CLM 01 Flashcards

1
Q

Classificação da Sd Ictérica

A

Bilirrubina Direta e Bilirrubina Indireta

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Q

Doenças envolvidas com Bilirrubina Direta

A

Hemólise ou Metabolismo

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Q

Doenças envolvidas com Bilirrubina Indireta

A

Colestase / Hepatites / Metabolismo

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4
Q

Características Laboratoriais da Hemólise

A

Anemia + ⬆️ LDH/Reticulocitos + ⬇️ Haptoglobina (capta globina)

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5
Q

Quadro clínico de BD

A

Acolia fecal + Colúria +/- Prurido

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6
Q

Características Laboratoriais Hepatite

A

⬆️ AST (TGO) e ALT (TGP) > 10x da Normalidade | Fosfatase Alcalina e GGT “tocadas” (geralmente levemente aumentada)

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7
Q

Causas relacionadas com transaminases > 1.000 mg/dl

A

Viral, Isquemia ou Drogas

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8
Q

Qual marcador é o mais específica para o fígado

A

ALT

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9
Q

Qual marcador mais específico para hepatite alcoólica

A

AST (AST > ALT)

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10
Q

Características Laboratoriais Colestase

A

⬆️ Fosfatase alcalina e GGT > 4x da normalidade | AST e ALT “tocadas” (geralmente levemente aumentada)

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11
Q

Características Laboratoriais Dç do Metabolismo BD

A

Enzimas Normais

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12
Q

Características Laboratoriais Dç do Metabolismo BI

A

Sem anemia

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13
Q

Distúrbios do metabolismo relacionados a BI

A

Síndrome de Gilbert e Síndrome de Grigler-Najjar

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14
Q

Aspectos gerais da Gilbert

A

Deficiência Parcial Leve da GT
Bd < 4 | Comum: 7-9% (homens)
Precipita: jejum, exercício, febre, álcool…
Melhora: dieta hipercalórica e fenobarbital

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15
Q

Aspectos gerais da Síndrome de Grigler-Najjar

A

Mais grave
Gt Deficiente (até 3 dias de vida)
Tipo I: Total (Bd 18-45) “Kernicterus” → Tto Transplante
Tipo II: Parcial (Bd 6-25) → Fenobarbital

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16
Q

Distúrbios do metabolismo envolvidos com BD

A

Dubin-Johnson e Rotor

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17
Q

Aspectos gerais da Dubin-Johnson e Rotor

A

Mais rara
Problema na excreção (Benignas)

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18
Q

Definição de Hepatites AGUDA

A

< 6 meses

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19
Q

Definição de Hepatites CRÔNICA

A

> 6 meses

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20
Q

Quais são as Hepatites Virais

A

Hepatite A, B, C, D e E

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21
Q

Formas de Transmissão das Hepatites Virais

A

Hepatite A | E: Fecal-oral
Hepatite B | C | D: Parenteral

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22
Q

Duração da Hepatite A

A

Hepatite A: 4 semanas

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23
Q

Duração Hepatite B e D

A

Hepatite B-D: 8-12 semanas

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24
Q

Duração da Hepatite E

A

Hepatite E: 5-6 semanas

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25
Q

Duração da Hepatite C

A

Hepatite C: 7 semanas

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26
Q

Complicação mais comum Hepatite A

A

Colestase

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27
Q

Complicação mais comum Hepatite B

A

Fulminante, Crônica e Autoimune

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28
Q

Complicação mais comum Hepatite C

A

Crônica e Autoimune

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29
Q

Marcador Hepatite A

A

ANTI-HAV IgM (+) e IgG (se paciente foi exposto)

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30
Q

Quadro clínico Hepatite A (grupo de risco)

A

Maioria Assintomático (cuidado com idosos e hepatopata)

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31
Q

Tratamento Hepatite A

A

Suporte

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32
Q

Profilaxia Hepatite A (pré e pós exposição)

