TUMORES DO APARELHO DIGESTIVO Flashcards

(43 cards)

1
Q

O que são pólipos intestinais ?

A

Lesões na superfície interna do TGI, projetando-se para luz do órgão

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2
Q

Classificação dos pólipos intestinais (3)

A

Neoplásicos x não neoplásicos
Solitário x múltiplos
Pediculados x sésseis

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3
Q

Pólipos neoplásicos

A

Malignos = vão virar adenocarcinoma
Benignos = adendo as que podem virar adenocarcinoma

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4
Q

Pólipos não neoplásicos

A

Hiperplásicos
Inflamatórios
Hamartomas

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5
Q

Pólipos adenomatosos

A

75% vão virar lesão pré maligna
Pólipos neoplásicos mais comuns, são benignos mas podem gerar malignidade
Maior incidência com a idade = por isso tem que fazer colonoscopia
É percursor de câncer - mas nem sempre evoluir para tal
Colonoscopia é obrigatória - para ver, retirar e acompanhar

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6
Q

Classificação dos pólipos adenomatosos (3)

A

Tubular = mais comum e melhor prognóstico
Viloso = pior prognóstico (V = vilão)
Tubuloviloso = prognóstico intermediário

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7
Q

Principais FR para malignização de um pólipo adenomatoso (5)

A

Números de pólipos
Tamanho
Morfologia
Variedade histológica - viloso
Grau de displasia - alto grau

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8
Q

Tratamento de pólipo intestinal

A

Polipectomia

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9
Q

Pós polipectomia de pólipo maligno - como sabemos se foi curado ?

A

Se for maligno, falamos de ter sido todo se:
- Todo pólipo foi ressecado
- Margens livres
- Histologia bem diferenciada
- Ausência de invasão vascular ou linfática

Se não for curado = cirurgia

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10
Q

Acompanhamento com colonoscopia no caso de pólipos intestinais (4)

A

Se ressecção piecemeal (várias ressecções / pólipo maior) = repete em 6 meses
Alto risco = 3 anos
Baixo risco = 5 anos
Se for colono normal = segue o rastreio preconizado

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11
Q

Pólipos Adenomatosa Familiar (PAF)

A

Síndrome polipose hereditária mais comum / geralmente o pólipo é adenoma
Distúrbio autossômico dominante
Surgimento de numerosos pólipos adenomatosos que preenche quase toda a mucosa do cólon e reto
Mutações do gene APC
Aos 40 anos = 100% vão ter câncer colorretal. Por isso fazemos a colectomia profilática antes dos 20 anos
EDA para screening de tumores gástricos / duodenais - pode ter pólipos lá também

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12
Q

Síndrome de gardner

A

Variante PAF = polipose associada a osteomas e tumores de tecidos moles

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13
Q

Síndrome de Turcot

A

Variante da PAF = polipose colorretal associada a tumores do SNC (meduloblastoma e glioblastoma)

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14
Q

Polipose Juvenil Familiar

A

Distúrbio autossômico dominante
Pólipos hamartosos juvenis colorretais = mais risco de sangramento e intussuscepção
Infância ou adolescente = 4-14 anos

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15
Q

Síndrome de Cowden

A

Polipose juvenil familiar + pólipos hamaetomatosos em pele e mucosas, tumores faciais, orais e hiperceratose palmoplantar

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16
Q

Caso de pólipo com manchas vermelhas na boca - o que pode ser ?

A

Síndrome de Peutz-Jeghers
Distúrbio autossômico dominante
Pólipos hamartomatosos em todo TGI + manchas melanóticas na pele e mucosa

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17
Q

Síndrome de Lynch

A

Síndrome de câncer colorretal não polipoide (HNPCC). É a causa mais comum de CCR hereditário

Lynch I = envolvimento colônico isolado
Lynch II = CCR + neoplasia de outros órgãos - endométrio, ovário, mama, delgado, etc

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18
Q

Quais os principais genes mutados na síndrome de Lynch ?

A

MLH1, MSH2, MSH6, PMS2

19
Q

Características principais do CCR (3)

A

Adenocarcinoma = mais comum (95%)
75% esporádico - segue sequência - adenoma - carcinoma
Segundo o câncer mais frequente em homens e mulheres

20
Q

FR para CCR (9)

A

Idade é o mais importante - por isso é importante começar a colonoscopia
Sexo masculino
HF ou pessoal de CCR ou pólipos adenomatosos
Dieta pobre em fibra / rica em gordura, carne vermelha, carboidratos
Etilismo
Tabagismo
DM
Obesidade
Doença inflamatória intestinal

21
Q

Rastreamento de CCR

A

Indivíduos sem história familiar: a partir dos 45 anos até 75 anos com colonoscopia a cada 10 anos (se não tiver pólipo nenhum) ou colonoscopia virtual a cada 5 anos ou retossigmoidoscopia flexível a cada 5 anos

