Capítulo 44 Cobertura Não Microcirurgica Flashcards

(86 cards)

1
Q

○ Epiderme constitui qual % de toda a espessura da pele

A

○ Epiderme constitui apenas 5 % de toda a espessura da pele e sua espessura ainda varia dependendo da área do corpo ( QUESTÃO SIMÃO )
○ A pele da palma e do dorso são mais espessas, enquanto a pele medial do braço e pernas são mais finas

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2
Q

Qual a função dos:

* Corpúsculos de Vater-Pacine
* Divertículos de Merkel 
* Corpúsculos de Meissner
A

• Corpúsculos de Vater-Pacine
○ Estímulos vibratórios e táteis
○ também são encontrados nos troncos nervosos, articulações e outras áreas, mas na pele quase exclusivamente nos dedos e na região genital

* Divertículos de Merkel → sensibilidade tátil e pressão
* Corpúsculos de Meissner → táteis
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3
Q

Onde sao encontrados os Corpúsculos de Meissner e Corpúsculos de Vater-Pacine

A

○ Corpúsculos de Meissner presentes nas papilas dérmicas

	○ Corpúsculos de Vater-Pacine estão presentes na derme profunda
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4
Q

Tempo para regeneração da área doadora após enxerto de pele parcial

A

• Quando um enxerto de pele parcial é removido, a regeneração da área doadora ocorre por epitelização dos folículos capilares em até 2 - 3 semanas e uma pequena regeneração da derme acontece

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5
Q

Enxerto de pele parcial e total podem ser reinervados?

A

○ Enxerto total → aumenta a chance de reinervação dos complexos de Merkel e restauração da sensibilidade na área receptora

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6
Q

Infecção da ferida por nº de bactérias/g de pele

A

• É estimado que 1000 organismos por grama de pele estejam presentes normalmente, o que não trás efeitos deletérios à cicatrização da ferida

• Contudo, o número de 10 mil organismos por grama de pele é crítico para contaminação
	○ Feridas que contenha menos que esse número comumente não se tornam infectadas
	○ Na amostra enviada para cultura, presença de > 1 bactéria por campo de alto alcance corresponde ao nível crítico de 10 mil organismos
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7
Q
  • Se enxerto com > 10 mil organismos → sucesso em % dos casos apenas
    • Se enxerto com < 10 mil organismos → sucesso em % dos casos
A
  • Se enxerto com > 10 mil organismos → sucesso em 19 % dos casos apenas
    • Se enxerto com < 10 mil organismos → sucesso em 94 % dos casos
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8
Q

Como ocorre a vascularização dos enxertos

A

• A vascularização se da por circulação plasmática através do transudado da ferida, qualquer coisa que haja como barreira irá causar a perda do enxerto

• Barreira mais potente → sangue
	○ Hematoma irá matar o enxerto mesmo na ausência de infecção

* Para a vascularização acontecer é necessário que o leito da ferida seja bem vascularizado
* Enxertos não pegarão em osso desnudo ou tendão, não sendo cobertura satisfatória para estruturas vitais
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9
Q

Quanto tempo aguardar até enxertia

A
  • Depois de desbridado a área, limpa de contaminação e com bom leito vascular, o enxerto deve ser realizado o mais breve possível, e não mais que 2 - 3 dias devem ser passados para estabelecer um leito bom para sucesso do enxerto
    • O princípio de permitir um leito saudável de granulação desenvolver não é mais considerado correto e deve ser substituído pelo conceito de enxerto precoce
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10
Q

• Fases do enxerto: (3)

A

• Fases do enxerto
○ Embebição ( 24 - 48 h )
○ Inosculação ( 2 - 5 dias )
○ Revascularização ( > 5 dias )

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11
Q

Como avaliar a presença de bactérias nas feridas e qual o nível crítico:

A
  • Melhor que o swab é a biópsia para essa determinação. Feita colhendo uma amostra de 1 grama, que pode ser mandado para cultura ou pode ser esmagado e examinado no microscópio
    • Presença de > 1 bactéria por campo de alto alcance corresponde ao nível crítico de 10 mil organismos
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12
Q

