Tutoria P1M1 (dispneia) Flashcards

(54 cards)

1
Q

Conceito de dispneia

A

Sensação de dificuldade respiratória em pacientes doentes ou saudáveis em condição de exercício extremo

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2
Q

Conceito de respiração consciente

A

Quando a respiração se torna um ato consciente, associado a desconforto.

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3
Q

SENSAÇÃO X PERCEPÇÃO respiratória

A

Sensação: é quando há ativação neurológica, resultante de estimulação de receptor periférico

Percepção: resposta do indivíduo a sensação, resultado final da sensação

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4
Q

De onde surge a atividade motora respiratória

A

Região dorsal do bulbo, principalmente Grupo Respiratório Dorsal (GRD)

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5
Q

Como se projeta o GRD

A

Manda informação para o Grupo Respiratório Ventral (GRV) que se estende para medula e daí para motoneuronios respiratórios espinhais e para o nervo vago

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6
Q

GRD X GRV

A

GRD basicamente estimula a inspiração é dita o ritmo respiratório

GRV pode gerar tanto a inspiração quanto expiração dependendo da necessidade de ventilação

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7
Q

Onde fica os centros regulatórios

A

Ponte

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8
Q

Quais são os centros reguladores da ponte (2)

A

Centro pneumotaxico
Centro apnêustico

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9
Q

Como funciona o centro pneumotaxico

A

Ativado pela hipóxia, hipercapnia e insuficiência pulmonar. Pode aumenta a FR até 30 - 40 irpm

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10
Q

Oq faz o centro apneustico

A

Inibe a respiração

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11
Q

Sinais periféricos da respiração (4)

A

*corpos carotídeo e aórtico
*receptor do epitélio nasal e faringe
*estiramento de fibra C
*músculos intercostais e diafragma

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12
Q

Sinal central da respiração

A

Quimiorreceptor central na parte ventral do bulbo

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13
Q

Que estímulos ativam os corpos carotídeos e aórticos

A

PO2 < 60mmHg, responde com hiperventilação. Responde pouco a PCO2 e H+

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14
Q

Como ocorre a aferencia dos corpos carotideos e aórtico

A

Carotídeo: nervo IX (glossofaringeo) —-> GRD
Aórtico: nervo X (vago) —-> GRD

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15
Q

Como funciona os receptores periféricos do epitélio nasal e nasofaríngeo

A

Podem causar ausência de respiração, espirro e tosse a diversos estímulos mecânicos e químicos

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16
Q

Como funciona os receptores de estiramento de fibra C

A

Estão nos músculos liso das vias aéreas respondem a elevação da pressão intersticial e capilares

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17
Q

Como funciona os receptores dos músculos intercostal e do diafragma

A

Nós músculos existem fusos musculares (proprioceptores) que estão envolvidos nos reflexos a nível espinhal. O diafragma exerce efeito inibitório sobre a atividade respiratória central. Responde a hiperinsuflação.

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18
Q

Como funciona os quimiorreceptor central da respiração

A

Eles recebem informação do PCO2 e H+ no sangue. E altera a respiração.

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19
Q

Qual a teoria aceita pra explicar a sensação de dispneia

A

Teoria da dissociação eferente-reaferente

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20
Q

Explique a teoria da dissociação eferente -reaferentes

A

Quando ocorre um desequilíbrio entre oq o SNC manda de atividade motora e o feedback aferente que ele recebe dos receptores periféricos, mostrando que essa atividade não foi eficiente ou efetiva, a respiração se torna consciente e desconfortável

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21
Q

Queixa de dispneia pensar em qual tipo de paciente

A

Pacientes com doença pulmonar, doença cardiovascular, refluxo gastroesofágico, falta de condicionamento físico e quadros psicogênicos.

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22
Q

O que investigar quando se tem queixa de dispneia (9)

A

*Época e hora de aparecimento;
*Modo de instalação: dispnéia de instalação súbita é comum em processos de instalação aguda, como pneumotórax espontâneo ou embolia pulmonar; dispnéia de instalação progressiva é característica de processos evolutivos, tais como DPOC e fibrose pulmonar;
*Duração: desde o início dos sintomas e duração das crises;
*Fatores desencadeantes: tipos de esforços, exposições ambientais e ocupacionais, alterações climáticas, estresse, etc.
*Comparação: sensação de cansaço, esforço, sufocação, aperto no peito, etc;
*Número de crises e periodicidade: ao longo do dia, semanas e meses;
*Intensidade: avaliada com uso de escalas apropriadas e medidas de repercussão sobre a qualidade de vida;
*Fatores que acompanham: tosse, chiado, edema, palpitações, etc.;
*Fatores que melhoram: tipo de medicamentos, repouso, posições assumidas e relação com o decúbito

