam o VHS

A

Idade
Anemia
Menstruação
Gravidez
DRC

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9
Q

Situações que diminuem o VHS

A

ICC
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
poliglobulia
Hipofibrinogenemia

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10
Q

Valores de referência VHS

A
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11
Q

Proteína C reativa onde é produzida e quem estimula

A

Produzida no fígado sob estímulo de IL 1 e 6

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12
Q

VHS x PCR

A

PCR aumenta mais precoce (4hr) pico rápido (48-72hr) e rápida remissão após quadro inflamatório. Não sofre tanta influência de outros fatores.

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13
Q

Dicas de referência à beira leito

A

VHS
H: idade/2
M: idade +10/2

PCR
H: idade /50
M: idade +30/50

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14
Q

Dicas a beira leito da situação do LÊS

A

VHS/PCR >15 = inflamação
VHS/PCR <3 = infecção

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15
Q

Eletroforese de proteínas quais as bandas?

A

Albumina (maior de todas)
Alfa-1
Alfa-2
Beta
Gama

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16
Q

Componentes da alfa-2

A

Haptoglobina
Macroglobulina
Ceruplasmina

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17
Q

Componentes da banda Beta

A

Transferrina
C3

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18
Q

Como fica a eletroforese de proteínas na inflamação aguda

A

Diminui albumina
Aumenta mais as bandas alfa
Aumenta pouco a gama

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19
Q

Como fica a eletroforese de proteínas na inflamação crônica

A

Diminui bastante albumina
Aumenta bastante a banda gama

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20
Q

Conformações alteradas da banda gama (2)

A

Policlonal (base larga): pensar em doença auto imune (LES)

Monoclonal (base estreita e pico acentuado): pensar em mieloma múltiplo

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21
Q

O que analisar no líquido sinovial

A

Atividade inflamatória
Etiologia
Tratamento
Alívio

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22
Q

Indicação de artrocentese

A

• Artrite inexplicável com derrame articular
• Suspeita de artrite séptica
•Drenagem de artrite séptica
• Alivio na pressão intra-articular > O que dói na articulação é a distensão da cápsula articular
• Aspecto viscoso

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23
Q

Na análise do líquido sinovial oq pode indicar a viscosidade

A

Espesso é normal
Fluido é inflamatório

24
Q

Na análise do líquido sinovial oq indica a quantidade de proteína

A

1/3 das proteínas do plasma: normal
Mais que 1/3: inflamação (aumenta a permeabilidade da membrana, fica igual ao plasma)

