Tutotia- Coma, Delirium, Morte Encefalica Flashcards

(72 cards)

1
Q

Conceito de consciência

A

É o perfeito estado de conhecimento de si próprio e do ambiente. É um estado de vigília e cognição.

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2
Q

Aspectos que devem ser avaliados na consciência

A

Nível está relacionada ao grau de alerta comportamental

Conteúdo está relacionado as funções cognitivas e afetivas (atenção, memória, julgamento, linguagem, pensamento organizados)

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3
Q

Nível de consciência está relacionado a qual parte do SNC?

A

Relação do córtex cerebral com a formação reticular ativadora ascendente (vias cerebrais superiores)

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4
Q

Onde fica a Formação reticular ativador ascendente?

A

Região pontomesencefálica do tronco

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5
Q

Que parte do sistema nervoso central está relacionada com o conteúdo da consciência?

A

Integração do córtex cerebral

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6
Q

Quando a consciência (nível e conteúdo) vai está comprometida?

A

Se direta ou indiretamente, anatômico ou funcionalmente, os hemisférios (vias superiores) e/ou a FRAA forem lesados ou bloqueados

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7
Q

Quais são os estados relacionados com o conteúdo da consciência

A

Lúcido
estado confusional agudo
Delirium
demência

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8
Q

Estado lúcido

A

Paciente orientado no tempo e no espaço e discurso tem nexo

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9
Q

Estado de confusão mental

A

Redução da clareza mental, compreensão e raciocínio. O discurso perde o nexo por não ter uma sequência coerente de pensamento o paciente pode estar desanimado tende a não falar e pode ter ilusão e alucinação.

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10
Q

Delirium

A

Tem uma confusão mental associada irritabilidade ansiedade e alucinação é uma situação aguda e rreversível

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11
Q

Estado de demência

A

Estado de declínio global das funções cognitivas tem um evolução crônica irreversível

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12
Q

Estados de nível de consciência

A

Vigil
Sonolento
Obnubilado
Torporoso
Coma

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13
Q

Estado vigil

A

Alerta olhos abertos espontaneamente

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14
Q

Estado sonolento

A

Encontra-se com os olhos fechados mas pode ser facilmente despertado por estímulo verbal ou táteis

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15
Q

Estado obnubilado

A

Acorda com estímulo tátil vigoroso e fecha os olhos rapidamente quando tirar o estímulo. Comumente existe sonolência e confusão mental.

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16
Q

Estado Torporoso

A

Só se mantém alerta quando há estímulo doloroso vigoroso e contino

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17
Q

Estado de coma

A

Não acorda com estímulo nenhum. Está relacionado a falência dos mecanismos de manutenção da consciência relacionado a um distúrbio na função do sistema reticular ativador ascendente do tronco

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18
Q

Estado confusional

Drogas

A

As drogas podem causar estados confunsionais principalmente em dose mais altas ou combinação de duas drogas além disso pode ocorrer por alteração do metabolismo dessas drogas ou insuficiência hepática ou renal

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19
Q

Estado confusional

Intoxicação alcoólica

A

Paciente vai apresentar nistagmo desartria e ataxia de membros e marcha

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20
Q

Estado confusional

Pessoa alcoólatra e não alcoólatra

A

A intoxicação por álcool em pessoas não alcoólatras está relacionado com o nível de álcool no sangue, já em pessoas alcoólatras, que desenvolveram tolerância, níveis altos de álcool no sangue pode não está relacionada intoxicação aparente

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21
Q

Estado confusional

Risco do álcool

A

Traumatismo
Hipoglicemia
Meningite bacteriana (uso crônico)

Alcoólatra devem receber tiamina para previnir encefalopatia de Wernicke, relacionada a má nutrição

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22
Q

Estado confusional

Abstinência alcoólica (3 síndromes)

A

Tremor e alucinação (2 dias após cessar o consumo)

Convulsão (dentro de 48 hr de abstinência desses 2/3 ocorre 7-24hr)