A

Pré exposição:
- Viajante
- Calendário

Pós exposição: ate 2 semanas
- ≥ 1 ano: Vacina 12 e 18 meses
- < 1 ano ou Alérgico: Imunoglobulina (IG)
- se pré-exposição entre 6 meses-1 ano: vacina
Imunodeprimido: Vacina + Imunoglobulina

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33
Q

Grupo de risco Hepatite E

A

Gestante (forma fulminante 20%)

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34
Q

Conteúdo viral Hepatite B

A

DNA

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35
Q

Antígenos da Hepatite B

A
  1. HBsAg
  2. HBcAg
  3. HBeAg
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36
Q

Marcador da incubação Hepatite B (1º marcador)

A

HBsAG

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37
Q

Marcadores que definem Hepatite B Aguda ou Crônica

A

Anti-HBc IgM (+): Aguda

Anti-HBc Total / IgG (+): Crônica

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38
Q

Marcador de cura ou imunização contra Hepatite B

A

Anti-Hbs (+)

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39
Q

Grupo de risco para cronificação da Hepatite B

A

RN

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40
Q

Quais situações é recomendado a utilização do Antiretroviral na Hepatite B

A

Pacientes Graves ou Crônicos

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41
Q

Manifestações Extra-hepaticas da Hepatite B

A
  1. Glomerulonefrite Membranosa
  2. PAN (poliartrite nodosa)
  3. Gianottu-Crosti estão associada a Hepatite B
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42
Q

Quais marcadores envolvidos no Diagnóstico de Hepatite B

A

HBsAg
Anti-HBc IgM e IgG
Anti-HBs
HBeAg
Anti-HBe

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43
Q

Como é diagnosticado Hepatite B Aguda

A

HBsAg + (< 6 meses) e Anti-HBc IgM +

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44
Q

Como é diagnosticado Hepatite B Crônica?

A

HBsAg + (> 6 meses) AntiHBc IgG +

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45
Q

Mutante Pré-core (Hepatite B)

A

HBsAg (+)
HBeAg (-)
⬆️ Transaminases

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46
Q

Marcador que confirma Mutante Pré-core (Hepatite B)

A

HBV-DNA ⬆️ ⬆️ ⬆️

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47
Q

Profilaxia Hepatite B (Pré-exposição e Pós-exposição)

A

Pré-exposição: Vacina 3 doses (0-1-6 meses)
Se Anti-HBs (-) após as 3 doses:
- < 2 meses da ultima dose: novo esquema
- > 2 meses: 1 dose e checa

Pós-exposição: Vacinação + Imunoglobulina até 7 dias (exceto vacinados)
- Vitima sexual IG até 14 dias
- Imunodeprimidos IG (mesmo se vacinado)

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48
Q

Infecção Perinatal Hepatite B - Orientações gestantes

A

Gestante com Hep. B:
Tenofovir (24a-28a semana)
Não indicação de cesárea

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49
Q

Infecção Perinatal - Orientações RN (mãe diagnóstico Hepatite B)

A
  • Sempre Vacina + Imunoglobulina (até 12 horas)
  • Banho em água corrente
  • Aleitamento Permitido!
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50
Q

Características Hepatite D

A
  • Mediterrâneo / Amazônia
  • Só existe com o Vírus B
  • Coinfecção: D e B agudas
  • Não aumenta risco de cronicidade
  • Super infecção B Crônica
  • Aumento do risco de Fulminante (20%) e Cirrose
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51
Q

Marcador Hepatite C

A

HCV-RNA

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52
Q

Manifestações Extra-hepaticas Hepatite C

A
  • Crioglobulinemia
  • GN Mesangiocapilar
  • Liquen Plano
  • Porfiria
  • Anti-LKM 1
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53
Q

Quais paciente com Hepatite C (+) deve ser tratados

A

TODOS!