25
Na análise do líquido sinovial oq indica a quantidade de glicose
10% menos que o plasma: normal Quando a diferença é maior que 10% significa inflamação (aumento do consumo)
26
Na análise do líquido sinovial pra que serve a pesquisa de cristais
Diferenciar gota de pseudogota
27
Quando o líquido sinovial inflamatório oq pensar?
AR Espondiloartrite Gota Artrite viral
28
Quando o líquido sinovial inflamatório e purulento oq pensar?
Artrite infecciosa(bactérias)
29
Quando o líquido sinovial hemorragico oq pensar?
Trauma Hemofilia Anticoagulante Sinovite vilonodular
30
Vias clássica do complemento como inicia
C1 se liga ao complexo IgG ou IgM/antígeno na superfície do celular
31
Formação da C3 convertase na via clássica do complemento
C1/anticorpo/antígeno quebra C4— C4b fica na membrana e inicia a cascata C4b quebra C2 C4b2b (C3 convertase)
32
Outras formas de ativar a via clássica sem o anticorpo?
Pelas pentraxinas: PCR Amilóide sérica P
33
Via alternativa do complemento como inicia?
Clivagem espontânea de C3 até achar um microorganismo no meio
34
Formação da C3 convertase na via alternativa
C3b quebrado espontaneamente, quebra Fator B (com ajuda do fator D) formando C3bBb (C3 convertase)
35
Fase inicial da ativação do complemento na via da Lectina
A lectina ligadora de manose (manose é um açúcar que a espécie humana não tem). Que vai fazer a mesma coisa que C1 so que sem anticorpo.
36
Formação do C3 convertase na via da lectina
Lectina ligada a monose quebra C4— C4b fica na membrana e inicia a cascata C4b quebra C2 C4b2b (C3 convertase)
37
Ação dos pequenos produtos do complemento C3a C4a C5a
Aumentando a permeabilidade celular e as moléculas de adesão, levando a migração leucocitária
38
Quando o complemento diminui
• Diminuir produção (EX Doença hepática,produção deficiência hereditária) • Aumento no consumo, com ativação do do complemento (EX Doenças reumatológicas e auto-imunes)
39
O que o exame FAN
Analisa a presença de auto anticorpos anti-nucleares na soro do paciente. Contra componentes do núcleo, nucléolo, citoplasma, centrômero. Vem na forma de titulação e padrão de marcação. Ele sozinho não diz nada.
40
Utilidade de fazer exame de autoanticorpos
Diagnóstico Atividade da doença Acompanhar tratamento Prognóstico
41
Questão de prognóstico com auto anticorpo oq lembrar
Anti- jo muito alto pior a polimiosite Anti-CCP pior prognóstico da AR Anti-RNP melhor pro lúpus
42
Situações que o FAN é positivo
Doença auto imune sistêmica (Sd. Sjogren, AR, LES, Esclerose sistêmica, dermatopolimiosite) Doença autoimune localizada (Hashimoto, Graves) Infecções (tuberculose, hanseniase) Viroses (HIV, hepatite B C, Epstein barr) Pessoas sem doença
43
Estratégia para pedir FAN
Triagem quando tem clínica—FAN Confirmação — teste específico (blot)
44
Padrões do FAN indica oq?
Indica qual anticorpo pode está presente
45
Padrões nuclear homogêneo do FAN
• FAN homogêneo ›› anticorpos anti-DNA ou anti-histona Doença relacionada: LES, LES por droga, artrite idiopática infantil
46
Padrão nuclear pontilhado
• FAN nuclear pontilhado ›› anticorpos SSA/Ro, SSB/La ou anti-mi2 Doenças relacionadas: LES (anti-La), LES neonatal e cutâneo subagugo (anti-Ro), Síndrome de Sjögren (anti-Ro e anti-La), Dermatomiosite (anti-Mi2)
47
Padrão nuclear centromerico
• FAN centromerico›› anticorpos anti-centrômero Doença relacionada: esclerose sistêmica forma CREST
48
Padrão pontilhado grosso
• FAN pontilhado grosso›› anticorpos anti-Sm e Anti-RNP Doença relacionada: esclerose sistêmica e doença do mista tecido conjuntivo (anti RNP), LES (anti-Sm)
49
Padrão citoplasmático fino no FAN
• FAN citoplasmático fino›› anticorpos anti-Jo1 Doença relacionada: polimiosite
50
Padrão nucleolar no FAN
Anti topoisomerase 1(Scl70): esclerose sistêmica Anti To/Th: esclerose sistêmica
51
O que são anticorpo antiestrepto
Quando positivo fala que o paciente tem ou teve contato com estreptococo beta hemolítico do grupo A
52
Exame ASLO
A antiestreptolisina O mede a capacidade do soro do paciente em neutralizar estreptolisina O.
53
Densitometria Óssea como analisar os resultados
54
O que é o fator reumatoide
É um autoanticorpo, uma IgM contra uma IgG, pode ser IgA IgG. A mais comum é uma IgM
55
Importância do FR na AR
Sensibilidade alta: até 90% Especificidade alta: 85%
56
Ou anti corpo usado para diagnóstico e prognóstico de AR
Anti CCP PIOR PROGNÓSTICO, maior manifestação extra articulares é mais erosão óssea
57
Papel fisiológica do FR em doenças infecciosas
Papel fisiológico 1. Promoção da estabilidade da IgG ligada a superficies sólidas, como paredes bacterianas 2. Aumenta a depuração de imunocomplexo aumentando sua estabilidade e tamanho 3. Ajuda as células B a absorver complexos imunes e, assim, apresentar antígenos de forma eficiente às células T 4. Facilita a fixação do complemento pela ligação a imunocomplexos contendo IgG