Delirium tremens (dentro de 3-5 dias de cessar o consumo)

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23
Q

Estado confusional

Síndrome de tremor e alucinação

A

Condição autolimitada

Tremor
Agitação
Náusea
Anorexia
Taquicardia e hipertensão
Pode ter alucinações e ilusões

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24
Q

Estado confusional

Síndrome de convulsão

A

Alguns tem convulsão isolada
Maioria tem 2-6 convulsões

Se convulsão atípica sugere outra causa, por isso deve ficar em observação

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25
Estado confusional Síndrome de delirium tremens
Abstinência grave Dura em média 72hr Confusão Agitação Febre Sudorese Taquicardia Alucinação Morte por infeção pancreatite trauma ou cardiovascular
26
Estado confusional Quais sedativos?
Barbitúricos(borbital, fenobarbital, tiopental) Benzodiazepinicos(alprazolam, midazolam, diazepam) Propofol Glutetimida
27
Estado confusional Sinais de intoxicação por sedativos?
Estado confusional ou coma Depressão respiratória hipotensão, hipotermina, nistagmo, ataxia disartria, hiporreflexia. Pupilar reativas
28
Estado confusional Quais sedativos podem Causar pupilas grandes e fixas?
Glutetimida e dose alta de barbitúricos
29
Estado confusional Quando terá postura de decorticação ou decerebração?
Coma induzido por sedativos
30
Estado confusional Qual antagonista de benzodiazepinico?
Flumazenil
31
Estado confusional Quais opioides?
Morfina, heroína, fentanil, codeína
32
Estado confusional Características da overdose por opioides
Pupilas puntiformes, que contraem a luz forte e depressão respiratória, respondem a naloxona e movimento horizontal dos olhos
33
Estado confusional Overdose de anticolinérgico
Tratamento de parkinson (triexfinedil) e anti histamínicos em geral, anti psicotico e anti depressivo tricíclico Estado confusional Com agitação alucinação pupilos fixas e dilatadas pele seca febre e retenção urinária e taquicardia
34
Estado confusional Antídoto de anticolinérgico
Fisostigmina (anti colinesterase)
35
Estado confusional Overdose de simpatomimetico
Ex: ecstasy, anfetamina, ritalina, cocaina e antidepressivo tricíclico Estado confusional com agitação pupilas dilatadas hiperatividade motora alucinação comportamento estereotipado psicose paranoide
36
Estado confusional Intoxicação por alucinógenos
LCD Pscobalina quetamina… Tontura agitação desorientação amnésia alucinações paranoia e comportamento violento pode apresentar nistagmo ataxia e pupilas grandes ou pequenas
37
Estado confusional Intoxicação por inalante
Cola, nitrito, clorofórmio, óxido nitroso Euforia seguida de depressão e comprometimento respiratório. A abstinência pode estar associada a irritabilidade ansiedade tremor e conclusão
38
Estado confusional Hipotireoidismo
Principal causa é tireoidite de hashimoto Fadiga, depressão, ganho de peso, queda de cabelo, constipação. Quando não tratado pode causar estado confusional, come ou demência. Apresenta retardo psicomotor, agitação, psicose. Principal é retardo dos reflexos tendinosos
39
Estado confusional Hipertireoidismo
Doença de graves principal causa Ansiedade palpitação sudorese e perda de peso. Tremor de ação exagerado e hiperreflexia. Quando não tratado pode causar estado confusional, coma e óbito. Jovens (agitação, alucinações e psicose) Idosos (embotado e deprimido)
40
Estado confusional Hipoglicemia
Pode progredir rápido de reversível para irreversível, principalmente com valores menores que 30mg/dl por muito tempo Causa principal é uso inapropriado de insulina, mas outras causas são má nutrição, alcoolismo, insulinoma
41
Estado confusional Hipoglicemia sinais clínicos
