BOCIO MULTINODULAR+PLUMMER+HASHIMOTO Flashcards
(32 cards)
O que caracteriza o Bócio Multinodular Tóxico?
múltiplos nódulos autônomos e hiperendocrinamente funcionantes.
Em qual faixa etária o Bócio Multinodular Tóxico é mais comum?
é mais comum em mulheres acima de 50 anos.
Qual é o histórico comum relacionado ao Bócio Multinodular Tóxico?
É comum o histórico de bócio multinodular atóxico previamente, que evolui para o bócio multinodular tóxico devido a uma mutação no receptor de TSH.
: Como ocorre a produção excessiva de hormônios no Bócio Multinodular Tóxico?
: A mutação no receptor de TSH leva ao automatismo na produção de hormônios pela glândula tireoide, resultando em bócio multinodular tóxico.
Quais são os sintomas clínicos típicos do Bócio Multinodular Tóxico?
: Os sintomas incluem tireotoxicose (geralmente mais leve), arritmias, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), e sintomas compressivos como disfagia, dispneia e síndrome de Pemberton.
Como é feito o diagnóstico do Bócio Multinodular Tóxico?
O diagnóstico é feito com base em TSH baixo, T4 livre e T3 elevados, e cintilografia que mostra nódulos quentes.
Flashcard 7:
Qual é o tratamento do Bócio Multinodular Tóxico?
tratamento pode ser realizado com cirurgia (preferencialmente, sem necessidade de preparo) ou com radioiodoterapia.
O que caracteriza o Adenoma Tóxico (Doença de Plummer)?
O Adenoma Tóxico é caracterizado por um nódulo solitário maior que 3 cm (pode haver mais de 1) que é autônomo e hiperendocrinamente funcional, causado por uma mutação pontual somática no receptor de TSH.
Quais são os sintomas clínicos do Adenoma Tóxico?
O quadro clínico é caracterizado por um nódulo palpável e tireotoxicose oligossintomática (menos sintomática que outros tipos de hipertireoidismo).
Como é feito o diagnóstico do Adenoma Tóxico?
O diagnóstico é feito com TSH baixo, T4 livre e T3 elevados, além de cintilografia que mostra um nódulo quente.
Flashcard 4:
Qual é o tratamento preferencial para o Adenoma Tóxico?
O tratamento preferencial é com radioiodo (iodo radioativo). Se houver nódulos muito grandes ou em pacientes jovens com grande expectativa de vida, a cirurgia (lobectomia + istmectomia) pode ser indicada.
Como o Adenoma Tóxico é diferenciado de outras causas de hipertireoidismo, como a doença de Graves e o Bócio Multinodular Tóxico (BMT)?
A cintilografia diferencia o Adenoma Tóxico com um nódulo único hipercaptante, enquanto a doença de Graves e o Bócio Multinodular Tóxico apresentam captação difusa ou múltiplos nódulos hipercaptantes.
O que caracteriza a crise tireotóxica (tempestade tireoidiana)?
A crise tireotóxica é uma exacerbada forma de hipertireoidismo com risco de vida, geralmente precipitada por infecções, cirurgias, trauma, entre outros fatores, e caracterizada por aumento súbito de catecolaminas e T4 livre.
Quais são os principais fatores precipitantes da crise tireotóxica?
Fatores precipitantes incluem infecções, cirurgias, trauma, suspensão de drogas antitireoidianas, uso de amiodarona, toxemia da gravidez, hipoglicemia, parto, TEP, AVC, entre outros.
: Quais são os principais sintomas da crise tireotóxica?
: Os sintomas incluem confusão, delirium, psicose, coma, febre alta, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial aguda, icterícia e manifestações neurológicas.
Como é feito o diagnóstico da crise tireotóxica?
O diagnóstico é feito com base em tireotoxicose e disfunção orgânica, usando os critérios de Burch e Wartofsky:
45 pontos: altamente sugestivo
25-44 pontos: iminente
<25 pontos: improvável
: Como é tratado a crise tireotóxica?
: O tratamento envolve o reconhecimento e tratamento dos fatores precipitantes, além de medicamentos específicos: PTU (500-1000 mg), Lugol, propranolol IV ou VO, e dexametasona ou hidrocortisona.
O que promove a conversão de T4 em T3 no organismo?
As desiodases são responsáveis pela conversão de T4 em T3.
Quais são os tipos de desiodases e suas funções?
Desiodase tipo 1: converte T4 em T3 nos tecidos periféricos.
Desiodase tipo 2: converte T4 em T3 no sistema nervoso central.
O que é a Síndrome do Eutireoideo Doente?
A Síndrome do Eutireoideo Doente é uma condição em que o paciente não tem problema na tireoide, mas sim em uma doença sistêmica que causa alterações nos hormônios tireoidianos devido a um estado inflamatório, com aumento de citocinas e cortisol.
Quais são as principais alterações laboratoriais na Síndrome do Eutireoideo Doente?
Os principais achados laboratoriais são:
↓ T3
↑ T3 reverso (T3R)
Como o organismo reage ao catabolismo na Síndrome do Eutireoideo Doente?
O organismo inibe a desiodase tipo 1 (para não converter T4 em T3) e ativa a desiodase tipo 3 (convertendo T4 em T3R, forma inativa).
O que ocorre em casos graves da Síndrome do Eutireoideo Doente?
Em casos graves, há inibição da desiodase tipo 2 (no sistema nervoso central), levando a ↓ TSH, ↓ T4 total, ↓ T3 e ↑ T3R.
Qual é a relação entre T4 total e o prognóstico do paciente com Síndrome do Eutireoideo Doente?
O T4 total tem uma relação direta com o prognóstico. Quando está abaixo de 4, a mortalidade aumenta, e quando está acima de 2, a mortalidade chega a 80%.