CLM 02 Flashcards

(97 cards)

1
Q

Definição Diarreia Aguda e Crônica

A

Aguda < 3 - 4 semanas
Crônica > 3 - 4 meses

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Q

Topografia das Diarréias (local)

A

Diarreia Alta (delgado - absorve): ⬆️ Volume e ⬇️ Frequencia
Sem Tenesmo e Com Restos alimentares

Diarreia Baixa (colônica - elimina): ⬇️Volume e ⬆️ Frequencia (≥ 10/dia)
Com Tenesmo e Sem Restos alimentares

Tenesmo: sensação de urgencia evacuatoria

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3
Q

Características de Diarreia Inflamatória

A

Presença de Desenteria (Sangue, Muco e/ou Pus)

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4
Q

Causa de Diarreia Aguda

A

INFECÇÃO (vírus / bactéria)

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5
Q

Quadro clínico Diarreia Aguda

A

GRIPE + DIARREIA (virus)

COLITE DESENTERICA (bacteria)

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6
Q

Tratamento Diarreia Aguda

A

HIDRATAÇÃO

Se bactéria: ATB - cipro (Febre Alta, Diseneteria, > 7 dias de evolução)

Antidiarreico (disenteria NÃO)

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7
Q

Agente Colite Pseudomembranosa

A

C. difficile

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8
Q

Fator desencadeante da Colite Pseudomembranosa

A

ANTIBIÓTICO (clindamicina / cefalosporina / quinolona)

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9
Q

Substâncias produzidas pela C. difficile

A

Toxinas A e B

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10
Q

Quadro clínico Colite Pseudomembranosa

A

Diarreia Baixa

⬆️ Frequência e ⬇️ Volume

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11
Q

Diagnóstico da Colite Pseudomembranosa

A

Toxina nas fezes / Cultura / PCR / NAAT / Colonoscopia

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12
Q

Tratamento da Colite Pseudomembranosa

A
  • SUSPENDER ATB em uso +

Colite: VANCOMICINA (oral) ou FIDAXOMICINA (oral) OU Metronidazol (2a linha)

Colite Fulminante (hipotensão, choque, íleo paralítico ou megacólon)
- VANCOMICINA (oral) + METRONIDAZOL (IV)

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13
Q

Tratamento da Colite Pseudomembranosa

A
  1. SUSPENDER ATB em uso +

Colite: VANCOMICINA (oral) ou FIDAXOMICINA (oral)
OU Metronidazol (2a linha)

Colite Fulminante (hipotensão, choque, íleo paralítico ou megacólon)
- VANCOMICINA (oral) + METRONIDAZOL (IV)

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14
Q

Definem gravidade Colite Pseudomembranosa

A

LEUCOCITOS E CREATININA

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15
Q

Causas Diarreia Crônica

A

Parasitose, DII (dç intestinal inflamatoria), Celíaca, Intestino irritável

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16
Q

Topografia da Doença Celíaca

A

Diarreia Alta (disabsorção)

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17
Q

Fisiopatologia da Doença Celíaca

A

Reação Imunomediada ao GLUTEN (trigo, centeio, cevada)

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18
Q

Alteração genética apresentada na Doença Celíaca

A

HLA-DQ2 e/ou HLA-DQ8

Não confirma diagnóstico

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19
Q

Quadro clínico Doença Celíaca

A
  • ASSINTOMÀTICO
  • DIARREIA CRONICA
  • DEFICIENCIA NUTRICIONAL ( ⬇️: CA, FE, B12, Folato)
  • MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS (cefaleia, miopatia, ataxia celebelar)
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20
Q

Associações Doença Celíaca

A
  • DERMATITE HERPETIFORME (forte associação)
  • SINDROME DOWN
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21
Q

Doença celíaca tem risco de evoluir para:

A

LINFOMA

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22
Q

Diagnóstico Doença Celíaca

A
  1. ANTITRANSGLUTAMINASE TECIDUAL IgA
  2. SE SOROLOGIA (+): EDA c/ BIOPSIA (MARSH 2 e 3: confirma)
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23
Q

