USG - Abdome restante (baço, alças, fast) Flashcards

(97 cards)

1
Q

Baço - Baço acessório: frequência

A

10% da população tem

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2
Q

Baço - Baço acessório: Apresentações

A

Único ou múltiplo

Geralmente < 4 cm

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Q

Baço - Baço acessório: Local preferencial

A

Geralmente no hilo, raramente súpero-lateral

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4
Q

Baço - Baço acessório: Local que confunde

A

Cauda do pâncreas (confunfir com tu neuroendócrino)

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5
Q

Baço - Alterações congênitas: Banda esplênica - O que é

A

Lobulação profunda, que é uma falha de fusão dos tecidos mesenquimais em um único ponto na borda superior

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6
Q

Baço - Alterações congênitas: Baço itinerante - O que é / frequência / implicações / dx diferencial

A

Excesso de mobilidade do baço, simula massa abdominal

Raro

Pode torcer

Deve ser diferenciado de esplenose/baço acessório

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7
Q

Baço - Doenças difusas 6

A
  • Infecciosas
  • Linfoproliferativas
  • Mieloproliferativas
  • Anemias hemolíticas
  • Congestivas
  • Depósito
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8
Q

Baço - Doenças focais 8

A
  • Cistos
  • Abcessos
  • Linfoproliferativas
  • Infarto
  • Trauma
  • Metástase
  • Hemangioma
  • Esplenose
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9
Q

Baço - Manifestação mais comum de comprometimento do baço

A

Esplenomegalia

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10
Q

Esplenomegalia - Criança

A

Para criança: tabela de acordo com a idade

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11
Q

Esplenomegalia - Adulto

A
  • Maior diâmetro > 12 cm OU
  • Índice esplênico
  • Volume do baço (c x e x l x 0,52) < 341 cc
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12
Q

Esplenomegalia - Como calcular índice esplênico

A

Multiplica maior diâmetro pelo menor (perpendiculares), normal < 60 cq (cm²)

OU

Multiplica 3 medidas (C x E x L), normal entre 120 a 480 cc (cm³)

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13
Q

Baço - O que são os corpos Gamma-Gandy, o que significam e associado a que

A

Focos hiperecogênicos

São micro-hemorragias com depósito de hemossiderina, cálcio e reação fibroblástica

Associados a hipertensão portal

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14
Q

Alterações inflamatórias/infecciosas do baço - Equinococose/hidatidose: Causa e locais de acometimento

A
  • Causado pelo Echinocochus granulosus

- Compromete principalmente fígado e pulmão (mas pode acometer baço)

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15
Q

Alterações inflamatórias/infecciosas do baço - Equinococose/hidatidose: Imagem usg

A

Lesões císticas, podendo apresentar vesículas filhas em seu interior (cisto dentro de cisto), calcificação (mais comum na periferia) ou conteúdo ecogênico

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16
Q

Neoplasia benigna mais comum do baço

A

Hemangioma

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17
Q

Hemangioma do baço - Frequência

A

Raro

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18
Q

Hemangioma do baço - Sd de Klipplel-Treaunay-Weber

A

Grandes hemangiomas

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19
Q

Hemangioma do baço - Sd de Kasabach-Merrit

A
  • Anemia
  • Trombocitopenia
  • Coagulopatia
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20
Q

Semelhança dos hemangiomas esplênicos e hepáticos

A

Indistintos microscopicamente

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21
Q

Hemangioma do baço - Imagem

A

Típica: lesão hiperecogênica e bem delimitada

Atípica: hipoecogênica, não dá pra falar de cara que é hemangioma

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22
Q

Alterações benignas do baço - Linfangioma: O que é

A

Alteração congênita do sistema linfático, caracterizada por canais dilatados

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23
Q

Alterações benignas do baço - Linfangioma: Tipos

A
  • Isolada (raro)

- Sistêmica (linfagiomatose)

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24
Q

Alterações benignas do baço - Linfangioma: Imagem 4

A

Massa cística, com septações, material interno e às vezes, calcificações parietais curvilíneas

