Bactérias Anaeróbias Flashcards

(136 cards)

1
Q

Qual é a definição de anaeróbio?

A

Necessita de pressão de oxigénio reduzida para crescer

É inibida pelo ar (18% O2)

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2
Q

definição de anaeróbios obrigatórios.

A

Não toleram O2 maior que 0.5%

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3
Q

Anaeróbios aerotolerantes

A

Toleram O2 entre 2 e 8%

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4
Q

Qual é a particularidade das enzimas dos anaeróbios?

A

Só estão ativas na forma reduzida e, portanto, o oxigénio não ajuda.

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5
Q

Por que motivo as bactérias aeróbias não são sensíveis à toxicidade do oxigénio?

A

Porque têm enzimas protetoras, como a catalase, a peroxidase, a superóxido dismutase…

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6
Q

Qual é o rácio aeróbios/anaeróbios na mucosa GI?

A

1:1000

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7
Q

Qual é o rácio aeróbios/anaeróbios na pele e nos genitais femininos?

A

1:5-10

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8
Q

Onde estão presentes os Clostridiums botulinum e tetani?

A

No solo.

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9
Q

A que se deve o odor pútrico das infeções anaeróbias?

A

Produção de aminas biogénicas:
Putrescina
Caverdina

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10
Q

Em que locais costuma acontecer a infeção por anaerobios?

A

Próximo das mucosas.

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11
Q

A mordedura e a presença de gás são indicadores de infeção…

A

Anaeróbia.

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12
Q

O tratamento com antibióticos ________ é factor de risco para infeção anaeróbia.

A

Aminoglicosídeos

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13
Q

Grânulos sulfúricos é sugestivo de…

A

Actinomicose

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14
Q

Exsudados hemáticos com fluorescência vermelha aos 360 nm

A

Prevotella

Porphyromonas

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15
Q

A pneumonia de aspiração é tipicamente…

A

Anaeróbia

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16
Q

Como deve ser feita uma colheita para pesquisa de bactérias anaeróbias?

A

Aspiração com agulha e seringa

Biópsia

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17
Q

Que amostras não devem ser processadas em laboratório, sob suspeita de infeção anaeróbia?

A

Exsudado faríngeo e da boca
Expeturação, lavados e aspirados brônquicos
Conteúdo gástrico ou do intestino delgado
Fezes
Exsudados rectais, uretrais, vaginais o endocervicais
Urina

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18
Q

Qual é a única situação em que é legítimo processar as fezes, em suspeita de infeção anaeróbia?

A

Clostridium difficile

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19
Q

Como é que deve ser colhida uma amostra de urina neste contexto?

A

Punção supra-púbica

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20
Q

Quais são as amostras mais adequadas de processamento?

A
Sangue e medula óssea
LCR
Líquidos estéreis
Urina supra púbica
Biópsias
Punções aspirativas de exsudados purulentos
Asprados transtraqueais ou biópsias pulmonares
Conteúdo uterino com cureta protegida
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21
Q

A que temperatura deve ser mantida a amostra para efeitos de transporte?

A

Temperatura ambiente. A refrigeração é um erro.

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22
Q

Quais são as condições de cultura?

A

Anaerobiose
7 dias
35-37ºC

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23
Q

Qual é a suspeita que permite prolongar a cultura até ao 15º dia?

A

Actinomyces

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24
Q

A que tempos é feita a observação da cultura?

A

A cada 48 horas, até ao 7º dia (exceto actinomyces)