Quanto tempo o enxerto de pele pode ser armazenado

A
  • Se leito ainda não preparado por infecção, sangramento ou pouca vascularização, o enxerto pode ser colhido para aproveitar o tempo anestésico e armazenado temporariamente repousando diretamente sobre o sítio doador, mas deve ser retirado em no máximo 5 - 6 dias para antes que forças tênseis tenha se criado, ou pode ser armazenado em soluções salinas e guardado em refrigerador, estando viável por até 1 semana
    • Relatos existem de enxertos viáveis por até 30 dias, uma vez armazenados em soluções contendo aminoácidos e vitaminas
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13
Q

O que ocorre na primeira fase do enxerto (nome)

A

• 1ª → absorção de plasma ( embebição plasmática ) – 2 dias
○ Ocorre nas primeiras 48 hrs
○ Ao ser colocado um enxerto, a sua manutenção inicial é feita de uma exsudação de plasma da área receptora que leva alimentação ao enxerto por intermédio de seu sistema capilar

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14
Q

O que ocorre na segunda fase do enxerto (nome)

A

• 2ª → inosculação de vasos – 2º ao 5º dias
○ Em 48 horas, já existe uma conexão vascular entre o enxerto e a área receptora, é a inosculação
○ Há então uma troca de sangue entre o leito e o enxerto, que leva nutrição mais segura ao mesmo. Estes vasos não estão definitivamente fixados ao enxerto

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15
Q

O que ocorre na terceira fase do enxerto (nome)

A

• 3ª → revascularização ( crescimento de capilares ) - após 5 dias
○ Novos capilares começam a crescer e ligar doador a receptor até que aos 5 dias, a comunicação é completa

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16
Q

Qual a espessura do enxerto de pele parcial

A

○ Espessura de enxerto 0,015 polegadas ( podendo variar ainda de 0,008 - 0,020 )

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17
Q

Quais regiões possuem pele de maior espessura

A

• A pele de maior espessura é encontrada no tronco e nas faces dorsais e laterais da extremidades

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18
Q

Quando a epiderme e derme atingem a espessura máxima

A

• Epiderme

	○ Bem fina em crianças
	○ Atinge máxima espessura na puberdade
	○ Torna-se cada vez mais fina até a velhice, quando atinge praticamente a mesma espessura da infância
	○ Não há diferença importante de espessura da epiderme entre sexos

• Derme

	○ Relativamente fina quando jovens
	○ Atinge sua espessura máxima por volta da 4ª década de vida
	○ Torna-se subsequentemente mais fina até a velhice
	○ Grande diferença de espessura entre os sexos
		§ Sexo masculino muito mais grossa que o sexo feminino
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19
Q

Quais os sitios doadores de enxerto de pele parcial

A

• Escolha do sítio doador

	○ Aspectos posterolaterais das pernas e tronco, por serem mais espessos, proporcionam uma melhor chance de cicatrização quando um enxerto espesso é desejado

	○ Áreas mais finas, como faces mediais da pernas, são geralmente inadequadas para sítios doador devido baixa qualidade de cicatrização do sítio doador e tendência do enxerto de pele hiper pigmentado nessa nova área
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20
Q

Quanto tempo até a troca de curativo nos enxertos de pele parcial

A

Se ferida suja, trocar curativo em 3 dias. Se limpa, em 5-7 dias.

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21
Q

Quais as principais bactérias relacionadas à infecção precoce pós enxerto de pele

A

Infecção precoce por Pseudomonas ou Streptococcus

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22
Q

○ Espessura ótima para enxerto de pele parcial:

		§ Infantil: 

		§ Criança pré-puberdade: 

		§ Homem adulto: 

		§ Mulher adulta: 

		§ Idoso:
A

○ Espessura ótima para enxerto de pele parcial → 0,015 polegada

		§ Infantil: Nunca acima de 0.2 mm

		§ Criança pré-puberdade: Se > 0.25 mm, usar abdômen inferior ou nádega 

		§ Homem adulto: 0.38 mm da coxa, 0.45 mm abdômen ou nádega

		§ Mulher adulta: Se > 0.38 mm, usar abdômen inferior

		§ Idoso: Igual criança
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23
Q

Qual a contração esperada do enxerto de pele parcial %

A

○ Um enxerto de pele parcial pode contrair normalmente → 50 - 75 %

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24
Q

○ Sequencia de retorno de sensibilidade pós enxerto de pele (Temperatura, dor, toque leve)