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54
Q

Hepatite Autoimune Classificação

A

Colangite Biliar Primaria
Colangite Esclerosante Primária

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55
Q

Características da Colangite Biliar Primária

A

Mulher jovem (30-60 anos)
FAN (+)
Anticorpo Anti-músculo liso (AML)

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56
Q

Quadro clínico Colangite Biliar Primária

A

Colestase
- Icterícia + Prutido
- Hiperpigmentação
- Xantelasma

Disabsortiva
- Esteatorreia
- Queda de Vitaminas lipossoluveis (ADEK)

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57
Q

Laboratoriais Colangite Biliar Primária

A
  • ⬆️ FA + GGT com USG e CPRE
  • Anticorpo Anti-mitocôndria (95% - caracteristico)
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58
Q

Tratamento Colangite Biliar Primária

A
  • UDCA
  • Fase tardia: Transplante
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59
Q

Característica Colangite Esclerosante Primária

A
  • Grandes ductos vias biliares
  • Homem
  • Retocolite Ulcerativa
  • p-ANCA
60
Q

Laboratoriais Colangite Esclerosante Primária

A

p-ANCA

61
Q

Tratamento Colangite Esclerosante Primária

A
  • Retarda Evolução CBP: Acido Ursodesoxicólico
  • CEP com estenose biliar significativa: Stent
  • Cirrose: Transplante hepatico
62
Q

Tratamento Hepatite Autoimune

A

Corticoide + Azatioprina
- Exceto assintomáticos e formas leves

63
Q

Definição Insuficiência Hepática Aguda (Hepatite Fulminante)

A

Doença com duração < 26 semanas (menos de 6 meses) associada a (critérios):
- Coagulopatia: INR ≥ 1,5 + Encefalopatia hepatica

64
Q

Etiologia Insuficiência Hepática Aguda

A
  • Parecetamol (EUA, RU)
  • Hepatite B (Brasil)
65
Q

Fisiopatologia Insuficiência Hepática Aguda

A
  • Morte dos hepatocitos
  • Liberação de citocinas inflamatorias
    • Gerando vasodilatação periferica
    • Consumo do complemento: predispõe a infecções
    • Insuficiência renal aguda
  • Edema Cerebral
66
Q

Quadro clínico Insuficiência Hepática Aguda

A

Encefalopatia hepatica (obrigatorio)

Inespecíficos: Mal estar / Ictericia / Dor abdominal no QSD / Nauseas e Vômitos

67
Q

Laboratório Insuficiência Hepática Aguda

A
  • INR ≥ 1,5 (obrigatorio)
  • ⬆️ Bilirrubinas / ⬆️ AST e ALT
  • ⬆️ Creatinina e ureia
  • Hipoglicemia (perda do glicogenio)
  • Acidose metabolica
68
Q

Diagnóstico Insuficiência Hepática Aguda

A

CLÍNICO!

Encefalopatia hepática + INR ≥ 1,5 de inicio recente

69
Q

Investigar a etiologia Insuficiência Hepática Aguda

A
  • Uso de parecetamol
  • Sorologia virais
  • Marcadores de autoimunidade
  • US de abdome com Doppler
70
Q

Tratamento Insuficiência Hepática Aguda

A
  • Tratar a causa especifica
  • Internação na UTI
  • Suporte nutricional (hipogicemia): Soro glicosado a 10% + Dieta enteral
    Encefalopatia hepatica
    • Grau l e ll: elevação da cabeceira / evitar sedação
    • Grau lll e lV: Intubação orotraqueal / manitol lV (Hipertensão intracraniana)
  • Infecções: ATB se suspeita
71
Q

Tratamento casos graves insuficiência hepática aguda

A

Transplante

72
Q

Indicação do transplante hepatico (insuficiência hepática aguda)

