Cirurgia: TRAUMA ATLS Flashcards

1
Q

Na presença de pneumoperitonio e retroperitonio a conduta deve ser:

A

Cirúrgica

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2
Q

Para lesões de flanco e dorso, qual exame deve ser indicado?

A

TC com contraste em 3 fases (arterial, venosa e excretora).

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3
Q

Lesão com marca de cinto na região do abdome nos faz considerar que tipo de lesão que explica o líquido livre sem acometimento de visceral parenquimatosa

A

Intestino delgado

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4
Q

Mesmo após estabilização hemodinamica, na presença de dor abdominal e irritação peritoneal podemos fazer:

A

Cirurgia/ exploração digital do ferimento abdominal

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5
Q

No caso de laceração pancreatica identificado na TC. Qual melhor teste identifica lesão ductal?

A

CPRE

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6
Q

Homem, queda de 3 m, dor em HC e flanco E, sem sinais de fratura e ausência de hematúria. Principalmente hipótese:

A

Trauma renal esquerda pela laceração da camada íntima da arterial renal esquerda

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7
Q

Padrão ouro para trauma renal no dx de laceração vascular:

A

TC contrastada

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8
Q

Lesões duodenais requerem _______________ apenas

A

Sutura primaria

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9
Q

Paciente choque hipovolemico grau II e Fast 1500ml no espaço de traube está indicado a laparotomia por incisão ___________.

A

Incisão mediana

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10
Q

Homem sofre queda de moto, contusão abdominal, suspeita de lesão mesentérica, cd:

A

Laparoscopia

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11
Q

O __________ é o órgão mais acometido no trauma contuso.

A

Baço

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12
Q

A reanimação de controle de danos se fundamenta em 3 conceitos

A

Uso limitado de cristaloides, reanimação balanceada e hipotensao permissiva

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13
Q

Valores para hipotensao permissiva:

A

PAS: 70-90mmHg e PAD: 50mmHg

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14
Q

Lesão terciária no mecanismo de trauma

A

Aceleração ou desaceleração do corpo: trauma, contusões, fraturas e amputações traumáticas

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15
Q

Lesão secundaria no mecanismo de trauma

A

Impacto de fragmentos do explosivo ou do ambiente

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16
Q

Lesão primaria no mecanismo de trauma

A

Impacto de ondas de choque, lesões em vísceras ocas

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17
Q

Lesão quartenaria no mecanismo de trauma

A

Lesão por queimadura, asfixia, lesões por inalação

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18
Q

Tríade letal do choque hipovolemico

A

Acidose, hipotermia e coagulopatia

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19
Q

Indicado o uso ____________ no IH E PH se a lesão ocorreu a menos de ________ para controle de hemorragia.

A

Ácido trenexamico | 3h

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20
Q

Exame responsável por avaliar e identificar a deficiência da cascata de coagulação?

A

Tromboelastograma

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21
Q

A imobilização visa contemplar articulação ___________________ e _____________. Além disso, o antibiótico deve ser feito no _________ o quanto antes.

A

Articulação distal e proximal | APH

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22
Q

A cirurgia de controle de danos favorece o mecanismo de _____________ em detrimento da correção _____________ e retardar a ______________

A

Homeostase| definitiva | tríade da morte

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23
Q

Pilares do controle de danos:

A

Hipotensao permissiva, ressuscitação de hemoderivados, reaquecimento, correção da acidose e detenção da hemorragia

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24
Q

A conduta inicial na suspeita de um pneumotórax, em um paciente que foi submetido a iot é:

A

Chegar o tubo para ver se que é na verdade é seletividade do tubo

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25
Q

Aumentam na resposta ao trauma

A

ACTH, ADH,aldosterona, cortisol, catecolaminas, glucagon, GH

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26
Q

Diminuem em resposta ao trauma

A

Insulina e T3

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27
Q

Classe I do choque hemorragico

A

Perda até 750ml (15%), FC <100, PA normal, FR:14-20, diurese >30ml/h e pacientes levemente ansiosos.

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27
Q

Classe II do choque hemorragico

A

Perda 750ml -1500ml, FC 100-120 , PA normal, FR:20-30, diurese 20-30ml/h e pacientes moderadamente ansiosos.

