COMPLICACOES CRONICAS Flashcards

(82 cards)

1
Q

Quais doenças estão associadas à aterosclerose na população diabética?

A

Doença coronariana e acidente vascular encefálico (AVE)

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2
Q

Qual a principal causa de morte em pacientes com aterosclerose?

A

Infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC)

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3
Q

Quais são os principais fatores de risco para doença macrovascular em diabéticos?

A

Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dislipidemia

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4
Q

Quando investigar doença macrovascular em diabéticos?

A

Somente em pacientes sintomáticos

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5
Q

A doença macrovascular tem maior relação com hiperglicemia ou HAS/DLP?

A

Maior relação com HAS e dislipidemia, pouca relação com hiperglicemia

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6
Q

Como a doença macrovascular impacta o paciente?

A

Mata o paciente

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7
Q

Quais são as principais complicações microvasculares do diabetes?

A

Retinopatia, nefropatia e neuropatia

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8
Q

Com o que as complicações microvasculares estão fortemente relacionadas?

A

Hiperglicemia

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9
Q

Como as complicações microvasculares impactam o paciente?

A

Debilitam o paciente

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10
Q

Quando iniciar rastreamento de complicações microvasculares no DM1?

A

5 anos após o início da doença

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11
Q

Quando iniciar rastreamento de complicações microvasculares no DM2?

A

No momento do diagnóstico

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12
Q

Qual a principal causa de cegueira em adultos economicamente ativos?

A

Retinopatia diabética

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13
Q

Quais são os fatores de risco para retinopatia diabética?

A

Duração do diabetes, mau controle, variabilidade glicêmica, hipoglicemia, melhora rápida da glicemia, doença renal do diabetes, HAS, dislipidemia, gestação, puberdade, anemia, transtornos alimentares

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14
Q

O que caracteriza a retinopatia diabética não proliferativa leve?

A

Presença apenas de microaneurismas

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15
Q

O que caracteriza a retinopatia diabética não proliferativa moderada?

A

Microaneurismas e outras alterações que não caracterizam a forma grave

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16
Q

Quais critérios definem retinopatia diabética não proliferativa grave?

A

Hemorragias nos 4 quadrantes, dilatações venosas em ≥ 2 quadrantes, alterações vasculares intrarretinianas em ≥ 1 quadrante

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17
Q

O que caracteriza a retinopatia diabética não proliferativa muito grave?

A

Presença de 2 critérios da forma grave

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18
Q

O que define a retinopatia diabética proliferativa?

A

Presença de neovascularização

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19
Q

Quando rastrear retinopatia em DM1?

A

Anualmente após 5 anos de doença, a partir dos 11 anos

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20
Q

Quando rastrear retinopatia em DM2?

A

Anualmente desde o diagnóstico

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21
Q

Como rastrear retinopatia diabética?

A

Fundoscopia e/ou exame de imagem da retina

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22
Q

Como rastrear retinopatia em gestantes com DM prévio?

A

Pré-concepção, a cada trimestre e no 1º ano pós-parto

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23
Q

Qual o tratamento base para todos os pacientes com retinopatia diabética?

A

Controle glicêmico e dos fatores de risco

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24
Q

Quando usar anti-VEGF?

A

Na retinopatia diabética proliferativa ou edema macular com perda de acuidade visual

