CLM 09 Flashcards

1
Q

Quais são as Doenças Síndromes Febris

A
  1. Dengue
  2. Chikungunya
  3. Zika
  4. Febre Amarela
  5. Leptospirose
  6. Leishmaniose Visceral
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2
Q

Quais são as Arboviroses

A

Dengue, Chikungunya e Zika

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3
Q

Arboviroses

A

Viroses transmitidas por Artrópodes

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4
Q

Vetor das Arboviroses

A

Aedes aegypti

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5
Q

Período de incubação Arboviroses

A

3 a 15 dias

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6
Q

Agente etiológico da Dengue

A

FLAVIVÍRUS (RNA)

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7
Q

O que é a regra de Hostage

A

Individuo infectado por 1 soro tipo, não estará protegido p/ os outros sorotipos gerando Infecções Sequenciais (risco aumentado de formas graves)

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8
Q

Sorotipos da Dengue

A

DEN 1, 2, 3 e 4 (brasil)

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9
Q

Classificação do quadro da Dengue

A

1- Caso Suspeito (A e B)

2- Dengue com Sinais de Alarme (C)🌟

3- Dengue Grave (D)

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10
Q

Definição Dengue com Sinais de Alarme🌟🌟

A

Caso Suspeito + ≥ 1 Sinal de alarme:
- ⬆ progressivo Hematócrito
- Lipotimia, Letargia e “Derrames”
- Dor Abdominal (Intensa e Continua)
- Vômitos Persistentes
- Hepatomegalia (> 2cm)
- Sangramento mucoso

Processo: Perda de Liquido - Extravasamento Plasmático pela resposta imune que leva ao órgão ser menos perfundido (Disfunção Orgânica Leve) + Sangramento por existir Plaquetopenia

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10
Q

Dengue Grave

A

Caso Suspeito + ≥ 1 Sinal de Gravidade:
- Choque Hipovolêmico (3Ps Hipotensão + Pulso fino e rápido + TEC > 2 seg)
- Falência Orgânica (ites: Encefalite - coma, Miocardite - turgência, congestão, Hepatite - icterico, aumento transaminases)
- Sangramento Grave (TGI, SNC e Metrorragia Volumosa)

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11
Q

Definição de Caso Suspeito de Dengue

A

Febre de Inicio Súbito (até 7 dias) + ≥ 2 dos seguintes (confirma):
- Mialgia Intensa e Dor Retro-orbital
- Artralgia (leve)
- Rash (inicio 3° a 6° dia)
- Petéquias ou Prova do Laço (+)
- Vômitos
- Leucopenia (linfocitose relativa)

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12
Q

Evolução da Dengue

A

Melhora da Febre 3° ao 4° dia (período critico)

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13
Q

Exames Diagnósticos para Dengue

A

ANTIGENO NS1 - Isolamento Viral (melhor até 3° dia) até 5° dia (viremia)

Sorologia - ELISA IgM = ≥ 6 dias (após soroconversão)

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14
Q

Quando Solicitar os Exames Diagnósticos para Dengue

A

EPIDEMIA = GRUPOS C e D

SEM EPIDEMIA = TODOS

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15
Q

O que é Prova do Laço, Indicação, Finalidade e Como é feito

A

DEFINIÇÂO - Teste avalia permeabilidade capilar (numero de petéquias que são formadas por extravasamento)

QUEM? Caso suspeito de dengue sem sangramento espontâneo

PARA QUE? Avalia risco de agravamento (fragilidade capilar)

COMO É FEITO?
(1) Média da PA = (PAS + PAD)/2
(2) Insuflado por 3 mins Crianças e 5 mins Adultos
(3) Quadrado de 2,5 cm de lado

TESTE POSITIVO: ≥ 10 petéquias (criança) / ≥ 20 petéquias (adulto)

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16
Q

Tratamento para Dengue

A
  1. SINTOMATICOS (paracetamol ou dipirona)
  2. SUPORTE: Grupos A, B, C e D 🌟🌟