23
Q

Dispneia Atual x Usual

A

Atual: sintomas aparece em um momento preciso

Usual: dispneia causa limitação na execução de atividades do cotidiano

24
Q

Escalas para dispneia atual

A

Analogovisual
Numérica
Borg modificada

Ex: usada durante exercício ou crise de asma

25
Escala para dispneia usual para que serve?
Traduz a intensidade e tipo de atividade que desencadeia dispneia, além dos efeitos do sintoma sobre a qualidade de vida dos pacientes
26
Escala MRC para dispneia usual ou atual?
Usual
27
**Termos descritivos** Dispneia de Esforço
Agravamento da sensação de dispneia por atividade fica. É inespecífico
28
**Termos descritivos** Ortopneia
Surgimento ou agravamento da sensação de dispneia ao deitar. Comum em ICE com grado de congestão pulmonar. Pode ser observada em asma e DPOC.
29
**Termos descritivos** Dispneia paroxística noturna
Tem o sono interrompido por uma drástica sensação de falta de ar, precisando sentar ou levantar. Comum em ICE
30
**Termos descritivos** Asma cardíaca
Termo inapropriado para designar paciente com ICE + sibilos + chiado no peito + dispneia.
31
**Termos descritivos** Platipneia
Dispneia surge ou agrava em posição ortostática (em pé). Comum em paciente com pericardite ou shunt direto esquerdo.
32
**Termos descritivos** Trepopneia
Dispneia piora com o decúbito lateral e melhora com o oposto. Comum quando comprometimento de um lado do pulmão mais que outro
33
**Termos descritivos** Orteodexia
Queda da saturação de oxigênio com a posição em pé. Comum na platipneia.
34
Sono REM e dispneia paroxística noturna
No sono REM há sobrecarga dos nervos simpáticos que agrava a congestão pulmonar sendo uma teoria pra explicar a dispneia paroxística noturna.
35
**Tipos de Ritmos** Taquipneia
Aumento da irpm >20, com diminuição da amplitude. Ocorre em síndromes restritivas pulmonares (derrames pleurais, doenças intersticiais, edema pulmonar), febre, ansiedade.
36
**Tipos de Ritmos** Bradipneia
Redução das irpm <8. Ocorre em presença de lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas (opióides, diazepínicos), precedendo a parada respiratória em casos de fadiga dos músculos respiratórios.
37
**Tipos de Ritmos** Apneia
Interrupção da respiração por período prolongado. Sd apneia do sono.
38
**Tipos de Ritmos** Hiperpneia
Aumento da irpm junto com a amplitude, logo aumento da ventilação alveolar secundária. Ocorre em acidose metabólica, febre, ansiedade.
39
**Tipos de Ritmos** Dispneia suspirosa
Inspiração profundo do nada, no meio de um ritmo normal. Ocorre em momento emoção ou distúrbio psicológico.
40
**Tipos de Ritmos** Ritmo de Cantani
Aumento da amplitude dos movimentos respiratórios de modo regular. Ocorre em acidose metabólica, na CAD e insuficiência renal.
41
**Tipos de Ritmos** Ritmo de Kusmaul
Agravamento da acidose metabólica. Alternância sequencial de apneia inspiratório e expiratório.
42
**Tipos de Ritmos** Ritmo de Biot
Ritmo irregular tanto na amplitude quanto na frequência. Ocorre em HIC e lesão do sistema nervoso central.
43
**Tipos de Ritmos** Ritmo de Chaynes-Stockes
Apneia seguida de hiperpneia crescente depois decrescente até nova apneia. Ocorre em ICC, HIC e lesão de SNC.
44
Explicar a respiração de Cheynes-Stockes por ICC
Ocorre uma dissociação entre os valores de Ph e PaCO2 no nível pulmonar e central por conta de um retardo circulatório do pulmão para o cérebro.
45
Explicar dispneia psicogênica
Ritmo suspiroso, relacionado a conflitos emocionais que envolvem apatia, frustração, insegurança. Leva a uma elevação da frequência e amplitude da respiração de forma irregular e intermitente, que varia com o estado psicológico do paciente.
46
Explicar dispneia metabólica
**condições que causam acidose** Ex: aumento da ingestão de metanol, etilenoglicol e ácido acetilsalicílico; produção ou incapacidade de metabolização (DM descompensada, insuf. Hepática ou choque); insuficiência renal que diminui eliminação de ácidos.
47
Como é a dispneia metabólica
O corpo tenta causar uma alcalose respiratória com hiperpneia que pode evoluir com ritmo de Cantani ate de Kussmaul
48
Explicar dispneia neurogênica
Secundária a lesão grave do encéfalo Ex: AVC AIT, meningoencefalite, trauma, intoxicação ou tumor. Pode ser por medicamento (benzodiazepina, opioide).
49
Ritmo na dispneia neurogenica
Biot ou bradipneia
50
Classificação da dispneia na insuficiência pulmonar
Objetiva: tiragem, cornagem(inspiração) e abaulamento (expiração) Subjetiva: disfunção de musculatura, dor torácica, esforço e decúbito
51
Fisiopatologia da DPOC
A hiperinsuflacao causada pela obstrução brônquica leva a um remodelamento da musculatura respiratória, principalmente o diafragma. Além disso os mecanorreceptores e quimiorrectores sofrem altercação e perdem a capacidade de percepção da dispneia, podendo causar óbito por falta de mecanismo adaptativo.
52
Causas de dispneia súbita
Infarto pulmonar (TEP) Pneumotórax Anafilaxia Inalação de corpo estranho Arritmia cardíaca
53
Causas de dispneia súbita com chiado e tosse
Exacerbação de DPOC Exacerbação de asma Bronquite Falha de ventrículo esquerdo
54
Causar de dispneia crônica
Obesidade Asma DPOC Fibrose pulmonar intersticial (asbestose e silicose) Alterações neuromusculares Hipertensão pulmonar Psicogênica TEP crônico ICC