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25
Quais são os principais bacilos Gram negativos?
Bacteroides Fusobacterium Prevotella Porphyromonas
26
Qual é o bacilo gram-negativo anaeróbio mais frequente?
Bacteroides fragilis
27
Qual é o bacilo gram-negativo anaeróbio com mais resistência?
Bacteroides fragilis
28
Os bacilos Gram- Anaeróbios estão presentes em _______ das infeções por anaeróbios.
>50%
29
Por que motivo é que os bacilos gram- anaeróbios toleram alguma exposição ao O2?
Possuem catalase e superóxido dismutase
30
Os Bacilos Gram- anaeróbios colonizam,,,
Aparelho respiratório superior Intestino Aparelho génito-urinário
31
Bacterioides melaninogenicos foram reclassificados como....
Prevotella | Porphyromonas
32
Bacilos gram- produtores de pigmento preto nas colónias de gelose sangue (2)
Prevotella | Porphyromonas
33
Os Bacteroides melaninogenicus, atualmente classificados como Prevotella e Porphyromonas, são agentes patogénicos importantes nas infeções de...
Boca, cabeça, pescoço e pleuro-pulmonares.
34
Por que motivo é que as Prevotella e Porphyromonas podem ter resistência às penicilinas e cefalosporinas?
Podem produzir beta - lactamases
35
Os bacilos gram- Bacteroides são particularmente abundantes...
No intestino grosso.
36
Agentes patogénicos mais comuns do género bacteroides
Bacteroides fragilis Bacteroides thetaiotaomicron (gram-)
37
Dos bacilos gram-, quais são os particularmente responsáveis por infeções anaeróbias subdiafragmáticas, genitais e sépsis?
Bacteroides (fragilis e thetaiotaomicron)
38
O género bacteroides tem resistências?
Sim. aos beta-lactâmicos, como as penicilinas e cefalosporinas.
39
Cocos gram- que predominam na orofaringe
Veillonella spp | são diplococci
40
Patogenicidade do Veillonella spp
Muito baixa.
41
Cocos gram+ mais comuns
``` Anaerococcus Finegoldia Micromonas Peptostreptococcus Schleiferella ```
42
As infeções por cocos gram+ costumam ser...
Polimicrobianas e mistas
43
Principais bacilos gram+ não esporulados (3)
Actinomyces Propionibacterium Mobiluncus
44
Onde é que encontramos actinomyces?
Flora do solo, homem e animais
45
Como é o crescimento em cultura de actinomyces?
Lento - 2 semanas
46
Como se caracteriza a inflamação numa actinomicose?
É crónica, tipicamente granulomatosa
47
Como é o potencial patogénico da actinomyces?
Baixo, tipicamente só há infeção quando há alteração das barreiras mucosas (traumatismos, cirurgias ou infeções prévias)
48
Doença causada por infeção de actinomyces
Actinomicose
49
Lesões granulomatosas crónicas que formam abcessos, culminando em supuração fistulosa. Lesões macroscópicas como grãos de areia (grânulos sulfurosos)
Actinomicose
50
O que são os grânulos sulfurosos da actinomicose?
Microrganismos unidos entre si por uma rede de fosfato de cálcio.
51
Principal patogénio humano da actinomicose.
Actinomyces israeli
52
Tipos de actinomicose (5)
``` Cervico-facial (+++) Torácica Abdominal Pélvica SNC ```
53
Tipicamente, qual é o tipo de actinomicose mais comum?
Cérvico-facial, particularmente ao nível do ângulo da mandíbula. (indolor, fibrótico e fistulizado)
54
Quais são os factores de risco para actinomicose cervico-facial?
Maus hábitos de higiene oral Procedimento dentário invasivo Traumatismo oral
55
Principais bacilos gram+ não esporulados
Actinomyces
56
Lesão cervical fibrótica, fistulizada, indolor | Gram+ filamentoso
Actinomyces
57
Género de bacilos gram+ esporulados mais comum
Clostridium spp.
58
Principais bacilos gram+ esporulados (4)
Clostridium perfringens Clostridium tetani Clostridium botulinum Clostridium difficile
59
Clostridium mais vulgar
Perfringens
60
O que permite ao género Clostridium a sobrevivência em condições adversas?
A esporulação.
61
Quais são os tipos de toxinas típicos do Clostridium?
Histolíticas Heterotoxinas Exotoxinas
62
Bacilos gram positivos esporulados grandes, imóveis
Clostridium perfringens
63
Como é o esporo do clostridium perfringens?
Raramente se vê, mas é oval e subterminal
64
Como é o crescimento do Clostridium perfringens?
Cresce rapidamente em G. Sangue (24-48h)
65
Toxinas do Clostridium perfringens (6) | Tenta acertar em 3 ou 4, vá...
``` Fosfolipase C (lecitinase) Necrose Permease Hemolisina Hemolisina citolítica Enterotoxina A ```
66
Qual é o tipo de Clostridium perfringens que habitualmente provoca doença no homem?
Tipo A
67
Qual é a forma típica de infeção exógena por Clostridium perfringens?
Feridas contaminadas com terra
68
Qual é a forma típica de infeção endógena por Clostridium perfringens?
Flora fecal na pele | Perfuração do intestino
69
Que tipo de clínica nos dá a infeção por Clostridium perfringens?
