Doença Arterial Periférica / Oclusão Arterial Aguda Flashcards

1
Q

No que consiste a Doença Arterial Periférica (DAP) ou Doença Arterial Oclusiva Periférica (DAOP)?

A

Oclusão ou semioclusão de um ou mais segmentos de artérias que nutrem os membros inferiores predominantemente por fenômenos ateroscleróticos sistêmicos.

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2
Q

Quais as principais artérias acometidas na DAOP?

A

Artérias poplíteas e femorais (80 a 90% dos casos)
Artérias tibiais e fibulares (40 a 50% dos casos)
Aorta abdominal e artérias ilíacas (30% dos pacientes sintomáticos).

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3
Q

Qual a principal causa de óbito na DAOP?

A

IAM

*Lembrar que a doença aterosclerótica é uma condição sistêmica

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4
Q

Quais os principais fatores de risco para a DAOP? (6)

A
  1. Tabagismo;
  2. Hipercolesterolemia;
  3. Hipertensão arterial;
  4. Diabetes mellitus;
  5. Dislipidemias;
  6. Hiper-homocisteinemia;
  7. Raça negra (mesmo não sendo relatada por todas as referências).
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5
Q

Segundo a TASC, quando considerar risco aumentado para DAOP?

A
  1. <50 anos + DM + Outro fator de risco
  2. 50-69 anos + DM ou tabagismo
  3. > = 70 anos (algumas referências >=65 anos)
  4. Pulsos anormais em MMII
  5. Dor em repouso/claudicação
  6. Aterosclerose
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6
Q

Explique como ocorre a claudicação intermitente.

A

Como a obstrução é parcial, no repouso, ainda conseguimos manter uma perfusão adequada da musculatura. No entanto, com a atividade física (deambulação), aumenta-se a demanda metabólica do músculo que, devido à obstrução arterial, não é adequadamente suprida. Com isso, a musculatura apresenta algum grau de isquemia.

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7
Q

No que consiste a claudicação intermitente?

A

Sensação de dor, cãibra, formigamento ou fadiga, que ocorrem durante alguns minutos de caminhada e melhoram após cerca de dois a cinco minutos de repouso.

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8
Q

Qual a clínica da DAOP?

A

Assintomáticos (maioria)
Quadro clínico clássico: claudicação intermitente

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9
Q

Por que independentemente do segmento arterial acometido pela placa aterosclerótica, a claudicação é sempre referida na panturrilha?

A

Porque este grupamento muscular é o que mais gasta energia durante a atividade física do membro inferior.

Obs: Em oclusões de artérias mais proximais, as manifestações não ficarão restritas apenas às panturrilhas.

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10
Q

No que consiste a síndrome de Lériche?

A

Consiste na obstrução da bifurcação aortoilíaca que se manifesta com claudicação de panturrilha, coxa e glúteo, além de disfunção sexual e ausência de pulso em MMII.

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11
Q

No que consiste a isquemia crítica?

A

Dor em repouso, associado ou não a úlceras isquêmicas, causada por neurite isquemia.

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12
Q

Como diferenciar neurite isquêmica de neuropatia periférica?

A

A neurite isquemia melhora com o membro inferior pendente no leito ou quando o paciente assume posição ortostática (o que favorece a vascularização), já na neuropatia peuriférica a dor não melhora com alteração de posição do membro.

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13
Q

Quais os principais locais das úlceras arteriais ou isquêmicas?

A

Locais de terminação dos ramos arteriais e locais de maior pressão focal.

Os pontos mais comuns:
Pontas dos dedos e entre os dedos Proeminências
Maléolo lateral.

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14
Q

Quais as características das úlceras arteriais ou isquêmicas?

A

Ressecadas, doloridas, mas exibem pouco sangramento e não apresentam tecido de granulação

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15
Q

Para que serve o teste de Buerger e como realizá-lo?

A

Para avaliar pacientes com DAOP

Paciente em decubito dorsal, elevar o membro inferior por alguns minutos e após isso, deixar pendendo na maca. Pacientes com DAOP apresentam palidez na elevação e hiperemia intensa ao baixar.

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16
Q

Quais as classificações clínicas mais utilizadas para DAOP?

