Administração Pública Flashcards
(225 cards)
As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
Certo?
Certo.
O art. 37, inciso V da CF de 1988 dispõe que: “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.
Um prefeito pode nomear sua esposa para a Secretaria Municial, se ela possuir competência técnica para o cargo?
Sim.
Os cargos de natureza política também se submetem à vedação do nepostismo.
Certo?
Errado.
Segundo a jurisprudência do STF,
ressalvada a situação de fraude à lei, a nomeação de parentes para cargos públicos de natureza política (Ministros de Estado, Secretários Estaduais, Secretários Municipais) não desrespeita o conteúdo normativo do enunciado da Súmula Vinculante 13. De acordo com o Supremo, “os cargos políticos são caracterizados não apenas por serem de livre nomeação ou exoneração, fundadas na fidúcia, mas também por seus titulares serem detentores de um múnus governamental decorrente da Constituição Federal, não estando os seus ocupantes enquadrados na classificação de ‘agentes administrativos’”. Isto é, não há impedimento para que o Prefeito, por exemplo, nomeie sua esposa para Secretaria Municipal, desde que possua competência técnica para o desempenho do cargo.
Considerando que o presidente de determinado TRT
tenha nomeado sua esposa, ocupante de cargo de provimento efetivo do próprio TRT, para
exercer função de confiança diretamente vinculada a ele, julgue o item a seguir.
Nessa situação hipotética, o presidente do TRT poderá responder por ato de improbidade administrativa,
estando sujeito, respeitados os requisitos legais, a medida cautelar consistente na declaração de indisponibilidade de seus bens.
Certo?
Certo.
Na situação posta, o presidente do TRT poderá responder por ato de improbidade administrativa porque não observou a Súmula Vinculante n. 13, estando sujeito, à luz do art. 37, § 4º, respeitados os requisitos legais, à suspensão dos direitos políticos, à perda da função pública, à indisponibilidade dos bens e ao ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
A CF expressamente dispõe que, independentemente
das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, o responsável pelo ato de improbidade terá obrigatoriamente decretada a suspensão dos seus direitos políticos pelo período de oito a dez anos.
Certo?
Errado.
Dois erros. Primeiro: a CF dispõe expressamente que, independentemente da sanção penalcabível, os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei. Segundo: a Constituição Federal não estipula o prazo de suspensão dos direitos políticos.
A Constituição Federal determina que os Municípios
deverão manter escolas de governo.
Certo?
Errado. A Constituição Federal não determina que os Municípiosdeverão manter escolas de governo.
Art. 39, § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
Os requisitos para investidura nos cargos, empregos e funções públicas deverão ser estabelecidos por lei em sentido estrito, não podendo o edital prever outros requisitos não estabelecidos na lei.
Certo?
Certo.
Os requisitos para investidura nos cargos, empregos e funções públicas deverão ser estabelecidos por lei complementar, não podendo o edital prever outros requisitos não estabelecidos na lei.
Certo?
Errado.
Os requisitos para investidura nos cargos, empregos e funções públicas deverão ser estabelecidos por lei em sentido estrito (uma LEI ORDINÁRIA), não podendo o edital prever outros requisitos não estabelecidos na lei.
Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
Certo?
Certo.
O servidor que se aposentar por tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública não perderá o vínculo com a administração pública que tenha gerado o referido tempo de contribuição.
Certo?
Errado.
Art. 37, § 14, CF. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição.
Plus 1: Uma vez aposentado, não poderá o ex-servidor acumular outro cargo público, exceto (art. 37, pár 10):
cargos acumuláveis da Constituição,
os cargos eletivos e
os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
Plus 2: quem já era aposentado antes da EC103/19 e continuou exercendo a atividade não foi alcançado pela nova regra, conforme art. 6º da EC 103/19
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
Certo?
Certo (STF).
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. Que lei é essa? Lei Complementar ou Lei Ordinária?
Lei Ordinária.
Isto é, se a lei ordinária regulamentadora do cargo público ou do emprego público não prever a etapa de exame psicotécnico, não poderá o edital inovar na ordem jurídica para trazer esta etapa no concurso púbico. Se o fizer, o edital deverá ser anulado por ofensa ao art. 37, I.
Somente quando a idade for fator de critério de desempenho, poderá ser estipulado limites na lei regulamentadora do cargo.
Certo?
Certo.
Empregos e funções também são acessíveis aos
estrangeiros, desde que haja lei regulamentadora. Trata-se de uma norma de eficácia contida.
Certo?
Errado.
Trata-se de uma norma de eficácia LIMITADA.
Divulgado o resultado final de um concurso público
para o preenchimento de vagas em cargo público de natureza civil, da administração direta federal, os aprovados foram nomeados. Considerando essa situação hipotética e a legislação pertinente, julgue o item a seguir.
O concurso público foi necessário porque se tratava de
provimento de cargo público na administração direta; seria dispensável se a contratação fosse para emprego público na administração indireta federal.
Certo?
Errado.
A investidura em emprego público também depende, como regra, de prévia aprovação em concurso público.
A investidura em cargo, emprego ou função pública
exige a prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, na forma prevista em lei.
Certo?
Errado.
A investidura em função pública não depende de prévia aprovação em concurso público.
A investidura em emprego público depende de aprovação prévia em concurso público, que pode ser promovido por meio de provas ou simplesmente por meio de avaliação de títulos.
Certo?
Errado.
O concurso público deve ser de provas ou de “provas e títulos”, não apenas de títulos.
Segundo o STF, é constitucional a reserva de 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da Administração Pública direta e indireta aos candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos
Certo?
Certo.
Ademais, entendeu o Supremo que, a fim de
garantir a efetividade da política em questão, também é constitucional a instituição de mecanismos para evitar fraudes pelos candidatos. É legítima a utilização, além da
autodeclaração, de critérios subsidiários de heteroidentificação (exemplo: a exigência de autodeclaração presencial perante a comissão do concurso), desde que respeitada a dignidade da pessoa humana e garantidos o contraditório e a ampla defesa.
De acordo com o STF, é constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja grávida à época de sua realização, independentemente da
previsão expressa em edital do concurso público?
Sim.
É inconstitucional toda modalidade de provimento que
propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.
Certo?
Certo (STF).
É constitucional o veto não motivado à participação de
candidato a concurso público?
Não. É inconstitucional.
Súmula n. 684 do STF: é inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a concurso público. Ou seja, a eliminação de candidato em qualquer fase do concurso público exige ato motivado.
Segundo o STF, é inconstitucional a definição de critérios, além da autodeclaração, como forma de identificação dos beneficiários da política de cotas nos concursos públicos.
Certo?
Errado.
Segundo a recente jurisprudência do STF, é constitucional a definição de critérios, além da autodeclaração, como forma de identificação dos beneficiários da política de cotas nos concursos públicos.
O prazo de validade do concurso público será de até ___ anos.
2
O prazo de validade do concurso público será de até dois anos. Esse prazo é prorrogável? Quantas vezes? Por quanto tempo?
O prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual período.
Cabe à Administração Pública a definição do prazo inicial do concurso público, dentro de um juízo discricionário, limitado ao máximo de 2 anos. Fixado o prazo inicial, pode haver prorrogação pelo mesmo prazo previsto inicialmente. Caso o edital, por exemplo, preveja um prazo inicial de 6 meses de validade, a prorrogação, se houver, será de 6 meses.