Precoce: taquicardia, sudorese e dilatação pupila seguidos de estado confusional com sonolência ou agitação Progresso rostrocaudal Evolui: decorticação e decerebraçao, perda de reflexo, depressão respiratória, hipotonia, bradicardia
42
Estado confusional Hiperglicemia
43
Estado confusional Hiponatremia
Causas: hipotireoidismo, insuficiência adrenal, drogas (tiazidicos) Produz: cefaleia letargia fraqueza câimbras, papiledema, tremor, asterixe, resposta plantar extensora, convulsão
44
Estado confusional Hipercalcemia
Causas: hiperparatireoidismo primário, tumores, mieloma múltiplo Produz: cefaleia, fraqueza, sede, poluiria, nefrolitíase, QT curto
45
Estado confusional Hipocalcemia
Irritabilidade delirium psicose alucinação parestesia Características: excitabilidade neuronal aumentada (sinal de Chvosteck, troussea) convulsão, QT longo
46
Estado confusional Meningite bacteriana (geral)
Principal causa de estado confusional agudo Predisposição: infecção sistêmica (respiratório) infecção parameníngea, TCE, neurocirurgia, câncer e alcoolismo
47
Estado confusional Meningite bacteriana (patogênese)
Colonização de membranas mucosas na nasofaringe, levando a invasão e ascensão, bacteremia e disseminação hematogenica. Por defeito anatômico, ou por seios paranasais e otite média. O componentes do LCS são ineficientes em combater a infeção
48
Estado confusional Meningite bacteriana (clínica)
Tétrade clássica (cefaleia, rigidez de nuca, febre >=38, alteração de nível de consciência. Pode ter erupção cutânea (petéquia), dura de 1-7 dias. Meningismo: sinal de Brudzinski e Kernig
49
Estado confusional Meningite bacteriana (laboratório)
Leucocitose com PMN ou leucopenia (imunodeficiência) LCS: pressão aumentada Turvo a purulento Neutrófilo (1mil-10mil) Proteína aumentada Glicose diminuída (<40)
50
Estado confusional Meningite viral (geral)
Pode ter meningite e/ou encefalite Importante a época do ano, viagens recentes, contato com insetos ou sexual Herpes(menigoencefalite) Enterovirus(meningite) Arbovirus( encefalite)
51
Estado confusional Meningite vírus (clínica)
Febre, cefaleia, rigidez de nuca, fotofobia, dor a movimetação ocular. Sistêmica: erupção, faringite, pleurite, cardite.
52
Estado confusional Meningite vírus (laboratório)
LCS: pressão normal ou diminuída Pleocitose linfocitica e monocitica com contagem baixa Proteína normal ou pouco aumentada Glicose normal Hemograma: leucocitose leve ou leucopenia ou normal e linfócitos atípicos
53
Confusão mental TCE
Pode levar de confusão leve até coma. Relacionada a aceleração e desaceleração causando deformidade no crânio e cisalhamentos da substância branca, contusão, rompimento de vaso edema e aumento de pressão
54
Confusão mental Concussão
Perda transitória da consciência com duração de segundos dos minutos seguida por um estado de confusão mental sendo caracterizada por amnésia retrógrada e anterograda. Sinal de babinski positivo
55
Confusão mental Sd. Pós-concussão
Cefaleia tontura e comprometimento cognitivo, persistem por semanas
56
Confusão mental Hemorragia epidural
Resulta de fratura lateral do crânio que lacera a artéria meningea media os vezes a veia Pode perder ou não a consciente inicialmente. Pode ter um intervalo lúcido de 1-2 dias que rapidamente evoluiu para cefaleia obnubilação hemiparesia e herniacao uncal (dilação da pupila)
57
Confusão mental Hemorragia epidural na TC
Imagem biconvexa que pode cruzar linha média (tentório) mas não cruza sutura
58
Confusão mental Hemorragia subdural
Maioria das vezes não tá associado a fratura A clínica é insidiosa com cefaleia e alteração do nível de consciência
59
Confusão mental Hemorragia subdural na tc
Formato crescente (banana) não cruza linha média mas pode cruzar suturas do crânio
60
Confusão mental Contusão intracerebral ou hemorragia intraparenquimatosa