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28
Q

Classe III do choque hemorragico

A

Perda > 2000ml( >40%), FC >140 , PA diminuída, FR: >35, diurese desprezível e pacientes confusos e letárgicos

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29
Q

Zona de Ziedler com 70% dos ferimentos cardíacos

A

-Superior: ângulo de Louis (2 EIC ou manúbrio)
- Inferior: Apêndice xifoide (10° EIC)
-Lateral direito: borda paraexternal direita
-Lateral esquerda: Linha axilar anterior esquerda.

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30
Q

A __________________ é a via preferencial para acesso da toracotomia na sala de emergência

A

Toracotomia antero-lateral esquerda

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31
Q

Desvio da traqueia, hipertimpanismo a percussão, diminuição ou ausência em hemitorax e estase jugular.

A

Pneumotórax hipertensivo

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32
Q

A drenagem torácica em selo d’água deve ser realizada entre _____________

A

5 e 6 EIC na linha axilar média.

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33
Q

A intubação seletiva costuma ser do bronquiofonte direito causando _________________

A

Atelectasia pulmonar esquerda e pode ser o primeiro dx antes de se pensar em pneumotórax hipertensivo

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34
Q

Pacientes com trauma torácico penetrante em parada cardíaca em AESP a conduta deve ser ___________, pois a massagem cardíaca ___________

A

Toracotomia imediata| não surte efeito principalmente na hipovolemia

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35
Q

Paciente vítima de acidente automobilístico com grande desaceleração e radiografia com o alargamento do mediastino. Dx:

A

Ruptura de aorta

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36
Q

Paciente internado por covid 19 na UTI intubado evolui com enfisema subcutâneo progressivo no tórax, face e mmss. Diagnóstico e conduta:

A

Pneumotórax bilateral e drenagem torácica bilateral

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37
Q

Causas de borbulhamento no dreno de selo d’água

A
  • Fístula aéreas de alto débito (fístula bronquica);
  • Dreno fora da cavidade pleural;
  • Perfuração / vazamento no sistema.
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38
Q

Indicação de toracotomia de emergência:

A

Parada cardíaca (toracotomia de reanimação);
Hemotorax maciço;
Lesões penetrantes da parte anterior do torax com tanponamento cardíaco;
Grande ferimentos abertos da cavidade toracica;
Lesões torácica com instabilidade hemodinamica.
Lesões traqueobronquicas (rutura de esofago)

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39
Q

Lesão na altura do EIC direito, Sat 93, FC: 140, PA: 70X50mmHg, ECG: 13. Hipótese e conduta:

A

Lesão de tronco supra aortico | Cirurgia de emergência

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40
Q

PAM - PIC

A

PPC

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41
Q

O _____________ cursa com intervalo lúcido e decorre de trauma direto na região temporal/ temporoparietal. E o hematoma forma uma ___________ na TC

A

Hematoma extradural/epidural | lente biconvexa

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42
Q

Presença de sangramento na otoscopia pode indicar:

A

Fratura basilar de crânio

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43
Q

Os hematomas epidurais se formam no espaço extradural, apresentam formato biconvexo e decorrem da rotura da:

A

Arteria meníngea media

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44
Q

A PAM deve ser mantida:

A

Acima de 85 mmHg

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45
Q

Na hipertensão craniana não é esperado:

A

Taquicardia

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46
Q

Quando ocorre o aumento da pressão intracraniana, aumenta a pressão venosa…

A

Quando a PPC exceder o limite superior de autorregulação, o fluxo sanguíneo cerebral aumentará causando o edema cerebral.

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47
Q

Droga que pode ser utilizado na intubação de sequência rápida no trauma e atua como bloqueador neuromuscular:

A

Succinilcolina, rocurônio ou cisatrúrio

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48
Q

Mortes que poderiam ser evitadas dentro da hora de ouro?

A

Hemorragia e lesão do SNC

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49
Q

A radiografia para avaliar fraturas é um método diagnóstico e que pode auxiliar devendo realizada após a avaliação do doente. Certo ou errado?

A

Certo

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50
Q

Limites da transição tóraco-abdominal:

A
  • 4ª espaço intercostal (anterior)
  • Ponta da escápula (posterior)
  • 6º Espaço intercostal (lateralmente)
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51
Q

Pacientes com lesão em transição toracoandominal deve ser submetido a:

A

Laparoscopia para avaliação do diafragma

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52
Q

Quando podemos retirar o dreno de tórax?