A

FONTAINE e RUTHERFORD.

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17
Q

DAOP:
Classificação de Fontaine - Estágio I

A

Assintomático

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18
Q

DAOP:
Classificação de Fontaine - Estágio IIA

A

Claudicação leve

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19
Q

DAOP:
Classificação de Fontaine - Estágio IIB

A

Claudicação moderada a grave

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20
Q

DAOP:
Classificação de Fontaine - Estágio III

A

Dor isquêmica em repouso

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21
Q

DAOP:
Classificação de Fontaine - Estágio IV

A

Úlcera isquêmica ou necrose

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22
Q

DAOP:
Classificação de Rutherford - Categoria 0

A

Assintomático

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23
Q

DAOP:
Classificação de Rutherford - Categoria 1

A

Claudicação leve

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24
Q

DAOP:
Classificação de Rutherford - Categoria 2

A

Claudicação moderada

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25
Q

DAOP:
Classificação de Rutherford - Categoria 3

A

Claudicação grave

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26
Q

DAOP:
Classificação de Rutherford - Categoria 4

A

Dor isquêmica em repouso

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27
Q

DAOP:
Classificação de Rutherford - Categoria 5

A

Necrose pequena

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28
Q

DAOP:
Classificação de Rutherford - Categoria 6

A

Necrose extensa

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29
Q

Como calcular o ITB (indice tornozelo-braquial)?

A

ITB = Maior pressão sistólica ao nível do tornozelo / Maior pressão sistólica ao nível do braço

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30
Q

Como interpretar o ITB?

A

1,1 +/- 0,1 = Normal
0,5 - 0,9 = DAOP
<= 0,4 = Isquemia crítica

*>1,4 - provável calcificação do vaso

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31
Q

Como identificar o vaso ideal para mensurar a pressão para cálculo do ITB?

A

Doppler

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32
Q

Por qual motivo foi criado o índice hálux-braquial?

A

Os pacientes diabéticos, portadores de insuficiência renal ou de outros distúrbios que resultam em calcificação vascular, podem apresentar aferições falsamente elevadas das pressões sistólicas. Nesta situação, mensuração da pressão do hálux fornece valores mais acurados das pressões sistólicas distais.

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33
Q

Como interpretar o índice hálux braquial?

A

Apesar de várias diretrizes e revisões de diagnósticos PAD recomendar um índice hálux-braquial < 0,70 como ponto de corte, essa informação não é estritamente baseada em evidências. Ou seja, ainda não é um consenso.

34
Q

Qual teste podemos lançar mão no paciente com suspeita de DAOP e ITB normal?

A

Teste da esteira

35
Q

Qual exame padrão-ouro para DAOP?

A

Angiografia

36
Q

Qual exame de imagem inicial para DAOP?

A

USG com doppler

37
Q

Como classificar as lesões arteriais segundo o TASC II?

A

Lesões tipo A, B, C ou D avaliadas em dois segmentos: doença aortoilíaca e a doença femoropoplítea

38
Q

DAOP:

Como tratar as lesões do tipo A segundo o TASC II?

A

Terapia endovascular

39
Q

DAOP:

Como tratar as lesões do tipo B segundo o TASC II?

A

Preferencialmente terapia endovascular, a menos que seja necessária revascularização aberta para outra lesão na mesma área anatômica.

40
Q

DAOP:

Como tratar as lesões do tipo C segundo o TASC II?

A

Preferencialmente revascularização aberta, de modo que técnicas endovasculares devem ser usadas se o paciente tiver alto risco de reparo cirúrgico aberto.

41
Q

DAOP:

Como tratar as lesões do tipo D segundo o TASC II?

A

Preferencialmente revascularização aberta.

Exceção: abordagem híbrida (endarterectomia femoral aberta e o implante de stents ilíacos retrógrados ) para lesões ilíacas tipo D.

42
Q

DAOP:

Lesão tipo A do segmento aorto-iliaco segundo a TASC II.

A
  1. Estenose unilateral ou bilateral da artéria ilíaca comum.
  2. Estenose curta (≤ 3 cm) unilateral ou bilateral da artéria ilíaca externa.
43
Q

DAOP:

Lesão tipo B do segmento aorto-iliaco segundo a TASC II.