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25
Quando usar injeção intravítrea de esteroides?
Em edema macular com perda da acuidade visual
26
Quando realizar panfotocoagulação?
Na retinopatia diabética não proliferativa grave/muito grave ou proliferativa
27
Quando fazer vitrectomia?
Em casos selecionados de hemorragia vítrea
28
Qual o mnemônico da retinopatia diabética não proliferativa?
Micro > duro > chama > algodão > de rosa
29
Pergunta
Resposta
30
Qual a principal causa de doença renal crônica (DRC) dialítica no mundo?
Doença renal do diabetes
31
O que a presença de doença renal do diabetes indica?
Risco cardiovascular elevado
32
Qual tipo de diabetes tem maior risco de evoluir para nefropatia diabética?
O risco é semelhante entre DM1 e DM2, mas é mais frequente em DM2 por sua maior prevalência
33
Quais são os principais fatores envolvidos na fisiopatologia da nefropatia diabética?
Fatores hemodinâmicos, metabólicos e genéticos
34
O que ocorre na Fase I da nefropatia diabética?
Hiperfiltração glomerular, hipertrofia glomerular e ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona
35
O que caracteriza a Fase II da nefropatia diabética?
Albuminúria moderadamente aumentada (microalbuminúria - 30 a 300 mg/dia)
36
O que caracteriza a Fase III da nefropatia diabética?
Macroalbuminúria (>300 mg/dia), doença renal declarada e irreversível
37
O que ocorre na Fase IV da nefropatia diabética?
Insuficiência renal e azotemia com isquemia intersticial e arteriosclerose hialina
38
Doença renal do diabetes é o mesmo que nefropatia diabética?
Não. Nefropatia diabética envolve obrigatoriamente albuminúria, enquanto doença renal do diabetes é um termo mais amplo
39
Quais são os fatores de risco para doença renal do diabetes?
História familiar, etnia (negros, hispânicos, índios Pima), HbA1c elevada, HAS, dislipidemia, tabagismo, retinopatia
40
Quando iniciar rastreamento da nefropatia em DM1?
Anualmente após 5 anos do diagnóstico, a partir dos 11 anos
41
Quando iniciar rastreamento da nefropatia em DM2?
Anualmente desde o diagnóstico
42
Qual o padrão-ouro para diagnóstico de nefropatia diabética?
Albuminúria em urina 24h
43
Qual o método de escolha para rastreio da nefropatia?
Spot urinário (relação albumina/creatinina)
44
Pode-se usar o sedimento urinário para rastreamento da nefropatia diabética?
Não. Só é positivo em estágios avançados
45
Quando indicar biópsia renal em pacientes com diabetes?
Dúvida diagnóstica, sedimento ativo, ausência de retinopatia, proteinúria precoce, TFG reduzida após IECA/BRA
46
Quais são as alterações histológicas da nefropatia diabética?
Expansão mesangial, glomeruloesclerose difusa e nodular (nódulos de Kimmelstiel-Wilson), isquemia intersticial
47
Qual a meta de hemoglobina glicada no controle da nefropatia diabética?
Manter HbA1c < 7% (ou entre 7-7,9% se TFG < 60)
48
Quais são medidas gerais no tratamento da nefropatia diabética?
Perda de peso, cessar tabagismo, atividade física
49
Quem deve usar IECA ou BRA?
Todos os pacientes com albuminúria
50
Qual o alvo de pressão arterial para pacientes com nefropatia diabética?
Pressão arterial < 130x80 mmHg
51
Qual estatina usar em pacientes com TFG reduzida?
Atorvastatina ou fluvastatina
52
Quando restringir proteínas na dieta?
Em pacientes não dialíticos com albuminúria e TFG reduzida
53
Quando usar finerenona?
DM2 com albuminúria, TFG > 25 ml/min e normocalemia, em associação com IECA/BRA
54
Quando utilizar inibidores do SGLT2?
Se TFG entre 30-60 ou albuminúria > 200 mg/g, independentemente da HbA1c
55
Quando evitar iniciar SGLT2?
Se TFG < 20 ml/min
56
O que a SBD recomenda sobre uso de agonistas GLP-1 na nefropatia?
Pode ser considerado em DM2 com DRC e TFG > 30, para redução da albuminúria
57
Pergunta
Resposta
58
Qual a forma mais comum de neuropatia no diabetes?
Polineuropatia simétrica e distal
59
Como é a distribuição dos sintomas na polineuropatia diabética?
Início distal e simétrico, padrão 'luvas e botas'
60
Quais fibras são acometidas mais precocemente na polineuropatia diabética?
Fibras finas
61
Quais são as características das fibras finas?
Responsáveis por dor e temperatura. Incluem fibras A-delta e C
62
Quais fibras são acometidas mais tardiamente na polineuropatia diabética?
Fibras grossas
63
Quais são as características das fibras grossas?
Responsáveis por vibração, pressão e motricidade. Incluem fibras A-alfa e A-beta
64
Quais são as manifestações clínicas da polineuropatia diabética?
Parestesias, disestesias, alodínea, hiperalgesia, perda de sensibilidade protetora
65
Quando os sintomas da polineuropatia costumam piorar?
Durante o repouso e à noite
66
Qual a principal complicação da neuropatia diabética?
Pé diabético (principal causa de amputação não traumática)
67
Como é feita a avaliação de fibras finas?
Sensibilidade térmica, dolorosa ou função sudomotora (ex: Neuropad)
68
Como é feita a avaliação de fibras grossas?
Sensibilidade vibratória com diapasão 128Hz ou biotesiômetro
69
Quando rastrear neuropatia diabética no DM1?
Anualmente após 5 anos do diagnóstico
70
Quando rastrear neuropatia diabética no DM2?
Anualmente desde o diagnóstico
71
Como é realizado o diagnóstico clínico de neuropatia diabética?
Através do escore de comprometimento neuropático (ECN/NDS)
72
Como se interpreta o ECN/NDS?
0-2: ausente; 3-5: leve; 6-8: moderada; 9-10: severa
73
Quais condições devem ser excluídas no diagnóstico diferencial da neuropatia diabética?
DRC, hepatopatias, distúrbios da tireoide, amiloidose, vasculites, LES, deficiência de B12, HIV, mieloma múltiplo, álcool, amiodarona, quimioterápicos
74
Qual o objetivo do tratamento da neuropatia diabética?
Otimizar controle glicêmico e tratar dor neuropática
75
Quais são as drogas de 1ª linha para dor neuropática?
Antidepressivos tricíclicos, duais e gabapentina
76
Quais são as drogas de 2ª linha para dor neuropática?
Pregabalina ou associação de dual + anticonvulsivante
77
Quais terapias podem ser usadas em pacientes refratários?
Estimulação medular, acupuntura, patch de lidocaína
78
Qual tratamento restaurador pode ser considerado?
Fisioterapia, ácido alfa-lipoico, vitaminas B12 e D (se deficiência)
79
Como tratar a gastroparesia na neuropatia diabética?
Eritromicina
80
Qual o tratamento para disautonomia cardiovascular?
Fludrocortisona
81
Qual o tratamento para disautonomia gastrointestinal?
Bromoprida
82
Qual o tratamento para disfunção erétil na disautonomia diabética?
Sildenafila