A
  • Causa base revertida.
  • Baixo débito (50-200ml/24h)
  • Débito seroso
  • Pulmões expandidos na radiografia.
  • Ausência de escape aéreo.
  • Paciente em ventilação espontânea ( sem pressão positiva por CPAP ou ventilação mecanica)
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53
Q

Paciente vítima de acidente automobilístico, pneumotórax bilateral, que após a colocação de dreno bilateral, mostra a permanência de pneumotorax bilateral e escape de ar persistente nos drenos sugestivo de lesão de árvore traqueo brônquica. Método mais eficaz para confirmar o diagnóstico?

A

Broncoscopia

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54
Q

Traumas em risco eminente de morte:

A

-Pneumotórax: hipertensivo e aberto.
- Hemotórax maciço
- Tamponamento cardíaco

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55
Q

O ambiente pouco ventilado e expandido, bem como a hiperidratação pulmão/alvéolo favorece o desenvolvimento de:

A

Pneumonia

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56
Q

As lesões cáusticas esofágicas devem ser conduzidas, nas primeiras horas com:

A

EDA precoce e avaliação de danos

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57
Q

É exceção da exceção e fica reservada para crianças < 12 anos ou em casos de fratura de laringe, cuja intubação não foi mais possível:

A

Traqueostomia

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58
Q

A ____________ está indicada para pacientes com estigmas de queimadura de via aérea.

A

intubação orotraqueal

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59
Q

A principal complicação da cricotiroidostomia?

A

Estenose subglótica

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60
Q

Paciente intubado que mantém ou evolui repentinamente com queda de saturação, devemos verificar o mnemônico (DOPE) que significa:

A

D: eslocamento do tubo (intubação seletiva).
O:bstrução do tubo
P:neumotórax
E:falha do equipamento

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61
Q

Bloqueador neuromuscular no paciente a ser submetido a IOT (etapa rápida) com estômago cheio:

A

Succinilcolina

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62
Q

A posição do tudo endotraqueal deve ser verificada com:

A

Ausculta no abdome do tórax, medição de CO2 expirado e raio X de tórax.

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63
Q

Indicação de traqueostomia:

A

IOT prolongada > 10-14 dias, falhas na extubação, doenças neuromusculares com acometimento frênico, melhor manejo de pacientes hipersecretivos, trauma facial ou laríngeo extenso, proteção de vias aéreas em pacientes disfágicos

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64
Q

Em situações de fibrinólise conforme evidenciado no tromboelastograma está indicado o uso de:

A

Ácido tranexâmico

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65
Q

É um fármaco anti-fibrinolítico que atua no controle da hemorragia se prescrito até 3 horas após o trauma, indicado em traumas graves com choque hemorrágico graus III e IV e que evoluem com coagulopatia.

A

Ácido tranexâmico (transamin)

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66
Q

Pacientes com queimaduras graves ou múltiplas fraturas podem ter SCA do tipo:

A

Secundário

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67
Q

A partir de qual medida da PIA se estabelece o diagnóstico de hipertensão abdominal?

A

12 mmHg

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68
Q

Ao se deparar com trauma grave em choque e FAST positivo. Qual deve ser a conduta?

A

Laparatomia

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69
Q

Pacientes com sinais de peritonite/ evisceração/ instabilidade (uma ou as três condições) indicam a:

A

Cirurgia

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70
Q

Impacto do guidão da bicicleta ou esmagamento por tanque de lavar roupa sugere trauma:

A

Abdome superior (epigastro): Lesões de pâncreas e duodeno

71
Q

O ABC-escore para ativar o protocolo de transfusão maciça se baseia em 4 variáveis:

A

FC> 120, mecanismos penetrantes, PAS <90mmHg e ou FAST positivo

72
Q

Valores=/>2 no ABC-score são preditores para o acionamento do:

A

Protocolo de transfusão maciça

73
Q

Nos pacientes com TCE grave, não está indicada:

A

Hipotensão permissiva

74
Q

Uma contraindicação absoluta da hipotensão permissiva nos casos:

A

TCEs grave

75
Q

A Cirurgia de controle de danos consiste em:

A
  • Controle do sangramento (tamponamento hepático com compressas).
  • Controle da contaminação da cavidade: sutura de orifícios ou ressecção de alças (não reconstruir o trânsito ou realizar anastomoses nesse momento)
76
Q