A

○ Sequencia de retorno de sensibilidade pós enxerto de pele ( QUESTÃO UPE 2020 )
1- Dor
2- Toque leve
3- Temperatura

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25
Qual a expansão máxima permitida com meshed graft
§ Usados em grandes feridas e queimados. Não enxertar meshed sobre pregas de flexão ( contratura ) e usar malhas compressivas. Pode ser expandido ( geralmente 1.5 : 1, com 0.45 mm de espessura ) § Precisam de compressão no pós-op
26
Quais anexos da pele não são levados no enxerto de pele total
• Transfere todos os apêndices e terminações nervosas, exceto ○ Glândulas sudoríparas localizadas no subcutâneo ○ Alguns dos corpúsculos de Vater-Pacine da pele palmar e plantar
27
• Bons sítios de área doadora de enxertos de pele total: (3)
• Bons sítios de área doadora ○ Porções lateral e inferior do abdome § Permite a obtenção de grandes enxertos, sem risco de fechamento da incisão ○ Pequenos pedaços podem ser retirados do membro que está sendo operado ○ Porção medial do braço § Tem grande área doadora principalmente em pacientes idosos ○ Cobertura de pele glabra dos dedos § Região hipotenar § Face lateral do hálux
28
Qual a proporção altura e largura dos retalhos random:
○ Vascularização proveniente de um plexo de múltiplos vasos da subderme e do subcutâneo ○ Em grande parte da vezes é quadrilátero, com a altura semelhante a largura ( regra 1:1 ) ○ Partes § Pedículo ou base § Margem livre
29
Quais as desvantagens dos retalhos pediculados
○ Desvantagem § Pedículo deve ser sempre preservado § Não pode ser tão emagrecido quanto o aleatório no primeiro estágio
30
○ Retalhos locais ○ Retalhos regionais ○ Retalhos distantes
○ Retalhos locais § Retalho adjacente ao defeito § Requer apenas 1 procedimento cirúrgico § São divididos em avanço, transposição, rotacionais ○ Retalhos regionais § Retalho provem de algum lugar no mesmo membro do defeito primário § Comumente precisam de 2 procedimentos cirúrgicos ○ Retalhos distantes § Provem de outra parte do corpo § Com exceção dos retalhos livres, sempre precisam de 2 procedimentos
31
• Retalhos locais são divididos em três grupos:
• Retalhos locais são ainda divididos ○ Avanço ○ Transposição ○ Rotacional
32
Características dos retalhos locais de avanço
• Retalhos locais são ainda divididos ○ Avanço § Pode ser aleatório ou axial § Pedículo é do lado oposto ao defeito primário § Ganho é de milímetros
33
Características dos retalhos locais de transposição
○ Transposição § Pode ser aleatório ou axial § Move-se lateralmente em relação ao pedículo para cobrir o defeito § Deixa defeito secundário que pode ser fechado primariamente ou por nova cobertura de pele § Ganho é limitado pelo comprimento do pedículo § A diferença entre um retalho axial por transposição e uma ilha vascular é arbitrária
34
Características dos retalhos locais de rotação
○ Rotacional § Todos os retalhos de rotação tem padrão aleatório § Move-se lateralmente em relação ao pedículo para cobrir o defeito § Não deixa defeito secundário, retalho é esticado para fechar o defeito criado
35
Retalhos de transposição aleatórios 4 exemplos
"Z" - plastia Four-flap Z - Plasty Retalho rombóide ( retalho de Limberg ) Retalho de Dufourmentel
36
Retalhos de transposição axiais
1- Retalho axial em bandeira ( flag flap ) 2- Retalho da 1ª artéria metacarpal dorsal ( kite flap ) 3- Retalho da SAMD 4- Retalho reverso metacarpal dorsal 5- Ilha homodigital reversa
37
Contraindicação para Zeta plastia
§ Contraindicação → resolução de feridas abertas
38
Qual deve ser uma constante na zetaplastia
