Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério Flashcards
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Sofrimento fetal crônico
Fatores de risco? (6)
Insuficiência placentária
- Doença hemolítica;
- Gestação gemelar;
- Vasculopatias;
- Idade avançada;
- Placenta prévia;
- Pós-maturidade.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Sofrimento fetal crônico
Manifestações? (4)
COCA
- Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR);
- Oligodramnia;
- Complicações no pré-natal;
- Alterações ao doppler.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Primeira conduta na suspeita de CIUR?
USG 1o trimestre (confirmar IG).
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Entre quais semanas gestacionais a medida do fundo uterino (FU) concorda com a IG?
18-30 semanas.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Medida do fundo uterino (FU) que levanta suspeita de CIUR?
FU 3 cm menor (medir entre 18-30 semanas).
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
CIUR
Exame de rastreio? E o confirmatório?
- Rastreio: medida do fundo uterino.
- Confirmatório: USG.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
CIUR
Indicador mais sensível?
Circunferência abdominal (↓).
(consumo de glicogênio hepático)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Achado ultrassonográfico que confirma CIUR?
Peso inferior ao percentil 10 para IG (< p10).
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
CIUR
Tipos? (3)
SAM
- Simétrico (tipo I);
- Assimétrico (tipo II);
- Misto (tipo III).
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
O CIUR simétrico (tipo I) é o mais comum (80% dos casos).
Falso.
O CIUR assimétrico (tipo II) é o mais comum (80% dos casos). O CIUR simétrico (tipo I) representa 5-10% dos casos.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
O CIUR simétrico (tipo I) é resultado de agressões ocorridas no início da gravidez.
Verdadeiro.
(trissomias, fármacos, infecções)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
CIUR simétrico (tipo I)
Etiologias? (4)
- Infecções congênitas (CMV, parvovírus, rubéola);
- Anomalias congênitas (trissomias);
- Drogas (β-bloqueador);
- Exposição a substâncias químicas.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
O CIUR assimétrico (tipo II) é resultado de agressão ocorrida no 2º/3º trimestre.
Verdadeiro.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
CIUR assimétrico (tipo II)
Etiologia?
Insuficiência placentária.
(HAS, DM)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
O CIUR misto (tipo III) pode ser resultante de uma associação de causas (infecções, cromossomopatias, drogas).
Verdadeiro.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
O CIUR simétrico (tipo I) exibe uma relação CC/CA ______ (normal/aumentada).
(CC: circunferência cefálica / CA: circunferência abdominal)
Normal.
(feto simétrico)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
O CIUR tipo ____ (I/II) se apresenta de forma assimétrica, com aumento da relação circunferência cefálica/circunferência abdominal.
II.
(redução da CA antes da CC)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
CIUR tipo 3
Forma rara de CIUR que cursa com crescimento assimétrico desde o começo da gestação.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Principal indicação de doppler obstétrico?
Gestantes de alto risco + IG > 28 semanas.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Conduta de parto para CIUR assimétrico + doppler normal?
Parto quando IG a termo, por via de indicação obstétrica.
(CIUR isolado não muda conduta)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
O doppler obstétrico se altera _____ (antes/após) a perda de variabilidade da frequência cardíaca fetal.
Antes.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
Entre a centralização fetal e a ocorrência de DIP 2 existe um hiato de 4 a 6 semanas.
Falso.
Entre a centralização fetal e a ocorrência de DIP 2 existe um hiato de 3 a 4 semanas.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
O risco de CIUR é estimado pela avaliação da circulação ______ (materna/fetal) pelo doppler de artéria ______ (uterina/umbilical).
Materna; uterina.
“CIURterina”
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
O doppler de _______ (a.umbilical/a.uterina) não mostra sofrimento fetal, apenas rastreia CIUR e pré-eclâmpsia no 2º trimestre.
A. uterina.
“CIURterina”
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
O doppler de artéria uterina deve ser realizado no ___ (1º/2º) trimestre.
2º trimestre.
(invasão trofoblástica está completa, reduzindo falsos positivos)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
A incisura protodiastólica, vista na artéria ______ (umbilical/uterina), deve desaparecer até a ____ (20ª/26ª) semana.
Uterina; 26ª.
(pela invasão trofoblástica. Se persistente: ↑CIUR e pré-eclâmpsia)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Dopplerfluxometria artéria uterina
Parâmetros avaliados?
Circulação materna e incisura protodiastólica (bilateral).
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
A impedância do leito placentário, marcador indireto de função placentária, é avaliada pelo doppler de artéria _______ (umbilical/uterina).
Umbilical.
(o normal é ter baixa resistência, e cair no decorrer da gravidez)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Dopplerfluxometria artéria umbilical
Parâmetros avaliados?
Circulação placentária e resistência ao fluxo.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
A diástole zero/reversa é vista pela dopplerfluxometria de artéria ______ (uterina/umbilical).
Umbilical.
(indica insuficiência placentária)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
A partir de 35 semanas, a relação sístole/diástole da artéria umbilical deve ser sempre maior que…
3,5.
“35 semanas → S/D > 3,5”
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Como avaliar a adaptação fetal após um doppler de a. umbilical alterada?
Doppler de artéria cerebral média.
(buscar fenômeno de centralização)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Dopplerfluxometria artéria cerebral média
Parâmetros avaliados?
Circulação fetal e centralização fetal.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Na dopplerfluxometria de artéria cerebral média, qual a medida objetiva de centralização?
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
A presença de incisura protodiastólica (bilateral) da artéria uterina ao doppler a partir de 26 semanas de IG, confirma situação patológica.
Falso.
A presença de incisura protodiastólica (bilateral) da artéria uterina ao doppler a partir de 26 semanas de IG, sugere situação patológica. Maior risco de CIUR e pré-eclâmpsia (6x).