Tratamento Doença Celíaca

A

EXCLUIR GLUTEN DA DIETA + Após 6 a 12 meses REPETIR SOROLOGIA E EDA

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24
Q

Tipos de Helmintos

A

Ascaris, Toxocara, Ancilostomídeo, Estrongiloides, Enterobius, Trichuris

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25
Diagnóstico Helmintos
EPF (exame parasitológico de fezes)
26
Medicamento que trata TODOS os Helmintos
NITAZOXANIDA
27
Quais são os 5 Helmintos que fazem o ciclo pulmonar e responsáveis por Eosinofilia
SANTA - S tronyloides stercoralis - A ncylostoma duodenale - N ecator americanus - T oxocara canis - A scaris lumbricoides
28
Ciclo Evolutivo Ascaris lumbricoides
Ovo (ingestão) → Larva (pulmão) → Verme (intestino) → Ovo (fezes)
29
Quadro clínico Ascaris lumbricoides
SINDROME DE LOEFFLER OBSTRUÇÃO: Intestinal, Colédoco, Apêndice
30
Características Síndrome de Loffler
TOSSE SECA Radiografia: INFILTRADO PULMONAR MIGRATÓRIO Laboratório: EOSINOFILIA
31
Tratamento Ascaris lumbricoides
BENDAZOL / ME / TIA / AL Outras: LEVAMISOL, IVEREMECTINA
32
Tratamento Oclusão Intestinal Ascaris lumbricoides
SUPORTE: SNG + HIDRATAÇÃO SF a 3% (solução salina) ou GASTROGRAFINA ou PIPERAZINA+ ÓLEO MINERAL APOS Eliminação: BENDAZOL
33
Característica Toxocara canis
Larva migrans visceral (”Ascaris do CACHORRO”)
34
Quadro clínico Toxocara canis
SD. LOEFFLER HEPATOMEGALIA, FEBRE… EOSINOFILIA INTENSA
35
Diagnóstico diferencial Toxocara canis
Mononucleose
36
Diagnóstico Toxocara canis
Sorologia
37
Tratamento Toxocara canis
Albendazol
38
Ciclo evolutivo Ancylostoma duodenale e Necator americanus
Verme (intestino) → Ovo (fezes) → Larva (Solo) → PELE (Descalço) → Sangue → Pulmão → Verme (intestino)
39
Quadro clínico Ancylostoma duodenale e Necator americanus
- LESÃO CUTANEA - SD DE LEOFFLER - ANEMIA FERROPRIVA (marcante)
40
Tratamento Ancylostoma duodenale e Necator americanus
Bendazol
41
Ciclo evolutivo Stronyloides stercoralis
Verme (intestino) → Ovo → Larva (fezes) → Larva (solo) → PELE (Descalço) → Sangue → Pulmão → Verme (intestino) OUTRO caminho (com uso de CORTICOIDE): Larva (fezes) → Penetra no Intestino → AUTOINFESTAÇÃO (risco de sepse)
42
Quadro clínico Stronyloides stercoralis
LESÃO CUTANEA SD DE LEOFFLER AUTOINFESTAÇÃO: Forma disseminada e Sepse
43
Tratamento Stronyloides stercoralis
IVERMECTINA Outros: ALBENDAZOL / TIABENDAZOL
44
Quadro clínico Enterobius vermicularis
- PRURIDO ANAL (principalmente noturno) - CORRIMENTO VAGINAL NA INFANCIA
45
Diagnóstico Enterobius vermicularis
Fita Gomada (método de Graham)
46
Tratamento Enterobius vermicularis
BENDAZOL OU PAMOATO DE PIRVINIO / PIRANTEL
47
Quadro clínico Trichuris trichiura
PROLAPSO ANAL
48
Tratamento Trichuris trichiura
BENDAZOL OU IVERMECTINA
49
Tipos de Protozoários
AMEBÍASE e GIARDÍASE
50
Características dos Protozoários
UNICELULARES NÃO CAUSAM EOSINOFILIA (ciclo pulmonar) ASSINTOMÁTICO (maioria) Transmissão FECAL-ORAL
51
Ciclo evolutivo Protozoários
Cisto (ingerido salada) → TROFOZOÍTA (fezes/intestino) → Cisto (fezes)
52
