TRAUMA DE FACE E PESCOÇO Flashcards
(21 cards)
Qual a abordagem inicial no trauma de face e pescoço ?
ABCDE - igual todo trauma
Quais as condições de potencial risco de via aérea impérvia ? (8)
Rouquidão
Respiração ruidosa
Estridor
Desvio da traqueia
Hematoma em expansão
Dor para deglutir saliva
Hemoptise
Enfisema subcutâneo
Via aérea preferencial no trauma de face e pescoço
IOT = se não deu = crico
CI cricotireoidostomia cirúrgica
< 12 anos e fratura de laringe
Tríade fratura de laringe
Fratura palpável
Enfisema subcutâneo
Rouquidão
Quando fazemos traqueo no trauma de face e pescoço ?
Pacientes com fratura de laringe em que não foi possível realizar IOT
Crianças < 12 anos com indicação de via aérea cirúrgica
Lacerações abertas de pescoço , com secção parcial ou total da laringe ou traqueia (corte com linha de cerol que dá para ver a traqueia - meio que a traqueo já está feita)
Podemos fazer inspeção digital no trauma de face e pescoço ?
Não - só no abdominal
Exame padrão ouro no trauma de face
Tc cortes finos e reconstrução 3D
Incidência dos ossos no trauma de face
Nasal > mandíbula > zigomático > órbita > maxila > frontal
Classificação Stranc
Usamos o trauma de nariz
Gradua a quão próxima à fratura está da mandíbula e do osso frontal .
Stranc 1 e 2 = são fraturas do osso nasal nas porções mais digitais
Stranc 3 = cominutivas - acometem a maxila e o osso frontal
Fratura de mandíbula + lesão de alvéolo dentário
Consideramos como fratura exposta = ATB e correção cirúrgica
Ossos que fazem parte da órbita (7)
Frontal, lacrimal, etmoide, esfenoide, Palatino, zigomático e maxilar
Osso nasal não faz parte
Blow in e blow out
Blow in = raro / órbita fratura e colapso para dentro = redução volumétrica da órbita (vista na TC) associada a EXOFTALMIA (olho para fora e fica aprisionado)
Blow out = principal / saída de fragmentos em direção aos seios para nasais (especial o maxilar) = temos ENOFTALMIA (olho cai para dentro - em direção ao seio maxilar)
Conduta trauma ocular
Evitar manipular o olho
Proteção - curativo oclusivo e não compreensivo
Encaminhar para especialista
Classificação LeFont
Trauma de mandíbula
II e III podem cursar com fratura de base de crânio - sinal do Guaxinim, sinal de battle, fístula liquórica, etc
Fratura de frontal em criança 12 anos
Aeração dos seios frontais só ocorre a partir dos 12 anos = em crianças é sempre fratura de crânio
Zonas cervicais
Zona I = clavícula até cartilagem cricoide = maior mortalidade
Zona II = cricoide até angulo da mandíbula = mais comum
Zona III = ângulo da mandíbula até base de crânio = acesso mais complexo
Hard signs em trauma cervical (5)
Instabilidade hemodinâmica
Hematoma em expansão
Sangramento ativo
Vazamento de ar por ferida cervical
Enfisema cervical progressivo
Se um desses = cervicotomia exploradora
Fluxograma trauma cervical
Instável = cervicotomia exploradora
Estável = procurar os hard signs
- Se sim = cervicotomia exploradora
- Se não = exames complementares - angiotomo cervical (principal)
Controlar via aérea no trauma cervical e de face
Sempre tentamos a IOT primeiro, mesmo que seja via difícil. Não deu = crico
FAF acima do ângulo da mandíbula + paciente estável + hematoma não expansivo + lesão vascular confirmada na angiotomo - qual a conduta agora ?
Tratamento endovascular