CLM 07 Flashcards

(125 cards)

1
Q

Definição de Pneumonia Comunitária

A

Ocorre fora do Ambiente Hospitalar

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2
Q

Causas de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC)

A

Aspiração (principal) | Inalação | Hematogênica | Extensão Direta

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3
Q

Diagnostico Pneumonia Comunitária

A

CLINICA + RADIOGRAFIA

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4
Q

Clinica da Pneumonia Comunitária

A

Febre, Tosse, Dispneia, Dor torácica, Crepitações…

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5
Q

Radiografia da Pneumonia Comunitária

A

Padrões: LOBAR x BRONCOPNEUMONIA

  • Lobar: Hipotransparencia de um lobo pulmonar (pneumococo)
  • Broncopneumonia: Partes do lobo acometido
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6
Q

O que define se o Germe é Típico ou Atípico na Pneumonia Comunitária

A

AGENTES TIPICOS x ATIPICOS (tem ou não parede celular)
- Coram pelo Gram?
- Respondem a B-Lactamicos?

TIPICOS (tem parede): Coram Gram | Respondem B-Lactamicos

ATIPICOS (não tem parede): Não Coram Gram | Respondem a Macrolideo

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7
Q

Quadro clinico e Radiológico Pneumonia Típicas x Atípicas

A

TÍPICO
- Quadro AGUDO
- FEBRE ALTA / TOSSE PRODUTIVA
- Padrão Radiográfico: Hipotransparenia (branca)
- PNEUMONIA LOBAR
- BRONCOPNEUMONIA (acometimento saltatorio, em varios lugares. não respeita limite de lobos)
- Germes Típicos, Exceto: Legionella

ATÍPICO
- Quadro SUBAGUDO (mais ou menos 10 dias)
- Sindrome Gripal (FEBRE, TOSSE SECA, MIALGIA, DOR DE GARGANTA)
- Radiografia: Pneumonia Intersticial (bolas pequenas hipertransparente/mais pretas)
- Agente: Germes Atípios, Exceto: Legionella

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8
Q

Agentes Típicos relacionados com a Pneumonia Comunitária

A
  1. PNEUMOCOCO (principal)
  2. HAEMOPHILLUS INFLUENZA
  3. KlLEBSIELLA PNEUMONIAE
  4. STAPHYLOCOCUS AUREUS
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9
Q

Características do Streptococco pneumoniae

A
  • MAIS COMUM
  • Qualquer padrão radiológico
    - + Comum: Broncopneumonia
    - + Especifico: Lobar
    - Outros: INTERSTICIAL/ DERRAME / Pneumonia Redonda (pseudotumoral)
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10
Q

Características do H. Influenza

A
  • Gram (-)
  • Mais comum na DPOC* e Idoso
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11
Q

Características da Klibsiella pneumoniae

A
  • Gram (-)
  • Mais Suscetíveis: Etilista 🍺* e Diabéticos 🍬
  • Pode causar Pnuemonia Necrosante
  • Pneumonia do Lobo Pesado (Friedlander)
  • Radiografia: Hipotransparencia no lobo superior (hipotransparencia faz um abaulamento para baixo)
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12
Q

Características do Staphylococcus Aureus

A
  • Gram (+) em chachos
  • Mais Suscetíveis: Drogas IV / Pós influenza / Fibrose Cística / Broquiectasias
  • Grave, Necrosante, Derrame, Pneumatocele
  • Pneumatoceles (tipo um cisto de paredes finas com ar dentro - “bolha”)
  • Tratar pneumonia que trata pneumatoceles
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13
Q

Agentes ATÍPICOS relacionados com a Pneumonia Comunitária

A
  1. MYCOPLASMA PNEUMONIAE (2° mais comum)
  2. LEGIONELLA
  3. CLAMYDIA PNEUMONIAE
  4. ANAERÓBIOS
  5. INFLUENZA
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14
Q

Características do Mycoplasma pneumoniae

A
  • Síndrome Gripal (+) e/ou Miringite bolhosa ou e/ou Anemia hemolítica e/ou Reynaud e/ou Guillain barret
  • Miringite bolhosa (dor de ouvido e otoscopia com bolha na membrana timpânica)
  • Anemia hemolitica autoimune (ictericia / geralmente associada ao IgM)
  • Síndrome de Stevens-Johnson
  • Fenômeno de Reynaud
  • Síndrome de Guillain Barré
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15
Q