Diagnóstico dos Protozoários
EPF (Exame parisotologico de fezes / SOROLOGIA (extra-intestinal)
53
Tratamento Protozoários
NIDAZOL / METRO / SEC / TI NITAZOXANIDA (1 de 12/12 por 3 dias)
54
Quadro clínico e característica Ambiase
Disenteria INVASIVA (colon) Complicação: Abcessos hepáticos
55
Tratamento Amebíase
Assintomatica: TECLOSAN ou ETOFAMIDA Outras Formas: NIDAZOL + TECLOSAN ou ETOFAMIDA
56
Amebas comuns do Intestino e Não precisa de tratamento
Entamoeba coli, lodamoeba butshii, Endolimax nana
57
Quadro clínico e Características Giardíase
Sd MÁ-ABSORÇÃO: Diarreia Mal Cheirosa e Palida NÃO INVASIVA (delgado) - “ATAPETA” Mais Comum
58
Tratamento Giardíase
NIDAZOL Alternativa: ALBENDAZOL (5 dias)
59
Tipos Doença Intestinal Inflamatória
DOENÇA DE CROHN (DC) RETOCOLITE ULCERATIVA (RCU)
60
Diagnóstico Doença Inflamatória Intestinal
ASCA e PANCA (sorologia)
61
Características Doença de Crohn
Autoimune Doença TRANSMURAL: FISTULAS e ÚLCERAS BOCA AO ÂNUS (ileo terminal) NÃO CONTINUA
62
Quadro clínico Doença de Crohn
DIARREIA + DOR ABDOMINAL + EMAGRECIMENTO MANIFESTAÇÃO EXTRA-INTESTINAIS CUTÂNEA - ERITEMA NODOSO (atividade da doença) ARTICULAR (+ comum) - ARTRITE PERIFÉRICA (Atividade da doença) UROLOGICA - FISTULA:Urina Ar e/ou restos alimentares - NEFROLITIASE
63
Diagnóstico Doença de Crohn
ASCA + e PANCA - “Crohn se LASCA”
64
Apresentação Endoscópica Doença de Crohn
ULCERA INTERCALADAS COM MUCOSA NORMAL
65
Apresentação da Biópsia Doença de Crohn
50% dos casos GRANULOMA NÃO CASEOSO
66
Diagnóstico diferencial Doença de Crohn
Diverticulite, CA colorretal
67
Tratamento Doença de Crohn
EM CRISE (p/ remissão): CORTICOIDE, BIOLÓGICO (crohn fistulizada) MANUTENÇÃO: BIOLÓGICO ou IMUNOMODULADOR CIRURGIA - INDICAÇÕES: - CAOS REFRATRIOS - DISPLASIA / CA - COMPLICAÇÕES (megacólon, sangramento maciço, obstrução, fístula, perfuração intestinal…) - RESSECÇÃO SEGMENTAR
68
Características Retocolite Ulcerativa
Autoimune LESÃO DA MUCOSA (MUCOSITE) RETO E CÓLON CONTINUA E ASCENDENTE
69
Quadro clínico Retocolite Ulcerativa
COLITE DISENTÉRICA MANIFESTAÇÃO EXTRA-INTESTINAIS CUTÂNEA - ERITEMA NODOSO (atividade da doença) - PIODERMA GANGRENOSO HEPATOBILIAR - COLANGITE ESCLEROSANTE
70
Tratamento Retocolite Ulcerativa
ASCA - e PANCA +
71
Apresentação Endoscópica Retocolite Ulcerativa
MUCOSA ERITEMATOSA, EDEMACIADA
72
Apresentação da Biópsia Retocolite Ulcerativa
CRIPTITE
73
Tratamento Retocolite Ulcerativa
EM CRISE: CORTICOIDE , DERIVADOS 5-ASA (retocolite +leves) MANUTENÇÃO: BIOLÓGICO ou IMUNOMODULADOR CIRURGIA - INDICAÇÕES: - CAOS REFRATRIOS - DISPLASIA / CA - COMPLICAÇÕES (megacólon, sangramento maciço, obstrução, fístula, perfuração intestinal…) - ELETIVA: PROTOCOLECTOMIA C/ IPAA - Tira Cólon e Reto com bolsa ileal e anastomose anal - URGENCIA: COLECTOMIA À HARTMANN
74
Teníase habitat
DELGADO
75
Quadro clínico Teníase
ASSINTOMATICO / PROGLOTES NAS FEZES FOME E EMAGRECIMENTO NEUROCISTICERCOSE (ingestão dos ovos) - Convulsão - Oftalmopatia
76
Diagnóstico Teníase
EPF / TAMISAÇÃO LIQUOR / TC
77