Infeções de tecidos moles Intoxicações alimentares Enterites necrosantes Septicémia
70
Como são as infeções de tecidos moles por Clostridium perfringens?
Celulite Fasceíte ou miosite supurativa Mionecrose ou gangrena gasosa
71
Para além do Clostridium perfringens, quais são os outros Clostridium tipicamente associados a infeções de tecidos moles?
Clostridium septicum Clostridium histolyticum Clostridium navyi Clostridium sordellii
72
Intoxicação alimentar associada a Clostridium Perfringens
Ingestão de carne contaminada (peru, frango e vaca) com enterotoxina A
73
Enterite necrosante
Doença causada pela toxina beta da Clostridium perfringens, com uma diarreia sanguinolenta, ulceração e perfuração do delgado. Taxa de mortalidade até 50%. Mais comum na Papua Nova Guiné
74
Diagnóstico laboratorial de Clostridium perfringens
Bacilos gram+, sem esporos, sem leucócitos Duplo halo de hemólise Nagler positiva Camp invertido
75
Duplo halo de hemólise
Pequeno halo de hemólise completa -Toxina α | Grande halo de hemólise parcial - Toxina θ
76
Prova de Nagler positiva
Precipitação em meios que contém lecitina (toxina alfa) e inibida pela antitoxina. Sugestivo de bactérias com fosfolipases (toxina alfa), como a C. perfringens
77
Teste CAMP invertido
Beta hemólise sinérgica com estirpe de Streptococcus agalactiae
78
Único Streptococcus beta-hemolítico com um CAMP positivo
Streptococcus agalactiae
79
Tratamento para Clostridium perfringens (3)
Desbridamento e limpeza da ferida Penicilina O2 hiperbárico
80
Prognóstico de infeção por Clostridium perfringens
Mortalidade de 40-100%
81
Bactérias em raquete de ténis ou baqueta de tambor é sugestivo de...
Clostridium tetani
82
Que tipo de anaeróbios são os Clostridium tetani?
Estritos
83
Clostridium gram+ que facilmente se torna gram-.
Clostridium tetani
84
Toxinas da Clostridium tetani
Tetanolisina | Tetanoespamina
85
Toxina responsável pela clínica do Clostridium tetani
Tetanoespamina (neurotoxina libertada por autólise - termolábil)
86
Quando a tetanoespamina atinge os músculos mais fortes, qual é o quadro clínico que se gera?
OPISTÓTONOS
87
Como funciona a tetanoespamina?
Toxina que atua no SNA através de uma ligação irreversível que inibe a libertação dos neurotransmissores inibidores (GABA, Glicina), levando a paralisia espástica
88
``` Trismus Salivação Sudorese Irritabilidade Opistótonos São sugestivos de... ```
Trismus - riso sardónico | É sugestivo de tétano generalizado (Clostridium tetani)
89
Infeção por Clostridium tetani que é apenas sintomática na musculatura da zona de infeção primária
Tétano localizado
90
Subtipo de tétano mais mortal no adulto
Cefálico
91
O que é o tétano neo-natal?
Infeção por C. tetani no cordão umbilical. Elevada mortalidade.
92
Como é o diagnóstico laboratorial de Clostridium tetani?
Gram+ com esporo terminal Translúcidas beta hemolíticas (eventualmente a demonstração da produção de toxina in vivo e neutralização com antitoxina)
93
Qual é a sensibilidade de diagnóstico laboratorial de Clostridium tetani?
Positivo em 30% dos casos | o diagnóstico é clínico
94
Por que motivo não se usa penicilina para o C. tetani?
Porque a penicilina também inibe o GABA
95
Qual é a terapêutica para C. tetani?
Desbridamento e limpeza da ferida METRONIDAZOL (penicilina pode acentuar a sintomatologia) Análogos GABA (barbitúricos, BZDs, curarizantes) Suporte vital Ig antitetânica (tetanoespasmina livre) Reforço da vacina
96
Como é a imunização do C. tetani?
Toxoide tetânico (a doença não confere imunidade)
97
Quem é que produz a exotoxina mais potente que se conhece?
Clostridium botulinum
98
Qual é o aspeto do Clostridium botulinum?
Bacilos gram+ longos, anaeróbios estritos
99
Com que estirpes de Clostridium botulinum está relacionada a doença humana?
As que produzem as toxinas A, B, E e F
100
O que constitui a toxina botulínica?
Subunidades neurotóxicas que impedem a libertação de Ach | Subunidades não tóxicas que protegem as tóxicas da inativação gástrica
101
Onde se encontra o C. botulinum?
Solo e água
102
Como se distingue clinicamente a infeção por C. tetani de C. botulinum?
Na botulinum temos uma paralisia flácida, por inibição da Ach. Na tetani temos uma paralisia espástica por inibição do GABA e da glicina.
103
Quais são as duas portas de entrada para o C. botulinum?
``` Botulismo alimentar (++++) - conservas caseiras, mel Botulismo das feridas (raro), contaminação das feridas com esporos ```
104
Primeiros sinais de Botulismo alimentar
Náuseas Xerostomia Dor abdominal Disfagia
105
Como se morre por botulismo?
Insuf. Respiratória
106
Como se faz o diagnóstico de botulismo?