Características da Clamydia pneumoniae

A
  • Acometimento de Vias Áreas Superior (VAS
  • C. trachomatis: IST
  • C. psittaci: pássaros (pombo, aves e etc) - acometimento pulmonar
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16
Q

Características dos Anaeróbios

A
  • Mais suscetíveis:🦷 Dente em mau estado de conservação
  • Fator de risco para macroaspiração** (ex. demência, acalasia, paciente om redução nível de consciência ou bebeu muito álcool)
  • Tratamento: **AMOXI-CLAVULANATO OU CLINDA (≥ 3 sem)
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17
Q

Características do Influenza

A
  • SINDROME GRIPAL - Pode ser GRAVE: SINDROME RESPIRATORIA AGUDA GRAVE (SRAG)
  • 😮‍💨 Dispneia ou Desconforto Respiratório: ⬇️ Sat. <95% / ⬇️ PA
  • Diagnostico: SWAB NASOFARINGE + PCR
  • Tratamento: OSELTAMIVIR para SRAG ou alto risco de desenvolve-la
    - Alto risco
    - Idade < 2 anos ou > 65 anos
    - Imunodeprimidos / comorbidades / IMC ≥ 40
    - Indígenas
    - Gestante e Puérperas
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18
Q

Características da Legionella

A
  • Pneumonia GRAVE
  • Associações: Diarreia e Dor abdominal, SIADH (hiponatremia), ⬆️TGP e TGO / Sinal de Faget
  • Sinal de Faget: É a dissociação pulso-temperatura (aumento da temperatura e a FC fica normal)
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19
Q

O que é o CURB-65 e Para o que serve o

A

CURB-65 (pontua de 0 a 5)
- 😵‍💫 C onfusão mental
- 🧪 U reia > 50 mg/dL (ou BUN ≥ 43 mg/dL)
- 🫁 R espiração ≥ 30 irpm
- ❤️‍🩹 B aixa PA: PAS ≤ 90 ou PAD ≥ 60 mmHg
- 👴🏻 65 (idade ≥ 65 anos)

Serve p/ indicar Tratamento Ambulatorial e Hospitalar (internar):
- AMBULATORIAL: 0 e 1 ponto
- CONSIDERA INTERNAR: 2 Pts
- INTERNAÇÃO: 3 pts
- AVALIAR UTI: 4 e 5 pts

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20
Q

Aonde é utilizado o CRB-65 e Como é pontuado

A

Atenção Primaria (só é tirado o “U” da ureia)

INTERNAÇÃO: ≥ 1 pt

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21
Q

O que é o IDSA/ATS e Para que serve

A

Critérios Maiores
- Ventilação Mecânica
- Choque séptico

Critério Menores
- CURB
- Tax < 36°
- Relação PaO2/FiO2 ≤ 250
- Pneumonia Multilobar
- Leucócitos < 4.000
- Plaquetas < 100.000

Serve para avaliar se a Internação será na Enfermaria ou UTI
- UTI: 1 Maior OU 3 Menores

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22
Q

Tratamento Ambulatorial da Pneumonia Comunitaria

A

TRATAMENTO ORAL
1. Paciente SEM comorbidades
- MACROLÍDEO: Azitromicina ou Claritromicina (3 a 5 dias)
- B-LACTAMICO: Amoxicilina +/- Clavulanato (7 dias de tto) ou Doxiciclina

  1. Paciente COM Comorbidades / Dç Graves / ATB recente:
    • B-LACTAMICO + MACROLIDEO (5 a 7 dias)
    • ALÉRGICOS (Quinolona Respiratória): Moxi ou Levofloxacino ou Gemi (5 a 7 dias)
      • Reavaliação em 48 a 72 horas!
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23
Q

Tratamento Enfermaria da Pneumonia Comunitária

A

TRATAMENTO VENOSO

  • MACROLIDEO + B-LACTAMICO (cefritaxona)
  • B-LACTAMICO ISOLADO (ceftriaxona ou clavulin)
  • QUINOLONA RESPIRATORIA (moxi ou lexo)
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24
Q

Tratamento UTI da Pneumonia Comunitária

A

B-LACTAMICO (cefritaxona ou ampi-subactam) + AZITRO ou FLUOROQUINOLONA RESPIRATORIA