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25
Alterações benignas do baço - Cistos esplênicos: Tipos
- Verdadeiros (congênitos): presença de camada endotelial | - Falsos/pseudocisto (pós-trauma): sem endotélio, pode até calcificar
26
Neoplasias malignas do baço - Linfoma: Tipos
Dç sistêmica 30-40%: não-Hodking e Hodking
27
Neoplasias malignas do baço - Linfoma: Apresentação
- Esplenomegalia em 2-3% | - Outras formas (nodular, infiltrativo, linfonodomegalia)
28
Neoplasias malignas do baço - Linfoma: QC 3
Sintomas parecido com abcesso (febre, dor local, esplenomegalia)
29
Neoplasias malignas do baço - Metástase: Epidemio
Raro acometer baço
30
Neoplasias malignas do baço - Metástase: Principal fonte primária
Melanoma
31
Neoplasias malignas do baço - Outras fontes primárias 5
Mama, pulm, cólon, ovário, endométrio
32
Neoplasias malignas do baço - Metástase: Imagem
Aparência variada nos métodos de imagem, valorizar achado em paciente com antecedente oncológico
33
Alterações vasculares do baço - Aneurisma da artéria esplênica: frequência
2º local mais comum do abdome
34
Alterações vasculares do baço - Aneurisma da artéria esplênica: Causas 5
- Degeneração da camada média - Congênita - Hipertensão portal - Displasia fibromuscular - Pseudoaneurisma por trauma ou pancreatite
35
Alterações vasculares do baço - Infarto esplênico: Tipos
- Arterial (oclusão da artéria esplênica ou ramos) | - Venoso (trombose)
36
Alterações vasculares do baço - Infarto esplênico: Causas do infarto arterial 4
``` Embolia arterial: - Anemia falciforme - Malignidade - Vasculite - Arritmias cardíacas Etc ```
37
Alterações vasculares do baço - Infarto esplênico: Causas do infarto venoso
- Esplenomegalia maciça (mais comum em hepatopatia crônica) - Pancreatite Etc
38
Alterações vasculares do baço - Infarto esplênico: Imagem
Lesão de aspecto variável dependendo do tempo de evolução, mas no geral: - Lesão hipoecogênica, cuneiforme/triangular e periférica
39
Esplenose - O que é
Ocorre após retirada do baço (trauma, cirurgia, infarto e auto-esplenectromia), vai formando pequenos tecidos esplênicos, geralmente na loja esplênica ou próximo a ela, mas pode surgir em qualquer lugar (tórax, etc)
40
Esplenose - Dx
TC/RM ou cintilografia com enxofre coloidal
41
Esplenose - TC/RM
Mesmo padrão de realce que o baço
42
Esplenose - Cintilografia com enxofre coloidal
Capta em tecido esplênico e nos tecidos de esplenose
43
Apendicite aguda - Dx USG 5
- Calibre > 0,6 cm - Não compressível - Hiperecogenicidade da gordura adjacente - Hipervascularização ao doppler - Apendicolito
44
Apendicite aguda - Apêndice
Estrutura tubular em fundo cego na FID, se conseguir identificar que sai do ceco, melhor ainda
45
Apendicite aguda - Dx diferencial
Mucocele
46
Mucocele - O que é? E diferença da apendicite
Distensão do apêndice por muco Tem aumento do calibre do apêndice, mas não tem alterações inflamatórias, pode nem ter dor no local
47
Mucocele - Pode estar associada a que?
Tumores de apêndice
48
Mucocele - O que pode acontecer se romper?
Pode causar pseudomixoma peritoneal
49
Apendicolito é patognomônico de apendicite
Falso (pode predispor)
50
Imagem do apendicolito
Hiperecogênico, com sombra acústica posterior
51
Dx diferencial raro de dor na FID
Diverticulite de Meckel
52
Diverticulite de Meckel - O que é
Variação anatômica/congênita em que fica um divertículo no íelo terminal (resquício do onfalomesentérico ou ducto vitelínico) Diverticulite é quando ele inflama (mas pode sangrar, ter mucosa gástrica ectópica tbm)
53
Diverticulite de Meckel - O que procurar no usg
Procurar primeiro o apêndice normal
54
Apendangite - O que é
Inflamação dos apêndices epiploicos
55
O que são apêndices epiploicos?
Apêndices mesentéricos que ficam na borda anti-mesentérica do cólon
56
Apendangite - Local mais comum e QC
FIE Dor, bem localizada (geralm pcte aponta com o dedo onde doi)
57
Apendangite - Imagem
Estrutura oval e hiperecogênica na borda antimesentérica do cólon (coloco transdutor onde doi)
58
O que é borda anti-mesentérica?
É na borda contrária ao mesentério (do outro lado)
59
Enterite - USG
Cólon com paredes espessadas, distensão líquida, aumento do peristaltismo, perda das haustrações + QC de diarreia