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
Numa gestação normal, o doppler de artéria umbilical mostra baixa resistência (alto fluxo).
Verdadeiro.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Dopplerfluxometria artéria umbilical
Achados anormais? (3)
- ↑Resistência (centralização);
- Diástole zero;
- Diástole reversa: grave!
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
A diástole reversa à dopplerfluxometria de artéria umbilical sugere insuficiência placentária grave.
Verdadeiro.
Quando há diástole reversa, 90% da placenta não funciona (o feto está sobrevivendo com apenas 10% do fluxo).
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Dopplerfluxometria artéria umbilical
Conduta, se diástole reversa?
Interromper gestação.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
Na diástole zero deve-se sempre indicar o parto, independente da idade gestacional.
Falso.
Na diástole reversa deve-se sempre indicar o parto, independente da idade gestacional.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
Tanto na diástole zero quanto na centralização fetal, se o perfil biofísico e ducto venoso estiverem normais e sem diástole reversa, pode-se observar até 37 semanas.
Falso.
Tanto na diástole zero quanto na centralização fetal, se o perfil biofísico e ducto venoso estiverem normais e sem diástole reversa, pode-se observar até 32-34 semanas.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Numa gestação normal, o doppler da artéria umbilical mostra ____ (alta/baixa) resistência, enquanto o da artéria cerebral média mostra ____ (alta/baixa) resistência.
Baixa; alta.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Explique como ocorre o fenômeno de centralização fetal.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Dopplerfluxometria
Órgãos nobres priorizados na centralização fetal? (3)
- Coração;
- Cérebro;
- Suprarrenais.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
O doppler de _______ (a. cerebral média/ducto venoso) reflete a função cardíaca fetal, sendo uma alteração _____ (tardia/precoce).
Ducto venoso; tardia.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Dopplerfluxometria ducto venoso
Indicação?
Fetos centralizados < 32 semanas.
Avaliar necessidade de interromper gravidez em prematuros < 32 semanas.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Dopplerfluxometria ducto venoso
Parâmetro avaliado?
Onda A.
(pela contração atrial direita do feto)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Dopplerfluxometria ducto venoso
Achados anormais?
Onda A ausente ou negativa (abaixo da linha zero).
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Na avaliação do ducto venoso à dopplerfluxometria, qual achado indica interrupção imediata da gestação?
Onda A negativa.
(não garante sobrevida intrauterina de 24h)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Oligodramnia
Exame para suspeita? Confirmação?
- Medida de fundo uterino entre 18-30 semanas (estará pequeno para a IG).
- USG.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Oligodramnia
Causas? (6)
- Malformações urinárias;
- Anomalias cromossomiais;
- Síndrome de transfusão feto-fetal;
- Pós-datismo;
- Amniorrexe prematura;
- Insuficiência placentária.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
O índice de líquido amniótico (ILA) é calculado pelo somatório do maior bolsão de cada um dos quatro quadrantes, sendo normal entre 8 a 10 cm.
Falso.
O Índice de Líquido Amniótico (ILA) é calculado pelo somatório do maior bolsão de cada um dos quatro quadrantes, sendo normal entre 8 a 18 cm.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Achado ultrassonográfico que confirma oligodramnia?
ILA (índice do líquido amniótico) < 5 cm OU maior bolsão < 2 cm.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Sofrimento fetal agudo
Diagnóstico? (5)
- pH fetal (padrão-ouro);
- Movimentação fetal;
- Microanálise do sangue fetal (desuso);
- Ausculta cardíaca (sonar e cardiotocografia);
- Perfil biofísico fetal.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Sofrimento fetal agudo
Frequência de movimentos fetais?
< 5/hora.
(normal: 5-10/hora)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Sofrimento fetal agudo
Microanálise de sangue fetal que indica hipóxia?
pH < 7,20 (período de dilatação) OU pH < 7,15 (período expulsivo).
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
O intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco é de 30 em 30 minutos no período expulsivo.
Falso.
O intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco é de 30 em 30 minutos no período de dilatação e 15 em 15 minutos no período expulsivo.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco no período de dilatação? E no expulsivo?
- Dilatação: 30/30 min.
- Expulsivo: 15/15 min.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de alto risco no período de dilatação? E no expulsivo?
- Dilatação: 15/15 min.
- Expulsivo: 5/5 min.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Cardiotocografia (CTG)
Parâmetros monitorados? (3)
- BCF;
- Contrações uterinas;
- Movimentação fetal.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
A cardiotocografia não é indicada de rotina para gestações de baixo risco pela possibilidade de falso-positivo.
Verdadeiro.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Cardiotocografia (CTG)
Quando realizar? (2)
- Gestações de alto risco;
- Alteração à ausculta intermitente de BCF.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
V ou F?
A linha de base na cardiotocografia é mensurada pelo BCF médio em 30 min, para excluir alterações transitórias.
Falso.
A linha de base na cardiotocografia é mensurada pelo BCF médio em 10 min, para excluir alterações transitórias.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Sofrimento fetal
Valor normal de referência do BCF?
110-160 bpm.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Cardiotocografia (CTG)
Avaliação da variabilidade?
Diferença entre picos e vales do BCF.
(idealmente entre 6 a 25 bpm)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
À cardiotocografia, o achado de _____ (alta/baixa) variabilidade indica boa vitalidade fetal.
Alta.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
À cardiotocografia, qual a diferença entre BCFs que define variabilidade aumentada?
> 25.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Cardiotocografia
Diferença entre BCFs que define variabilidade moderada?
6-25.
(o ideal)
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Cardiotocografia
Diferença entre BCFs que define variabilidade mínima?
< 5.
GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério
Cardiotocografia
Diferença entre BCFs que define variabilidade ausente?
Zero.