Se Pseudomonas: MUDAR p/ PIPERACILINA ou CEFEPIME ou IMPENEM + LEVO ou CIPRO

Se Staphylococcus aureus (MRSA): Adicionar VACOMICINA ou LINEZOLIDA

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25
Quais são as Complicações da Pneumonia Comunitária
1. Derrame Pleural Parapneumonico 2. Abcesso Pulmonar
26
Achado Radiográfico no Derrame Pleural Parapneumonico
Radiografia: Parábola de Damoiseau ou Sinal do Menisco (Condensação da arco costofrênico)
27
Indicação da Toracocentese no Derrame Pleural Parapneumonico
Incidência de Laurell > 1 cm (decúbito lateral)
28
O que avaliado na Toracocentese
Avalia Liquido Pleural Exsudato e Se é Complicado EXSUDATO (pelo menos 1): - Proteina pleural/Sérica > 0,5 - LDH pleural/Sérica > 0,6 - LDH > 2/3 do limite superior no soro (> 200 LDH) COMPLICADO (pelo menos 1): - pH < 7,2 - Glicose < 40 - 60 - LDH > 1.000 - Bactérias presente corado pelo Gram - PUS (empiema) - Loculado
29
Tratamento do Derrame Pleural Parapneumonico
NÃO COMPLICADO: ATB COMPLICADO: ATB + Drenagem em Selo d´agua
30
Definição do Abcesso pulmonar
≥ 2 cm (se < 2 cm é pneumonia necrosante)
31
Fator de Risco do Abcesso pulmonar
MACROASPIRAÇÃO (cuidado com Anaeróbios)
32
Clinica do Abcesso pulmonar
Evolução Lenta (dias), Secreção Fétida... Febre
33
Tratamento do Abcesso pulmonar
Amoxicilina + Clavulanato Opção: Clindamicina (clavulanato)
34
Como apresenta a Pneumonite Química (tempo, qual sd relacionada e conduta)
Se Horas de Evolução Síndrome de Mendelson Conduta: Suporte (atb não!)
35
Definição de Pneumonia Associada a ventilação mecânica (PAVM)
Ocorre APÓS 48H do Início da Ventilação Mecânica Invasiva
36
Diagnóstico da Pneumonia a Ventilação Mecânica (PAVM)
Radiológico: INFILTRADO PULMONAR (novo ou progressivo) + 2 SINAIS DE INFECÇÃO: - Febre - Leucocitose ou Leucopenia - Secreção purulenta - Piora da Oxigenação
37
Agentes da Pneumonia a Ventilação Mecânica (PAVM)
Gram Negativos Entéricos (P. aeruginosa, Gram - MDR) Staphylococus aureus (MRSA)
38
Tratamento da Pneumonia a Ventilação Mecânica (PAVM)
ATB de Base (obrigatório): CEFEPIME ou PIPERACILINA-TAZOBACTAM ou IMI/MEROPENEM Se Risco Gram (-) MDR (ex. fibrose cística, bronquiectasias): Adicionar Base + AMINOGLICOSIDEO ou CIPRO/LEVOFLOXACINO ou AZTREONAM Se Risco de MRSA (> 20% da MRSA na unidade ou desconhecida): Adicionar Base + VANCOMICINA ou LINEZOLIDA Se Ventilação Mecânica + ATB IV últimos 3 meses | Dialise | Choque séptico | SDRA | > 5 dias de internação (alto risco): Escolher UM DE CADA GRUPO ACIMA (ex. cefepime + cipro + vanco)
39
Definição de Pneumonia Hospitalar ou Nosocomial
Ocorre APÓS 48H da Admissão Hospitalar Classificada em: - Precoce: 48 H a 5 dias - Tardia: > 5 dias
40
Fatores de Risco da Pneumonia Hospitalar
- Ventilação Mecânica (principal) - Idade > 70 anos - Pneumopatia crônica (DPOC) / Sinusite - Hospitalização prolongada / Má higienização das mãos - IBPs e Antagonista H2 / Dieta Enteral / Uso prévio de ATB
41
Diagnostico da Pneumonia Hospitalar
☢️ CLINICA + IMAGEM + PESQUISA do agente etiológico 1. TC (mais sensivel) ou RX: INFILTRADO novo ou progressivo (piorando) 2. + 2 Sinais: Febre + Escarro Purulento + Leucocitose / Leucopenia+ Redução da Oxigenação 3. CULTURAS DO TRATO RESPIRATORIO INFERIOR (agente) - BAL / Aspirado traqueal 4. HEMOCULTURAS
42
Quais São os Agente Etiológicos da Pneumonia Hospitalar