Grupo A: Ambulatorial com 60 ml/kg/d VO (1/3 reidratação oral + 2/3 líquidos) Reavaliação se Sinais Alarme

Grupo B (idade < 2 ou > 65, sangramento pele, morbidade, risco social) : Observação + Hmg para reclassificar
- Ht Normal = Grupo A
- Ht Aumentado = Grupo C

Grupo C (sinais de alarme): Internação Enfermaria, 20 ml/kg EV em 2h até (3 etapas avaliar se melhora)

Grupo D (não melhorou - grave): Internação UTI, 20 ml/kg EV em 2h até (3 etapas avaliar se melhora)
- Noradrenalina e Albumina (Refratário)

______________________________________

CONTRAINDICADO: AINE / AAS (cardiopata suspende plaq < 3.000)

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17
Q

Diferenças de Chikungunya x Zika

A

ETIOLOGIA: Togavirus x Flavivírus

ASSINATURA: Poliartrite x Prurido + Conjuntivite

FEBRE: > 38°C x < 38°C

EXANTEMA: Menos comum (tardio entre 2° e 5° d) x Mias comum (precoce 1° d)

LINFOPENIA: SIM x NÃO

LESÃO SNC: Meningoencefalite x Guillain Barré

COMPLICAÇÕES: D. Articular Crônica (> 3 meses) x Alterações Congenitas

DIAGNÓSTICO: Isolamento Viral/PCR até 5°d | Sorologia IgM ≥ 6 d (chikv crônica = IgG)

Zika pode transmitir também Sexual

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18
Q

Agente Etiologico Febre Amarela

A

FLAVIVURIS (RNA)

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19
Q

Vetor da Febre Amarela

A

Ciclo Silvestre: Mosquitos Haemogogus e Sabethes

  • Hospedeiro: macaco (sentinela de epizootias)
  • Hospedeiro acidental: humano
  • Ciclo urbano: Aedes aegypti
20
Q

Quadro Clinico da Febre Amarela

A

Forma Leve (maioria)
- Sd. febril pura + Sinal de Faget (dissociação da FC e Temperatura)

Forma Grave (letalidade 20 - 50%)
- Lesão Hepatorrenal
- Tríade: Icterícia + Hematêmese + Oligúria
- Laboratório: ⬆ BD / ⬆ AST > ALT

21
Q

Diagnostico da Febre Amarela

A

ANTIGENO NS1 - Isolamento Viral (melhor até 3° dia) até 5° dia (viremia)

Sorologia - ELISA IgM: ≥ 6 dias (após soroconversão)

22
Q

Tratamento da Febre Amarela

A

SUPORTE

23
Q

Agente Etiológico da Leptospirose

A

Leptospira interrogans (espiroqueta)

24
Q

Reservatório (hospedeiro) da Leptospirose

A

Rim de Ratos e Camundongos

25
Q

Forma de Transmissão da Leptospirose

A

ENCHENTE!!

Fatores de Risco: Esgoto e Construção Civil

26
Q

Quadro Clinico Leptospirose

A

Forma Anictérica
- Febre (obrigatório) + Sufusão Conjuntival + Mialgia de Panturrilhas

Fase Imune (pós cura fase anictérica)
- Meningite Asséptica (nada no liquor)

Forma Íctero-Hemorrágica (síndrome de Weil - 10%)
- Icterícia Rubínica (alaranjado) + Sd. Pulmão-Rim (IRA com HipoK+)
- Laboratório: ⬆ BD / ⬆ GGT e FA

Leptospirose nada mais é que uma grande Vasculite (sangra)

27
Q

Diagnostico da Leptospirose

A

Inespecífico
- ⬆ LEUCOCITOSE e ⬇ PLAQUETOPENIA
- ⬆ CPK

ESPECIFICO (≥ 7 dias)
- ELISA ou Microaglutinação (padrão ouro)