A

Criterios de King´s College
- Se etiologia Paracetamol
- pH arterial < 7,3 OU
- EH lll / lV e INR > 6,5 (TAP > 100s) e Cr > 3,4
- Qualquer outra etiologia
- INR > 6,5 OU tres dos a seguir
- Etiologia: Heptite medicamentosa ou indeterminada
- Idade < 10 ou > 40 anos
- Intervalo ictericia até o coma > 7 dias
- INR > 3,5
- Bilirrubina total > 18

73
Q

Quadro clínico Heptite Medicamentosa

A

Maioria ASSINTOMATICO

Inespecificos: Mal-estar / ictericia / dor abdominal no QSD / Nauseas e vomitos

74
Q

Laboratório Hepatite Medicamentosa

A
  • ⬆️ Enzimas hepaticas: ALT (TGP), AST (TGO) ou Fosfatase Alcalina (predomínio Fa)
  • ⬆️ Bilirrubinas
75
Q

Diagnóstico Hepatite Medicamentosa

A

CLÍNICO

Excluir outras hepatites: Investigar uso de alcool, heptites virais, doença autoimune….

Início da droga até 6 meses

76
Q

Hepatite Medicamentosa Critérios de Risco

A

Idade > 50 anos
Ingestão de múltiplos medicamentos

77
Q

Tratamento Hepatite Medicamentosa

A

Suspensão da droga envolvida + Antídoto

78
Q

Em Caso de Hepatite por Paracetamol - Conduta (Hepatite Medicamentosa)

A

Antidoto: N-acetilcisteina
- Via oral: 140 mg/kg (ataque) + 70 mg/kg 4/4h, por 3 dias
- Via IV: 300 mg/kg, infundir em 21h

79
Q

Quais enzimas predominam na Síndrome Colestatica

A

Enzimas Canaliculares: Fosfatase Alcalina (FA) e Gama GT (GGT)

80
Q

Causas de Colestase

A
  1. Doença Calculosa Biliar
  2. Neoplasia Maligna
  3. Doença Autoimune de Via Biliar
81
Q

Investigação Inicial (Exame Inicial) para Colestase

A

USG

82
Q

Tipo de Cálculo mais comum

A

Colesterol (amarelo)

83
Q

Quadro clínico Colelitiase

A
  • Maioria ASSINTOMÁTICO
  • Dor: vai aliviando em 6 horas
84
Q

Diagnóstico (padrão ouro) Colelitiase

A

USG

85
Q

Tratamento Colelitiase

A

Colecistectomia Vieolaparoscópica (CVL)

86
Q

Indicação de Tratamento para Colelitiase

A
  • Sintomático
  • Assintomático se:
    • Calculo > 3 cm (> 2,5 cm)
    • Pólipos (risco neoplasia)
    • Vesícula em Porcelana (risco neoplasia)
    • Anemia Hemolítica
87
Q

Fisiopatologia Colecistite

A

Inflamação por um cálculo obstrutivo a vesícula (cálculo obstruí infundibulo por muito tempo → Infecção → inflama)

88
Q

Quadro clínico Colecistite

A
  • Dor > 6-18 horas
  • Febre / Leucocitose / ⬆️ PCR
  • Sinal de MURPHY (sinal clássico do quadro)

NÃO se espera quadro ICTÉRICO

89
Q

Diagnóstico Colecistite

A

USG

90
Q

Características USG Colecistite

A

Calculo impactado, parede espessada (> 3 mm)

91
Q

Exame padrão ouro Colecistite

A

Cintilografia Biliar (Ausencia de contraste na vesícula biliar)

NÃO é mais utilizado

92
Q

Tratamento Colecistite

A
  1. Medidas gerais + Antibiótico (E. coli)
  2. Colecistectomia por VLP PRECOCE (ideal < 72 horas)
93
Q

Pacientes Instáveis/Graves Conduta Colecistite

A

Colecistostomia percutânea

CVL após melhora

94
Q

Pacientes Instáveis/Graves Conduta Colecistite

A

Colecistostomia percutânea

CVL após melhora

95
Q

Pacientes Instáveis/Graves Conduta Colecistite

A

Colecistostomia percutânea

CVL após melhora

96
Q

Classificação Toquio Guideline (TG - 18)