Tratamento Teníase
PRAZIQUANTEL ou NICLOSAMIDA - PRAZIQUANTEL: 5-10 mg dose unica - NICLOSAMIDA: 50 mg/kg dose unica
78
Definição Síndrome do Intestino Irritável
Ausencia de alterações estruturais → DIAGNOSTICO EXCLUSÃO
79
Fisiopatologia Síndrome do Intestino Irritável
Alterações de Motilidade + Hipersensibilidade visceral (alteração funcional)
80
Quadro clínico Síndrome do Intestino Irritável
DOR ABDOMINAL + DIARREIA +/- CONSTIPAÇÃO NÃO acorda durante a noite por dor
81
Diagnóstico Síndrome do Intestino Irritável
DOR ABDOMINAL RECORRENTE 1x/semana ha 3 meses + ROMA (necessário os 3) Critérios de ROMA: 1) + Relação com DEFECAÇÃO 2) + FREQUENCIA alterada 3) + CONSISTENCIA alterada
82
Tratamento Síndrome do Intestino Irritável
Controles dos SINTOMATICOS + EXPLICAR BENIGNIDADE
83
Ciclo evolutivo Esquistossomose
- Ovo (lagoa) → Miracídio (dentro do caramujo: Biophalari) → Cercária (superfice da lagoa) → Pele (penetra e coça) → Vasos mesentéricos (preferencia) → Ovo Ovo - lumen - Mucosa - Vasos
84
Agente Esquistossomose
Schitosoma mansoni
85
Habitat Esquistossomose
Vasos mesentericos e hemorroidarios
86
Quadro clínico Esquistossomose
DERMATITE CERCARIANA (coceira do nadador) AGUDA: FEBRE DE KATAYAMA - FEBRE, MIALGIA, HEPATOSPLENOMEGALIA, ADENOMEGALIA, EOSINOFILIA CRÔNICA: GRANULOMA POR SEPSE POR SALMONELLA - HIPERTENSÃO PORTA, PULMONAR e MIELITE
87
Diagnóstico Esquistossomose
FASE AGUDA: SOROLOGIA EPF: Exame Parasitologico de Fezes (APÓS 40 DIAS) presença de Ovo
88
Tratamento Esquistossomose
PRAZIQUANTEL ou OXAMINIQUINE VO dose unica
89
Localização Tumores Carcinoides
Apêndice Vermiforme (principal) e Ileo Distal
90
Quadro Clínico Tumores Carcinoides
ASSINTOMATICOS (90%) SÍNDROME CARCINOIDE (< 10%) - TUDO TAQUI - FLUSHING CUTÂNEO (80%) - rubor não pruriginoso facial, pescoço e torax superior durando minutos e melhora espontanea - DIARREIA (76%) - HEPATOESPLENO (71%) - LESÃO CARDÍACA Direta (41-70%) - ASMA (< 25%) - SEROTONINA (5HIAA, Histamina, Cromogramina)
91
Diagnóstico Tumores Carcinoides
CLÍNICA + CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL ASSINTOMÁTICOS: BIOPSIA + CROMOGRANINA A (CGA) LABORATÓRIO: 5HIAA (urina) +/- CGA (sangue) IMAGEM (NÃO Obrigatorio): CITILO C/ SOMTOSTATINA (OCTEROSCAN)
92
Tratamento Tumores Carcinoides
APENDICETOMIA: < 1 CM + PONTA + S/ INVASÃO DO MESO HEMICOLECOMIA DIREITA (sem bom prognostico): > 1 cm + BASE + C/ INVASÃO DO MESO
93
Relação Tumores Carcinoides com Triptofano
Triptofano (importante na formação da B3) → Percursor da Serotonina Tumor causa redução do triptofano, que redução da PELAGRA (B3): Causa DEMÊNCIA, DIARREIA E DERMATITE
94
Fisiopatologia Intolerância a Lactose
Deficiência Enzimática de Lactase
95
Quadro clínico Intolerância a Lactose
DIARREA S/ ESTEATORREIA + DISTENSÃO + CÓLICA + FLATULENCIA
96
Diagnóstico Intolerância a Lactose
1. Excluir Diferencial + - EXCREÇÃO RESPIRATORIA DE H+ (lactose) / TESTE DA ABSORÇÃO DA LACTOSE
97
Tratamento Intolerância a Lactose
REDUZIR INGESTA DE LACTOSE COMPRIMIDOS COM LACTASE