A
  1. Estenose curta (≤ 3 cm) da aorta infrarrenal.
  2. Oclusão (obstrução completa) unilateral da artéria ilíaca comum.
  3. Estenoses únicas ou múltiplas (com comprimento total entre 3 e 10 cm), acometendo a artéria ilíaca externa sem alcançar a artéria femoral comum.
  4. Oclusão (obstrução completa) da artéria ilíaca externa sem acometimento da origem das artérias femoral comum ou da artéria ilíaca interna.
44
Q

DAOP:

Lesão tipo C do segmento aorto-iliaco segundo a TASC II.

A
  1. Oclusão (obstrução completa) bilateral da artéria ilíaca comum.
  2. Estenose bilateral (com comprimento entre 3 e 10 cm) da artéria ilíaca externa sem extensão para a artéria femoral comum.
  3. Estenose unilateral da artéria ilíaca externa com extenção para a artéria femoral comum.
  4. Oclusão (obstrução completa) da artéria ilíaca externa com comprometimento das origens das artérias femoral comum e/ou ilíaca interna.
  5. Oclusão (obstrução completa) muito calcificada da artéria ilíaca externa com ou sem comprometimento das origens das artérias femoral comum e ilíaca interna.
45
Q

DAOP:

Lesão tipo D do segmento aorto-iliaco segundo a TASC II.

A
  1. Oclusão (obstrução completa) da aorta infrarrenal.
  2. Acometimento sintomático (necessitando de tratamento) difuso da aorta e artérias ilíacas comuns.
  3. Múltiplas estenoses difusas com acometimento das artérias ilíacas comum, externa e femoral comum.
  4. Oclusão (obstrução completa) unilateral da artéria ilíaca comum e da artéria ilíaca externa.
  5. Oclusão (obstrução completa) bilateral da artéria ilíaca externa.
  6. Estenose de ilíaca comum em paciente com aneurisma de aorta abdominal, com indicação cirúrgica, sem condição anatômica de reparo por via endovascular ou qualquer outra lesão aortoilíaca que apresente indicação de reparo cirúrgico aberto (convencional).
46
Q

DAOP:

Lesão tipo A do segmento femoro-popliteo segundo a TASC II.

A
  1. Estenose única ≤ 10 cm em artéria femoral.
  2. Oclusão (obstrução completa) ≤ 5 cm em artéria femoral.
47
Q

DAOP:

Lesão tipo B do segmento femoro-popliteo segundo a TASC II.

A
  1. Lesões múltiplas (estenoses ou obstruções), cada uma ≤ 5 cm em artéria femoral.
  2. Estenose ou oclusão única ≤ 15 cm em artéria femoral comum sem acometimento da artéria poplítea.
  3. Lesões múltiplas (estenoses ou abstruções) em artéria femoral comum sem possibilidade de utilização das artérias tibiais para by-pass.
  4. Estenose única ≤ 5 cm muito calcificada em artéria femoral.
  5. Estenose única em artéria poplítea.
48
Q

DAOP:

Lesão tipo C do segmento femoro-popliteo segundo a TASC II.

A
  1. Estenose ou oclusão única ≤ 15 cm em artéria femoral com ou sem muita calcificação.
  2. Estenose ou obstrução recorrentes, com indicação cirúrgica, após duas tentativas de reparo endovascular.
49
Q

DAOP:

Lesão tipo D do segmento femoro-popliteo segundo a TASC II.

A
  1. Oclusão da artéria femoral comum e artéria femoral superficial > 20 cm com acometimento da artéria poplítea.
  2. Oclusão da artéria poplítea e de seus ramos.
50
Q

De maneira geral, quais as lesões que se apresentam de maneira desfavorável ao tratamento endovascular?

A

Estenose de segmento longo;
Estenoses multifocais;
Estenose excêntrica e calcificada;
Oclusões de segmentos longos.

51
Q

Quais as medidas conservadoras para o tratamento da DAOP?