A

Grau III (disfunção orgânica): ⬇️ Consciencia, ⬇️ Plaquetas, Aminas, Oliguria ou Creatina > 2, INR > 1,5
- Colescitomia percutanea

Grau II:

Grau I:

97
Q

Complicações Colecistite

A

Perfuração / Colecistite Enfisematosa

98
Q

Características da complicação Perfuração (colecistite)

A

Fístula no orgão vizinho
Fistula: ileo biliar (obstrução intestinal)
- Triade de Rigler
- Obstrução de delgado
- Imagem: Calculo Ectópico
- Pneumobilia (ar na vesicula)

99
Q

Características da complicação Colecistite Enfisematosa

A
  • Ar acomulado na parede da vesicula biliar
  • Bactéria (clostridium) - mecanismo dela é fazer ar
  • Quadro mais grave, 1% dos casos, Idosos (> 60 anos), Homens, DM
100
Q

Quadro clínico Coledocolitiase

A
  • Assintomática (50% dos casos)
  • Icterícia (colestática): FLUTUANTE
  • Vesícula IMPALPAVEL
101
Q

Diagnóstico Coledocolitiase

A

USG 1° passo

Confirmatórios
- Colângio RM
- USG EDA
- CPRE

102
Q

Tratamento Coledocolitiase

A

CPRE + CVL

103
Q

Exame que faz Diagnóstico e Tratamento Coledocolitiase

A

CPRE

104
Q

Fisiopatologia Colangite

A

Fisiopato: Infecção + Obstrução

105
Q

Tríade de Charcot e Tratamento

A

NÃO GRAVE

FEBRE + ICTERíCIA + DOR ABDOMINAL

Tratamento:
- ATB
- Drenagem das vias biliares

106
Q

Pentade de Reynolds e Tratamento

A

GRAVE

Charcot + Hipotensão + ⬇️ SNC

Tratamento
- ATB + Drenagem das vias biliares (IMEDIATA obrigatória)

107
Q

Toquio Guidline (TG - 18)

A

Grau III (disfunção orgânica): ⬇️ Consciencia, ⬇️Plaquetas, Aminas, Oligúria ou Creatina > 2, INR > 1,5**
- ATB e Drenagem das vias biliares (IMEDIATO)

Grau II: ⬆️ou⬇️ Leuco; > 39°C; ≥ 75 anos; bilirrubina ≥ 5 mg /dl; ⬇️albumina
- ATB e Drenagem das vias biliares

Grau I (sem critérios para II ou III)
- ATB
- Drenagem (se necessario)

108
Q

Característica e local mais comum Tumor Periampular

A

Cabeça do pâncreas

CA 19.9 / AdenoCA Ductal

109
Q

Quadro clínico Tumor Periampular

A
  • Ictericia PROGRESSIVA
  • Emagrecimento
  • Vesicula de Courvoisier
    • PALPAVEL E INDOLOR (sinal classico)
110
Q

Tratamento Tumor Periampular

A

Cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia)

Mas MAIORIA É AVANÇADA (não tem tratamento)

111
Q

Cabeça do pâncreas: status para ressecação

A

Ressecavel

Boderline
- O tumor envolve ≤ 180° as artérias (tronco celiaco, AMS) do pancreas
- Contato venoso (V. porta, VMS) > 180°
- Conduta: Neoadjuvancia + Cirurgia

Irressecável

112
Q

Tumor de Klatskin tipo mais comum

A

Colangiocarcinoma

113
Q

Quadro clínico Tumor de Klatskin

A
  • Icterícia PROGRESSIVA
  • Emagrecimento (perda de tempo)
  • Vesícula IMPALPÁVEL
114
Q