1. Staphylococcus auereus (MSSA e MRSA) - principal 2. Pseudomonas aeruginosa 3. Klibsiella pneumoniae Outros: H. Influenza, S. pneumoniae, Acinetobacter baumaii, stenotrophomonas maltophilia
43
Avaliação do Risco de Germes MDR
- ATB ultimos 3 meses - Quadros Graves (choque / SDRA / HD) - > 5 dias de hopsitalização - Crescimento de MDR em > 10 a 20%
44
?? Tratamento da Pneumonia Hospitalar (não falado nesta aula MED, apenas MEDCurso)
Terapia Tripla: 2 anti-pseudomonas + 1 anti-MRSA 1. Droga anti-pseudomonas 1: - Ceflosporina (ex.: cefepime) - Betalactamico + Inibidor (ex.: piperacilina-tazobactam) - Carbapenêmico (ex.: meropenem ou imipenem) 2. Droga Anti-Pseudomonas 2: - Aminoglicosídeo (amica ou gentamicina) - Quinolona (cipro ou levofloxacino) 3. Droga Anti-MRSA: - Vancomicina OU Linezolida ESCOLHER 1 DE CADA CLASSE E JUNTAR AS 3
45
Tratamento Pós Cultura Pneumonia Hospitalar
Staphyloccus aureus - MSSA: Oxacilina ou Cefazolina - MRSA: Vanco ou Linezolida Pseudoonas: Pip-tazo / Cefepime ou Ceftazidime / Imi ou Mero / Levo ou Cipro / Aztreonam Enterobactérias ESBL: Cefepime ou Cefatazidime / Imi ou Mero ou Erta KPC: Ceftazidima-avibactam / Associações com Polimixina B Acinetobacter: Ceftazidime / Cefepime / Pip-Tazo / Ampi-Sulbactam (primeira linha, mas pode haver resistencia) S. Maltophila: Sulfatoxazol-trimetoprim
46
Prevenção e Profilaxia para Pneumonia Hospitalar
- Cabeceira elevada (30 a 40°) - Reduzir Sedação - Drenagem de Secreções - Cuff pressurizado (20-30 cmH2O) - Higiene oral diária
47
Definição do Derrame Pleural
Acumulo de liquido anormal no espaço pleural
48
Exame Físico do Derrame Pleural
Expansibilidade ⬇️ / Sinal de Lemos-Torres (abaulamento expiração) Frêmito Toracovocal ⬇️/ABOLIDO Som MACIÇO/SUBMACIÇO Murmúrio Vesicular ⬇️/ABOLIDO
49
Diagnósticos Diferenciais com Derrame Pleural
ATELECTASIA: Retração Intercostal CONSOLIDAÇÃO: FTV Aumentado PNEUMOTORAX: Som Timpânico
50
Achado Radiográfico no Derrame Pleural e Suas Incidências
Achado: Velamento Seio Costofrênico (perde a ponta) INCIDENCIA PA - Parábola de Damoiuseau (muito extenso) INCIDENCIA LATERAL INCIDENCIA EM DECUBITO LATERAL (Incidência de Laurell) - O liquido escorre para o lado deitado
51
Como é definido a Etiologia do Derrame Pleural
Definida pela TORACOCENTESE DIAGNOSTICO (critério de light)
52
Critério de Light
Diferencia Transudato x Exsudato - Proteína liquido pleural/Sérico > 0,5 - LDH liquido pleural/Sérica > 0,6 - LDH liquido pleural > 2/3 do limite superior da normalidade sérico (> 200) APENAS 1 ou + Critério = Exsudato
53
Causas de Transudato
- Síndrome Nefrótica - Urinotórax - Diálise peritoneal - Cirrose hepática - Mixedema - Obstrução da cava superior - ICC (causa mais comum)
54
Indicação de Punção do Liquido Pleural na ICC
Unilateral, Tamanhos discrepantes, Febre e/ou Dor pleurítica
55
Causas de Exsudato
"O RESTO" - Infecções (inclui TB e parapneumônico) - Dçs Reumatológicas (Artrite reumatoide: Glicose < 40 mg/dl) - Pancreatite / Rotura Esofágica (aumento da amilase) - Câncer (sanguinolento / Citologia oncótica +) - TEP - Sarcoidose (dç avançada) - Quilotórax (leitoso / aumento de triglicerídeo)
56
Tratamento do Derrame Pleural
TORACCENTESE DE ALIVIO (se houver desconforto) TRATAR DÇ BASE Derrame Pleura Recorrente / Não Tratado: Considerar PLEURODESE (talco)
57
Conduta no Derrame Pleural Parapneumônico
DP pequeno: ATB e Acompanhar (não puncionar) Se Punção (DP extenso): Avalia se é Derrame COMPLICADO - pH < 7,2 - Glicose < 40 a 60 mg/dl - LDH > 1.000 - Bactérias coradas ao Gram - Aspecto Purulento (empiema)