§ Lados do "Z" necessitam ser sempre iguais, porém os ângulos podem variar de acordo com a necessidade e topografia § Quanto maior o ângulo → maior o alongamento § Cuidados □ Braço central do Z deve ser ao longo da linha de cicatriz □ Braços laterais devem ser desenhados em áreas que tenha tecido frouxo disponível
39
Qual o ganho relacionado à angulação da Zeta: ``` 30 45 60 75 90 ```
``` 30 = 25% 45 = 50% 60 = 75% 75 = 90% 90 = 120% ```
40
Indicação para FourFlap Z e ganho esperado:
§ Indicação → contraturas com angulação < 30° § Se realizado com dois ângulos de 60° em cada lado pode chegar a ganhar 164 % da distância original, ficando um tamanho de 264 % do total
41
Angulação do retalho de Limberg
○ Retalho rombóide ( retalho de Limberg ) ▪ Transformar a lesão inicial em uma forma rombóide, de lados iguais, com 2 ângulos de 60° e 2 ângulos de 120° ▪ Representa a união de triângulos equiláteros pela base ▪ Desenhado uma linha em continuação com o menor eixo da figura de mesmo tamanho que os lados do retalho ▪ Desenhado uma linha a partir da ponta dessa, com angulação de 60° de forma que ela fique paralela ao lados do retalho
42
1ª artéria metacarpal dorsal e da 2ª artéria metacarpal dorsal, presentes em quantos % das mãos respectivamente
1ª artéria metacarpal dorsal e da 2ª artéria metacarpal dorsal, presentes em 90 % e 97 % das mãos respectivamente
43
Onde surgem o 1º e 2º vasos metacarpais dorsais
``` ○ Estes vasos originam-se da artéria radial ou suas comunicações com § Arco carpal dorsal § Artéria interóssea posterior § Arco palmar profundo § Artéria digital ulnar do polegar ``` ○ Ambos os vasos originam-se de vasos em torno da base do 2º metacarpo ○ Eles seguem num curso imediatamente sobre ou sob a fáscia dos músculos interósseos
44
○ Retalho axial em bandeira ( flag flap ) qual o pedículo:
○ Retalho axial em bandeira ( flag flap ) ▪ Retalho simples, não requer dissecção do pedículo ▪ Baseado nos ramos dorsais das artérias digitais volares ( ou baseado na comissura do dedo doador )
45
Kite flap pedículo e alcance máximo:
○ Kite flap ▪ Retalho em ilha de base proximal baseado na artéria e veia 1ª metacarpal dorsal ▪ Retalho da pele geralmente é desenhado no lado radial da porção distal do 2º metacarpo ou MF ou ambos ▪ Pedículo totalmente dissecado pode atingir o dorso do polegar até a IF ▪ O curso do vaso deve ser determinado por Doppler, mas ele corre sobre o 1° músculo interósseo dorsal, vindo da artéria radial ao cursar distal à tabaqueira anatômica
46
Retalho da 2º metacarpal dorsal fluxo reverso: Ponto de rotação do pedículo
▪ O retalho metacarpal reverso dorsal é levantado similarmente, mas da pele dorsal da mão usando o ramo comunicante entre as artérias dorsal e palmar como vaso axial ▪ Limite proximal do retalho → confluência entre o EPI e ECD para o médio ▪ Levantado de proximal para distal e baseado sobre o 2º espaço intermetacarpal ▪ Seu arco de rotação geralmente é limitado até a IFP, baseado no pedículo do 2º espaço ▪ Pode fechar primariamente ou com enxerto
47
Retalho ilha homodigital reversa pedículo
▪ Baseado na artéria digital radial ou ulnar do PRÓPRIO dedo ▪ Tem base distal e foi usado no reparo de lesões de ponta de dedo ▪ Fluxo depende da integridade do arco palmar digital que fica abaixo da placa palmar, e drenagem depende do fluxo retrógrado nas veias finas em torno da artéria
48
Retalho ilha homodigital reversa ponto de rotação
▪ Dissecção é feita até logo proximal à prega de flexão da IFD, onde o pedículo está geralmente adequado para permitir fácil rotação do retalho ao defeito na ponta do dedo
49
Retalho ilha homodigital reversa indicações e contra indicações