28
Q

Tratamento da Leptospirose

A

LEVE: Doxicilina / Amoxicilina

GRAVE: Penicilina cristalina (1a escolha) / Ceftriaxone

29
Q

Agente Etiológico Leishmaniose Visceral

A

Leishmania chagasi | infantum

30
Q

Vetor da Leishmaniose Visceral

A

Lutzomyia longipalpis

30
Q

Diagnostico da Leishmaniose Visceral

A

PARASITOLÓGICO (formas amastigotas)
(1) Aspirado de Medula Óssea (sen = 70%) - padrão ouro

(2) Punção esplênica (sen = 90%) - alto risco de sangramento

SOROLOGIA
- Imunofluorescência (padrão-ouro)
- Teste rK39

REAÇÃO DE MONTENEGRO
- Doente = Negativo (baixa imunidade celular)

Se Reação Montenegro (-) confirma a doença

31
Q

Reservatório da Leishmaniose Visceral

A

Cachorro e Rapsosas

32
Q

Quadro Clinico Leishmaniose Visceral

A
  1. Deficiência da Imunidade Celular (desnutridos, HIV, erro inato..)
    - Febre Arrastada + Hepatoesplenomegalia + Pancitopenia
  2. Imunidade Humoral
    - Inversão da Albumina: Globulina
    - Hipergamaglobulinemia Policlonal
33
Q

Tratamento Leishmaniose Visceral

A

Antimonial Pentavalente (Glucantime)
- Efeito adverso: ⬆ intervalo QT

Anfotericina B Lipossomal (menos toxica)
- Indicações: Casos Graves, Imunodeficiência, Gestantes, idade < 1 e > 50, Insuficiência renal/cardíaca e etc, Intolerância

34
Q

Agente Etiologico da Malária

A

Plasmodium spp.
1. vivax (+ comum)
2. falciparum (+ grav)
3. malariae (raro)

35
Q

Vetor da Malária

A

Anopheles darlini (região norte)

36
Q

Ciclo evlutivo Malária

A

Pele -Figado (hepatica) - Hemacias (eritrocitaria)

P. vivax (hipnozoita hepatica - fica “latente”)

37
Q

Quadro clinico Malária

A

Febre (crises paroxística) + Anemia Hemolítica (icterícia com aumento BI)

38
Q

Diagnostico

A

Parasitológico: EXAME DA GOTA ESPESSA

Imunológico: TESTE RAPIDO

39
Q

Tratamento Malária

A

(1) P. vivax / malariae: Cloroquina associar primaquina (hipnozoita)

(2) P. falciparum: artemeter + lumefantrina

(3) Formas Graves: artesunato + clindamicina

40
Q

Agente Etiológico da Febre Maculosa Brasileira

A

Rickettsia rickettsii (bactéria)

41
Q

Vetor da Febre Maculosa Brasileira

A

Carrapato gênero Amblyomma (carrapato estrela)

42
Q

Epidemiologia Febre Maculosa Brasileira

A

Jovem no sudeste com exposição de risco

-Retirou carrapato / Picada / Contato com animal silvestre ou domésticos / Últimos dias em locais como mata fechada

43
Q

Manifestação clinica Febre Maculosa Brasileira

A
  • Sd Febril Aguda
  • Exantema Macular Centrípeto (2° e 6° dia):
  • Exantema evolui para Petequial / Hemorrágico
  • Sepse com acometimento de múltiplos órgãos

Exantema: inicio punho ou tornozelos p/ tronco sem poupar palma e plantas

44
Q

Diagnostico Febre Maculosa Brasileira

A

Imunofluorescência 2 amostras: aumento de 4x na titulação de IgG (15d após)

Cultura de Lesões de Pele (5-7d)

45
Q

Tratamento Febre Maculosa Brasileira

A

SUSPEITA = TRATAR
- DOXACICLINA VO (2° e 3° dias)

Gestante: Clorantenicol
Quadro Grave: Doxaciclina EV

46
Q

O intervalo de tempo para coleta entre duas amostras do sorologia para Febre Maculosa deve ser de (UNICAMP)

A

Intervalo de 14 a 21 dias