58
Conduta no Derrame Pleural Parapneumônico Complicado
DEPENDE DA FASE 1. AGUDA/EXSUDATIVA: ATB + Drenagem Fechado (Selo d'agua) 2. SUBAGUDA/FIBRINOPURULENTA: VATS (lise mecânica) ou Lise química + ATB + Drenagem fechada 3. CRÔNICA/ORGANIZADA: ATB + Pleurostomia +/- Decorticação
59
Tipos de Influenza
Influenza A e B
60
Período de Incubação e Transmissão do Influenza
Incubação: 1 a 4 dias (geral 2 dias) Transmissão: 2 dias antes, até o 5° dia do inicio
61
Classificação Clinicas e Clinica do Influenza
Síndrome Gripal: Febre + Tosse ou Odinofagia + 1 dos seguintes: - Cefaleia - Mialgia - Artralgia Síndrome Respiratória Aguda Grave: Febre + Dispneia ou 1 dos seguintes: - SaO2 < 95% - Taquipneia ou Desconforto resp. - Piora nas Condições clinicas de base - Hipotensão
62
Diagnostico do Influenza
Exames Inespecíficos: Hmg completo, PCR, Radiografia de tórax (TC: vidro fosco - pneumonia viral) Exames Específicos: Casos Selecionados! - RT PCR / Testes rápidos / Antígenos / Sorologia (retrospectivo)
63
Tratamento Influenza
1. OSELTAMIVIR 75 mg de 12/12h: se SRA grave e/ou alto risco (até 48 h do inicio do quadro) - OBS: cobrir S. auereus se pneumonia secundaria 2. NÃO FAZER CORTICOIDE 3. PROFILAXIA COM OSALTEMIVIR SE: Risco de complicações pós-exposição e profissionais expostos
64
Imunização para Influenza
Vacina Trivalente (SUS) x Tetravalente (anualmente)
65
Grupos Prioritários para Vacinação para Influenza
- Extremos de idade (> 6 meses | > 60 anos) - Trabalhadores - Indígenas - Gestantes - Doenças Cônicas - Obesidade - População privada de liberdade
66
Fases do Derrame Pleural
Dividido em 3 (UNICAMP) 1. Fase Exsudativa: Liquido Estéril e parâmetros dentro da normalidade (pH > 7,2 / LDH < 1.000, Glicose > 40 a 60) 2. Fase de Transição ou Fibrinopurulenta: Liquido Turvo, Bacterioscopia positiva e parâmetros alterados (pH < 7,2, LDH > 1.000, Glicose < 40 a 60) 3. Fase Crônica: Liquido Espesso e Purulenta com parâmetros alterados (pH < 7,2, LDH > 1.000, Glicose < 40 a 60)
67
Achados do Derrame Pleural Quiloso (Quilotorax)
(UNICAMP) 1. Liquido pleural aspecto Leitoso e Esbranquiçado 2. Niveis pleurais de Triglicerides > 100 mg/dl 3. Niveis pleurais de Colesterol < 200 mg/dl Se Colesterol > 200 = Sugere Derrame pleural de Colesterol
68
Fatores de Risco para Endocardite Infecciosa
- Uso de Drogas IV - Próteses Valvares - Cardiopatia Estrutural (prolapso mitral)
69
Agentes da Endocardite Infecciosa
DEPENDE DA VALVA (1) VALVA NATIVA: Estafilococos, Estreptococos e Enterococos (Gram +) - Subaguda - Aguda (2) VALVA PROTÉTICA (hospitalar: < 2 meses da troca): - Troca da Valva < 2 meses: Strepto aureus e Staphylo epidermidis e Gram (-), Pseudomonas - Troca da Valva > 2 meses: Estreptococos e S. auereus
70
Apresentação Clinica e os Agentes envolvidos na Valva Nativa
SUBAGUDA (insidiosa): - Streptococcus do Grupo Viridans (mais comum) - Enterococcus faecalis (entercoco mais comum) - Streotococcus gallolyticus (bovis) = Colonoscopia AGUDA (desenvolvimento rápido) - Staphylococcus aureus (mais comum): Usuários de Drogas IV (tricúspide sem sopro - MRSA)
71
Quadro Clinico da Endocardite Infecciosa (bacteriana)
- FEBRE - SOPRO (qualquer sopro) Fenômenos Vasculares (embólicos - pequenos vasos): - Hemorragias subungueais - Manchas de Janeway (indolor) - Aneurisma micótica - Petéquias conjuntivas - Abcesso renais, esplênicos, pulmonares Fenômenos Imunológicos (microcirculação) - Nódulos e Osler (doloroso) - Manchas de Roth - Fator Reumatoide + - Glomérulo Nefrite Difusa Aguda (síndrome nefrítica)