A lesões por trauma de diafragma (lacerações diafragmáticas) podem variar entre:

A

5-10cm ou mais

77
Q

Peritonite ou sinais de irritação peritoneal ao exame físico é indicação de:

A

Laparotomia exploradora

78
Q

A palavra baço tem 4 letras, logo, lesões acima do grau 4 são abordadas:

A

cirurgicamente

79
Q

O principal preditivo do sucesso do tratamento não operatório no trauma hepático, mesmo as lesões de elevada gravidade:

A

Estabilidade hemodinâmica

80
Q

Os pré-requisitos para tratamento não operatório são:

A
  • Estabilidade hemodinâmica à admissão ou adquirida após a reanimação inicial, independentemente do grau e extensão da lesão;
  • TC de abdome com contraste para definir o grau e extensão da lesão e quantificar o hemoperitônio (ausência de lesão intra e retroperitoneais- pâncreas e/ou vísceras ocas);
  • Transfusão de sangue limitada a quatro unidades.
81
Q

Sempre que possível deve-se evitar a _________________ no tratamento do trauma esplênico

A

Esplenectomia total

82
Q

No trauma fechado, o ______ é o órgão intra-abdominal mais frequente acometido.

A

Baço

83
Q

A maioria das lesões gástricas e duodenais ocorre por ______________. No trauma _____________, essa frequência é mais baixa que outros órgão como fígado e baço.

A

Traumatismo penetrante | abdominal

84
Q

O realinhamento e estabilização de um paciente com fratura de bacia e trauma de uretra posterior, devem ser realizados ____________ no atendimento inicial.

A

precocemente

85
Q

Projéteis mais rombos propagam:

A

em áreas maiores de energia

86
Q

Em relação aos ferimentos de arma de fogo é correto afirmar que o:

A

Tombamento ou guinada do projétil aumenta a área de lesão.

87
Q

O tipo de fratura que mais está associado a perdas sanguíneas é:

A

Compressão antero-posterior, com fratura em livro aberto , que pode represar litros de sangue em poucos minutos, sendo o grau III o mais grave

88
Q

A respeito das hérnias diafragmática, podem se apresentar_______________ após o trauma inicial

A

tardiamente, meses ou anos

89
Q

De acordo com AAST, gravidade da lesão é estimada com base na TC ou exploração cirúrgica. Grau I indica:

A

Hematoma que envolve o duodeno ou laceração sem perfuração

90
Q

De acordo com AAST, gravidade da lesão é estimada com base na TC ou exploração cirúrgica. Grau II indica:

A

Hematoma envolvendo mais de uma porção ou ruptura < 50% da circunferência ou laceração importante sem lesão do ducto ou perda de tecido

91
Q

De acordo com AAST, gravidade da lesão é estimada com base na TC ou exploração cirúrgica. Grau III:

A

Laceração com ruptura de 50-75% da circunferência da segunda porção ou ruptura de 50-100% da circunferência da primeira, terceira; 4ª porção.

92
Q

De acordo com AAST, gravidade da lesão é estimada com base na TC ou exploração cirúrgica. Grau IV indica:

A

Lesão com ruptura > 75% da circunferência da segunda porção ou envolvendo ampola ou ducto biliar comum distal

93
Q

De acordo com AAST, gravidade da lesão é estimada com base na TC ou exploração cirúrgica. Grau V indica:

A

Laceração maciça com ruptura do complexo duodenopancreático ou desvascularizaço do duodeno

94
Q

Classificação da lesão esplênica grau I:

A

Laceração da cápsula, sem sangramento, < 1 cm de profundidade no parênquima

95
Q

Classificação da lesão esplênica grau II:

A

Laceração da cápsula, sangramento ativo, 1-3cm de profundidade no parênquima que não envolve vasos trabeculares

96
Q

Classificação da lesão esplênica grau III:

A

> 3cm em profundidade no parênquima ou envolvendo vasos trabeculares

97
Q

Classificação da lesão esplênica grau IV:

A

Laceração envolvendo vasos segmentares ou hilares produzindo grande desvascularização (25% do baço)

98
Q

Classificação da lesão esplênica grau V:

A

Explosão esplênica, lesão no hilo com desvascularização do baço

99
Q

Lesões pequenas de cólon (<50% da circunferência da parede) está indicada:

A

Rafia primária se houver pouco tempo entre a lesão e cirurgia (4-6h), paciente estável hemodinamicamente e ausência de lesão vascular dessa área

100
Q

Lesões de cólon em pacientes estáveis hemodinamicamente estável está indicada:

A

Colectomia segmentar com anastomose primária

101
Q

Lesão de cólon no paciente com instabilidade hemodinâmica está indicada:

A

Colectomia segmentar com colostomia e sepultamento do coto distal (Cirurgia de Hartmann)

102
Q

Pacientes com lesão abdominal extensa (~9cm) e sinais de instabilidade está contraindicada:

A

Laparoscopia

103
Q

A Cirurgia de Hartmann nas lesões de cólon nos pacientes de pacientes hemodinamicamente instáveis está indicada:

A

Sigmoidectomia

104
Q

O valor normal da pressão intra-abdominal é

A

5-7 mmHg

105
Q

A laparotomia está indicada, no trauma abdominal penetrante, nos casos de:

A

Choque, peritonite ou evisceração. Lembrar da instabilidade!

106
Q

Pacientes com obesidade mórbida convive com o ________ da pressão intra-abdominal no dia-a-dia

A

aumento

107
Q

A presença de blush na lesão indica _____________, e a conduta inicial é _____________. Se falhar, o tratamento cirúrgico está indicado.

A

Sangramento ativo | Arteriografia com embolização

108
Q

A cerca do tratamento não operatório no trauma abdominal fechado, o tratamento deve ser feito em pacientes ___________ hemodinamicamente, desde que o diagnóstico de __________ parenquimatosa seja feito por TC e haja acompanhamento intensivo.

A

Estáveis | lesão de víscera

109
Q

A ocorrência de síndrome compartimental abdominal ocorre quando a pressão intrabadominal é igual ou maior que:

A

20 mmHg

110
Q

Para descomprimir a veia cava inferior, o útero deve ser desviado para a ___________ e a paciente deve ser mantida em _______________

A

Esquerdo | Decúbito lateral esquerdo

111
Q

Grau I de lesão do pâncreas:

A

Laceração ou hematoma pequeno

112
Q

Grau II de lesão do pâncreas:

A

Hematoma em mais de uma porção do órgão e/ou laceração de 50% da circunferência. Não há acometimento ductal

113
Q

Grau III de lesão do pâncreas:

A

Transecção distal e/ou lesão do parênquima com lesão ductal

114
Q

Grau IV de lesão do pâncreas:

A

Lesão proximal a veia mesentérica superior ou acometimento ampular

115
Q

Grau V de lesão do pâncreas:

A

Lesão grave em cabeça do pâncreas

116
Q

Hematomas da zona 1 da linha média secundários a lesão de aorta ou seus ramos são considerados graves e necessitam de:

A

Abordagem cirúrgica

117
Q

Pode levantar suspeita de _____________ na lesão duodenal em trauma fechado, visto que o duodeno recebe a ___________ produzida no pâncreas.

A

Hiperamilasemia | Amilase

118
Q

Exame padrão ouro nas lesões da transição toracoabdminal:

A

Laparoscopia

119
Q

Uma criança de 5 anos foi atropelada por motocicleta. Na avaliação inicial no pronto-socorro, é diagnosticada lesão esplênica isolada. Principal fator que deve ser levado em consideração para indicação cirúrgica:

A

Condição hemodinâmica

120
Q

A estabilização inicial por meio de lençol amarrado circundando o paciente com lesão instável do anel pélvico deve ser aplicada bilateralmente sobre

A

Trocanter maior do fêmur

121
Q

Mulher submetida a cirurgia pra controle de danos por trauma hepático grave. Evolui com oligúria, hipóxia, abdome muito distendido e aumento da pressão inspiratória. Conduta adequada para o paciente nesse momento é:

A

Descomprimir o abdome

122
Q

Na lesão traumática do anel pélvico, a causa mais frequente de hemorragia é a lesão de:

A

Plexo venoso pélvico

123
Q

Zona chamada de hepatoportal que contém a veia porta e a veia cava retro-hepática:

A

Quatro

124
Q

Zona conhecida como pélvica e contém a veia porta e veia cava retro-hepática:

A

Zona 3

125
Q

Zona lateral que contém vasos renais:

A

Dois

126
Q

Zona central contém aorta e veia cava:

A

Zona 1

127
Q

Estruturas que explicam o sangramento de retorno (sem melhora com a manobra de Pringle):