Relacionada a traumatismo, localizada no lobo frontal e parietal, quando tem sangue no LCS pode ter irritação meningea e hidrocefalia.
61
Confusão mental Confusão mental (3)
Estado pós-ictial: depois da convulsão desenvolve um estado de confusão transitório, se resolve em 1-2horas. Pode ter afasia amnésia e agitação Crises parciais complexas: alteração de consciência com confusão e alteração pscicomotor, olhar fixos e movimentos esteriotipado Status epiléptico não convulsivo: confusão, nistagmo, afasia melhora com benzodiazepinico
62
Confusão mental Doença psiquiátrica
Não tem início agudo, paciente pode relatar internações anteriores ou stress precipitante
63
Reflexo pupilar direto
A avaliação da simetria (isocórica ou anisocorica) é importante para avaliar a atuação dos nervos que integram esse reflexos e a altura da lesão que causa o coma. O reflexo começa com a atuação do II par craniano que leva informação para a área pre-tectal no mesencéfalo que manda informação para o núcleo parassimpático, parte viceral do III par
64
Reflexo pupilar consensual
Área pré tectal manda informação para o núcleo parassimpático do lado oposto
65
Alterações de pupila
66
Padrão respiratório de altercação encefálica
Apneia após hiperventilação Ritmo de CheyneStockes Hiperventilação neurogênica central Respiração apneustica Respiração de Biot Apneia
67
Padrão respiratório Apneia pós ventilação
• Apneia após hiperventilação Indica alteração cerebral difusa. Após respirações profundas ocorre queda da PaCO2 e observa-se se que o paciente pode levar até 30 segundos para reiniciar a respiração.
68
Padrão respiratório Cheyne Stockes
• Ritmo de CheyneStockes Normalmente é considerado benigno por ser o padrão respiratório observado nos comas metabólicos, na insuficiência cardíaca congestiva e durante o sono de pessoas normais. No entanto, pode sinalizar precocemente a herniação transtentorial. Quando ocorre o comprometimento do telencéfalo (hemisférios cerebrais) e diencéfalo (tálamo e hipotálamo), surge esse padrão, caracterizado por períodos de hiperventilação com diminuição progressiva da amplitude até apneia; após curto período, as respirações vão crescendo até nova hiperventilação.
69
Padrão respiratório Hiperventilação neurogênica central
• Hiperventilação neurogênica central Quando a lesão atinge o mesencéfalo, surge este padrão, caracterizado por respirações profundas, irregulares e rápidas, com fase expiratória forçada. Ocorre também em lesões pontinas. Como consequência, surge hipocapnia e alcalose respiratória, diferente, portanto, de um coma metabólico com acidose e hiperventilação compensatória.
70
Padrão respiratório Apneustica
• Respiração apnêustica Quando ocorre lesão em nível pontino baixo, surge a respiração apêustica, que consiste em periodos de inspiração rápida com parada respiratória em inspiração profunda (fase inspiratória prolongada).
71
Padrão respiratório Biot
• Respiração atáxica ou Biot Quando ocorre lesão bulbar alta, sede do centro respiratório, aparece um ritmo completamente irregular (breves respirações irregulares de pequenos volumes correntes aleatórios), alternando períodos de apneia com respirações superficiais e profundas. Não mantém boa ventilação, pode progredir para apeia e, assim, é indicação de ventilação mecânica invasiva.
72
Padrão respiratório Apneia
• Apneia Indica falência dos mecanismos de respiração do centro respiratório por lesão estrutural grave do bulbo, obviamente levando a parada respiratória. Pode ocorrer nas intoxicações por drogas sedativas, lesão de vias motoras associadas (p. ex., lesão de medula cervical alta associada a traumatismo craniano) ou abruptamente nas lesões agudas da fossa posterior.