A
  1. Interrupção do fumo;
  2. Tratamento da HAS: objetivando < 130 x 80 mmHg;
  3. Controle da DM;
  4. Controle de dislipidemias: (LDL < 100 mg/dl, obrigatoriamente; LDL < 70 mg/dl, idealmente);
  5. Antiagregantes plaquetários: Estudos atuais recomendam inicialmente o uso do AAS (na dose de 75 a 325 mg/dia), com o clopidogrel sendo prescrito somente para os indivíduos que não podem utilizar o AAS.
  6. Atividade física supervisionada
52
Q

Quando não utilizar cilostazol nos pacientes com DAOP?

A

Pacientes com IC: aumenta mortalidade

53
Q

Quando indicar tratamento intervencionista na DAOP?

A
  1. Para pacientes com sintomas significativos ou incapacitantes que não respondem à medidas conservadoras;
  2. Para pacientes com isquemia ameaçadora (isquemia crítica; úlceras que não cicatrizam)
54
Q

Qual a terapia endovascular na DAOP?

Qual o vaso com maior taxa de sucesso?

A

A Angioplastia Transluminal Percutânea (ATP) pode ser seguida ou não da colocação de um stent.

ATP da artéria ilíaca comum apresenta uma maior taxa de sucesso.

55
Q

DAOP:

Quais as possibilidades de procedimento cirúrgico na doença aorta-iliaca?

A

By-pass aortobifemoral empregando enxerto de Dacron (mais utilizado)
By-pass axilofemoral
By-pass fêmoro-femoral Endarterectomia aortoilíaca

56
Q

DAOP:

Quais as possibilidades de procedimento cirúrgico na doença femoro-poplitea?

A

By-pass femoropoplíteo utiliza enxerto de veia safena ou enxerto de Politetrafluoroetileno (PTFE). (patência 70-80% versus 30%).

57
Q

DAOP:

Quais as possibilidades de procedimento cirúrgico na doença tibial e fibular?

A

Reconstruções tibiofibulares empregam a veia safena para a realização do by-pass.

*sempre cirurgia; próteses apresentam alta taxa de oclusão.

58
Q

DAOP:

Em geral quando indicar a amputação?

A

Contra-indicações a cirurgia de revascularização - apenas em 5 a 10% dos pacientes que apresentam isquemia crítica em repouso, a amputação é a terapia inicial.
Presença de infecção extensa

59
Q

Qual a ação do cilostazol?

A

Vasodilatador periférico

60
Q

Quais as principais causas de oclusão arterial aguda dos MMII?

A

Embolia arterial
Trombose
Trauma
Causas iatrogênicas

61
Q

Quais os sítios mais comumente envolvidos na embolia arterial de extremidades, em ordem decrescente de frequência?

A

Bifurcação da femoral (40%)
Bifurcação da ilíaca (15%)
Aorta (10 a 15%)
Poplítea (10%)
Tibiofibular

62
Q

Oclusão arterial aguda:

Qual a principal fonte emboligênica?

A

Coração

63
Q

Oclusão arterial aguda:

Quais as principais condições associadas a embolia cardíaca?

A
  1. Fibrilação atrial: causa mais comum;
  2. Pós-IAM: decorre da formação de trombo mural;
  3. Doenças valvares: já foram as principais causas, mas atualmente são quase inexistentes;
  4. Embolia paradoxal: um coágulo do sistema venoso, geralmente uma trombose venosa profunda, viaja através de um forame oval patente para o sistema arterial;
  5. Endocardite bacteriana;
  6. Tumores cardíacos: destaque especial para o mixoma atrial, um tumor benigno do átrio esquerdo que pode se fragmentar à medida que aumenta.
64
Q

Oclusão arterial aguda:

Quais as principais condições associadas a embolia não cardíaca?

A
  1. Ateroembolismo: em indivíduos com doença aterosclerótica mais grave, é a obstrução por detritos ateroscleróticos de uma artéria proximal doente, normalmente da aorta torácica;
  2. Trombos mural aórticos: pacientes com condições de hipercoagulabilidade desenvolvem um trombo mural aórtico na ausência de patologia aórtica, que pode embolizar para um membro.
65
Q

Oclusão arterial aguda:

De forma geral, o quadro clínico é mais dramático nas obstruções por embolia ou por trombose?