72
Diagnóstico Endocardite Infecciosa
CRITÉRIOS DE DUKE-ISCVID (confirma com 5 menores / 2 critérios maiores / 1 maior + 3 menores) (1) CRITÉRIOS MAIORES - Hemocultura (C. burnetti 1 amostra / Agentes "Típicos" em 2 amostras / Outros em 3 amostras ) - PCR (C. burneti, Bartonella, T. whipplei) - Sorologia (C. burnetti, Batonella) - ECO/TC ou PET-TC ou Inspeção Direta na Cirurgia (ECO: vegetação, perfuração, abcesso, nova regurgitação / PET: atividade metabólica anormal) (2) CRITÉRIOS MENORES (os 7 "Fs") 1- Fator de Risco (drogas iv / predisposição) 2- Febre > 38°C 3- Fenômenos Vasculares 4- Fenômenos Imunológicos 5- Faltando Hemocultura ou PCR (não preenche critério maior) 6- Figura (imagem que não condiz com critério maior: PET-TC + ate 3 meses após implante) 7- Físico (exame físico - novo sopro de regurgitação valvar)
73
Tratamento Endocardite Infecciosa (bacteriana)
VALVA NATIVA: (1) Subagudo: Aguardar Cultura ou Vancomicina + Ceftriaxona (2) Agudo/Drogas IV: Vancomicina + Cefepima VALVA PROTÉTICA: (1) Troca valvar > 1 ano: Nativa (2) Troca valvar < 1 ano: Vancomicina + Gentamicina + Cefepim
74
Profilaxia Endocardite Infecciosa (bacteriana)*
(1) PARA QUEM?: - Proteses Valvar - Endocardite prévia - Cardiopatia Cianótica Não Reparada - Transplantados Cardíacos que desenvolvem Valvopatias (2) QUANDO?: - Manipulação de Gengiva e Periapical dos Dentes - Perfuração da Mucosa Oral ou Respiratória (3) COMO: - AMOXICILINA 2g VO 1h antes do procedimento - Outras opções (alergicos): Cefalexina, Azitromicina, Claritromicina
75
Agente da Infecção do Trato Urinário
Gram (-): E. Coli (principal)
76
Tipos Infecção do Trato Urinário
1. Bacteriúria Assintomática 2. Cistite (ITU baixa) 3. Pielonefrite (ITU alta)
77
Definição Bacteriúria Assintomática
Assintomático + Urocultura ≥ 10 UFC/ml ou ≥10 UFC/ml (cateterizado)
78
Indicação de Tratamento para Bacteriúria Assintomática
- Gestante - Procedimento Urológico Invasivo
79
Tratamento Bacteriuria Assintomatica
- FOSFOMICINA (dose única) - Nitrofurantoína
80
Quadro Clinico Cistite
Disuria, Polaciuria, Urgência Urinaria e Noctúria (sem febre)
81
Diagnóstico Cistite
CLINICO EAS e Urinocultura: se duvida
82
Tratamento Cistite
- FOSFOMICINA (dose única) - principal - Nitrofurantoína (5 a 7 dias) - Bactrim (3 dias) - Betalactamico (5 a 7 dias)
83
Classificação da Pielonefrite
COMPLICADA: - Anormalidade do Trato Urinário (cateter, calculo, abcesso...) NÃO COMPLICADA: - Trato Urinário Normal
84
Quadro Clinico Pielonefrite
- FEBRE - Dor no Flanco + Calafrios + Sinal de Giordano (+) +/- Sintomas Cistite
85
Diagnóstico Pielonefrite
- EAS: Presença de PIÚRIA - URINOCULTURA TC com Contraste se: - Duvida, Falha Terapêutica, Suspeita de Abcesso ou Obstrução
86
Tratamento Pielonefrite
NÃO COMPLICADA: Ciprofloxacin / Levofluxacino / Ceftriaxona (7-21d) COMPLICADA: Piperazina com Tazocim / Cefepim Imipenem
87
Complicações Pielonefrite
(1) ABCESSO - febre após 4 a 5 dias de ATB - Febre + Piuria Estéril - Tratamento: ATB +/- drenagem (> 5 cm) (2) ENFISEMATOSA - Fator de risco é Diabéticos Descompensados (hiperglicêmicos) - Grave Tratamento: ATB +/- Drenagem
88
Agentes Abcesso Hepático Piogênico
- Maioria é Polimicrobiana - E. coli e Klibsiella pneuminae (mais comum) - S. aureus (disseminação hematogenica)