A

Retro-hepática da VCI e/ou veia hepática

128
Q

Em um paciente com trauma hepático grave, após a realização da Manobra de Pringle, não foi observado melhora do sangramento. Para esse paciente, a melhor abordagem cirúrgica da lesão é:

A

Shunt atriocaval

129
Q

Paciente com quadro infeccioso após retirada do dreno de tórax. Diagnóstico?Conduta:

A

Hemotórax retido| Videotoracoscopia ou VATS

130
Q

Medidas a serem adotadas nos pacientes com TCE grave:

A

Manter o cérebro perfundido e oxigenado (PAS > 100 ou 110mmHg e sat de O2> 98%)

131
Q

Medidas de cuidados nos pacientes com TEC grave:

A
  • Cabeceira elevada entre 30-45° (melhorar a perfusão intracraniana).
  • Sedação com propofol, midazolam e opioides para evitar a agitação que pode levar ao aumento da PIC.
  • Normotermia
    -soluções hipertônica
  • Anticonvulsivantes (maneira seletiva)
  • Profilaxia de ulcera de estressa com IBPs
132
Q

No caso de pacientes com febre ou sintomas perisistentes após 72 de tratamento com ATB ou em pielonefrite complicada, o exame de escolha é:

A

TC

133
Q

Os agentes mais comum da pielonefrite aguda são:

A

E.coli, Klebsiella (gram negativas)
E. Faecalis e S. Aureus

134
Q

Fatores predisponentes a pielonefrite complicada:

A

DM, insuficiência renal, transplante renal e imunodeficiência

135
Q

Classificação de Hinchey I na diverticulite aguda:

A

Abscesso pericólico ou flegmão

136
Q

Classificação de Hinchey II na diverticulite aguda:

A

Abscesso intra-abdominal ou retroperitoneal

137
Q

Classificação de Hinchey III na diverticulite aguda:

A

Peritonite purulenta

138
Q

Classificação de Hinchey IV na diverticulite aguda:

A

Peritonite fecal

139
Q

O volvo do ceco é um caso _______, e se não tratado rapidamente pode evoluir com __________ e ____________.

A

Cirúrgico| Gangrena| Perfuração intestinal

140
Q

A abordagem iniciais nas situações de bridas e aderências é:

A

conservadora com descompressão e alterações na reintroduçao da dieta, sobretudo em pacientes em PO recente.

141
Q

A agitação pode aumentar a pressão intracraniana (PIC). Esses agentes tem potencial para ajudar na sua redução. São eles:

A

Propofol, midazolam e opioides.

142
Q

Quando realizar TC de crânio em casos de TCE leve?

A
  • Glasgow < 15 até 2h após o trauma.
    -Suspeita de fratura de base de crânio (hemotímpano, olhos de guaxinim, hematoma de Battle, otorreia, rinorreia).
    -Vômitos (mais de 2 episódios).
    -Idade > 65 anos.
    -Uso de coagulantes.
  • Perda de consciência > 5 min.
  • Amnésia para fatos anteriores ao impacto (>30 minutos).
  • Mecanismo de trauma perigoso (atropelamento, ejeção de veículo, queda de altura maior que 1 metro ou 5 degraus).
    -Déficits neurológicos focais.
143
Q

Imagem na TC em lua crescente é sugestivo de:

A

Hematoma subdural

144
Q

Localização principal do hematoma subdural:

A

Frontotemporoparietal

145
Q

Mecanismo de trauma subdural:

A

Difuso e maior (aceleração/ desaceleração), queda em idosos.

146
Q

Origem do hematoma subdural:

A

Veias ponte

147
Q

Decorre de um trauma direto em região temporal ou temporoparietal (fratura óssea com lesão da art. meníngea média):

A

Hematoma extradural

148
Q

Imagem da TC é de lente biconvexa com presença do intervalo lúcido com perda de consciencia, seguida de melhora parcial ou completa e finalmente piora neurológica súbita.