Diagnóstico Tumor de Katskin

A

USG

115
Q

Características USG Tumor de Katskin

A
  • Vesicula murcha
  • Dilatação Intra-heptica
116
Q

Classificação Bismuth

A

TIPO I: Acomete Hepetico comum

TIPO II: Acomete Junção dos hepticos

TIPO IIIa: Acomete Hepatico Direito

TIPO IIIb: Acomete Heptico esquerdo

TIPO IV: Acomete Ambos os Hepaticos

117
Q

Fisiopatologia Hepatite Alcoólica

A

Bebedor crônico → Libação → Acetaldeído → Agressão

118
Q

Quadro clínico Hepatite Alcoolica

A

Hepatite: Febre, Dor, TGO (AST) > TGP (ALT), transaminases até 400 U

Leucocitose: Reação leucemoide

119
Q

Tratamento Hepatite Alcoólica (grave e alternativa)

A
  • Grave (se Maddrey ≥ 32): Corticoide (28 dias)
  • Alternativa: Pentoxifilina
120
Q

Fisiopatologia Síndrome de Mirizzi

A

Compressão do ducto hepatico comum por um calculo impactado no infundíbulo ou ducto cistico (É uma Colecistite com Ictericia)

121
Q

Quadro clínico Síndrome de Mirizzi

A

Colecistite + Icterícia

122
Q

Classificação de Csendes

A
  • Tipo I: obstrução sem fistula
  • Tipo II: Fistula 1/3 da via biliar (destuindo a anatomia da via biliar)
  • Tipo III: Fistula 2/3 da via biliar (destuindo a anatomia da via biliar)
  • Tipo IV: Toda a circunferencia (destuindo a anatomia da via biliar)
123
Q

Tratamento Síndrome de Mirizzi

A

Depende do Tipo:
- Tipo I: Colecistectomia
- Tipo II, III e IV: Colecistectomia e Coledocoplastia

124
Q

Pressão ideal para Videolaparoscopia

A

10-15 mmHg

125
Q

Fluxo ideal para Videolaparoscopia

A

1-3 L/min (lento)

126
Q

Contraindicações para Videolaparoscopia

A
  • Instabilidade Hemodinâmica
  • Doença cardiopulmonar grave
127
Q

Gás ideal e suas características para Videolaparoscopia

A

Gás Carbônico
- Não inflamável
- Baixo custo
- Alta solubilidade

128
Q

Se aumentar a Pressão Intra-abdominal qual será a Repercussão Sistema Respiratório (Videolaparoscopia)

A

Diminui complacencia ( ⬇️ O2 | ⬆️ CO2: Hipercapnia)

129
Q

Se aumentar a Pressão Intra-abdominal qual será a Repercussão Sistema Cardiovascular e qual conduta (Videolaparoscopia)

A
  • Principal arritimia é Bradicardia (Inicio da cirurgia)
  • Se bradicardia = desinsuflar (fluxo 1-3 L/min → Desfazer pneumoperiotonio (1° passo) → se não deu certo = Atropina (2° passo))
130
Q

Se aumentar a Pressão Intra-abdominal qual será a Repercussão Renal (Videolaparoscopia)

A

⬇️TFG | Oliguria

131
Q

Se aumentar a Pressão Intra-abdominal qual será a Repercussão SNC (Videolaparoscopia)

A

⬆️Fluxo | ⬇️RV = ⬆️PIC

132
Q

Indicação Cirúrgica para Pólipo de Vesícula

A
  • Pólipo + Cálculo
  • Idade > 50 anos
  • Tamanho > 1 cm
  • Crescimento documentado na USG
    • Ex. Polipo < 0,5 cm, idade 30 anos e apos remarcar usg creceu polipo.
133
Q