89
Formas dos agentes chegar no Figado
1. VIAS BILIARES (principal) 2. Veia porta 3. Artéria hepatica 4. Extensão direta de processo infeccioso abdominal 5. Trauma
90
Quadro Clinico Abcesso Hepático Piogênico
Clássico (10% casos - menos comum): Febre + Icterícia + Dor em Hipocôndrio direito Febre é o sintoma mais comum Dor abdominal é mais frequente que icterícia
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Laboratório Abcesso Hepático Piogênico
Laboratorial: - Aumento reagentes de fase aguda - Aumento de Fosfatase Alcalina (70%) Imagem: RM (principal metodo diagnostico)
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Tratamento Abcesso Hepático Piogênico
Punção com Agulha Cateter se > 5 cm + ATB (estrepto, Gram -, anaerobios) - Opções: Ceftriaxone + Metronidazol / Ciprofloxacina + Metronidazol / Piperaciclina + Tazobactam
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Tipos de Piodermites
1. Impetigos 2. Erisipela e Celulite 3. Abcesso 4. Fascíte Necrosante 5. Outras Piodermites
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Tipos Impetigo
IMEPTIGO CROSTOSO (70%): - Agente: S. aureus ou S. pyogenes (Harrison) - Máculas → Vesicopápulas → Crostas Melicéricas - Risco para GNPE (mas NÃO para febre reumática) IMEPTIGO BOLHOSO - S. aureus (fogotipo II) - Toxina esfoliativa clivadora da epiderme - Bolhas Flácidas (não necessário trauma prévios)
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Tratamento Impetigo
LIMPEZA, REMOVER CROTAS e COMPRESSA MOLHADA LEVE: Mupirocina ou Retapamulina / 2a opção: Acido Fusídica GRAVE (sistêmico): ATB oral (ex: Cefalexina)
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Tudo sobre Síndrome da Pele Escaldada Estafilocócia (Síndrome de Ritter)
Diagnóstico Diferencia do Impetigo Agente: S. auereu fagotipo II (esfoliatina na corrente sanguinea) 1°: Rash difuso 2° Bolhas flácidas (toxinas a distancia) Conduta: Internação + ATB EV + Medidas Gerais
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Diferença entre Erisipela e Celulite
ERISIPELA: - Infecção da Derme com envolvimento Linfático (superficial) - S. pyogenes CELULITE: - Infecção da Derme + Subcutaneo - S. pyogenes e S. aureus
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Fator de Risco da Erisipela
Linfedema, Pós-operatório de dissecção linfática, Insuficiência Venosa e História Prévia de Erisipela
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Quadro Clinico Erisipela
Febre alta + Calafrios Lesão BEM Delimitada, sinais inflamatorio
100
Sinais de Alarme Erisipela e Celulite
- Toxemia: Febre > 38°C, Hipotensão ou Taquicardia sustentada - Eritema Extenso ou com Rápido Progressão - Associação com Condição de Alto Risco (ex: TVP, sd compartimental) - Incapacidade de Terapia Oral - Celulite de Face (celulite)
101
Tratamento Erisipela
GRAVE: EV → Penicilina G cristalina, Cefazolina, Ceftriaxone LEVE: VO → Penicilina, Amoxicilina, Cefalexina
102
Profilaxia para Erisipela de Repetição
Penicilina Benzatina 4/4 semanas
103
Quadro Clinico Celulite
Febre alta + Calafrios, Mal estar... Lesão com Margens INDEFINIDAS e mal delimitada, sinais inflamatório
104
Tratamento Celulite
GRAVE: EV → Oxacilina, Cefazolina, Nafcilina Leve VO → Cefalexina, Clindamicina, SMX-TMP
105
Definição de Abcesso
Supuração da Derme/Subcutâneo (sem relação direta com o foliculo)
106
Quadro Clinico do Abcesso