A

Hematoma extradural

149
Q

O pescoço pode ser dividido anatomicamente nas seguintes zonas:

A

1) zona I entre as clavículas, no anel torácico superior e cartilagem cricóide.
2) Zona II ente cartilagem cricoide e ângulo da mandíbula.
3) Zona III: ângulo até a mastoide (base do crânio)

150
Q

A tríade de Cushing que refere a combinação de bradicardia, hipertensão e respiração alterada é indicativa de:

A

Hipertensão intracraniana

151
Q

Resposta reflexa é causada por uma decorrência da isquemia causada pelo aumento da pressão intracraniana que leva a uma vasconstrição sistêmica e aumento da frequência cardíaca. Trazendo como sintomas: bradipneia, bradicardia e hipertensão constituem a:

A

Tríade de Cushing

152
Q

Paciente vítima de trauma, com intervalo lúcido (perda momentânea de consciência do paciente no local), seguido por rebaixamento. Ele apresenta:

A

TCE, hematoma epidural agudo por sangramento da artéria meníngea média à direita e craniotomia descompressiva à direita.

153
Q

É um sinal clássico de herniação do uncus:

A

Dilatação ispsilateral com hemiparesia contralateral

154
Q

O objetivo primário do tratamento do trauma craniano é:

A

Minimizar as complicações oriundas da lesão que são potencialmente comprometedoras à vida

155
Q

Em uma proporção de pacientes que receberam enxerto de artéria torácica interna esquerda há estenose da artéria subclávia esquerda à jusante da mesma que pode resultar em:

A

Síndrome do roubo de fluxo coronariano subclavio e déficit de fluxo coronariano a partir do enxerto.

156
Q

Conduta inicial em um pneumotórax hipertensivo:

A

Toracocentese por meio da punção com agulha grossa, seguida da drenagem torácica

157
Q

insuficiência respiratória + hipotensão arterial +enfisema subcutâneo + abolição de murmúrios vesiculares em hemitórax direito. Conduta:

A

Dreno de tórax em selo d’água

158
Q

No caso de contusão pulmonar, a conduta para melhor a oxigenação tecidual, além da suplementação de oxigênio é:

A

Reposição volêmica com cristaloide aquecida sem hiper-hidrataar e analgesia

159
Q

O grau de dano pulmonar apresentado por um paciente com trauma torácico contuso e tórax instavel depende da

A

Gravidade da contusão pulmonar

160
Q

A Incisão de Clamshell é uma:

A

Toracotomia anterolateral bilateral

161
Q

A principal causa de perfuração esofágica é:

A

Iatrogênica

162
Q

Principal indicação para colocação de dreno em aspiração:

A

Falha de reexpansão pulmonar

163
Q

Na avaliação inicial por imagem do paciente politraumatizado deve-se realizar:

A

Radiografia em perfil da coluna cervical, AP do tórax e panorâmica da bacia

164
Q

Uma das complicações mais graves da hipotermia é a:

A

Fibrilação ventricular

165
Q

É definida como grave quando a temperatura central é menor do que 32°C:

A

Hipotermia

166
Q

O fator de necrose tumoral é uma das citocinas liberadas no trauma. Um dos seus efeitos sistêmicos é a:

A

Anorexia

167
Q

A regra dos 9 pode ser usada apenas e:

A

Adolescentes maiores de 14 anos

168
Q

Hiperamilasemia pode levantar a suspeita de lesão duodenal em trauma __________, visto que é o duodeno recebe a amilase produzida no pâncreas

A

fechado

169
Q

São hematomas da linha média secundário a lesões de aorta e de seus principais ramos, considerados graves e demandam abordagem cirúrgica imediata. Que zona estamos falando?

A

1

170
Q

Tem localização lateral, ao redor da loja renal e decorrem de lesões dos vasos renais ou do parênquima renal que deve ser abordado cirurgicamente quando penetrante ou estiverem em expansão. A que zona se refere:

A

2

171
Q

É a porção inferior do abdome (região pélvica), são hematomas secundários a fraturas pélvicas (mais comum) ou lesão de vasos ilíacos. Que zona estamos nos referindo?

A

3

172
Q

Na cirurgia para controle do dano, o procedimento que deve ser evitado nesta fase é:

A

Anastomose intestinal

173
Q

Na lesão traumática aguda do anel pélvico, a causa mais frequente de hemorrágica é a lesão de:

A

Plexo venoso pélvico

174
Q

Um trauma duodenal com laceração e ruptura menor que 50% da circunferência no paciente estável deve ser tratado por meio de:

A

Sutura simples em 1 ou 2 planos

175
Q

A coagulopatia no caso de um paciente portadora de FA está indicada a:

A

Esplenectomia