A

Na embolia, porque o processo progressivo de estreitamento aterosclerótico resulta no desenvolvimento de uma circulação colateral robusta.

66
Q

Quais as principais causas de oclusão arterial aguda dos MMII por trombose?

A
  1. Doença aterosclerótica (principal)
  2. Estados de hipercoagulabilidade
  3. Dissecção aórtica
  4. Oclusão de enxertos de revascularização prévia
67
Q

Qual a sequência de acometimento da oclusão arterial aguda?

A

Nervos sensoriais > nervos motores > pele > músculos

A isquemia aguda afeta inicialmente os nervos sensoriais. Ou seja, a perda de sensibilidade é um dos primeiros sinais de isquemia aguda da perna. Os nervos motores são afetados em seguida, causando fraqueza muscular; então, a pele e finalmente os músculos são afetados pela redução da perfusão arterial.

68
Q

Em quanto tempo a oclusão arterial aguda pode levar a isquemia irreversível?

A

6-8h

69
Q

Qual a sintomatologia na oclusão arterial aguda dos MMII?

A

Dor (Pain);
Palidez;
Ausência de pulso (Pulselessness);
Parestesia;
Paralisia;
Poiquilotermia.

70
Q

Classificação de Rutherford para Isquemia Aguda dos MMII:

Categoria I

A

Membro viável e sem ameaça de comprometimento irreversível

Sem perda sensorial, sem fraqueza muscular, Doppler arterial e venoso ok

71
Q

Classificação de Rutherford para Isquemia Aguda dos MMII:

Categoria IIa

A

Membro ameaçado, mas é reversível

Perda sensorial mínima e Doppler arterial inaudível

72
Q

Classificação de Rutherford para Isquemia Aguda dos MMII:

Categoria IIb

A

Membro ameaçado, mas é reversível com tratamento emergencial

Perda sensorial moderada, fraqueza muscular mínima-moderada, Doppler arterial inaudível

73
Q

Oclusão arterial aguda:

Na classificação de Rutherford, nas categorias I e IIA pensamos em obstrução por (…) e nas categorias IIB e III pensamos na obstrução por (…).

A

Oclusão arterial aguda:

Na classificação de Rutherford, nas categorias I e IIA pensamos em obstrução por trombos e nas categorias IIB e III pensamos na obstrução por êmbolos.

74
Q

Classificação de Rutherford para Isquemia Aguda dos MMII:

Categoria III

A

Membro comprometido de forma irreversível

Perda sensorial profunda/anestesia; rigidez muscular; Doppler arterial e venoso inaudíveis

75
Q

A presença de pulso afasta a possibilidade de oclusão arterial aguda de MMII?

A

Não

76
Q

Qual o exame padrão-ouro para oclusão arterial aguda de MMII?

A

Arteriografia intra-arterial (transfemoral)

77
Q

Qual a conduta inicial na oclusão arterial aguda?

A
  • Proteção térmica do membro afetado, muitas vezes sendo enfaixado com algodão ortopédico.
  • Heparinização sistêmica (HNF em bolus + infusão contínua)
  • Analgesia
78
Q

Qual a conduta específica nas categorias I e IIA na Oclusão Arterial Aguda?

A
  1. Arteriografia
  2. Uso de trombolíticos — trombose intra-arterial com rUK (4.000 unidades internacionais por minuto [int. unit/min] em quatro horas, seguida de 2.000 int. unit/min, por um máximo de 48h).
  3. Caso se opte pela revascularização cirúrgica em pacientes com etiologias trombóticas, a cirurgia de revascularização (by-pass), ao invés da trombectomia, é a recomendada.
79
Q

Qual a conduta específica na categoria IIb na Oclusão Arterial Aguda?

A

Intervenção cirúrgica se faz de imediato, com arteriotomia seguida de embolectomia.

Opção: arteriotomia em outro sítio, seguida da introdução do cateter de Fogarty (embolectomia por cateter).

80
Q

Qual a conduta específica na categoria III na Oclusão Arterial Aguda?

A

Amputação

81
Q

Quais os aspectos da síndrome de reperfusão?

A

Síndrome compartimental
Hipercalemia
Acidose láctica
Mioglobinúria