- Sinais Sistêmicos Incomuns... - Nódulo Eritematoso, Flutuante, Doloroso +/- Celulite ao redor
107
Tratamento do Abcesso
DRENAGEM +/- ATB
108
Quadro Clinico Fascíte Necrosante
Primeiras 24 horas: Sinais inflamatórios 24-48 horas: Escurecimento da Lesão + Bolhosa Hemorrágicas 4° a 5° dias: Lesão francamente Gangrenosa (indolor - necrosa nervo) 7° a 10° dia: Toxemia, Prostração e Rebaixamento do Nível Consciência (sepse) Região PERNEAL = GANGRENA DE FOURNIER
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Tratamento Fascíte Necrosante
DESBRIDAMENTO extenso com fasciotomia + ATB amplo espectro
110
Agente e Características Foliculite
Agente: S. aureus Características: Infecção do folículo piloso, Autolimitada Difuso, Resistente ou Recorrente: ATB
111
Agente, Características e Tratamento do Furúnculo e Carbúnculo
Agente: S. aureus Características: Abcesso na unidade Pilossebácea ("foliculite mais grave" Tratamento (grandes / complicados) Abcesso Recorrente: Mupirocina nasal = Drenagem + ATB
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Agente, Características e Tratamento do Ectima
Agente: S. aureus ou Strepto do grupo A Características : Lesão crostosa "profunda" (até derme) Tratamento = Impetigo
113
Características e Tratamento da Hidradenite Supurativa
Características: Doença Inflamatória da unidade Tratamento: Compressa quente, Drenagem, Cirurgia / Imunossupressores (graves)
114
Agente da Osteomielite
Streptococcus aureus
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Formas de chegar a bactéria no osso na Osteomielite
HEMATOGENICA (20% - predomina crianças) CONTIGUIDADE (80% - predomina adultos)
116
Qual osso acomete a Osteomielite Hematogênica
Ossos Longos (crianças): - Placa Metafisaria (crianças) / Diáfise (adultos) Coluna Lombar (adultos) - BL = Torácica (mal de pote - Osteomielite tuberculosa)
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Quadro Clinico da Osteomielite Hematogênica Osso Longo
Febre, Calafrios, Dor e redução dos movimentos
118
Quadro Clinico da Osteomielite Hematogênica Coluna Vertebral
Dor vaga (subaguda), Febre baixa, quadro arrastado....
119
Fator de Risco da Osteomielite Hematogênica Coluna Vertebral
Diabetes (insulina), Procedimentos invasivos recentes, Hemodiálise e Uso de Drogas
120
Definição de Osteomielite por Contiguidade
Lesões penetrantes ou Extensão direta (infecção de partes moles)
121
Fator de Risco da Osteomielite por Contiguidade
Insuficiência Vascular e Presença de Corpo Estranho
122
Agente na Osteomielite Contiguidade com Lesão Penetrante no pé
PSEUDOMONAS
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Características da Osteomielite Crônica
- Geralmente por Contiguidade - Febre incomum - Fistula, Dor local e Aumento de VHS e PCR
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Diagnostico da Osteomielite
(1) Clinico-Laboratorial: - VHS e PCR elevados - Probe to bone test (avalia profundidade lesão) (2) Imagem: - Radiografia: Reação Periosteal, Lesões Líticas, Abcesso de Brodie - Cintilografia - RM (melhor exame) (3) Cultura - Hemocultura (quadro agudo) - Biopsia Óssea (padrão ouro)
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Tratamento Osteomielite
DESBRIDAMENTO CIRURGICO (remover o tecido necrótico + biopsia) ATB (parenteral depois oral - tempo prolongado): - Cobrir S. aureus +/- Gram (-) (Cefa 3a geração, Vancomicina, aminoglicosideo ou quinolona) - Cobrir Anaeróbio para Pé Diabéticos ou Ulcera de Decúbito