Contexto epidemiológico Presença de toxina ou C. botulinum nas fezes e no coteúdo gástrico Presença de toxina nos alimentos implicados
107
Qual a terapêutica para Clostridium botulinum?
Lavagem gástrica PENICILINA ou METRONIDAZOL Suporte ventilatório Antitoxina botulínica
108
Como é que evito a germinação de esporos de C. botulinum?
Alimentos em 4ºC ou pH ácido
109
Onde se encontra o Clostridium difficile?
Flora normal do homem e dos animais
110
Em que condições sobrevive o Clostridium difficile?
É um anaeróbio estrito
111
Quais são os 5 factores de virulência do Clostridium difficile?
``` Toxina A (enterotoxina) Toxina B (citotóxica) Adesina (factor de aderência) Hialuronidase Esporos ```
112
Em que culmina a secreção de Toxina A pelo Clostridium difficile?
Necrose hemorrágica (começa na lâmina própria do íleon)
113
Em que culmina a secreção de toxina B pelo Clostridium difficile?
A toxina B é citotóxica e despolimeriza a actina com destruição do citoesqueleto celular
114
O que está na origem da infeção endógena por Clostridium difficile?
``` Terapêutica antibiótica extensa FLUOROQUINOLONAS AMPICILINA CEFALOSPORINAS CLINDAMICINA ```
115
O que está na origem da infeção exógena por Clostridium difficile?
Contaminação com esporos, sobretudo nas unidades de cuidados de saúde.
116
Forma mais grave de infeção por Clostridium difficile
Colite pseudomembranosa
117
Como é que é um quadro de colite pseudomembranosa?
Diarreia profusa, febre e cólicas abdominais. | As placas pseudomembranosas podem ser visualizadas à colonoscopia
118
Quando é que começa a diarreia associada a antibióticos?
é uma diarreia aguda após 5-10 dias de antibioticoterapia.
119
Como se encontram as pupilas de um indivíduo com Clostridium botulinum?
Midríase
120
Num caso de Clostridium difficile, por exemplo, como é que eliminamos os esporos, após o exame?
Água e sabão. As soluções alcoólicas não são úteis
121
Factores de risco para infeção por Clostridium difficile
Exposição a antibióticos Idade > 65 anos Hospitalização (internamento longo ou UCI) Imunossupressão
122
Como é que uma colite pseudomembranosa pode evoluir, no pior cenário?
Pode evoluir para um megacólon tóxico.
123
Quando é que devemos pesquisar infeção por C. difficile nas fezes? (3)
Doentes internados >72h com diarreia Todos os doentes admitidos com diarreia sem mecanismo subjacente óbvio. Todos os doentes com diarreia e com mais de 65 anos.
124
Em que tipo de amostras se deve pesquisar C. difficile?
Só em amostras diarreicas.
125
Qual é o papel da pesquisa das toxinas de C. difficile na clínica?
Permite resultados rapidamente, mas a sua reduzida sensibilidade limita o seu valor.
126
Quais são os dois testes laboratoriais para deteção do Clostridium difficile?
Cultura | Antigénio glutamato desidrogenase
127
Quais são os dois testes para deteção de toxina do C. difficile?
Teste imunoenzimático | Teste de toxicidade celular (referência)
128
Quais são os dois testes para deteção da capacidade do C. difficile produzir toxina?
PCR | Cultura toxigénica (referência)
129
Qual é o algoritmo (sequência) de testes para diagnóstico de C. difficile?
1 - Pesquisa de glutamato desidrogenase (GDH) 2 - Pesquisa de toxinas A e B 3 - TAAN ou cultura toxigénica
130
Por que motivo a pesquisa da glutamato desidrogenase deve ser o primeiro teste do C. difficile?
Porque tem ótimo valor preditivo negativo e sensibilidade. Portanto, se for negativo, exclui-se a infeção por C. difficile
131
O que significa uma pesquisa de toxinas A e B positiva, no contexto de suspeita de C. difficile?
É um teste com alta especificidade. Se a pesquisa for positiva, podemos concluir tratar-se de um caso de infeção por C. difficile
132
Se a pesquisa de toxina A e B for negativa, no contexto de suspeita de C. difficile, o que fazemos?
Reavaliamos o doente. Se a clínica continuar sugestiva, podemos fazer um TAAN ou cultura toxigénica (3º passo do algoritmo), mas a probabilidade de infeção é muito menor.
133
Um TAAN ou cultura toxigénica negativsa, no contexto de suspeita de C. difficile permite...
Excluir o diagnóstico de infeção por C. difficile
134
Se o TAAN ou a cultura toxigénica for positiva, no contexto de suspeita de C. difficile....
Deve ser feita a reavaliação do doente e o diagnóstico não é certo porque, de facto , o teste enzimático deu negativo. Em certos casos, o diagnóstico poderá ser admitido porque a clínica é que manda.
135
Como é a terapêutica para Clostridium difficile?
SUSPENSÃO DE ANTIBIÓTICO Terapêutica com VANCOMICINA ou METRONIDAZOL FIDAXOMICINA é mais eficaz na recorrência
136
Qual é a terapêutica mais eficaz e recente para C. difficile?
Transplante de fezes