▪ Mais útil nos dedos médio e anelar → vasos digitais são co-dominantes nestes dedos e perda de um provavelmente não causará problemas ao fluxo ▪ Indicador e o mínimo, pelo contrário, podem ter vasos muito pequenos nos seus lados radial e ulnar ( para lembrar, ficam protegidos os vasos dominantes ), respectivamente, que pode levar a problemas com intolerância ao frio após a retirada do retalho
50
Moberg | Se dificuldade for encontrada avançando o retalho, há 4 táticas disponíveis
○ Se dificuldade for encontrada avançando o retalho, há 4 táticas disponíveis 1) IF pode ser fletida e, se necessário, pinada em flexão, movendo o defeito primário para o retalho 2) As incisões laterais podem ser estendidas sem direção à palma para proporcionar um comprimento maior sobre a pele a ser avançada; os defeitos de cada lado da base podem ser fechados com 2 pequenos retalhos de rotação 3) 2 triângulos de Burow podem ser excisados para auxiliar no avanço, um de cada lado da base do retalho, se houver tecido disponível 4) Como há 2 feixes vasculares na base do retalho, a pele da base pode ser incisada para criar uma ilha
51
Avanço esperado no Moberg
○ Avanço pode ser feito de até 1,5 cm | § Estendendo para 2 - 2,5 cm se base for separada
52
Base do triangulo e largura no VY atasoy
○ Ápice do “V” no Atasoy → prega digital distal ○ No raro caso em que o comprimento é considerado suficientemente importante para justificar o avanço V-Y em amputações mais proximais, o ápice pode ser mais proximal ○ Base do triângulo § Deve ser tão larga quanto o leito ungueal, mas não mais larga, ou a ponta terá uma aparência achatada
53
§ Limites do retalho cross finger
§ Limites □ Linha média-lateral à outra linha mediolateral □ Prega proximal de extensão da IFD □ Prega distal de extensão da IFP
54
Local doador do littler flap
§ Pode ser retirado de qualquer dedo, preferência a algum que seja insatisfatório em outro aspecto, com pedículo neurovascular intacto; se não houver, qualquer ilha do 3° espaço é selecionada § Nossa preferência é pelo aspecto ulnar do dedo anular e faz menos contato na manipulação cotidiana que o aspecto radial do anelar
55
§ Retalhos mais importantes fasciocutâneos do MS (4)
§ Retalhos mais importantes fasciocutâneos do MS □ Retalho lateral do braço □ Retalho da artéria radial no antebraço ( retalho Chinês ) □ Retalho da artéria ulnar □ Retalho da artéria interóssea posterior ( Zancolli )
56
○ Retalho da artéria radial ( Retalho Chinês ) Alcance do retalho
○ Retalho da artéria radial ( Retalho Chinês ): § É um dos melhores retalhos para cobertura de defeitos da mão § Com base no seu pedículo distal, pode cobrir quase qualquer ferida na mão e pode importar uma variedade de tecido, incluindo pele, fáscia, tendão e osso ( muito versátil ) § Também pode ser usado com base proximal e usado para cobertura do cotovelo
57
Desvantagens do retalho chinês
§ Desvantagens □ Necessidade para enxerto da artéria radial □ Má estética do sítio doador, principalmente em jovens § Estudo demonstrou que a artéria radial era a dominante na mão em 12 %, e isquemia aguda e intolerância ao frio foram relatados § Problemas funcionais são mínimos, mas os estéticos são grandes. Se o sítio doador necessitar de enxerto de pele, permanece feio, principalmente em jovens
58
Relações anatômicas próximas da artéria radial
§ Proximalmente fica na superfície superficial do PR, logo sob a margem anterior da camada muscular do BR § Deixando o PR, ela passa sobre a cabeça radial do FSD e do FLP, tornando-se palpável através da pele
59
§ Margens do retalho chines:
§ Margens do retalho □ Radial → braquiorradial □ Ulnar → pronador redondo § A incisão e dissecção começam do lado ulnar
60
Retalho chines de perfurante: | Ponto de rotação e largura do pedículo
4-5cm proximal ao estiloide radial 3cm largura do pedículo
61