Indicações de Colicistectomia

A

Lítiase, Vesicula em Porcelana, Colangite esclerosante, Cistos

134
Q

Câncer de Vesícula fatores de risco

A

Lítiase, Vesicula em Porcelana, Colangite esclerosante, Cistos

135
Q

Sexo mais acometido por Câncer de Vesícula

A

Feminino

136
Q

Quadro clínico e Diagnóstico Câncer de Vesícula

A

Assintomatio e Incidental pós-colecistectomia (descoberto)

137
Q

Classificação Câncer de Vesícula

A

T1 (muscular) → colecistec. Convencial

T2 (passou da muscular) → Colicestec. Estendida (+IVB e V)

T3 e T4 (perfura serosa) → Colecistec. Radical
- Ex: Colecistectomia + hepatectomia esquerda (IV ao VIII)

T4 (estrutra vital ou 2 visceras adjacente)→ Inavde V. porta / A. Hepatica / Extra

138
Q

Fisiopatologia Cistos de Vias Biliares

A

Junção pacreatobiliar longa (> 2 cm) → faz força para excretar bile → gera refluxo (enzimas pancreaticas)

139
Q

Quadro clínico do Cistos de Via Biliares (triade dos cistos biliares)

A

Icterícia + Dor no QSD + Massa Palpável

140
Q

Classificação de Todani (cistos de vias biliares)

A

Tipo I: acomete extra-hepatico forma fosiforme

Tipo II: é extra-hepatico e forma Diverticular

Tipo III: Intraduodenal ou Coledococele

Tipo IV: Multiplas Extra (IVb) com ou sem Intra (IVa)

Tipo V: Multiplas intra-hepaticas (caroli)

141
Q

Exames de imagens para Cistos de Vias Biliares

A

CPRE, Colangio RM, TC

142
Q

Tratamento do Cistos de Vias Biliares

A

Tipo I, II, IIVa, IVb (riscos de neoplasia): Ressecção da via biliar + Colecistectomia
- Reconstrução: Biliodigestivo

Tipo III (baixo risco): Esfincterotomia endoscópica (CPRE)

Tipo V (Dç de Caroli)
- Tipo V (Restrito): Hepatectomia parcial
- Tipo V (Difuso/completo): Transplante hepatico

143
Q

Complicações do Cistos de Vias Biliares

A

Neoplasia (tipo I, II, IVa, IVb)

144
Q

Visão Crítica de Segurança (Fissura de Rouvier)

A
  • Trigno de Calot totalmente dissecado (sem gordura)
  • Infundibulo da vesicular totalmente livre/dissecado da placa hilar
  • 2 estruturas finas entrando na vesícula biliar
145
Q

Classificação de Starsberg (lesão iatrogenica)

A
  • Tipo A: FISTULA → Ducto menor (cistico e Luschkas)
  • Tipo B: ESTENOSE → Ducto hepático direito aberrante
  • Tipo C: FISTULA → Ducto hepatico direito aberrante
  • Tipo D: FISTULA → Ducto Principal (lateral)
  • Tipo E: ESTENOSE → Ducto Principal
    • E1: Estenose no Hepatico comum > 2 cm
    • E2: Estenose no Heptico comum < 2 cm
    • E3: Pegou a placa hilar
    • E4: Pegou placa hilar e foi para um dos lados (direito ou esquerdo)
    • E5: Estenose da via biliar principal + ducto direito aberrante (muito raro)
146
Q

Tratamento Lesão Iatrogenica

A

INTRAOPERATORIO
- Lesão do Ducto Principal
- Lesão < 30%: Dreno de Kehr
- Lesão > 30%: Biliodigestiva
- Ducto secundário
- < 3mm: Ligadura
- > 3 mm: Biliodigestiva

PÓS-OPERATORIO
- Fistula do Ducto Cístico
- Drenagem Percutânea + CPRE
- Fistula Ducto Principal
- Drenagem trans-hepatica → Biliodigestiva
- Estenose Cicatricial
- CPRE c/ protese ou Biliodigestiva

Calibre Pequeno: Liagdura
Calibroso (grande): Biliodigestiva ou CPRE