60
Enterite - USG: Causas
Não tem como diferenciar etiologia pelo usg
61
Como desconfiar de colite pseudomembranosa?
História de uso prolongado de ATB e diarreia + imagem de colite no usg (igual em todas)
62
Chron - Características 3
- Boca ao ânus (lesões salteadas) - Perda de calçamento na EDA - Pode pegar todas as camadas (fístula e cálculo)
63
Retocolite ulcerativa - Características 3
- Reto e cólon (lesões seguidas) - Mucosa e submucosa - Megacólon tóxico
64
Assinatura do tubo digestivo 5
1. Mucosa: hiperecogênica 2. Muscular da mucosa: hipoecogênica 3. Submucosa: hiperecogênica 4. Muscular própria: hipoecogênica 5. Serosa: hiperecogênica
65
Tiflite - Imagem
Espessamento difuso do ceco
66
Tiflite - QC
Criança, neutropênica febril, pós transplante de medula óssea
67
Colite - Imagem
- Distensão líquida dos cólons - Espessamento parietal - Hipervascularização ao doppler
68
Diverticulite - Papel do usg
Muito bom (sensib e especif até próximo da TC)
69
Diverticulite - Limitação do usg
Não é bom pra ver complicação (coleção, pneumoperitônio)
70
Diverticulite - Imagem no usg
- Divertículo no local de dor com paredes irregulares, hiperecogenicidade da gordura adjacente e ao Doppler vê vascularização da parede do divertículo
71
Intussucepção - Papel do usg
Consegue ver bem
72
Intussucepção - Imagem
- No eixo axial: aspecto em casca de cebola (branquinho no meio, que é o meso da alça que entrou) - No eixo longitudinal: aspecto de pseudorim
73
Nomes das alças que entra e que recebe
- Entra: intussucepta | - Recebe: Intussupciente
74
Nomes das alças que entra e que recebe - Macete
Intussupciente: recipiente (o que recebe)
75
Local comum de intussepção em criança
Íleo-cólica
76
Conduta na intussucepção íleo-cólica
Benigno (não faz nada, geralmente sai sozinho)
77
Intussucepção em adulto - Correlação e local
- Geralmente associado a tumor | - Pode ocorrer em qualquer lugar do intestino
78
FAST - Objetivo 2
- Pesquisa de hemopericárdio | - Pesquisa de hemoperitônio
79
FAST - O que é
Visão rápida e sistematizada da cavidade peritoneal para detectar líquido livre, que é um sinal indireto de hemorragia aguda e lesão de órgãos abdominais
80
FAST - Indicações clássicas 3
Letra C do ATLS: - Trauma abdominal fechado, instável hemodinamicamente - Trauma penetrante na transição tóraco-abdominal, em que há dúvida de penetração da cavidade abdominal, instável - Instáveis hemodinamicamente, sem causa conhecida - Alguns centros, todo trauma de grande energia
81
Fluxograma - Pcte estável e FAST negativo
Observar
82
Fluxograma - Pcte estável e FAST positivo
TC
83
Fluxograma - Pcte instável e FAST negativo
Reavaliar
84
Fluxograma - Pcte instável e FAST positivo
Laparotomia
85
FAST - Sistematização
1. Pericárdio 2. Espaço hepatorrenal 3. Espaço esplenorrenal 4. Pelve 5. E-fast (pleura-hemotórax): E-fast tem sido feito desde a última edição do FAST como rotina Se der positivo em um, já resolve ali, não precisa passar pro próximo
86
FAST - Pericárdio: acesso
Acesso subxifoide ou anterior intercostal
87
FAST - Pericárdio: todo líquido é patológico?
Não Até 5 mm é fisiológico
88
FAST - Espaço hepatorrenal: todo líquido é patológico?
Sim Qualquer tantinho de líquido é patológico
89
FAST - Espaço esplenorenal: todo líquido é patológico?
Sim Qualquer tantinho de líquido é patológico
90
FAST - Pelve: orientação
Fazer antes da sondagem vesical (ideal é bexiga cheia)
91
FAST - Pelve: todo líquido é patológico?
Mulheres em idade reprodutiva podem ter até 50 ml de líquido fisiológico no fundo de saco de dowglas
92
FAST - Devem ser procuradas lesões de órgãos sólidos?
Não
93
Bexiga - Alterações: Espessamentos difusos - tipos e o que pode ser 2
- Cistite (debris, gás) | - Bexiga de esforço (trabeculações e divertículos)
94
Bexiga - Alterações: Espessamentos focais - o que pode ser 2
- Nódulo | - Coágulo aderido
95
Bexiga - O que fazer quando achar lesão? 2
Mudar decúbito e doppler
96
Bexiga - Coágulo x Nódulo
- Muda decúbito e mexe (coágulo) | - Tem vascularização na lesão (não é coágulo)
97
Bexiga - Lesão sem vascularização e sem mudança de decúbito
Pode ser coágulo ou não