Localização do retalho do antebraço baseado na artéria ulnar
§ Dissecção semelhante ao retalho chinês, exceto que o septo vascular da artéria para a pele fica entre o FUC e FSD; cuidado com n.ulnar
62
Vantagens do retalho do antebraço baseado na artéria ulnar
§ Menos popular que o retalho radial apesar de oferecer vantagens □ Menor área de pele com pêlos □ Defeito secundário menos óbvio ( tem mais músculo e menos tendão ) □ Enxerto pega mais facilmente § Sítio doador pode ser fechado primariamente, principalmente em idosos, que tem excesso de pele na borda ulnar do antebraço § Particularmente útil no tto de queimaduras associadas a QT na superfície dorsal de mulheres idosas § Retalho confiável § Complicação □ Disestesia do nervo ulnar, que geralmente se resolve em poucos meses
63
Artéria Interóssea Posterior: Origem Trajeto
§ Artéria interóssea posterior (AIP) □ Origem → artéria interóssea comum, localizada no compartimento anterior § AIP passa dorsal através da MIO 6 cm distal ao epicôndilo lateral e emerge logo abaixo do limite distal do supinador
64
AIP passa dorsal através da MIO quantos cm distal ao epicôndilo lateral
AIP passa dorsal através da MIO 6 cm distal ao epicôndilo lateral
65
Retalho da A. IOP fica entre quais compartimentos
§ Fica entre o EUC e EDM ( 5º e 6º compartimento ), inicialmente ficando sobre o ventre muscular do ALP em íntima aproximação com o NIP
66
Ponto de rotação do retalho da A. IOP
□ Um ponto 2 cm proximal à estilóide ulnar é marcado, representando o ponto de pivô do retalho baseado distalmente § 2 cm proximal à estilóide ulnar → anastomosa com a artéria interóssea anterior ( AIA ) e então passa para o dorso do carpo, onde se anastomosa com ramos da artéria radial § Através do seu caminho, a AIP dá perfurantes septocutâneas que suprem a pele sobre o dorso do antebraço
67
Alcance do retalho da A. IOP
§ Alcance do retalho não foi claramente definido | □ Pode certamente alcançar a primeira comissura e as MFs
68
Estrutura em risco no retalho da A. IOP
□ Eventualmente, na dissecção do retalho, o ramo motor do EUC passa superficial à AIP e necessita ser seccionada ou o retalho abandonado □ Morbidade de dividir e reparar o NIP ( ramo motor do EUC ) associado à viabilidade questionável do retalho, o deixam longe de ser uma opção ideal
69
Inervação do Retalho do M. Peitoral Maior
§ Inervação → nervo peitoral lateral ( principal ) e medial
70
Pedículo do Retalho do M. Peitoral Maior
§ Art nutridora → ramo peitoral da acromiotorácica ou toracoacromial, suplementado pela artéria torácica lateral, ramos da artéria axilar □ Artérias secundárias → ramos da mamária externa + ramos perfurantes das artérias intercostais
71
Osso para o Retalho do M. Peitoral Maior
§ Retalho cutâneo ou musculocutâneo | □ Pode ser colhido com osso da 4ª e 5ª costelas
72
Pedículo do Retalho do Grande Dorsal
§ Suprido pela artéria toracodorsal □ Continuação da artéria subescapular □ Diâmetro de 1 - 2,5 mm □ Pedículo de 11 - 16 cm – Green fala 11 cm
73
Origem e Inserção do Retalho do Grande Dorsal
§ Origem muscular □ 6 vértebras torácicas mais inferiores □ Fáscia toracolombar □ Parte posterior da crista ilíaca § Desta origem extensa, as fibras musculares convergem para envolver a borda inferior do RM e terminam no tendão quadrilátero que se insere no sulco intertubercular do úmero. Juntamente com o RM forma a prega/oco axilar posterior
74
Divisão e localização das divisões do pedículo do Retalho do Grande Dorsal após entrar no músculo
§ A artéria se divide em 2 ramos ( 94 % dos casos ) □ Ramo superior corre paralelo à 3,5 cm da margem superior do músculo □ Ramo lateral corre paralelo à 2,1 cm da margem lateral do músculo
75