Indivíduos com história familiar: se parente de 1º grau com CCR < 60 anos ou dois parentes de 1º grau acometidos faz colonoscopia com 40 anos ou 10 anos antes da idade do familiar no momento do diagnóstico - repete a colono a cada 5 anos

Outros testes:
Teste imunohistoquimico fecal - anual
Teste DNA fecal - 3 anos
Teste quantitativo de sangue oculto nas fezes - anual

22
Q

Quadro clínico CCR

A

Três formas principais = assintomático, crônico e obstruído

Fases precoces = totalmente assintomático
Sangramento oculto ou exteriorizado
Do abdominal
Alteração de hábito intestinal - constipação ou diarreia
Presença de massa abdominal palpável

23
Q

Quadro clínico CCR - cólon E (descendente / sigmoide) (3)

A

Constipação
Obstrução
Hematoquezia

24
Q

Quadro clínico - cólon D (ascendente / ceco) (3)

A

Anemia
Melena
Massa palpável
Câncer maior ao DX pq demora mais para produzir sintomas

25
Quadro clínico CCR - reto (5)
Hematoquezia Constipação Fezes em fita Tenesmo Tumor de reto médio e baixo podem ser sentidos no toque retal
26
Diagnóstico CCR
Suspeita clínica Toque retal é essencial Exames = colonoscopia com biópsia = padrão ouro / retossigmoidoscopia flexível / clister ou enema opaco (pode ter sinal da maça mordida)
27
Estadiamento Ca cólon e reto alto (10-15 cm da BA)
CEA, Tc tórax, abdome e pelve
28
Estadiamento reto médio (5-10 cm da BA) e baixo (< 5cm da BA)
CEA, TC tórax e abdome, RM de pelve (melhor avaliação linfonodal, estruturas adjacentes)
29
Metástases mais comuns em CCR ?
Hepática = mais comum - TC abdome Pulmão = 2 mais comum - Tc tórax
30
No CCR o CEA é usado para diagnóstico ?
É um valor prognóstico e não diagnóstico. Bom para acompanhamento do tratamento após a cirurgia
31
Margens cirúrgicas - R0 / R1 / R2
R0 = ressecção completa do tumor com margens negativas R1 = ressecção incompleta do tumor com margens microscópicas positivas R2 = ressecção incompleta do tumor com doença residual macroscópica que não foi ressecada
32
Tratamento CÁ cólon e reto alto (5)
ressecção com margens de 5cm Ao menos 12 linfonodos Se possível anastomose Não existe neoadjuvância Pode ser QT adjuvante se for T3/T3, N+, < 12 linfonodos, cirurgia de urgência, invasão angiolinfática / perineural
33
Quais são as indicações de ressecção endoscópica para CÁ cólon e reto alto ? (5)
Histologia bem diferenciada Sem invasão angiolinfática / perineural Sem budding tumoral Invasão até 1 mm da submucosa (Sm1) Margens livres
34
CA cólon D - qual cirurgia ?
colectomia direita (tem que tirar até uma parte do transverso), tem que tirar tudo isso porque no mesocolo tem os linfonodos que precisam ser retirados.
35
CA cólon E e sigmoide - qual cirurgia ?
colectomia esquerda (pode ou não incluir o reto) ou retossigmoidectomia
36
Tratamento CA de reto médio e baixo
São tumores de reto extrapeitoneais. Neoadjuvância (QT + RT) se: T3/T4 ou N+ (T2N0 é controverso) Diminui a recidiva local e aumenta chance de preservação esfincteriana Depois da neoadjunvancia, realizamos um novo Estadiamento 8-12 semanas após Cirurgia após avaliação do aparelho esfincteriano
37
Ca de reto medio e baixo após neoadjunvancia com aparelho esfincteriano sem acometimento - qual cirurgia ?
RTS (Retossigmoidectomia) + ETM (Excisão Total do Mesorreto - gordura que envolve o reto) + Ileostomia de proteção (protege a anastomose - depois de uns 3-6 meses pode fazer a reconstrução) - aqui fazemos uma anastomose
38
CA de reto médio e baixo após neoadjunvancia com aparelho esfincteriano acometido (pega musculatura lateral) - qual cirurgia ?
Amputação abdomi- noperineal (cirurgia de miles - fecha o ânus) + colostomia definitiva
39
CEC de canal anal - qual principal FR ?
HPV HIV é fator de risco e fator prognóstico negativo
40
Tratamento CEC de canal anal
Tratamento é com QT + RT (esquema Nigro) - responde bem, maioria definitivo Quando não responde = amputação de reto Seguimento e exame com = papanicolau anal e anuscopia Lembrar da mulher encaminhar para GO, por conta do maior fator de risco ser HPV
41
42
Qual marcador tumoral para CEC de canal anal ?
Não tem marcador tumoral
43
Qual marcador tumoral pede para CCR ?
CEA e CA 19,9