Se apenas uma parte do Retalho do Grande Dorsal for necessária qual levar:
Parte lateral § Essa divisão permite dividir o músculo longitudinalmente com um retalho muscular hemilatíssimo do dorso quando um retalho estreito for necessário, com a vantagem adicional de preservar a inervação do nervo toracodorsal ao músculo remanescente □ Se retalho estreito necessário, o suprimento provem do ramo lateral da artéria toracodorsal
76
Principal complicação do Retalho do Grande Dorsal
§ Complicação mais comum | § Seroma ( usar dreno por 5 - 7 dias )
77
Retalho inguinal é considerado cutâneo, fasciocutâneo ou músculo cutâneo
○ Retalho cutâneo de padrão axial
78
Qual o pedículo do Retalho inguinal
○ Pedículo → artéria circunflexa ilíaca superficial § Vaso constante, presente em 96 % das vezes numa série de angiografias
79
Inervação do Retalho inguinal
○ Retalho pode conter parte da crista ilíaca e ser inervado por ramo cutâneo lateral subcostal ou 12º nervo torácico, que cruza a crista ilíaca 5 cm posterior à EIAS § Se for usado como retalho osteocutâneo pedículo passa a ser da artéria circunflexa ilíaca profunda
80
Alcance para MMSS do Retalho inguinal
○ Fornece cobertura cutânea para qualquer defeito em qualquer aspecto da mão ou antebraço nos seus 2/3 distais
81
Largura que permite fechamento primário do Retalho inguinal e comprimento máximo
○ Retalho permite 12 cm de largura e ainda ter fechamento primário da área doadora. Tamanho do retalho é variável, de 10 até 20 cm
82
Retalho inguinal melhor para palma ou dorso da mão e por que?
○ Retalhos, de uma forma geral, sempre perfundem mais satisfatoriamente nas superfícies convexas que nas côncavas
83
Pontos de referência e desenho do Retalho inguinal
○ Eixo da linha média do retalho deve ser desenhado 2 cm inferior e paralelo ao ligamento inguinal ``` ○ Pontos de referência anatômicos § Púbis § EIAS § Lig inguinal § Artéria femoral ``` artéria circunflexa ilíaca superficial § Ramo da artéria femoral, com origem no trígono femoral § Passa sobre a borda medial do sartório, emergindo através da fáscia ao cruzar o sartório § Passa lateralmente e paralela 2 cm inferior ao ligamento inguinal § Num ponto sob a EIAS, o vaso divide-se e supre a pele imediatamente sob a crista ilíaca
84
Relação da A. circunflexa ilíaca superficial com sartório e lig inguinal
Lateral à borda medial do sartório 2cm inferior ao lig inguinal
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Como é feita a avaliação do retalho no pós-op (4) Qual o principal método de avaliação
○ 1º passo → Observar a cor do retalho ▪ Permanece a principal avaliação no pós-op ▪ Retalhos axiais e aleatórios divergem na cor ○ 2º passo → Observar reperfusão após dígito pressão ▪ Se devagar e retalho pálido → insuficiência arterial ▪ Enchimento muito rápido e retalho tem coloração azulada, o efluxo venoso está acometido → isso pode ser causado por kinking e deve ser corrigido ○ 3º passo → Medir a temperatura do retalho ▪ Pode ser feito com o dorso da falange média ○ 4º passo → Furar o retalho e tecido adjacente com agulha ou lâmina ▪ Um retalho saudável deve fornecer sangue da mesma cor que o controle e sangrar um pouco mais ▪ Se não ocorrer sangramento ou apenas levemente, o fluxo arterial está inadequado ▪ Se sangramento for mais escuro e sangramento persistir, congestão venosa está presente
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5 ações para salvar retalhos
• Ações para salvar um retalho ○ 1º → procurar eliminar kinks no pedículo ○ 2º → checar as condições gerais do paciente ○ 3º → procurar por sinais de hematoma e liberá-lo ○ 4º → procurar por suturas muito tensas e liberá-las ○ 5º → reposicionar o paciente, determinar se alguma posição melhora o fluxo